EUA ELIMINA CHINA

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A seleção feminina americana de vôlei não se intimidou com a torcida adversária e derrotou a China, em seus domínios, em jogo válido pelas semifinais da Liga das Nações 2019. No triunfo americano por 3×1, com parciais de 25/11, 15/25, 25/17, 25/20, a oposta Drews e a ponta Bartsch saíram de quadra como maiores pontuadoras da partida. Elas anotaram 21 pontos cada. Com a vitória, os Estados Unidos irão em busca do bicampeonato da competição. Na decisão, as americanas duelam com o Brasil pelo título, a partir das 8h30 da manhã desse domingo. Chinesas e turcas disputam o 3º lugar, às 4h. A grande final será transmitida pelo canal da FIVB na internet e também pelo SPORTV 2.

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A oposta Drews em ação de ataque/Divulgação FIVB

BRASIL ARRASA A TURQUIA

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O Brasil não deu chances para a seleção turca. Em jogo válido pelas semifinais da Liga das Nações Feminina 2019, a seleção brasileira feminina bateu a Turquia, por 3×0, em pouco mais de uma hora, com parciais de 25/23, 25/15, 25/10. Com o resultado, as brasileiras devolveram o placar da semifinal do ano passado, quando perderam para a Turquia, na edição inaugural da competição, conquistando de quebra, a classificação para a decisão do título. O adversário da grande final será os Estados Unidos, atual campeão da VNL.

Ao fim da partida, a ponteira brasileira Natália, destaque individual do jogo, conversou com a imprensa. “Nós realmente estamos felizes com a vitória porque essa será nossa primeira final na Liga das Nações. Parabéns para todo o time. Eu acho que nós fizemos o melhor jogo em toda Liga das Nações. Nós precisamos descansar um pouco e estudar os adversários depois. Estamos preparados para a final contra Estados Unidos ou China”.

ESTATÍSTICAS
O Brasil errou muito pouco contra a Turquia. A seleção brasileira cedeu apenas 13 pontos em erros contra 26 das turcas. As brasileiras passaram o rolo compressor para cima da Turquia com excelência no sistema defensivo, graças ao bom serviço. Foram 4 pontos diretos no fundamento, além de inúmeras situações criadas de contra-ataque. No bloqueio, o Brasil foi ainda mais superior com 8 pontos contra 3 do adversário. Já no ataque, a seleção brasileira se beneficiou do volume de jogo, com vários pontos em contra-ataque. Somando a virada de bola, foram 37 pontos contra 31 da Turquia.

Nos aspectos individuais, a ponteira Natália foi a maior pontuadora da partida, com 15 pontos, sendo 12 de ataque, 2 de bloqueio, 1 de saque. Seu aproveitamento no ataque foi de 50%. No lado turco, Karakurt foi a maior pontuadora. Ela anotou 10 pontos, todos no ataque. Sua eficiência no fundamento ficou abaixo de 50%. A central brasileira Mara foi a atacante mais eficaz do jogo, com quase 70% de aproveitamento. No bloqueio, a oposta do Brasil Lorenne foi a mais efetiva. Ela contribuiu com 4 pontos diretos no fundamento.

TURQUIA Osbay (4), Karakurt (10), Gunes (3) Akman (5), Ismailoglu (5), Ercan (4), Akoz (L). Entraram: Dilik (0), Yilmaz (1), Baladin (1), Kalac (0), Boz (2). Técnico: Giovanni Guidetti

BRASIL Macris (3), Paula Borgo (0), Bia (7), Mara (8), Gabi (7), Natália (15), Leia (L). Entraram: Lorenne (9), Amanda (0), Roberta (0). Técnico: José Roberto Guimarães

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A ponteira Natália ataca por cima do bloqueio/Divulgação FIVB

OS CONFRONTOS SEMIFINALISTAS DA VNL FEMININA

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Foram definidos os confrontos das semifinais da Liga das Nações Feminina 2019. Jogando em seus domínios, em Nanquim, em jogo válido pelo grupo A das finais, as chinesas derrotaram a Itália e conquistaram a última vaga para as semifinais. Com o triunfo da China, o adversário da atual campeã olímpica será os Estados Unidos. As americanas venceram o Brasil e ficaram com o 1º lugar do grupo B. A outra semifinal da VNL ocorre entre Turquia, primeira colocada do grupo A, e Brasil, segundo colocado do grupo B.

