OS ÂNIMOS EXALTADOS NA SUPERLIGA

O clima anda quente na Superliga! Para se ter uma ideia, nos últimos dias, o STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, entrou em ação, por duas vezes, para acalmar os ânimos. Primeiro, suspendeu o oposto Darlan e o técnico Anderson Rodrigues, ambos do Sesi/SP, por desrespeito ao árbitro na partida com o Araguari, por 4 jogos. Não adiantou muito coisa, porque logo Darlan conseguiu um efeito suspensivo.

Depois, foi a vez de julgar o ponteiro López, do Cruzeiro, por agredir o oposto Paulo, do Minas, com um tapa no rosto, na sequência de uma semana conturbada do time celeste, em que o campeão olímpico, Wallace, ameaçou o Presidente da República nas redes sociais. Haja bombeiro para apagar o fogo!

Para falar a verdade, antigamente, esse tipo de fato era mais comum no voleibol. Como esquecer as provocações na rede entre brasileiras e cubanas na década de 1990? Claro que os tempos mudam. Coisas aceitáveis em uma época, não são mais aceitas em outra. A sociedade evolui! Mas, o clima andou pesado na Superliga no último mês de fevereiro, hein?

Até o técnico do time feminino do Minas, Nicola Negro, saiu do sério, ao ser questionado por um repórter do SPORTV, sobre substituições, em uma partida com o Pinheiros, respondendo a pergunta com grosseria. Logo depois, ele se desculpou pelo ocorrido. Mas não chegou ao ponto de ser julgado pelo STJD como nos outros casos citados acima.

SENTENÇA

Após a sentença de três jogos de suspensão na Superliga, para o ponteiro López do Cruzeiro, muita gente chiou nas redes. A pena máxima prevista nesses casos é de 12 jogos. Caso fosse proferida, López ficaria de fora das finais da Superliga. Houveram comparações entre a punição de Darlan e López. Como se uma coisa apagasse a outra. O Minas, antes do jogo com o Blumenau, fez uma homenagem para o oposto Paulo, em solidariedade ao lamentável fato sofrido por ele. Ao que parece, o clube também achou que a punição de López foi branda.

Sobre o caso de Wallace, o STJD se absteve. Segundo o tribunal, o caso não é de sua competência por ter ocorrido nas redes sociais e não na Superliga. O campeão olímpico na Rio 2016, segue suspenso pelo COB e aguarda julgamento da Comissão de Ética da entidade.

O ponteiro López do Cruzeiro foi suspenso por três jogos/Divulgação Cruzeiro/Agência i7

SADA/CRUZEIRO É HEPTACAMPEÃO DA COPA DO BRASIL

O Sada/Cruzeiro no pódio da Copa do Brasil 23/Divulgação CBV/Maurício Val/FVImagens

O Sada/Cruzeiro conquistou a Copa do Brasil masculina de vôlei 2023. Foi o sétimo título do Cruzeiro na história da competição. Anteriormente, o time celeste havia vencido o torneio em 2014, 2016, 2018, 2019, 2020, 2021. Neste ano, jogando em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina, o Cruzeiro bateu o São José dos Campos na decisão, por 3×0. O ponteiro do Cruzeiro, López, foi o maior pontuador do confronto, com 17 pontos.

Ao final do jogo, López falou sobre a conquista do título, em entrevista à imprensa. “O time está de parabéns pelo trabalho feito. E eu pude mais uma vez contribuir para alcançarmos o resultado que almejávamos. É mais um título que consigo vestindo a camisa do Sada Cruzeiro, uma honra fazer parte deste projeto. E esta vitória nos motiva ainda mais para a continuidade da temporada”.

O cubano López, em ação de recepção/Divulgação CBV/Maurício Val/FVImagens

A CAMPANHA DO TÍTULO

Quartas de final

25/01 Cruzeiro 3×0 Araguari

Semifinais

04/03 Cruzeiro 3×2 Suzano

Final

05/03 Cruzeiro 3×0 São José dos Campos

O time do Cruzeiro, comemorando a vitória, logo após o jogo/Divulgação CBV/Maurício Val/FVImagens

CRUZEIRO E SÃO JOSÉ NA DECISÃO DA COPA DO BRASIL 2023

Cruzeiro e São José dos Campos disputam a decisão da Copa do Brasil masculina de vôlei 2023, neste domingo, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O time celeste busca o heptacampeonato da competição. Já o São José dos Campos está em sua primeira final de Copa do Brasil. Na atual temporada da Superliga, o Cruzeiro venceu o São do José dos Campos por duas vezes, por 3×0. Além disso, o Cruzeiro nunca perdeu uma final do torneio.

