SUPERLIGA FEMININA 2022/2023

Começa nesta sexta-feira, 28 de Outubro, a Superliga Feminina 2022/2023. O maior clássico do voleibol nacional abre a competição, no Rio de Janeiro, com transmissão do SPORTV 2. Osasco e Sesc/Flamengo se enfrentam a partir das 21h, no ginásio da Tijuca. Outros cinco jogos, ao longo dos próximos dias, complementam a 1ª rodada da Superliga Feminina 2022/2023. São eles: Pinheiros x São Caetano, Minas x Abel Moda, Sesi/Bauru x Unilife Maringá, Brasília Vôlei x Praia Clube, Fluminense x Barueri.

Para a temporada 2022/2023, a Superliga voltará a ter finais na TV aberta. Dessa forma, o título da competição será disputado em jogo único. As outras fases eliminatórias do torneio serão decididas em melhor de três jogos. Além do retorno da final em jogo único, a Superliga promete o uso da tecnologia do Challenge nesta edição de 2022/2023. Além disso, prevê punição aos clubes em casos de homofobia, racismo, entre outros. Confira abaixo um panorama da competição para a temporada 2022/2023.

FAVORITISMO

Apesar do favoritismo, Praia Clube e Minas devem oscilar no começo da competição, devido ao calendário. As duas equipes se apresentaram em cima da hora, graças ao recente fim da temporada de seleções. Será a chance dos adversários. Mais uma vez, Osasco deve ser o principal desafiante dos clubes mineiros. O time de Luizomar de Moura foi a equipe que mais se reforçou para a temporada. No entanto, na disputa do Campeonato Paulista 2022, o Osasco decepcionou, ficando de fora das finais. A surpresa da competição estadual ficou por conta do Pinheiros, que chegou na decisão do título de 2022.

SURPRESAS

Falando em surpresas, quem pode chegar mais adiante na Superliga Feminina 2022/2023 é justamente o Pinheiros, ao lado do Fluminense. Essas duas equipes devem atrapalhar a vida dos favoritos. Infelizmente, com a queda de investimento, o Barueri de José Roberto Guimarães deve lutar apenas para chegar nos playoffs. Já Sesi/Bauru e Sesc/Flamengo devem brigar pelo G4.

REBAIXAMENTO

De volta à Superliga Feminina, o São Caetano luta para não cair novamente. A equipe de São Paulo até tem chances de chegar nos playoffs ao lado de Brasília Vôlei e Maringá, mas o foco deve ser permanecer na divisão de elite da Superliga. Para tanto, o São Caetano deve superar os mesmos adversários da luta pelo mata-mata.

O Minas é o atual campeão da Superliga Feminina/Divulgação CBV/Wander Roberto/Inovafoto

*Errata O blog publicou que o jogo Sesc/Flamengo e Osasco abriria a temporada 2022/2023 da Superliga Feminina. De fato, o clássico do voleibol nacional foi o jogo de estreia da temporada, mas outra partida também aconteceu ontem entre Fluminense e Barueri.

NA ABERTURA DA TEMPORADA, SESI/BAURU CONQUISTA SUPERCOPA

O Sesi/Bauru começa a temporada em alta/Divulgação CBV/Inovafoto/Cristiano Zanardi

O Sesi/Bauru conquistou a Supercopa feminina de vôlei 2022. Foi o primeiro título do time do interior paulista na história da competição, o segundo na temporada. Neste ano, recentemente, o Sesi/Bauru foi campeão paulista. Já pela Supercopa de 2022, disputada no novo ginásio do Sesi, a equipe liderada por Dani Lins bateu o Minas na decisão, por 3×1, com parciais de 26/24, 19/25, 25/23, 25/22. Mesmo com a derrota, a oposta Kisy do Minas foi a maior pontuadora da final do torneio, com 20 pontos. Pelo lado da equipe campeã, a oposta Ivna marcou 19 pontos. Ao final do jogo, a levantadora Dani Lins foi eleita a “Craque de Ouro Unicesumar”. Com o resultado, o Minas continua sem vencer a Supercopa feminina. Em 4 finais do torneio, o Minas perdeu todas.

Ao final do confronto, a levantadora Dani Lins falou sobre a conquista do título, em entrevista para a imprensa. “Agora estou sentindo uma mistura de emoções. Gratidão pela homenagem, pelas pessoas que compareceram hoje para nos apoiar. E já esperávamos um jogo equilibrado pela qualidade do adversário. Hoje é dia de comemorar, mas amanhã já temos que mudar o foco pensando na Superliga”.

Além de ganhar o título, Dani Lins também foi homenageada com as ex-companheiras de seleção pelo ouro em Londres/Divulgação CBV/Inovafoto/Cristiano Zanardi