No jogo em que garantiu presença entre as quatro melhores seleções da Liga das Nações, a China venceu a Itália por 3×1, com parciais de 25/17, 25/22, 22/25, 25/22. A oposta italiana Paola Egonu foi a maior pontuadora da partida, com 39 pontos. Pela China, a ponteira Liu Xiaotong juntamente com a ponteira Liu Yanhan foram as maiores pontuadoras. Elas marcaram 18 pontos cada.

Já no duelo pela liderança do grupo B, os Estados Unidos bateram o Brasil também por 3×1, com parciais de 25/18, 25/19, 20/25, 25/21. A jovem oposta americana Jordan Thompson, de apenas 22 anos, foi o grande destaque individual do jogo. Ela anotou 33 pontos. Pelo Brasil, a oposta Lorenne foi a maior pontuadora com 21 pontos.

Ao final da partida, o técnico José Roberto Guimarães conversou com assessoria da FIVB. “Foi muito importante para todas as nossas jogadoras participar do jogo para ganhar ritmo. Os dois times já estavam classificados para as semifinais, tínhamos que usar outras jogadoras. Isso era importante para nós para evitar contusões. Eu realmente aproveitei o jogo e a atmosfera”.

LIGA DAS NAÇÕES NA TV
Amanhã 04:00 Semifinal 1 Turquia X Brasil SPORTV 2
Amanhã 08:30 Semifinal 2 Estados Unidos X China SPORTV 2
Domingo 04:00 Disputa do 3º lugar SPORTV 2
Domingo 08:30 Final SPORTV 2

Fonte: FIVB

SELEÇÃO MASCULINA TERMINA 1ª FASE NA LIDERANÇA

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A seleção brasileira masculina de vôlei encerrou a fase regular da Liga das Nações na liderança, com apenas uma derrota, em 15 partidas. Jogando em Brasília, no último final de semana, o Brasil terminou a sua participação na 1ª fase, com três vitórias, em três jogos, contra França, Canadá e Itália, respectivamente. Com os resultados, o Brasil se tornou cabeça de chave do grupo B das finais. Ao seu lado, no mesmo grupo, estão Irã e Polônia. Também estão classificados para a finais, a ser disputada em Chicago, nos Estados Unidos, na próxima semana, Rússia e França, além dos americanos, país sede. As três seleções compõe o grupo A. A estreia do Brasil nas finais acontece na quarta-feira, 10 de julho, contra a Polônia.

A semana brasileira na VNL masculina

BRASIL 3×1 FRANÇA 23/25, 25/18, 25/23, 25/23

O Brasil iniciou o jogo com a França cometendo muitos erros. As duas seleções tinham muitas dificuldades para confirmar os pontos em contra-ataques. O oposto francês Boyer foi anulado pelo bloqueio brasileiro. Foi a melhor partida do Brasil na fase regular da VNL no fundamento. O bloqueio decidiu o jogo para os brasileiros. Para fugir da marcação, a França trocou os levantadores, em vão. O levantador Bruninho fez sua melhor apresentação na VNL, até então, realizando uma excelente distribuição. O ponteiro Douglas Souza entrou no lugar de Lucarelli dando consistência ao Brasil. Bem marcado, Lucarelli saiu praticamente zerado do jogo. O Brasil sofreu com o saque francês. O ponteiro Leal foi o maior pontuador do jogo com 16 pontos.

BRASIL 3×0 CANADÁ 25/20, 25/19, 25/19

Canadenses e brasileiros forçaram o serviço ao extremo, com muitos erros. O Brasil criava situações de contra-ataque, confirmando os pontos. O saque canadense equilibrava as ações, em alguns momentos, mas o Canadá não conseguia sustentar o placar na virada de bola. O sistema defensivo brasileiro gerou muitas dificuldades para o ataque canadense. O central Isac e o levantador Cachopa foram os destaques individuais do jogo. O Canadá até teve alguns bons momentos na partida, mas a sequência no serviço do Brasil, praticamente acabou com qualquer chance de reação dos canadenses. No fim, 3×0 para o Brasil.

