O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães
Com a chegada da central Carol ao Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema (RJ), nesta terça-feira, 7 de maio, formou-se o grupo completo das convocadas por José Roberto Guimarães, com vistas à disputa da Ligas das Nações 2024 e os Jogos Olímpicos de Paris. Ao todo, a lista de convocadas possui 16 nomes. Ao contrário da lista longa da VNL, divulgada pelo blog no fim do mês passado, essa lista atual contém as atletas que de fato jogarão as competições em 2024. Dois nomes presentes nos Jogos de Tóquio, especulados pelos torcedores nas redes sociais, ficaram de fora. São elas: a ponteira Natália e a central Carol Gattaz. Além disso, a oposta Lorenne, uma das convocadas da lista de 16 atletas, sofreu uma torção no tornozelo esquerdo, na semana passada. Confira abaixo a lista completa de convocadas.
Na última terça-feira, 23 de abril, a CBV divulgou a lista longa de jogadores inscritos pelo técnico Bernardinho para Liga das Nações masculina 2024. Conforme expectativa de muitos, o nome do oposto Wallace consta na lista longa para VNL 2024, mesmo o jogador tendo recusado o convite de Bernardinho, para voltar a defender o Brasil nas quadras. Além dele, outro nome presente na lista, campeão olímpico nos Jogos do Rio 2016, é do ponteiro Maurício Borges. Ao todo, são 30 atletas inscritos para disputa da Liga das Nações, o que não significa necessariamente que eles serão convocados para competição ou Jogos Olímpicos de Paris. Veja a lista longa completa da seleção brasileira masculina abaixo.
LEVANTADORES
Bruninho
Cachopa
Matheus Brasília
Rhendrick
Thiaguinho
OPOSTOS
Alan
Abouba
Darlan
Felipe Roque
Chizoba
Wallace
PONTEIROS
Adriano
Arthur Bento
Birigüi
Honorato
Daniel Muniz
Leal
Lucarelli
Lukas Bergmann
Paulo
Maurício Borges
CENTRAIS
Flávio
Isac
Judson
Lucão
Matheus Pinta
Otávio
LÍBEROS
Alê
Maique
Thales
O ponteiro Maurício Borges, finalista da Superliga Masculina 23/24, consta na lista longa da seleção brasileira para VNL 24/Divulgação/FIVB
Durante as finais da Superliga Feminina 23/24, a CBV divulgou a lista longa de jogadoras inscritas na Liga das Nações feminina 2024. Não necessariamente, os nomes na lista significam que essas jogadoras foram convocadas para competição ou Jogos Olímpicos. Para se ter uma ideia, na lista longa da VNL há atletas campeãs olímpicas em Londres 2012, que não frequentam mais convocações da seleção brasileira, como a levantadora Dani Lins. Ao todo, são 30 atletas inscritas para disputa da Liga das Nações 2024. O simples fato de estar na lista, gerou a expectativa da presença da líbero Camila Brait nos Jogos de Paris, mas a própria já recusou o convite, em uma declaração para imprensa na final da Superliga Feminina. Veja a lista longa completa da seleção brasileira feminina abaixo.
LEVANTADORAS
Macris
Roberta
Dani Lins
Claudinha
Giovana
OPOSTAS
Kisy
Tainara
Lorenne
Lorrayna
Sabrina
PONTEIRAS
Ana Cristina
Gabi
Júlia Bergmann
Maiara Basso
Pri Daroit
Rosamaria
Natália
Maira
Helena
CENTRAIS
Thaísa
Carol
Carol Gattaz
Júlia Kudiess
Diana
Adenízia
Luzia
LÍBEROS
Natinha
Nyeme
Laís
Camila Brait
A líbero Camila Brait conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio/Divulgação/FIVB
No começo de 2024, durante o returno da atual temporada da Superliga, o nome do oposto Wallace foi especulado para retorno à seleção brasileira masculina de voleibol. O simples ato de especulação sobre o seu retorno, gerou uma série de discussões nas redes sociais entre os fãs da modalidade. Tudo porque na temporada passada, Wallace se envolveu em uma grande polêmica nas mesmas redes sociais, com ameaças de morte ao presidente da República.