CRUZEIRO 3×2 SUZANO

Para chegar na sétima final de Copa do Brasil, o Cruzeiro sofreu para bater o Suzano. Saque e bloqueio da equipe do interior paulista pressionaram a virada de bola cruzeirense. Para piorar, o Cruzeiro cedeu pontos em erros acima da média. O técnico do Cruzeiro, Filipe Ferraz, trocou de levantadores com a partida em andamento. O Suzano esteve muito perto de desbancar o líder da Superliga, mas no tie-break, prevaleceu a força do Cruzeiro.

O ponteiro cubano do Cruzeiro, López, foi cassado no serviço, mas saiu de quadra como maior pontuador da semifinal, com 25 pontos/Divulgação CBV/Maurício Val/FVImagens

MINAS 1×3 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Já no outro confronto de semifinal do torneio, o São José dos Campos contou com a superioridade de seus atacantes de extremidades, para derrotar o Minas. O São José do Campos começou o jogo melhor, mas o Minas empatou a partida na segunda parcial. No 3º set, o tradicional time de Belo Horizonte esteve na frente do placar, mas permitiu a virada do São José dos Campos. O ponteiro Douglas, campeão olímpico na Rio 2016, foi o fator de desequilíbrio do time do interior paulista. Após essa virada, o Minas não conseguiu mais se recuperar na partida, com o São José dos Campos fechando o duelo, em 3×1.

A equipe do Farma Conde/São José dos Campos busca o inédito título da Copa do Brasil/Divulgação/Suzano Vôlei

AS FINAIS DA COPA DO BRASIL 2023

Começa, amanhã, em Jaraguá do Sul, as finais da Copa do Brasil de vôlei 2023. Primeiramente será conhecido o campeão do torneio no naipe masculino. Quatro equipes disputam esse título: Cruzeiro, Minas, São José dos Campos e Suzano. O Minas, atual campeão da competição, enfrenta o São José dos Campos, no confronto de semifinal teoricamente mais equilibrado. Já o Cruzeiro, maior campeão do torneio, joga contra o azarão, Suzano.

Em se tratando de Copa do Brasil, tudo pode acontecer. As duas equipes mineiras podem repetir a final de 2019, mas São José dos Campos e Suzano não devem ser descartados. O primeiro, já eliminou o Cruzeiro, em uma quartas de final de Superliga, durante a pandemia. Já o Suzano, é um time tradicional do voleibol brasileiro, que faz uma boa campanha na atual temporada da Superliga, principalmente, dentro de casa. Resta saber, qual será o desempenho do time jogando sem o apoio da torcida.

O Minas está em busca do segundo título de Copa do Brasil/Sávio Pereira/Inovafoto/Divulgação CBV

FEMININO

Na sequência da disputa masculina, acontece na segunda, dia 6 de março, os confrontos de semifinais da versão feminina do torneio. O Praia Clube terá pela frente o Fluminense. No outro confronto, Minas e Flamengo, jogam por uma vaga na decisão de 2023. Assim como no masculino, as duas equipes mineiras podem repetir uma final do torneio, pela terceira vez. Em 2019 e 2021, o Minas bateu o rival Praia na final.

O Praia vive melhor momento na temporada do que o Minas, sendo o maior favorito ao título. Porém, as duas equipes cariocas podem surpreender. O Flamengo de Bernardinho aparece com mais chances que o Fluminense. No entanto, o tricolor das Laranjeiras tem histórico na modalidade, podendo conquistar novamente um título nacional, após 42 anos. Um Fla-Flu nas finais, não deve ser desconsiderado.

AS ESTATÍSTICAS DO RETURNO DA SUPERLIGA MASCULINA 22/23

Após 7 rodadas do returno da Superliga Masculina 22/23, com base nos dados da CBV, o blog atualiza as estatísticas da competição. Neste momento do torneio, o oposto Franco do Vôlei Guarulhos mantém liderança na pontuação, com folga. Ao todo, ele já marcou 411 pontos. Na vice-liderança aparece o oposto Felipe Roque do Vôlei Renata, com 351 pontos. Em 3º lugar, outro oposto, dessa vez, Darlan do Sesi/SP, com 335 pontos. Em 4º lugar, Daniel Oliveira do Suzano, com 302 pontos. Fechando o top 5 na pontuação, o campeão olímpico, Douglas Souza do São José dos Campos, com 284 pontos. Confira abaixo o desempenho dos atletas da Superliga Masculina 22/23, nos outros fundamentos.