BRASIL 3×1 ITÁLIA 26/28, 25/22, 25/18, 25/18

Jogando solto, sem responsabilidade, o time alternativo italiano pressionou a virada de bola do Brasil, com muito volume de jogo, no fundo de quadra. Taticamente perfeita, a Itália venceu a primeira parcial dominando as ações do jogo. Utilizando as extremidades, o levantador italiano driblou o bloqueio brasileiro. Com muita força no serviço, os italianos conseguiram tirar o ponteiro Leal da partida. Mais uma vez, a entrada de Douglas Souza mudou o panorama do jogo. Os italianos tinham uma boa vantagem na segunda parcial, mas foram surpreendidos pela reação brasileira. Os comandados de Renan ganharam confiança. O Brasil conseguiu realizar a leitura correta no bloqueio e a estratégia do levantador italiano Sbertoli ficou em xeque. Errando menos, com mais consistência na virada de bola, fruto da boa recepção, o Brasil virou o jogo, até com certa facilidade.

SELEÇÃO FEMININA AVANÇA PARA AS SEMIFINAIS

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Em jogo válido pela fase final da Liga das Nações Feminina, disputado em Nanquim, na China, a seleção brasileira feminina venceu a Polônia e avançou para as semifinais da competição. No duelo pelo grupo B das finais, as brasileiras derrotaram as polonesas de virada, por 3×2, com parciais de 22/25, 25/21, 22/25, 25/19, 15/10. Como a seleção polonesa havia perdido para os Estados Unidos, no dia anterior, por 3×1, o Brasil garantiu a classificação para a próxima fase, com a vitória.

Na próxima madrugada, ainda pelo grupo B, a seleção brasileira feminina disputa a liderança da chave contra a seleção americana. O adversário das semifinais está indefinido. A seleção turca, líder do grupo A, espera o resultado do jogo entre Brasil e Estados Unidos. Quem perder enfrenta a Turquia. A última vaga das semifinais será decidida no confronto direto entre China e Itália.

NÚMEROS
A central Bia liderou a vitória brasileira contra a Polônia. Ela saiu de quadra como a maior pontuadora do Brasil no jogo. Com 22 pontos, sendo 14 de ataque e 8 de bloqueio, seu aproveitamento de ataque beirou 70%. No entanto, a oposta polonesa Smarzek colocou mais bolas no chão, com 32 pontos. A central polonesa Kakolewska foi a atacante mais eficiente da partida, com quase 90% de aproveitamento.

Nos aspectos coletivos, em um jogo com poucos erros, o bloqueio foi o fator de desequilíbrio. Com 15 pontos contra 10 da Polônia, o Brasil teve no fundamento o caminho para o triunfo. No serviço, as brasileiras também foram superiores nos números, com 7 pontos diretos contra 4 do oponente. No ataque, as duas seleções terminaram praticamente empatadas, com uma leve vantagem de 1 ponto para o Brasil, 70 pontos contra 69.

BRASIL Macris (6), Paula Borgo (14), Gabi (17), Natália (13), Bia (22), Carol (4), Leia (1). Entraram: Roberta (0), Lorrene (3), Amanda (7), Mara (4), Tainara (1). Técnico: José Roberto Guimarães

POLÔNIA Woloz (3), Smarzek (32), Medrzyk (14), Stysiak (12), Kakolewska (13), Efimienko (8), Stenzel (L). Entraram: Nowicka (0), Grajber (1). Técnico: Nawrocki

OUTROS RESULTADOS
Grupo A Itália 0x3 Turquia 21/25, 15/25, 21/25

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A central Bia e a ponteira Amanda no bloqueio/Divulgação FIVB

AS FINAIS DA VNL FEMININA

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Começa nessa madrugada as finais da Liga das Nações Feminina 2019. Disputada em Nanquim, na China, a fase final da competição conta com a participação das cinco melhores campanhas da 1ª fase do torneio, além do país sede. As seis seleções estão divididas em dois grupos com três seleções cada. O Brasil está no grupo B ao lado dos Estados Unidos e da Polônia. O grupo A é formado por China, Itália e Turquia. Os dois melhores de cada grupo avançam para as semifinais. A grande final ocorre entre os vencedores desses confrontos.