Em entrevista ao SPORTV, o campeão olímpico na Rio 2016 negou qualquer chance de retorno para seleção brasileira, valorizando os atletas mais jovens. Porém, no último mês de março, fontes da imprensa confirmaram sondagem do técnico Bernardinho para o seu retorno. Segundo a nota, o próprio Wallace descartou voltar a defender a camisa da seleção brasileira nos Jogos de Paris 2024. Mas a pressão continua!
Nesta temporada da Superliga, por várias vezes, foram feitos apelos nas transmissões da competição pelo seu retorno. O jogador, ao contrário do ocorrido no ano passado, tem negado diplomaticamente os insistentes pedidos. No entanto, nos bastidores, a coisa está fervendo! Tanto ele, quanto CBV e a comissão técnica do Brasil devem estar calculando os riscos, caso o seu retorno se concretize. Isso porque, o retorno de Wallace compraria uma briga imensa com parte da torcida, COB e até mesmo o governo brasileiro.
Em 2023, como punição pelos fatos ocorridos em uma rede social, o Comitê Olímpico Brasileiro chegou a pedir a suspensão de Wallace dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Um possível retorno do jogador, seria uma afronta à entidade. Além disso, com o país polarizado, trazer Wallace novamente ao ninho da seleção brasileira, faria o Brasil perder pelo menos metade da torcida. Para completar, o governo brasileiro poderia complicar a situação suspendendo patrocínios.
Nesta provável briga, a favor de Wallace, agora temos Bernardinho no comando da seleção brasileira masculina. O campeoníssimo com o Brasil na modalidade está de volta. Ninguém melhor do que ele para bancar o retorno de Wallace. Para entrar em uma disputa política com Bernardinho, COB, torcida e governo também teriam de calcular rotas.
Fato é que Wallace pode ajudar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, mesmo estando mais velho. A prova disso foi a campanha no Mundial 2022. Com a contusão do oposto Alan, ele foi chamado às pressas para substituir o jogador, ajudando o Brasil na conquista do bronze contra a Eslovênia. Caso ele não aceite o convite de retorno, o Brasil mostrou em quadra que já tem opções de reposição, no último Pré-Olímpico. Portanto, entrará na briga por medalha nas Olimpíadas, doa a quem doer.
O oposto Wallace esteve na campanha de bronze do Brasil no Mundial 2022/Divulgação/Volleyball World/FIVB
Recentemente, o central Lucão do Cruzeiro sofreu fratura no quarto metacarpo da mão direita no jogo contra o São José dos Campos, no começo de 2024, pelo turno da Superliga Masculina 23/24. Figura praticamente garantida nos Jogos de Paris 2024, Lucão já se recuperou da fratura. Na última rodada da Superliga Masculina, ele esteve em quadra durante toda partida contra o Suzano, na vitória do Cruzeiro por 3×2. Contusões às vésperas das Olimpíadas são comuns na história da seleção brasileira. O Brasil possui uma lista corrida no assunto. O blog relembra algumas dessas situações. Confira abaixo.
Jogos de Seul 1988
Um dos destaques do Brasil para os Jogos de Seul em 1988, Pelé do Vôlei sofreu uma lesão no tornozelo direito faltando 20 dias para o começo da competição. Ele não conseguiu a recuperação e acabou ficando de fora das Olimpíadas. O Brasil acabou fora do pódio. Perdeu o bronze para Argentina por 3×2. Não dá para cravar qual seria o resultado desse confronto, se Pele estivesse em quadra.
Jogos de Atlanta 1996
Há menos de um ano para os Jogos de Atlanta 1996, a ponteira Ana Moser sofreu uma lesão no joelho direito e acabou rompendo o ligamento cruzado. Em uma recuperação recorde para esses casos, Ana Moser conseguiu disputar os Jogos Olímpicos daquele ano. Foram quatro meses de luta. Para se ter uma ideia, Ana Moser recorreu até a uma cirurgia espiritual para estar nas Olimpíadas. Valeu a pena! Conquistou a primeira medalha olímpica do voleibol feminino na modalidade.
