MORRE PAMPA, OURO EM BARCELONA

O voleibol brasileiro ficou de luto nesta sexta-feira, 7 de junho. Morreu hoje, o oposto Pampa, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. Pampa era um atleta querido entre os jogadores e carismático dentro de quadra. Mesmo sendo reserva de Marcelo Negrão, sempre causou comoção entre os torcedores, por onde passou. Seja nos clubes ou pela seleção. Ele disputou duas Olimpíadas na carreira. Além de jogar em Barcelona 1992, Pampa fez parte da seleção brasileira masculina nos Jogos de Seul 1988. Além disso, foi campeão da Liga Mundial em 1993. Após deixar a modalidade, Pampa se enveredou pelos caminhos da administração pública voltada para o esporte. Pernambucano, deixa duas filhas e uma saudade eterna. O blog lamenta a morte do jogador. Descanse em paz, Pampa!

Foto: CBV

MORRE AOS 43 ANOS, A CENTRAL WALEWSKA

Morreu ontem, 21 de setembro, em São Paulo, a central Walewska. Campeã olímpica em Pequim 2008 e bronze em Sydney 2000, Walewska caiu do 17º andar do edifício em que morava. Segundo investigação da polícia, a causa da morte de Walewska pode ser suicídio. De acordo com informações da imprensa, Walewska não estava bem no relacionamento com seu marido. Segundo a própria mídia, ele havia pedido o divórcio, recentemente.

Neste ano de 2023, após aposentadoria das quadras, Walewska divulgava a sua biografia intitulada de “Outras redes”. Ela também comentou o Mundial feminino 2022 pelo SPORTV. A jogadora esteve com a seleção brasileira feminina antes do embarque para o Pré-Olímpico feminino 2023, em Tóquio, no Japão. Walewska era muito querida pela comissão técnica do Brasil.

Sua carreira nas quadras com a seleção brasileira foi vitoriosa. Como dito acima, Walewska conquistou o ouro em Pequim 2008, além do bronze em Sydney 2000. Além desses títulos, Walewska foi tricampeã do Grand Prix, em 2004, 2006 e 2008, além de campeã da Copa dos Campeões 2013. Também foi prata no Campeonato Mundial 2006 e campeã do Pan-Americano 1999, em Winnipeg. Foi eleita melhor bloqueadora do Grand Prix 2008.

Walewska foi revelada pelo Minas Tênis Clube em 1995. Sua primeira convocação para seleção adulta foi em 1998. Passou por três gerações do voleibol brasileiro feminino. Jogou em vários clubes no Brasil. Entre eles: Minas, Praia, Rexona, São Caetano, Osasco, Amil. Fez carreira no exterior em diversos clubes, em países como: Espanha, Rússia e Itália. O corpo de Walewska será velado e sepultado em sua cidade natal, Belo Horizonte. Deixará saudades.

A central Walewska, com a camisa do Praia/Divulgação

MORRE AOS 29 ANOS, A OPOSTA PAULA BORGO

Morreu ontem, a oposta Paula Borgo. Ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei, Paula Borgo lutava contra um câncer no estômago, há quase seis meses. Durante a última pré-temporada no Barueri, Paula Borgo descobriu o tumor. A notícia do falecimento foi dada por sua mãe nas redes sociais. Logo após a postagem, uma corrente de pesar tomou conta das redes da comunidade do voleibol no Brasil. A Federação Internacional de Voleibol e a Confederação Brasileira de Voleibol publicaram notas oficiais de luto pela morte da jogadora. Durante a disputa do Sul-Americano de clubes feminino de vôlei 2023, em Uberlândia, um minuto de silêncio foi prestado, no dia de ontem, em homenagem a ex-jogadora. Paula Borgo defendeu camisas tradicionais do voleibol feminino como Osasco, Pinheiros, Praia e Fluminense. Também teve passagens por clubes na Europa. Pela seleção brasileira, foi campeã mundial sub-23, em 2015. Na categoria adulta, foi vice-campeã da VNL 2019. O blog lamenta a perda precoce de Paula Borgo.

A oposta Paula Borgo/Divulgação

MORRE ISABEL SALGADO, ÍCONE DO VÔLEI BRASILEIRO

Morreu hoje, em São Paulo, a ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei, Isabel Salgado, aos 62 anos. Vítima de uma síndrome respiratória aguda, seguida de parada cardíaca, segundo o jornal O Globo, Isabel desbravou o voleibol feminino no Brasil. Atuando como ponteira, Isabel foi um dos ícones da geração que contribuiu para a profissionalização da modalidade no país.

Disputou duas Olimpíadas, em 1980 e 1984, em Moscou e Los Angeles, respectivamente. Pelos clubes, no Brasil, entre outros, defendeu o Flamengo. Além disso, foi a primeira brasileira a defender um time estrangeiro, ao jogar pelo Modena, na Liga Italiana, em 1981.

Não bastasse ter sido uma das líderes da seleção brasileira feminina no período citado, Isabel foi pioneira no vôlei de praia do país. Formou dupla com a amiga e ex-companheira de seleção, Jaqueline, campeã olímpica em Atlanta 1996, quando a modalidade ainda não fazia parte do programa olímpico.

Após a aposentadoria, Isabel também foi técnica nas quadras e nas areias. Pela Superliga Feminina 2000/2001, dirigiu o Vasco, sendo vice-campeã da competição. Nas areias, foi técnica de seus próprios filhos, que hoje são atletas do vôlei de praia. Recentemente, foi convidada a fazer parte da equipe de transição do governo Lula. Isabel marcou uma geração e deixará saudades.

Isabel Salgado com a tocha olímpica no Cristo Redentor/Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press