Apesar de ter realizado uma boa 1ª fase, terminando em 3º lugar geral, as finais para o Brasil serão uma prova de fogo. A seleção brasileira feminina como todas as outras, promoveu testes na fase regular. Quando pressionadas, as jovens atletas titubearam. Tirando a partida contra os Estados Unidos, o Brasil apresentou muita irregularidade e dependência da ponteira Gabi. Algumas vitórias mascararam o atual estágio técnico do grupo. Mesmo com ausências importantes, com o foco no Pré-Olímpico, nada justificativa tamanha instabilidade.

Nas finais, o Brasil não terá força máxima. Surpreendentemente, as chinesas também irão disputar a fase final com um time alternativo. Jogando em casa, com o apoio da torcida, além do investimento financeiro para receber o evento, a China optou mais uma vez, em esconder o jogo. Tal estratégia deu até certo na Rio 2016, após uma péssima 1ª fase, mas até quando a técnica campeã olímpica Lang Ping correrá o risco de não dar ritmo, volume e entrosamento para a sua seleção?

Na mesma linha, as americanas também sofrerão com algumas importantes ausências. Segundo o técnico dos Estados Unidos, Karch Kirally, a decisão foi tomada para preservar suas principais atletas da exaustão, ainda como rescaldo da temporada de clubes. Aos fãs, torcedores e imprensa resta lamentar pela enésima vez, o tratamento dado a tão propalada principal competição anual da FIVB. Nem mesmo as finais, conseguiram mobilizar as comissões técnicas. Isso sem falar no investimento desperdiçado pela anfitriã. Triste! Em quadra, dadas as condições, a Itália desponta como favorita por estar praticamente com sua equipe principal.

A TABELA DAS FINAIS
Amanhã 03/07 Grupo B 4:00 EUA X POLÔNIA SPORTV 2
Amanhã 03/07 Grupo A 8:30 CHINA X TURQUIA SPORTV 2
Quinta 04/07 Grupo B 4:00 BRASIL X POLÔNIA SPORTV 2
Quinta 04/07 Grupo A 8:30 ITÁLIA X TURQUIA SPORTV 2
Sexta 05/07 Grupo B 4:00 EUA X BRASIL SPORTV 2
Sexta 05/07 Grupo A 8:30 CHINA X ITÁLIA SPORTV 2
Sábado 06/07 SEMIFINAL 4:00 SPORTV 2
Sábado 06/07 SEMIFINAL 8:30 SPORTV 2
Domingo 07/07 3º LUGAR 4:00 SPORTV 2
Domingo 07/07 FINAL 8:30 SPORTV 2

BRASIL GARANTE CLASSIFICAÇÃO ANTECIPADA

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Jogando em Cuiabá, no Mato Grosso, no último fim de semana, o Brasil garantiu vaga antecipada para a fase final da Liga das Nações Masculina. Contra Bulgária, Alemanha e Rússia, os brasileiros venceram os três jogos. Com os resultados, o Brasil reassumiu a liderança da competição, somando 30 pontos, 11 vitórias e apenas uma derrota, em 12 jogos. Nesse próximo final de semana, a seleção brasileira encerra sua participação na fase regular  da VNL, em Brasília, no ginásio Nilson Nelson. Já classificado, o Brasil cumpre tabela contra França, Canadá e Itália, respectivamente, como anfitrião.

A semana brasileira na VNL masculina

BRASIL 3X1 BULGÁRIA 25/20, 21/25, 25/19, 25/14

Tradicionalmente, uma seleção forte fisicamente, contra o Brasil, a Bulgária não fugiu das suas características. Saque e bloqueio búlgaro colocaram os brasileiros em enormes dificuldades. O ponteiro cubano naturalizado brasileiro Leal foi caçado na recepção. Foram precisas várias alterações, realizados pelo técnico brasileiro Renan Dal Zotto, para ajustar o time. Na segunda parcial, a Bulgária chegou a somar 7 pontos no bloqueio no mesmo set. Após as substituições para estabilizar a linha de passe, o jogo do Brasil fluiu, em virtude do excesso de erros da Bulgária. No total foram 34 pontos cedidos em erros. Recuperado dentro da própria partida, Leal saiu de quadra como maior pontuador brasileiro, com 14 pontos.