A ex-ponteira da seleção brasileira feminina, Ana Moser/Divulgação/AFP
Jogos de Atenas 2004
Quem passou por uma história parecida com a de Ana Moser, em 2004, foi o ponteiro Nalbert da seleção brasileira masculina. Às vésperas dos Jogos de Atenas, ele sofreu uma ruptura completa do tendão do ombro esquerdo. Passou por uma cirurgia relâmpago e também conseguiu uma recuperação recorde de 5 meses. Disputou os Jogos Olímpicos no sacrifício, mas a recompensa veio com a conquista da segunda medalha de ouro do Brasil no voleibol masculino.
O ponteiro Nalbert com a medalha de ouro/Divulgação/AFP
Jogos de Londres 2012
A seleção brasileira masculina passou por maus bocados nos Jogos de Londres 2012. De saída, deixou em suspenso a participação do ponteiro Giba na competição. Meses antes dos Jogos, ele sofreu uma lesão na tíbia que o deixou de fora da Superliga Masculina na época. Depois, já nos treinamentos passou por outros problemas físicos. Na imprensa, a especulação era de corte. No fim, Lucarelli ficou de fora dos Jogos. Porém, na decisão da medalha de ouro, o Brasil sofreu com uma série de problemas físicos dos seus principais jogadores, acarretando a derrota para Rússia, por 3×2.
Jogos do Rio 2016
Apesar da conquista do tricampeonato olímpico nos Jogos do Rio em 2016, o Brasil não conseguiu escapar da maldição de jogadores lesionados antes da competição. Primeiro, perdeu o central Sidão com uma lesão no ombro. Ele foi cortado, mas poderia ter disputado os Jogos do Rio. O problema é que o restante de sua carreira estava em risco. Depois, o Brasil perdeu um dos seus principais jogadores, o ponteiro Murilo, por uma lesão na panturrilha esquerda. Ele já acumulava problemas físicos e esse problema foi a gota d’água para o corte. Uma pena, porque os dois jogadores encerraram a carreira defendendo a seleção masculina sem a conquista do ouro olímpico.
Murilo foi eleito melhor jogador do mundo em 2010 e 2012/Reprodução/Instagram/Sport Life
O técnico Bernardinho está de volta ao comando técnico da seleção brasileira masculina de vôlei. A notícia já era esperada desde o fim do Pré-Olímpico no último mês de outubro, quando Renan Dal Zotto pediu demissão do cargo. A confirmação dos rumores na imprensa veio ontem em matéria do Jornal Nacional da TV Globo. Nas redes sociais, a CBV também divulgou um vídeo com um depoimento do treinador Bernardinho. Ele falou sobre as expectativas para o seu retorno. Bernardinho já ocupava o cargo de coordenador técnico de seleções da CBV no naipe masculino, antes de aceitar o convite para voltar ao comando da seleção masculina, desde setembro de 2023. Em sua primeira passagem como técnico do Brasil, Bernardinho foi bicampeão olímpico, tricampeão mundial, bicampeão da Copa do Mundo, além de vencer a Liga Mundial por oito vezes.
Definitivamente, 2023 não foi um bom ano para o voleibol brasileiro. Apesar da classificação olímpica garantida de forma atencipada, nos dois naipes, 2023 passou longe de ser um ano que o torcedor brasileiro guardará na memória. De polêmicas extra-quadra, a desempenho abaixo do esperado nas principais competições, 2023 pode ser considerado, sem sombra de dúvida, um dos piores anos do voleibol brasileiro.
Para começar, de saída, um dos principais personagens da conquista olímpica na Rio 2016, o oposto Wallace, se envolveu em uma controvérsia nas redes sociais com o Presidente da República. Foi suspenso e correu o risco de encerrar a carreira nos clubes de maneira precoce. Mas a polêmica dentro das quadras não terminou! Durante a disputa da temporada 2022/2023 da Superliga Masculina, os episódios de agressividade se multiplicaram, com direito a intervenção do Superior Tribunal Desportivo do Vôlei.
