OS CONVOCADOS DE BERNARDINHO

Bernardinho está de volta ao comando da seleção brasileira masculina/Divulgação/CBV/FVImagens/Maurício Val

De volta ao comando da seleção brasileira masculina de vôlei, após a divulgação da lista longa para VNL com 30 nomes, Bernardinho iniciou os treinamentos em Saquarema, Rio de Janeiro, há duas semanas, com 23 atletas, visando os Jogos Olímpicos de Paris e a Liga das Nações 2024. O central Flávio e o levantador Cachopa foram os dois últimos nomes anunciados pelo treinador bicampeão olímpico. Ontem, 11 de maio, Bernardinho divulgou os primeiros cortes dessa lista de 23 atletas. São eles: o líbero Alê e os ponteiros Paulo e Daniel Muniz. Além desses cortes, uma novidade apresentada no retorno de Bernardinho foi a retomada da seleção de novos, que será comandada por Giuliano Ribas, o Juba, medalha de ouro do Pan de Santiago 2023. Confira abaixo, a lista completa dos convocados por Bernardinho, já atualizada com o três cortes de ontem.

LEVANTADORES

Bruninho

Cachopa

Matheus Brasília

OPOSTOS

Alan

Darlan

Felipe Roque

PONTEIROS

Arthur Bento

Adriano

Leal

Lucarelli

Honorato

Maurício Borges

Lukas Bergmann

CENTRAIS

Lucão

Flávio

Otávio

Judson

Isac

LÍBEROS

Maique

Thales

A DISPUTA POR POSIÇÃO NA SELEÇÃO FEMININA

Definida a lista com 16 atletas para disputa da Liga das Nações e os Jogos Olímpicos de Paris, José Roberto Guimarães terá muita dor de cabeça para fechar o grupo que jogará as Olimpíadas 2024. Antes, testes e ajustes serão decisivos na VNL 24. Praticamente, em todas as posições há disputa de vaga olímpica na seleção brasileira feminina, com exceção para levantadoras. Veja o panorama atual abaixo.

OPOSTAS

Com a titularidade de Kisy consumada, resta escolher qual das opções restantes serão banco da jogadora. No cardápio, Lorenne, Tainara e Rosamaria. Por necessidade, José Roberto Guimarães deve escolher uma oposta de força para reserva de Kisy. Lorenne e Tainara estão no páreo. Rosamaria deve ir para os Jogos Olímpicos como uma coringa, por também atuar como ponteira.

PONTAS

Gabi e Ana Cristina são as ponteiras consideradas titulares do Brasil atualmente. As duas ainda não jogaram juntas na VNL porque Ana Cristina sofreu uma lesão na temporada passada. A expectativa agora é ver as duas atuando juntas com a camisa do Brasil. Para o banco, José Roberto Guimarães terá como opções Júlia Bergmann, Pri Daroit e Rosamaria. Caso Rosamaria seja mesmo utilizada como coringa, José Roberto Guimarães terá como opções para corte: Júlia Bergmann ou Pri Daroit. Ele também pode optar em levar as três jogadoras, cortando Lorenne ou Tainara na função de oposta. Tudo vai depender do rendimento delas em quadra na Liga das Nações 2024, inclusive das opostas.

CENTRAIS

Com as centrais Thaísa e Carol garantidas nos Jogos Olímpicos, existem duas disputas em aberto na posição. Uma pela titularidade e outra pelo passaporte olímpico. Diana e Júlia Kudiess brigam pela terceira vaga de central nos Jogos Olímpicos. Diana fez uma ótima temporada com Zé Roberto na Turquia. Júlia Kudiess, após uma passagem pela seleção em 2022, amadureceu e botou Carol Gattaz no banco do Minas. Além de estar no páreo para estar nas Olimpíadas, também está em condições de assumir a titularidade na posição da seleção brasileira feminina. Problemão para José Roberto Guimarães resolver!

A central Júlia Kudiess, em destaque/Divulgação/FIVB

LÍBEROS

Essa talvez seja a disputa mais intensa por posição na seleção brasileira feminina. Nyeme e Natinha são duas líberos do mesmo nível na opinião do blog. Por coincidência do destino ou não, as duas foram reveladas por José Roberto Guimarães no Barueri. A decisão sobre qual das duas será titular, porque existe a possibilidade da décima terceira jogadora, será no detalhe, na última hora. Se estava difícil para José Roberto Guimarães definir a questão sobre as centrais, no caso das líberos, sua decisão tende a deixar sequelas!