BRASIL 3X2 ALEMANHA 20/25, 25/18, 21/25, 25/17, 15/13

Contra o Brasil, a Alemanha dirigida pelo ex-jogador Andrea Giani adotou uma estratégia suicida no serviço. Tal estratégia provocou um festival de erros dos alemães no saque. Na primeira parcial, a vantagem adquirida no placar pela Alemanha foi sustentada pela virada de bola. Bem marcado, o oposto brasileiro Wallace saiu de quadra, ainda no 1° set, zerado. Em seu lugar, entrou o jovem Alan. A seleção brasileira recuperou seu poder ofensivo e massacrou os alemães na segunda parcial. No 3° set, finalmente, o serviço alemão entrou e o Brasil voltou a perder. Na parcial seguinte, foi a vez do saque brasileiro fazer estrago, com 5 pontos diretos no fundamento. No fim, vitória brasileira na margem mínima, 15/13, em uma partida com muitos erros. Foram 72 no total.

BRASIL 3X0 RÚSSIA 25/17, 25/21, 28/26

Os russos vieram para o Brasil com um time alternativo. O que na teoria seria o jogo mais difícil do final de semana para o Brasil, na prática, foi o mais tranquilo. A Rússia ofereceu resistência apenas na terceira parcial, em razão do relaxamento brasileiro. A reação russa se deu pelo serviço. Eles terminaram o jogo com mais pontos no fundamento que o Brasil. Ao todo foram 7 pontos diretos no saque contra 2 do Brasil. O oposto brasileiro Wallace se recuperou da péssima partida contra a Alemanha. Ele foi o maior pontuador do duelo com 14 pontos. O bloqueio brasileiro saiu de quadra com mais pontos que o adversário, pela primeira vez, desde os confrontos na primeira semana da VNL na Polônia. Foram 6 pontos no fundamento contra 4 da Rússia.

OS FINALISTAS DA VNL FEMININA

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Foram definidas as seis seleções classificadas para a fase final da Liga das Nações Feminina. Além da China, país sede, garantiram vaga para as finais, os seguintes países, pela ordem: Estados Unidos, Brasil, Itália, Turquia e Polônia.

Verdade seja dita, um dos destaques da 1ª fase da VNL feminina foi a China. Já classificada para as finais, as chinesas realizaram a melhor campanha da Liga das Nações, até o momento, mesmo utilizando um time alternativo, em vários jogos.

É válido apontar também que todas as seleções usaram a competição para testes. Algumas exceções, como o jovem time polonês, presente nas finais, são um caso a parte. O próprio Brasil não apresentou força máxima, resguardando-se para o Pré-Olímpico, como a maioria.

Aliás, pelo nível de jogo, em dado momento, a classificação das brasileiras para a fase final era incerta. O Brasil fez um excelente jogo na 1ª fase, na vitória contra os Estados Unidos, mas foi beneficiado ao enfrentar adversários fortes, como a China, desfalcados.

Já os Estados Unidos foi a seleção com maior variação no plantel. Ao contrário de seus oponentes, seu elenco manteve o alto nível de jogo, mesmo com um grande número de jovens jogadoras, diga-se de passagem, jovens promissoras.

Itália e Turquia, classificadas para as finais da VNL com folga, também possuem boas opções no elenco. No entanto, ao contrário das americanas, em menor quantidade. Porém, está claro que, o trabalho de seus treinadores e o alto investimento em suas ligas nacionais explicam esse sucesso.

A semana brasileira na VNL feminina

BRASIL 3×0 ITÁLIA 25/21, 25/20, 25/23
A Itália entrou em quadra contra o Brasil já classificada. O técnico italiano escalou um time reserva. O Brasil também já estava garantido nas finais, com a vitória da Polônia sobre o Japão. Dadas as circunstâncias, a partida começou em um clima amistoso. A jovem ponteira italiana Pietrini foi caçada pelas brasileiras no saque. O bloqueio brasileiro foi decisivo para o triunfo. As centrais brasileiras foram os destaques individuais do jogo. Errando pouco, o Brasil foi superior quase todo o jogo. A Itália ainda tentou uma inversão de rede, com algumas titulares, mas não deu certo. Vitória brasileira, 3×0.