Como nem tudo são flores, também no campo da política, a vice-campeã mundial e medalhista de bronze em Atlanta 1996, Ana Moser, assumiu a pasta do Esporte do governo Lula 3. Mas o sonho durou pouco. Em meio a manobras nos bastidores, Ana Moser deixou o cargo com pouco mais de seis meses no cargo. Uma lástima.
Dentro de quadra, a decepção também foi grande na Liga das Nações 2023. Após uma ótima temporada na Europa, a ponteira Ana Cristina sofreu uma lesão no começo da competição, comprometendo a campanha da seleção brasileira feminina. Muito irregular, as brasileiras acabaram eliminadas pela China, na fase final. Entre os homens, as coisas não foram muito diferentes. Com planejamento falho, o Brasil contou com suas principais peças apenas nas finais. Obviamente, sem ritmo de jogo, fomos superados pela Polônia nas quartas de final.
Passado o capítulo da Liga das Nações, veio o Sul-Americano. No feminino, cumprimos o nosso papel, vencendo a competição sem sustos. Já no masculino, o tombo foi forte. Pela primeira vez, o Brasil perdeu o Sul-Americano. O algozes foram os argentinos. Para complicar, às vésperas do Pré-Olímpico, a seleção masculina perdeu Leal e oposto Felipe Roque. Os dois pediram dispensa.
Apesar de todo o cenário desfavorável, o Brasil conquistou classificação olímpica nos dois naipes, mas não sem sofrimento. Às vésperas de um confronto importante contra Turquia, pelo Pré-Olímpico feminino, o Brasil perdeu uma campeã olímpica. A central Walewska, ouro em Pequim 2008, deu fim a sua própria vida, deixando um grande legado e uma sensação de angústia no ar. Mas bravamente, a seleção brasileira feminina venceu o Japão, ficando com a segunda vaga do seu grupo no Pré-Olímpico.
Já entre os homens, um novo ídolo surgiu, salvando o Brasil do vexame de perder a vaga olímpica dentro de casa. O oposto Darlan, como um herói dos filmes de Hollywood, liderou o Brasil rumo à classificação olímpica. Ele foi a válvula de escape do Brasil no Pré-Olímpico. Estivemos muito perto de perder a vaga direta e depender do ranking. A pressão foi tão grande, que ao final da competição, o técnico Renan Dal Zotto do Brasil pediu demissão do cargo. Segundo fontes da imprensa, Bernardinho estará de volta em 2024.
Já quase no fim do ano, o Brasil foi ouro no Pan de Santiago no voleibol masculino, devolvendo a derrota no Sul-Americano para os argentinos. Já entre as mulheres, com uma seleção B, fomos medalha de prata, perdendo a final para a República Dominicana. Porém, a maldição de 2023 não passou ilesa do Mundial de clubes. Nossos representantes não foram bem na competição. Salvou-se o time masculino do Minas e a performance da oposta Tainara pelo Praia.
Em 2024, com os Jogos Olímpicos de Paris, um novo ciclo se inicia. Para o Brasil o importante é a resiliência e a superação. Voltaremos mais fortes, aparando as arestas de 2023, prontos para o desafio da conquista olímpica. Que comecem os Jogos!
A imagem do ano de 2023/Divulgação/FIVB/Volleyball World
Com o fim do Pré-Olímpico, o ranking da FIVB sofreu algumas alterações. Polônia, no masculino, Turquia, no feminino, mantiveram suas posições de liderança. O Brasil caiu de posição no naipe masculino, apesar da conquista da classificação olímpica. No feminino, o Brasil subiu uma posição. Como todos sabem, o ranking da FIVB será decisivo em 2024 para definição das cinco vagas restantes dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira abaixo, os dez primeiros colocados no ranking de cada naipe. Lembrando que a Rússia foi retirada do ranking, provisoriamente, devido à guerra na Ucrânia.
