Começa neste sábado, 31 de Outubro, a 27ª edição da Superliga Masculina. A abertura da competição inicia-se hoje, com a disputa do título da Supercopa, em Campo Grande (MS), na reabertura do ginásio Guanandizão, às 21h30, com transmissão do SPORTV 2. O atual campeão da Copa do Brasil, Sada/Cruzeiro, enfrenta o mais recente campeão da Superliga, EMS/Funvic/Taubaté, na reedição da final do Troféu Super Vôlei, disputado na semana passada, em Belo Horizonte.
Já pela temporada 2020/2021 da Superliga propriamente dita, dois jogos acontecem amanhã, com transmissão do Canal Vôlei Brasil. Em São Paulo, na Vila Leopoldina, às 21h30, o Sesi/SP joga contra o Caramuru Vôlei do Paraná. Ainda no mesmo dia, em Ribeirão Preto, na Cava do Bosque, o Pacaembú/Ribeirão recebe o Fiat/Minas, às 19h.
O complemento da rodada, ocorre no domingo e na terça-feira seguintes. No dia 1º de Novembro, em Guarulhos, no ginásio Ponte Grande, no jogo entre o estreante Vedacit Guarulhos e o Sada/Cruzeiro, às 21h30. No dia 3 de Novembro, com mais duas partidas. Em Montes Claros, com América Vôlei versus Vôlei Renata/Campinas, às 19h, e em Uberlândia, com o também estreante na Superliga, Uberlândia/Gabarito contra o Taubaté. Todos esses três confrontos serão transmitidos pelo SPORTV 2.
Favoritismo
A pandemia do coronavírus afetou financeiramente alguns times que figuraram nos últimos anos entre os favoritos ao título da Superliga. O Sesc/RJ foi extinto. O Sesi/SP diminuiu os investimentos. Muitos atletas foram jogar na Europa, entre eles, o oposto da seleção brasileira Wallace. O cenário da disputa mudou.
A julgar pelos investimentos dos clubes, não há a menor dúvida que Cruzeiro e Taubaté largam na frente pela disputa do título da temporada. Antes coadjuvantes, Campinas e Minas agora aparecem como candidatos a azarões. No Paulista 2020, o Vôlei Renata desbancou o hexacampeão Taubaté.
Dito isso, pela primeira vez em anos de Superliga masculina, desde o fim do ranking, o nível de competitividade e o equilíbrio técnico do torneio estão seriamente ameaçados. Provavelmente, muitas partidas serão protocolares dada a defasagem das equipes e a disparidade dos elencos.
Existem 8 times que disputam a Superliga com chances de classificação para os playoffs e também de rebaixamento. Longe de querer defender o ranking, porém, talvez seja necessário para os próximos anos, aprovar algum tipo de fair play financeiro.