PONTOS OU VITÓRIAS?

Adotado pela FIVB em 2011, o sistema de 3 pontos por vitória, já era um critério utilizado pela Liga Italiana de voleibol desde o século passado. A princípio, durante os 4 primeiros anos de sua utilização no certame internacional de seleções, o critério para o ranqueamento em torneios de regularidade privilegiava a soma de pontos. Porém, em 2015, a FIVB resolveu valorizar as vitórias. Assim, na Copa do Mundo feminina 2015, a Sérvia ficou com a segunda vaga olímpica mesmo tendo somando menos pontos do que os Estados Unidos, 3º colocado.

Apesar disso, a mudança realizada pela FIVB em seus critérios de ranqueamento, não foi adotada por algumas ligas. Um exemplo é a Superliga Brasileira de voleibol. Segundo os critérios adotados pela CBV, prevalece o número de pontos, independentemente das vitórias. A discussão em torno dos critérios acontece pelo fato de a soma dos pontos privilegiarem a regularidade, em um torneio longo, como a Superliga, com dois turnos, playoffs e quase 30 jogos por temporada. No entanto, não deixa de ser injusto.

Na atual temporada da Superliga Feminina, temos um exemplo claro disso. Como todos sabem, a competição está muito equilibrada, com um grande perde e ganha entre equipes. Pois bem, no atual estágio do torneio, o Brasília Vôlei venceu mais vezes que o Barueri de José Roberto Guimarães, mas mesmo assim, está atrás pelo critério de pontos. Tal fato não é circunstancial. Para definir os oito primeiros colocados da Copa do Brasil, o número de pontos foi decisivo, já que Brasília e Barueri empataram no número de vitórias.

Dependendo do andamento da Superliga, os critérios de desempate podem definir os classificados para os playoffs e os confrontos da próxima fase. Para que não haja injustiça, seria bom a CBV adotar nas próximas temporadas da Superliga, o critério da FIVB. Ou seja, prevalecer o número de vitórias. Na atual situação da Superliga 2022/2023, o tema já é caso perdido. Não adiantará o choro de quem for prejudicado pelos critérios de ranqueamento da competição. E você leitor, acha justo qual critério? Pontos ou vitórias?

O Brasília Vôlei venceu mais vezes que o Barueri, até o momento, na atual Superliga Feminina, mas está atrás na tabela de classificação, pelo número de pontos/Divulgação Brasília Vôlei

AS QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL FEMININA 2023

Foi encerrada ontem, a fase quartas de final da Copa do Brasil feminina de vôlei 2023. Estão classificadas para semifinais em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, no começo de março, as seguintes equipes: Praia, Minas, Sesc/Flamengo e Fluminense. Pela primeira vez na história da competição, não há equipes paulistas nas finais. Além disso, o grande destaque das quartas de final do torneio, foi o desempenho das equipes visitantes. Duas delas conseguiram classificação e outras duas endureceram seus jogos contra favoritos. Fato raro em se tratando de Copa do Brasil feminina. Para semifinais, os próximos confrontos são: Praia x Fluminense e Minas x Sesc/Flamengo. Confira abaixo, um resumo da classificação dessas equipes para finais do torneio, em Jaraguá do Sul.

SESI x FLUMINENSE

O Sesi/Bauru começou melhor do que o Fluminense no confronto de quartas de final. Com o apoio da ponteira Thaisinha, ela anotou 11 pontos somente na primeira parcial, o time de Dani Lins abriu o placar, com 25/19. Porém, na sequência da partida, o Fluminense virou o jogo, com força no bloqueio e serviço. O Sesi/Bauru até conseguiu levar o jogo para o tie-break, mas no conjunto da partida, o Fluminense foi mais regular, fechando o duelo em 3×2, com 15/13 no set desempate. Com o resultado, é primeira vez na história que o time das Laranjeiras chega nas finais da Copa do Brasil feminina.

O Fluminense eliminou o Sesi/Bauru, fora de casa/Divulgação/Sesi/Bauru

OSASCO X SESC/FLAMENGO

O maior clássico do voleibol brasileiro teve um novo capítulo, dessa vez pela Copa do Brasil feminina 2023. Em partida eletrizante, com duração de quase três horas, o Sesc/Flamengo de Bernardinho eliminou o rival, no domínio adversário. Liderado por Juciely, o Sesc/Flamengo venceu o confronto de quartas de final, por 3×1, com parciais de 25/23, 26/28, 25/23, 25/17. Com a vitória, o Sesc/Flamengo repetiu o feito da temporada passada da Superliga Feminina, quando também foi o algoz do Osasco, no domínio adversário.