MASCULINO
1🇵🇱Polônia – 421 pontos
2🇺🇸EUA – 390 pontos
3🇮🇹Itália – 342 pontos
4🇯🇵Japão – 340 pontos
5🇧🇷Brasil – 338 pontos
6🇦🇷Argentina – 314 pontos
7🇸🇮Eslovênia – 307 pontos
8🇫🇷França – 306 pontos
9🇷🇸Sérvia- 253 pontos
10🇩🇪Alemanha – 249 pontos
A Polônia disparou na liderança do ranking da FIVB, após o Pré-Olímpico/Volleyball World/FIVB
FEMININO
1🇹🇷Turquia – 397 pontos
2🇺🇸EUA – 358 pontos
3🇧🇷Brasil – 352 pontos
4🇷🇸Sérvia – 350 pontos
5🇮🇹Itália – 338 pontos
6🇨🇳China – 329 pontos
7🇵🇱Polônia – 327 pontos
8🇩🇴Rep.Dominicana – 308 pontos
9🇯🇵Japão – 305 pontos
10🇳🇱Holanda – 287 pontos
A Turquia manteve liderança no ranking da FIVB, após a conquista do Europeu e da vaga olímpica/Volleyball World/FIVB
Foram definidas no último domingo, 8 de outubro, duas vagas olímpicas para os Jogos de Paris 2024 no voleibol masculino. Além de Alemanha, Estados Unidos, Japão e Polônia, que conquistaram a classificação de forma antecipada, na rodada anterior do Pré-Olímpico masculino 2023, Brasil e Canadá carimbaram o passaporte para Paris. Além desses países, a França como anfitriã também já está garantida. Restam 5 vagas para os Jogos Olímpicos. Uma será definida pelo critério de universalidade. Isso quer dizer, que o continente africano terá uma seleção classificada por esse critério, através do ranking da FIVB. Outras quatro vagas serão distribuídas pelo ranking da FIVB, independentemente do continente.
O Canadá ficou com última vaga olímpica do grupo C, após derrotar o México e a Bélgica perder a chance de classificação, depois de revés para Bulgária/Volleyball World/FIVB
Após a conquista da classificação olímpica, o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Renan Dal Zotto, pediu demissão do cargo. O anúncio foi feito em entrevista para TV Globo no programa Esporte Espetacular. Antes de comunicar aos jogadores o seu pedido de demissão, Renan tomou a decisão de pedir a saída em reunião com a CBV, um dia antes do jogo decisivo com a Itália, pelo Pré-Olímpico. A saída de Renan da seleção brasileira masculina pegou os jogadores do time de surpresa. O levantador Bruninho reafirmou em entrevista após o jogo com a Itália, que o pedido de Renan era algo inesperado pelos jogadores. Em nota divulgada pela CBV, Renan Dal Zotto deu uma declaração de despedida da seleção brasileira.
“Meu amor ao vôlei é eterno, fiz dele meu ofício e seguirei neste caminho. Quero ver o vôlei brasileiro cada vez maior. Porém, neste momento não me sinto em condições de saúde adequadas essa função. Também foi um pedido da minha família. O equilíbrio entre as seleções atualmente é a nova realidade do voleibol e que cada conquista merece ser muito valorizada. Tenho muito orgulho do que fizemos neste Pré-Olímpico. E tenho certeza que esse grupo fará um excelente papel em Paris 2024. Estarei na torcida por todos eles. Sou muito grato à comissão técnica, a todos os atletas que passaram pela equipe neste período e à CBV. Saio com a certeza de ter dado o meu melhor todos os dias”.
Sob o comando de Renan Dal Zotto, o Brasil foi campeão da Copa dos Campeões 2017, da Copa do Mundo 2019, do Sul-Americano 2017, 2019 e 2021, além de vice-campeão mundial em 2018 e bronze no Mundial 2022 e campeão da Liga das Nações 2021.
Renan Dal Zotto, em foco/Divulgação/CBV/Maurício Val