MÉDIA DE PONTOS POR SET

1º – Franco do Vôlei Guarulhos com 6,52 de média por set

2º – Felipe Roque do Vôlei Renata com 5,01 de média por set

3º – Alan do Apan/Blumenau com 4,92 de média por set

4º – Darlan do Sesi/SP com 4,65 de média por set

5º – Douglas Souza do São José com 4,3 de média por set

O oposto Alan, do Blumenau, de volta às quadras, após contusão, já aparece entre os três primeiros pontuadores na média por set/Divulgação/Raphael Moser/Apan/Blumenau

BLOQUEIO

1º – Judson do Suzano com 53 pontos de bloqueio

2º – Michel do São José com 46 pontos de bloqueio

3º – Wennder do Blumenau com 45 pontos de bloqueio

4º – Pietro do Araguari com 44 pontos de bloqueio

5º – Matheus Alejandro do Guarulhos com 43 pontos de bloqueio

SERVIÇO

1º – López do Cruzeiro com 39 pontos no serviço

2º – Felipe Roque do Vôlei Renata com 29 pontos no serviço

3º – Honorato do Minas com 24 pontos no serviço

4º – Darlan do Sesi/SP com 23 pontos no serviço

5º – Lazo do Vôlei Renata com 23 pontos no serviço

O oposto do Campinas, Felipe Roque, é o destaque no serviço, apenas entre os jogadores brasileiros/Divulgação/Montes Claros América/Thales Mendes

RECEPÇÃO

1º – Maique do Minas com 72% de eficiência

2º – Ale do Vôlei Renata com 68% de eficiência

3º – Pureza do Sesi/SP com 68% de eficiência

4º – Filipinho do Guarulhos com 67% de eficiência

5º – Lucas Loh do Guarulhos com 66% de eficiência

O líbero Maique do Minas, lidera as estatísticas de recepção da Superliga/Divulgação/Araguari/Bruno Cunha

TIME DOS SONHOS

O time dos sonhos da Superliga Masculina 22/23, até o momento, seria formado pelo levantador Uriarte do Cruzeiro, o oposto Franco do Guarulhos, os ponteiros Adriano do Vôlei Renata e Douglas Souza do São José dos Campos, os centrais Lucão do Cruzeiro e Michel do São José dos Campos, e o líbero Lucas Silva do Araguari.

Fonte: CBV

O JOGO DA RODADA – Cruzeiro impõe quarta derrota consecutiva ao Campinas na Superliga 22/23

O Sada/Cruzeiro superou o Vôlei Renata/Campinas, pela sétima rodada do returno da Superliga Masculina 22/23. Jogando no domínio adversário, em Campinas, o Cruzeiro derrotou o Vôlei Renata, de virada, por 3×1, com parciais de 21/25, 25/19, 25/17, 25/18. Foi a quarta derrota consecutiva do Vôlei Renata/Campinas na Superliga Masculina 22/23. O levantador argentino do Cruzeiro, Uriarte, foi eleito o melhor jogador em quadra da partida. Ao final do confronto, Uriarte recebeu o troféu Viva Vôlei como premiação.

O JOGO

Dominando as ações no ataque, o Campinas venceu a primeira parcial do confronto com o Cruzeiro. Na segunda parcial, em uma passagem do ponteiro López no serviço, o Cruzeiro assumiu o controle do jogo. A partir desse momento da partida, o levantador Uriarte do Cruzeiro passou a dar um show de bola na distribuição. O Vôlei Renata ficou rendido pela agressividade do serviço cruzeirense. Ao todo, o Cruzeiro marcou 10 pontos diretos no fundamento. Para completar, o Cruzeiro parou o ataque do Campinas no bloqueio, com 10 pontos contra apenas 3 do Campinas. Somente o central Lucão marcou 6 pontos no fundamento.

O oposto do Cruzeiro, Oppenkoski, substituto de Wallace, foi o maior pontuador do confronto com o Campinas, com 18 pontos/Divulgação/Agênciai7

CLASSIFICAÇÃO

Com a vitória, o Cruzeiro conquistou a décima sexta vitória na temporada da Superliga Masculina 22/23, em 19 jogos. O time celeste lidera a competição, com 49 pontos. A vantagem cruzeirense sobre o segundo colocado chegou a 15 pontos, porém o Minas, vice-líder, tem dois jogos a menos e ainda entrará em quadra na rodada, amanhã, contra o Suzano.

PRÓXIMO CONFRONTO

Após o feriado de Carnaval, o Cruzeiro enfrenta o Brasília Vôlei, na capital federal, no sábado, 25 de fevereiro, às 21h30, com transmissão do SPORTV 2. Já o Campinas, viaja até o interior de Minas, para jogar contra o Araguari, no domingo, 26 de fevereiro, às 21h, também com transmissão do SPORTV 2.