As centrais de Flamengo e Osasco, em disputa na rede/Divulgação Osasco/Carol Oliveira

PRAIA X BARUERI

No confronto entre o primeiro colocado da Superliga Feminina 22/23, Praia Clube, e o oitavo colocado, Barueri, melhor para o time de Uberlândia. O Barueri de José Roberto Guimarães até tentou resistir nas duas primeiras parciais do jogo, mas o Praia, mesmo sem a dominicana Martínez, se impôs. Ao final do jogo, o placar ficou em 3×1, a favor do Praia, com parciais de 30/28, 19/25, 25/13, 25/17. A oposta do Praia, Tainara, foi a maior pontuadora do jogo, com 21 pontos.

O Praia teve dificuldades contra o Barueri, mas avançou de fase na Copa do Brasil/Divulgação/Eliezer Esportes

MINAS X PINHEIROS

Fechando a fase de quartas de final da Copa do Brasil feminina de vôlei 2023, Minas e Pinheiros entraram em quadra, em Belo Horizonte. Apesar do ótimo rendimento da oposta Edinara, ela foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos, o Pinheiros não conseguiu segurar o Minas. O placar final do confronto, ficou em 3×1, de virada, a favor do Minas, com parciais de 20/25, 25/18, 25/20, 25/18. Com o resultado, o Minas devolveu a derrota para o Pinheiros, por 3×0, no começo de 2023, em partida válida pelo turno da Superliga Feminina 22/23.

O Minas busca seu terceiro título de Copa do Brasil/Divulgação MTC/Orlando Bento

OS CONFRONTOS DA COPA DO BRASIL FEMININA 2023

Com o encerramento do turno da Superliga Feminina 2022/2023, foram definidos os confrontos da Copa do Brasil feminina de vôlei 2023. Os oito primeiros colocados do turno da Superliga enfrentam-se em jogo único, pelas quartas de final da competição. O líder da fase regular da Superliga, Praia Clube, pega a equipe de José Roberto Guimarães, Barueri. O segundo colocado, Minas, joga contra o Pinheiros, sétimo colocado. O Osasco, terceiro colocado, enfrenta, o Sesc/Flamengo de Bernardinho, sexto colocado. Fechando os confrontos das quartas da Copa do Brasil feminina 2023, o Sesi/Bauru, 4º colocado, terá pela frente o Fluminense, 5º colocado. As finais da Copa do Brasil feminina 2023 acontecem no início de março, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

A POLÊMICA DO DESAFIO NA SUPERLIGA

Prometida pela CBV, para a temporada vigente da Superliga, a tecnologia do desafio continua causando polêmica entre os fãs do voleibol no Brasil. Durante temporadas, a CBV justificou a falta do desafio na sua principal competição, por questões financeiras. Isso ainda é um problema para implantação total do desafio na Superliga, mas ao que parece a situação se complicou nesses últimos tempos.

Em temporada passadas, a CBV permitiu o privilégio do desafio para quem pudesse pagar. Logo, as equipes mineiras, com patrocínio forte, tinham acesso à tecnologia, em detrimento de outros times da competição. Agora, na temporada 2022/2023, a situação mudou. A CBV estabeleceu por critérios de isonomia esportiva, que o desafio seria disponibilizado em jogos escolhidos por ela durante a 1ª fase e nos playoffs.

Deu-se a polêmica! O problema do desafio no Brasil continuou sendo financeiro. Antes da atual temporada iniciar, a CBV propôs ao clubes dividir os custos da operação do desafio com as equipes. Evidentemente, os clubes não quiseram arcar com os custos. Aparentemente, um dos motivos é que a aquisição da tecnologia pela CBV foi realizada através de leis de incentivo ao esporte.

Nas redes sociais, os fãs pressionam por uma solução. Eles e a mídia especializada alegam acertadamente, uma desvalorização do produto “Superliga” sem a tecnologia do desafio. Mesmo após a aquisição da tecnologia, nada justifica a inércia da CBV durante anos.