BÉLGICA 0x3 BRASIL 23/25, 15/25, 18/25
Contra o Brasil, a Bélgica jogava as suas últimas fichas para a classificação. O saque de ambas seleções era agressivo. A primeira parcial foi extremamente equilibrada. A definição dos contra-ataques fazia a diferença no jogo. Mais uma vez, o bloqueio brasileiro foi o fator preponderante para a vitória. Apesar das dificuldades do começo, o Brasil impôs seu ritmo de jogo. No entanto, a linha de passe brasileira apresentou instabilidade. A inversão de rede funcionou quando solicitada. O Brasil eliminou a Bélgica de forma incontestável.

TURQUIA 3×2 BRASIL 25/23, 24/26, 25/20, 23/25, 16/14
O técnico Giovanni Guidetti da Turquia surpreendeu ao utilizar opostas na função de ponteira durante o jogo contra o Brasil. Nos momentos decisivos das duas primeiras parciais, ele inverteu a rede e com isso, sua ponteira improvisada tornou-se oposta. Em um jogo com grande números de erros, foram 54 no total, a Turquia poderia ter aplicado 3×0 no Brasil. O jogo foi decidido no bloqueio. Melhor no sistema defensivo, as turcas conseguiram neutralizar o ataque brasileiro. Apesar disso, o Brasil foi mais eficiente na virada de bola. No entanto, o saque turco era superior. Tanto é que, o match point da partida foi um ponto direto do serviço turco.

EM PORTUGAL, BRASIL PERDE INVENCIBILIDADE

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A seleção brasileira masculina de vôlei perdeu a invencibilidade na Liga das Nações. Jogando em Portugal, na cidade de Gondomar, o Brasil foi derrotado pelo time alternativo da Sérvia no tie-break. Ainda na mesma semana, os brasileiros venceram China e Portugal pelo placar máximo. Com os resultados, o Brasil também perdeu a liderança na competição. Com 22 pontos, 8 vitórias e uma derrota, a seleção brasileira é vice-líder. Na dianteira da classificação, com um final de semana perfeito, com triunfos sobre Canadá, Polônia e Rússia, o Irã assumiu a ponta da tabela com 24 pontos. Nessa semana, o Brasil será anfitrião da Ligas das Nações recebendo para confrontos em Cuiabá, Bulgária, Alemanha e Rússia.

A semana brasileira na VNL masculina

BRASIL 2×3 SÉRVIA 25/17, 22/25, 25/17, 20/25, 12/15

Na estreia de Bruninho na Liga das Nações 2019, brasileiros e sérvios fizeram uma partida de muito erros. Foram 73 no total. Em todas as parciais, o desequilíbrio nos números de erros foram decisivos para os dois lados. O Brasil apresentou novamente dificuldades com o saque flutuante. O bloqueio foi o fundamento preponderante para a vitória da Sérvia. O técnico Nikola Grbic utilizou três opostos na partida, em diferentes momentos. No tie-break, a linha de recepção brasileira praticamente entregou três pontos seguidos em bolas de xeque para o adversário. No fim, 15/12, para a Sérvia.

BRASIL 3×0 CHINA 25/15, 25/18, 25/22

O Brasil não tomou conhecimento da China. Com uma escalação diferente da derrota para a Sérvia, em uma atuação de gala coletiva, os brasileiros derrotaram os chineses em ritmo de treino. Mesmo errando mais que o oponente, o Brasil bateu a China rapidamente em pouco mais de uma hora. A linha de passe ganhou consistência com a presença de Douglas Souza no lugar de Leal. Apesar da baixa resistência, a China foi melhor no bloqueio, com um time alto e forte. Foram 7 pontos contra 3 do Brasil. Com o adversário nas cordas, os brasileiros chegaram a relaxar, porém fizeram o suficiente para fechar o jogo em 3×0.