PONTOS OU VITÓRIAS?

Adotado pela FIVB em 2011, o sistema de 3 pontos por vitória, já era um critério utilizado pela Liga Italiana de voleibol desde o século passado. A princípio, durante os 4 primeiros anos de sua utilização no certame internacional de seleções, o critério para o ranqueamento em torneios de regularidade privilegiava a soma de pontos. Porém, em 2015, a FIVB resolveu valorizar as vitórias. Assim, na Copa do Mundo feminina 2015, a Sérvia ficou com a segunda vaga olímpica mesmo tendo somando menos pontos do que os Estados Unidos, 3º colocado.

Apesar disso, a mudança realizada pela FIVB em seus critérios de ranqueamento, não foi adotada por algumas ligas. Um exemplo é a Superliga Brasileira de voleibol. Segundo os critérios adotados pela CBV, prevalece o número de pontos, independentemente das vitórias. A discussão em torno dos critérios acontece pelo fato de a soma dos pontos privilegiarem a regularidade, em um torneio longo, como a Superliga, com dois turnos, playoffs e quase 30 jogos por temporada. No entanto, não deixa de ser injusto.

Na atual temporada da Superliga Feminina, temos um exemplo claro disso. Como todos sabem, a competição está muito equilibrada, com um grande perde e ganha entre equipes. Pois bem, no atual estágio do torneio, o Brasília Vôlei venceu mais vezes que o Barueri de José Roberto Guimarães, mas mesmo assim, está atrás pelo critério de pontos. Tal fato não é circunstancial. Para definir os oito primeiros colocados da Copa do Brasil, o número de pontos foi decisivo, já que Brasília e Barueri empataram no número de vitórias.

Dependendo do andamento da Superliga, os critérios de desempate podem definir os classificados para os playoffs e os confrontos da próxima fase. Para que não haja injustiça, seria bom a CBV adotar nas próximas temporadas da Superliga, o critério da FIVB. Ou seja, prevalecer o número de vitórias. Na atual situação da Superliga 2022/2023, o tema já é caso perdido. Não adiantará o choro de quem for prejudicado pelos critérios de ranqueamento da competição. E você leitor, acha justo qual critério? Pontos ou vitórias?

O Brasília Vôlei venceu mais vezes que o Barueri, até o momento, na atual Superliga Feminina, mas está atrás na tabela de classificação, pelo número de pontos/Divulgação Brasília Vôlei

AS QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL MASCULINA 2023

Perdeu algum jogo da Copa do Brasil masculina de vôlei 2023? Teve uma semana concorrida? Então eu te aviso que Cruzeiro, Minas, Suzano e São José dos Campos são os semifinalistas da competição. As quatro equipes disputam o título do torneio em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, no começo de março, com semifinais e final. O Cruzeiro enfrenta o surpreendente Suzano. Já o Minas pega o São José dos Campos, no confronto teoricamente mais equilibrado. Quer saber mais? Siga os detalhes abaixo no resumo.

MINAS X GUARULHOS

Abrindo a fase de quartas de final da Copa do Brasil 2023, o Minas enfrentou o Vôlei Guarulhos, em casa. Depois de sair perdendo por 25/23, o Minas virou o jogo para 3×1, com parciais de 25/19, 25/20, 25/21. A partida foi marcada por algumas polêmicas de arbitragem, mesmo com o uso da tecnologia do desafio. A entrada do oposto Saliba do Minas foi crucial para vitória do time de Belo Horizonte. Mesmo com o revés, o oposto Franco do Vôlei Guarulhos foi o maior pontuador do confronto, com 23 pontos.

O Minas superou ausência do seu oposto, Vissoto, que está contundido/Orlando Bento/Divulgação MTC

CRUZEIRO X ARAGUARI

No confronto contra uma das surpresas da temporada, até o momento, o Cruzeiro passou pelo Araguari, pelas quartas de final da Copa do Brasil 2023. O placar do jogo ficou em 3×0, com parciais de 27/25, 25/13, 25/21, a favor do Cruzeiro. O time celeste quase foi surpreendido na primeira parcial. O oposto Wallace do Cruzeiro foi o maior pontuador do confronto, com 14 pontos. O central Lucão, também do Cruzeiro, saiu de quadra com 100% de aproveitamento no ataque. Com o resultado, o Cruzeiro alcançou a décima vitória consecutiva na temporada.