Se o problema era financeiro, por que a CBV não cogitou parcerias com institutos brasileiros de tecnologia, como por exemplo, o ITA, de São José dos Campos, para diminuir a dependência externa? Se os clubes não conseguirem arcar com os custos de manutenção, como o problema será solucionado? Por fim, está claro que para a CBV, vale a máxima: o vôlei do Brasil é um sucesso, o vôlei no Brasil é um atraso.

Reprodução Twitter

O 1º TURNO DA SUPERLIGA FEMININA 22/23

Faltando o jogo entre Sesi/Bauru e Minas, para encerrar o 1º turno da Superliga Feminina 22/23, já é possível estabelecer um resumo sobre o que foi a primeira parte da competição. Apesar de ter ido mal no Mundial de clubes, pelo segundo ano consecutivo, o Praia sobrou no turno do torneio. Venceu todos os jogos. Com exceção da estreia contra o Brasília e do clássico com o Minas, quando precisou do tie-break para vencer, o Praia não encontrou resistência para triunfar. Resta saber, como será o final da história. Na temporada passada, o Praia também dominou a fase regular da Superliga e acabou perdendo o título nas finais.

Enquanto isso, o rival Minas faz uma campanha irregular na competição. Para se ter uma ideia, o Minas já foi superado três vezes no torneio. As derrotas do atual campeão da Superliga Feminina aconteceram para o Praia, Osasco, Pinheiros, e ainda resta o jogo com o Bauru. O Minas encontra dificuldades para entrosar sua levantadora com as centrais, além de problemas na linha de passe. Para piorar, uma crise foi instalada no time, após a central Carol Gattaz ser barrada da equipe titular, pelo técnico Nicola Negro.

A central Carol Gattaz do Minas está no banco, por opção do técnico Nicola Negro/Divulgação/FIVB/Volleyball World

SURPRESAS

Como dito pelo blog, antes do começo da Superliga Feminina 22/23, Fluminense e Pinheiros deram trabalho aos favoritos no turno da competição. O Pinheiros conseguiu bater o Minas em BH e o Sesi/Bauru em casa. Apesar disso, é o time do Fluminense que apresenta um trabalho mais consistente. Depois da boa temporada passada, o Fluminense se reforçou com a chegada da levantadora Juma e da ponteira argentina Elina Rodriguez. O resultado pode ser visto em quadra. A pergunta que fica é: qual das duas equipes chegará mais longe, Fluminense ou Pinheiros? Façam suas apostas!

O técnico do Fluminense, Guilherme Schmitz, teve o trabalho reconhecido, ganhando o cargo de técnico da seleção brasileira feminina sub-19/Divulgação FFC

IRREGULARIDADE

Como afirmado acima, apenas o Praia conseguiu manter uma regularidade no turno da Superliga Feminina 22/23. Apesar das surpresas, Fluminense e Pinheiros incluídos, o resto foi um eterno perde e ganha no torneio. O Flamengo de Bernardinho terminou o turno com 5 derrotas. O poderoso elenco de Osasco teve dificuldades para bater o São Caetano. Já o Barueri do tricampeão olímpico José Roberto Guimarães quase ficou de fora do G8 e da Copa do Brasil, com 7 derrotas. Tudo isso, demonstra a queda do nível técnico da Superliga Feminina, em comparação com temporadas anteriores. Vamos aguardar uma evolução das equipes no returno, torcendo para um voleibol de alto nível.

AS ESTATÍSTICAS DA SUPERLIGA FEMININA 2022/2023

Após oito rodadas da Superliga Feminina 22/23, com base nos dados da CBV, é possível traçar um panorama do desempenho individual das atletas. Neste momento da competição, a oposta Maiara Basso do Barueri liderada na pontuação, com folga. No total, ela já marcou 201 pontos. Na vice-liderança, aparece a oposta Edinara do Pinheiros, com 149 pontos. Em 3º lugar, a ponteira Thaisinha do Bauru, com 144 pontos. Em 4º lugar, Tainara do Praia, com 136 pontos. Fechando o top 5 na pontuação, a dominicana Brayelin Martínez do Praia, com 118 pontos. Confira abaixo, o desempenho das atletas da Superliga Feminina 22/23, nos outros fundamentos.