AS CONVOCADAS DE ZÉ ROBERTO

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães

Com a chegada da central Carol ao Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema (RJ), nesta terça-feira, 7 de maio, formou-se o grupo completo das convocadas por José Roberto Guimarães, com vistas à disputa da Ligas das Nações 2024 e os Jogos Olímpicos de Paris. Ao todo, a lista de convocadas possui 16 nomes. Ao contrário da lista longa da VNL, divulgada pelo blog no fim do mês passado, essa lista atual contém as atletas que de fato jogarão as competições em 2024. Dois nomes presentes nos Jogos de Tóquio, especulados pelos torcedores nas redes sociais, ficaram de fora. São elas: a ponteira Natália e a central Carol Gattaz. Além disso, a oposta Lorenne, uma das convocadas da lista de 16 atletas, sofreu uma torção no tornozelo esquerdo, na semana passada. Confira abaixo a lista completa de convocadas.

LEVANTADORAS

Macris

Roberta

OPOSTAS

Kisy

Tainara

Lorenne

PONTA/OPOSTA

Rosamaria

PONTEIRAS

Ana Cristina

Gabi

Júlia Bergmann

Pri Daroit

CENTRAIS

Carol

Diana

Júlia Kudiess

Thaísa

LÍBEROS

Nyeme

Natinha

ATLETAS CONVIDADAS PARA TREINOS

Helena

Luzia

LIGA MUNDIAL, GRAND PRIX OU VNL?

Neste mês de maio começa mais uma edição da Liga das Nações, principal competição anual da FIVB. Em sua sexta edição, o torneio de 2024 promete ser histórico. Isso porque, através da disputa de jogos da 1ª fase, serão definidas 5 vagas olímpicas, nos dois naipes, pelo ranking internacional. Essa inovação, importada do vôlei de praia, foi uma maneira encontrada pela FIVB de incrementar sua competição, atraindo atenção de todas seleções. Além disso, o sorteio dos grupos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, também será afetado pela fase regular da Liga das Nações 2024. Mas antes do surgimento da competição, como era a temporada de seleções no cenário internacional?

SURGIMENTO

Criada em 2018, a Liga das Nações nasceu da necessidade da FIVB em reposicionar sua marca no mercado. Antes dela, até 2017, a principal competição anual da FIVB era a Liga Mundial no naipe masculino e o Grand Prix no naipe feminino. Tecnicamente falando, a FIVB desencadeou um processo de rebranding em suas principais competições, quando criou a Liga das Nações. O desgaste dos formatos anteriores era crescente. As reclamações sobre o calendário também foram um fator determinante. O objetivo era valorizar suas competições. Mas parece que com o passar do tempo o resultado almejado não foi alcançado.

MOTIVAÇÃO

Competições esportivas entre países sempre são fruto de intensa disputa. Apesar do blog não ter a confirmação, uma das motivações para criação da Liga das Nações pode ter sido uma virada de mesa. De acordo com o regulamento da Liga Mundial, em 2017, a seleção masculina da Itália deveria ter sido rebaixada da principal competição anual da FIVB. Os italianos terminaram o torneio em último lugar, com uma campanha vexaminosa de 2 vitórias em 9 jogos. Misteriosamente, os dirigentes da federação tiraram da cartola, a criação de uma nova competição, quando um dos seus principais mercados estava ameaçado. A Itália é um dos países com uma das principais ligas de voleibol de clubes do mundo. O esporte é popular no país. Além disso, até 2017, os italianos eram um dos principais vencedores da Liga Mundial, com 8 títulos, atrás apenas do Brasil. Das duas uma, ou italianos tinham a informação do processo de rebranding da competição anteriormente ou viraram a mesa!

POLÍTICA

Não dá para negar que a mudança foi para melhor. A Liga das Nações em suas duas primeiras edições deu show de organização e divulgação. Porém, a atual administração da FIVB sempre esteve à procura de uma marca. E o momento para essa mudança encontrou o timing perfeito com o rebaixamento da Itália na Liga Mundial 2017. Entretanto, esse movimento brusco da FIVB pareceu coisa de político brasileiro, que quando assume um novo cargo ou direção, quer imediatamente, apagar tudo de bom realizado por administrações anteriores.

APAGAMENTO

Como dito acima, uma das consequências da criação da Liga das Nações, foi o apagamento da história das competições anteriores. Em qualquer discussão sobre a modalidade em rede social, é difícil explicar quem herdou os títulos das competições anteriores, no caso Liga Mundial e Grand Prix. Tudo porque, para FIVB, ou seja para história, são competições distintas. Tanto que para FIVB, a seleção brasileira feminina nunca ganhou a Liga das Nações. Enquanto o masculino venceu em 2021 na bolha de Rimini.