O bloqueio do Cruzeiro, em ação, contra o Araguari/Divulgação/Agência i7

SESI X SUZANO

Fora de casa, o Suzano conquistou uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil, contra o Sesi, na Vila Leopoldina, em São Paulo. No confronto teoricamente mais equilibrado desta fase, entre o 4º e 5º colocado do turno da Superliga, o Suzano venceu o jogo, por 3×1, com parciais de 25/20, 25/21, 20/25, 25/23. Um fato curioso da partida, foi a entrada do bicampeão mundial, Murilo, no Sesi, na função de ponteiro. Ele vinha sendo aproveitado pelo técnico Anderson Rodrigues, como líbero. Porém, apesar do seu bom rendimento no jogo, não adiantou muita coisa, já que seu time foi eliminado.

O Suzano surpreendeu o Sesi/SP, fora de casa/Divulgação/Suzano Vôlei

VÔLEI RENATA X SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Toma lá dá cá. Esse foi o ritmo do jogo entre Vôlei Renata e Farma Conde/São José dos Campos, pelas quartas de final da Copa do Brasil 2023. Na primeira parcial, o time mandante, Vôlei Renata, foi melhor com 25/23 no placar. Na segunda parcial, o jogo mudou totalmente, com vitória do São José dos Campos, com 25/19. Na terceira parcial, o Vôlei Renata voltou com tudo, com 25/21. Na quarta parcial, o São José dos Campos, voltou a dominar a partida, com 25/18. No tie-break, melhor para o visitante, São José dos Campos, que fechou o jogo em 3×2, com 15/13.

O oposto cubano do São José dos Campos, Sanchez, foi um dos destaques da partida com o Vôlei Renata/Divulgação/Vôlei Renata

A POLÊMICA DO DESAFIO NA SUPERLIGA

Prometida pela CBV, para a temporada vigente da Superliga, a tecnologia do desafio continua causando polêmica entre os fãs do voleibol no Brasil. Durante temporadas, a CBV justificou a falta do desafio na sua principal competição, por questões financeiras. Isso ainda é um problema para implantação total do desafio na Superliga, mas ao que parece a situação se complicou nesses últimos tempos.

Em temporada passadas, a CBV permitiu o privilégio do desafio para quem pudesse pagar. Logo, as equipes mineiras, com patrocínio forte, tinham acesso à tecnologia, em detrimento de outros times da competição. Agora, na temporada 2022/2023, a situação mudou. A CBV estabeleceu por critérios de isonomia esportiva, que o desafio seria disponibilizado em jogos escolhidos por ela durante a 1ª fase e nos playoffs.

Deu-se a polêmica! O problema do desafio no Brasil continuou sendo financeiro. Antes da atual temporada iniciar, a CBV propôs ao clubes dividir os custos da operação do desafio com as equipes. Evidentemente, os clubes não quiseram arcar com os custos. Aparentemente, um dos motivos é que a aquisição da tecnologia pela CBV foi realizada através de leis de incentivo ao esporte.

Nas redes sociais, os fãs pressionam por uma solução. Eles e a mídia especializada alegam acertadamente, uma desvalorização do produto “Superliga” sem a tecnologia do desafio. Mesmo após a aquisição da tecnologia, nada justifica a inércia da CBV durante anos.

Se o problema era financeiro, por que a CBV não cogitou parcerias com institutos brasileiros de tecnologia, como por exemplo, o ITA, de São José dos Campos, para diminuir a dependência externa? Se os clubes não conseguirem arcar com os custos de manutenção, como o problema será solucionado? Por fim, está claro que para a CBV, vale a máxima: o vôlei do Brasil é um sucesso, o vôlei no Brasil é um atraso.

Reprodução Twitter

OS CONFRONTOS DA COPA DO BRASIL MASCULINA 2023

Com o encerramento do turno da Superliga Masculina 2022/2023, foram definidos os confrontos da Copa do Brasil masculina de vôlei 2023. Os oito primeiros colocados do turno da Superliga enfrentam-se em jogo único, pelas quartas de final da competição. O primeiro colocado, Sada/Cruzeiro, pega uma das surpresas da atual temporada da Superliga, o Araguari. O segundo colocado, Vôlei Renata/Campinas, joga contra o Farma Conde/São José dos Campos, sétimo colocado. O Minas, terceiro colocado, terá pela frente o Vôlei Guarulhos, 6º colocado. Fechando os confrontos das quartas da Copa do Brasil masculina 2023, o Sesi/SP disputa uma vaga nas semifinais do torneio contra o Suzano. As finais da Copa do Brasil masculina 2023 acontecem no começo de março, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Fonte: CBV