MÉDIA DE PONTOS POR SET

1º – Maiara Basso do Barueri com 5,74 de média por set

2º – Brayelin Martínez do Praia com 5,36 de média por set

3º – Edinara do Pinheiros com 5,14 de média por set

4º – Roni do Flamengo com 4,57 de média por set

5º – Thaisinna do Bauru com 4,5 de média por set

A oposta Maiara Basso do Barueri, após temporada na Europa, lidera os números da pontuação da Superliga Feminina 22/23/Reprodução Twitter/Maiara Basso

ATAQUE

1º – Júlia Kudiess do Minas com 69% de eficiência

2º – Saraelen do Osasco com 64% de eficiência

3º – Juma do Fluminense com 62% de eficiência

4º – Jineiry Martínez do Praia com 62% de eficiência

5º – Adenízia do Osasco com 56% de eficiência

A jovem central Júlia Kudiess do Minas é a atacante mais eficiente da Superliga, até o momento/Divulgação MTC

BLOQUEIO

1º – Diana do Barueri com 26 pontos de bloqueio

2º – Jussara do Maringá com 25 pontos de bloqueio

3º – Carol do Praia com 25 pontos de bloqueio

4º – Lara do Fluminense com 23 pontos de bloqueio

5º – Kisy do Minas com 23 pontos de bloqueio

SERVIÇO

1º – Elina Rodriguez do Fluminense com 16 pontos diretos no serviço

2º – Thaisinha do Bauru com 11 pontos diretos no serviço

3º – Carol do Praia com 11 pontos diretos no serviço

4º – Tainara do Praia com 11 pontos diretos no serviço

5º – Maiara Basso do Barueri com 11 pontos diretos no serviço

A argentina Elina Rodriguez do Fluminense é o destaque do torneio no serviço/Divulgação/Mailson Santana

RECEPÇÃO

1º – Stefanie do Fluminense com 83% de eficiência

2º – Natinha do Osasco com 79% de eficiência

3º – Laís do Flamengo com 73% de eficiência

4º – Michelle do Flamengo com 73% de eficiência

5º – Paulina do Barueri com 70% de eficiência

* Errata O blog publicou que a ponteira Michelle, 4º colocada no ranking de recepção, jogava pelo Osasco. Na verdade, na atual temporada, ela defende o Sesc/Flamengo.

Fonte: CBV

O PERDE E GANHA NA SUPERLIGA FEMININA 22/23

Terminada a sexta rodada da Superliga Feminina 22/23, apenas o Praia Clube ainda mantém invencibilidade na competição. A equipe do Triângulo Mineiro venceu os sete jogos disputados até agora. O mesmo não se pode afirmar do rival Minas. O time de Belo Horizonte já foi derrotado duas vezes no torneio, em seis jogos, uma delas inclusive para o Praia, por 3×2. Apesar da invencibilidade do time de Uberlândia, dá para afirmar com clareza, que está é a edição de Superliga Feminina com mais altos e baixos das equipes, em seu começo. O blog apontou os motivos que explicam a irregularidade das equipes na competição.

CALENDÁRIO

O Mundial feminino de vôlei terminou próximo ao início da Superliga Feminina 22/23. Muitas equipes não tiveram o tempo necessário para treinar e entrosar, principalmente quem não disputou o Campeonato Paulista, que ocorreu concomitantemente ao Mundial feminino. A conquista da Supercopa pelo Sesi/Bauru contra o Minas, é o maior exemplo de que a temporada começou antes para os times paulistas, do que para as equipes dos outros estados.

RITMO DE JOGO X ENTROSAMENTO

Obviamente, era de se esperar um domínio dos times paulistas no início da Superliga Feminina, mas não é isso que está acontecendo. Apesar da vantagem no ritmo de jogo, as equipes paulistas não conseguiram superar o Praia. O motivo? O time de Uberlândia foi o único que manteve a base da temporada anterior, mantendo o entrosamento. Diferentemente do rival Minas, que trocou de levantadora e está sofrendo para ajustar a sua linha de passe.

TABELA

Outro fator que pode explicar o perde e ganha na competição, é confecção da tabela. O blog não tem informações se ela foi montada de acordo com algoritmos, como já é comum em outras modalidades, mas os principais confrontos do torneio foram marcados para o início da disputa. Para se ter uma ideia, a Superliga Feminina teve como jogo de abertura, o principal clássico nacional, Sesc/Flamengo x Osasco. Resultado: o time de Bernardinho perdeu os três primeiros jogos da Superliga Feminina 22/23 para Osasco, Praia e Barueri. O rubro negro já se recuperou com 3 vitórias consecutivas, mas chegou a flertar com o rebaixamento!