PORTUGAL 0x3 BRASIL 19/25, 21/25, 18/25

Portugal apostou tudo no serviço contra o Brasil. Começando bem no fundamento, com saques flutuantes, os portugueses conquistaram uma dianteira no placar da primeira parcial. No entanto, não conseguiram sustentar a virada de bola, com muitos erros em sequência. O Brasil não fez força para vencer a partida. Atuando de maneira burocrática, os brasileiros foram beneficiados pelo excesso de erros dos portugueses. No total, Portugal cedeu 29 pontos em erros. O bloqueio do Brasil ficou devendo mais uma vez e não pontuou no jogo. O ponteiro Leal foi o maior pontuador do confronto com 15 pontos.

A RODADA DECISIVA DA LIGA DAS NAÇÕES

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Começa amanhã a última semana da fase classificatória da Liga das Nações Feminina. Em 3° lugar, com 28 pontos, 9 vitórias e 3 derrotas, em 12 jogos, o Brasil precisa de apenas uma vitória para garantir presença nas finais, na China. Pela frente, as brasileiras enfrentam italianas, belgas e turcas, na cidade de Ankara, na Turquia, respectivamente.

Teoricamente, o Brasil terá jogos difíceis contra as seleções da Itália e da Turquia, líderes da competição, e deve vencer a Bélgica. Em caso de tropeço, com 3 derrotas nos 3 jogos, mesmo assim, dificilmente o Brasil ficará de fora das finais.

Na briga pelas finais, as atenções da Liga das Nações se voltam para a cidade de Boryeong, na Coreia do Sul. Eliminada, a seleção coreana será o fiel da balança da disputa entre Japão, Polônia e República Dominicana pela classificação. As quatro seleções duelam no mesmo grupo na rodada decisiva da VNL.

Com 21 pontos, 7 vitórias e 5 derrotas, as japonesas ocupam o 6° lugar na tabela e estão na dianteira pela vaga. Com a mesma pontuação, hoje, a Polônia estaria fora nos critérios de desempate. Correndo por fora, as dominicanas possuem chances pela possibilidade do confronto direto. Realizando uma boa campanha, com 15 pontos, 6 vitórias e 6 derrotas, em 12 jogos, se vencer os três jogos pode conquistar a classificação.

A semana brasileira na VNL feminina

JAPÃO 1X3 BRASIL 17/25, 19/25, 25/20, 22/25

O Brasil iniciou a partida cedendo muitos pontos em erros no serviço. O bom volume de jogo das duas seleções fazia a diferença do confronto estar nos contra-ataques. As brasileiras deixavam o jogo fácil ao converter em pontos, as possibilidades criadas pelo sistema defensivo. A oposto Paula Borgo até o 2° set tinha um alto aproveitamento de ataque. Ela terminou o jogo como maior pontuadora, com 26 pontos, empatada com a ponteira Sarina Koga do Japão. No 3° set, o Japão melhorou na recepção. Com bolas de velocidade e eficiência no saque, conseguiu vencer a parcial. No 4° set, a superioridade física brasileira prevaleceu, 3×1, para o Brasil.

BRASIL 3X0 TAILÂNDIA 25/19, 25/17, 25/21

Contra a Tailândia, o bloqueio brasileiro foi decisivo, com 12 pontos diretos. Sem dar chances ao adversário, as brasileiras erraram pouco e defenderam mais. No entanto, o Brasil apresentou instabilidade no passe. Além de ter dificuldades na virada de bola contra um bloqueio mais baixo. Ao todo, foram apenas 39 pontos de ataque, pouco mais de 50% do total. A ponteira Gabi mais uma vez foi o destaque individual do Brasil. Ela foi a maior pontuadora do jogo, com 12 pontos.

BRASIL 3X0 SÉRVIA 25/23, 25/21, 25/15

A Sérvia entrou em quadra para o jogo com o Brasil com um time C. As brasileiras foram neutralizadas pelo bloqueio sérvio. Em um jogo surpreendentemente equilibrado, até a segunda parcial, a inexperiência do time escalado pela Sérvia fez a diferença. No momento decisivo, erros na virada de bola, na recepção, típicas de uma seleção jovem, foram cruciais para a vitória do Brasil nas primeiras parciais. Após fazer 2×0 no placar, o técnico José Roberto Guimarães mexeu em todas as posições e o jogo brasileiro deslanchou. No fim, deu a lógica, 3×0.