NÍVEL TÉCNICO

Não é segredo para ninguém, que nesta temporada, os times do naipe feminino da Superliga diminuíram os investimentos, com exceção de Osasco. Além disso, como dito acima, apenas o Praia manteve a base da temporada anterior, enquanto os concorrentes diretos optaram por substituir suas peças com investimento modesto. Logo, há um nivelamento técnico por baixo na competição. Um exemplo claro disso, é a posição ocupada pela equipe do técnico José Roberto Guimarães, Barueri. O time paulista ainda não conseguiu ocupar a zona de classificação para os playoffs, com uma vitória em sete jogos. Após algumas temporadas como referência, com investimento em jovens jogadoras, que hoje estão na seleção brasileira, o time paulista corre o risco de ser eliminado na 1ª fase da Superliga.

O Praia Clube ainda não perdeu na atual temporada da Superliga, mas precisou do tie-break para vencer o Brasília na estreia/Eliezer Esportes/Divulgação

O JOGO DA RODADA – Praia reassume liderança da Superliga Feminina 22/23

O Praia Clube reassumiu a liderança da Superliga Feminina 2022/2023. Jogando em Bauru, contra o Sesi, pela terceira rodada da competição, o Praia saiu de quadra com um triunfo por 3×1, com parciais de 17/25, 25/22, 25/18, 25/23. Foi a quarta vitória do time de Uberlândia no torneio. Com o resultado, o Praia manteve 100% de aproveitamento na Superliga Feminina 2022/2023. Já o Sesi/Bauru, segue sem vencer na Superliga Feminina, em seu novo ginásio.

TROFÉU VIVA VÔLEI

Em grande jornada, a oposta Tainara recebeu o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra. Com 21 pontos, ela foi a maior pontuadora do confronto com o Sesi/Bauru, de acordo com as estatísticas da CBV. Pelo time adversário, a ponteira Thaisinha marcou 20 pontos, sendo 17 de ataque e 3 no serviço.

Tainara foi um dos destaques do Praia contra o Sesi/Bauru/Divulgação CBV/Patrycya Albuquerque

O JOGO

Enquanto tinha o controle do jogo no bloqueio, o Sesi/Bauru dominava o Praia. Com o desfalque da dominicana Brayelin Martínez, o time do Triângulo Mineiro tinha dificuldades no ataque. Para complicar, a holandesa Anne do Praia saiu do jogo após passar mal. Em seu lugar, a ponteira Vanessa Janke entrou muito bem. Com ela, o volume de jogo do Praia cresceu. Para completar, finalmente o bloqueio do Praia apareceu. Para se ter uma ideia, ao final do confronto, o Praia terminou o jogo, com 15 pontos diretos no fundamento contra 11 do Sesi/Bauru. Resultado: o Praia virou a partida, para 3×1.

PRÓXIMA RODADA

Na próxima rodada da competição, o Praia joga contra o Pinheiros, na quarta-feira, 16 de novembro, em casa, na cidade de Uberlândia, às 19h. Já o Sesi/Bauru viaja até Barueri, para enfrentar o time do tricampeão olímpico José Roberto Guimarães, também na quarta-feira, 16 de novembro, às 21h30. Os dois jogos terão transmissão do SPORTV 2.

A 1ª RODADA DA SUPERLIGA FEMININA 2022/2023

Teve início a temporada 2022/2023 da Superliga Feminina. A rodada inaugural da competição aconteceu entre a última sexta-feira, 28 de Outubro, e a terça-feira, 1º de Novembro. Logo na abertura da temporada, o maior clássico do voleibol nacional ocorreu no Rio de Janeiro, entre Sesc/Flamengo e Osasco. Além desse jogo, outras cinco partidas complementaram a 1ª rodada da Superliga Feminina 2022/2023. Confira abaixo, o panorama da rodada inaugural da competição.

1ª RODADA

Na sexta-feira, 28 de Outubro, no ginásio do Hebraica, no Rio de Janeiro, o Fluminense estreou com vitória de virada na Superliga Feminina 2022/2023. Após perder a primeira parcial para o Barueri, time de José Roberto Guimarães, o Fluminense virou o jogo para 3×1, com parciais de 23/25, 25/19, 25/21, 25/16. Mesmo com o revés, Maiara Basso do Barueri foi a maior pontuadora do confronto, com 25 pontos. A ponteira Gabi Cândido do Fluminense ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora da partida.

Na mesma sexta-feira, 28 de Outubro, também no Rio de Janeiro, mas no ginásio da Tijuca, o Sesc/Flamengo recebeu o Osasco, na abertura da temporada da Superliga Feminina 2022/2023. Depois de abrir 2×0 no placar, o rubro-negro permitiu a virada de Osasco. O placar final do confronto ficou em 3×2, a favor do Osasco, com parciais de 20/25, 21/25, 25/22, 25/18, 15/8. A oposta Tifanny saiu de quadra como a maior pontuadora da partida, com 27 pontos, sendo 25 somente no ataque. Ela ainda foi eleita a melhor jogadora em quadra.

A oposta Tifanny do Osasco liderou a virada de sua equipe sobre o Flamengo/Divulgação Flamengo/Paula Reis

Já na segunda-feira, 31 de Outubro, pós-eleições, uma terceira virada aconteceu na rodada, dessa vez, com o Praia Clube. Jogando em Brasília, contra o time da casa, o Praia venceu a partida somente no tie-break, com parciais de 17/25, 26/28, 25/22, 25/19, 15/10. Mesmo com a derrota, a oposta Arianne do Brasília foi a maior pontuadora do duelo com o Praia, com 21 pontos. A ponteira holandesa Anne do Praia foi eleita a melhor jogadora em quadra.

Na terça-feira, 1º de Novembro, três jogos completaram a 1ª rodada da Superliga Feminina 2022/2023. Em Belo Horizonte, na Arena Uni-BH, o Minas, atual campeão da competição, derrotou o Brusque, por 3×0, com parciais de 25/18, 25/17, 25/20. A central Thaísa foi a maior pontuadora do jogo, com 12 pontos. Em São Paulo, no ginásio Villaboin, o Pinheiros bateu o São Caetano, também por 3×0, com parciais de 25/21, 25/10, 25/20. A oposta Edinara do Pinheiros foi a maior pontuadora da partida, com 16 pontos.

A ponteira Luiza Vicente do Minas ganhou o troféu Viva Vôlei da partida com o Brusque/Orlando Bento/MTC

Já em Bauru, em seu novo ginásio, o Sesi/Bauru foi supreendido pelo Unilife Maringá. O time de Dani Lins até esboçou uma reação, mas acabou derrotado pela equipe paranaense, por 3×2, com parciais de 25/23, 25/16, 15/25, 17/25, 15/11. A ponteira Valdez do Maringá foi eleita a melhor jogadora da partida.

FONTE: CBV

OS CAMPEÕES ESTADUAIS DE 2022

Durante a disputa do Campeonato Mundial 2022, nas duas categorias, o calendário nacional do voleibol teve andamento com os campeonatos estaduais. No naipe masculino, os dois torneios principais, o Mineiro e o Paulista, foram encerrados primeiramente, no último mês de Outubro. Nas gerais, o Cruzeiro manteve a incrível hegemonia, com a conquista do 13º título estadual consecutivo, ao bater o Minas na final, por 3×0. Já em São Paulo, o Vôlei Renata/Campinas venceu o principal campeonato estadual do país, pela terceira vez, com duas vitórias por 3×1 sobre o Sesi/SP.

O Vôlei Renata/Campinas manteve a hegemonia no estado de São Paulo/Divulgação Vôlei Renata

FEMININO

No naipe feminino, os três principais campeonatos estaduais conheceram os seus campeões ao final do Mundial feminino 2022. Primeiramente, em São Paulo, o Sesi/Bauru voltou a vencer o campeonato, após 4 anos. Na grande final, o Sesi/Bauru bateu a surpresa do torneio, o Pinheiros, que voltou a uma final de Paulista, depois de 6 anos. No Rio de Janeiro, o Sesc/Flamengo superou o Fluminense, na decisão do título, mais uma vez. Foi o décimo oitavo título estadual do time de Bernardinho. Por fim, em Minas Gerais, o Gerdau/Minas derrotou o Praia Clube, por 3×1, conquistando o título estadual novamente, após perder em 2021 para o time de Uberlândia.

O Minas voltou a conquistar o título do Mineiro, após 2 anos/Divulgação Eliezer/Praia Clube