SITUAÇÃO ATUAL

Atualmente, a insatisfação dos atletas com o calendário é pior do que antes da criação da Liga das Nações. Os atletas reclamam das viagens exaustivas, do excesso de jogos, da precariedade das instalações dos ginásios e da hospedagem. A contestação dos artistas do espetáculo foi tão grande, que no ano passado, ao anunciar o calendário do próximo ciclo olímpico, a FIVB atendeu em partes à reivindicação dos atletas, diminuindo o tamanho das competições, mudando o calendário. Mas ao que parece eles continuam insatisfeitos, assim como algumas federações e clubes.

TIRO NO ALVO

A ideia de utilizar o ranking internacional para definir classificação olímpica foi um tiro certeiro da FIVB. Salvou a Liga das Nações do fracasso, depois da pandemia, neste ciclo olímpico. Mas não pode ser considerado algo inovador. Foi importado do voleibol de praia, que define suas vagas olímpicas, desde sempre, pelo ranking internacional, como dito acima no começo do texto. Tanto que para os Jogos de Los Angeles 2028 o sistema foi modificado. Resta saber, como ficará o nível de competição, interesse e organização da Liga das Nações, em suas próximas edições, sem a utilização do ranking internacional para definir classificação olímpica?

A LISTA LONGA DA SELEÇÃO MASCULINA

Na última terça-feira, 23 de abril, a CBV divulgou a lista longa de jogadores inscritos pelo técnico Bernardinho para Liga das Nações masculina 2024. Conforme expectativa de muitos, o nome do oposto Wallace consta na lista longa para VNL 2024, mesmo o jogador tendo recusado o convite de Bernardinho, para voltar a defender o Brasil nas quadras. Além dele, outro nome presente na lista, campeão olímpico nos Jogos do Rio 2016, é do ponteiro Maurício Borges. Ao todo, são 30 atletas inscritos para disputa da Liga das Nações, o que não significa necessariamente que eles serão convocados para competição ou Jogos Olímpicos de Paris. Veja a lista longa completa da seleção brasileira masculina abaixo.

LEVANTADORES

Bruninho

Cachopa

Matheus Brasília

Rhendrick

Thiaguinho

OPOSTOS

Alan

Abouba

Darlan

Felipe Roque

Chizoba

Wallace

PONTEIROS

Adriano

Arthur Bento

Birigüi

Honorato

Daniel Muniz

Leal

Lucarelli

Lukas Bergmann

Paulo

Maurício Borges

CENTRAIS

Flávio

Isac

Judson

Lucão

Matheus Pinta

Otávio

LÍBEROS

Alê

Maique

Thales

O ponteiro Maurício Borges, finalista da Superliga Masculina 23/24, consta na lista longa da seleção brasileira para VNL 24/Divulgação/FIVB

A LISTA LONGA DA SELEÇÃO FEMININA

Durante as finais da Superliga Feminina 23/24, a CBV divulgou a lista longa de jogadoras inscritas na Liga das Nações feminina 2024. Não necessariamente, os nomes na lista significam que essas jogadoras foram convocadas para competição ou Jogos Olímpicos. Para se ter uma ideia, na lista longa da VNL há atletas campeãs olímpicas em Londres 2012, que não frequentam mais convocações da seleção brasileira, como a levantadora Dani Lins. Ao todo, são 30 atletas inscritas para disputa da Liga das Nações 2024. O simples fato de estar na lista, gerou a expectativa da presença da líbero Camila Brait nos Jogos de Paris, mas a própria já recusou o convite, em uma declaração para imprensa na final da Superliga Feminina. Veja a lista longa completa da seleção brasileira feminina abaixo.

LEVANTADORAS

Macris

Roberta

Dani Lins

Claudinha

Giovana

OPOSTAS

Kisy

Tainara

Lorenne

Lorrayna

Sabrina

PONTEIRAS

Ana Cristina

Gabi

Júlia Bergmann

Maiara Basso

Pri Daroit

Rosamaria

Natália

Maira

Helena

CENTRAIS

Thaísa

Carol

Carol Gattaz

Júlia Kudiess

Diana

Adenízia

Luzia

LÍBEROS

Natinha

Nyeme

Laís

Camila Brait

A líbero Camila Brait conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio/Divulgação/FIVB

BANGCOC NA TAILÂNDIA RECEBERÁ FINAIS DA VNL FEMININA 2024

Durante o período do Carnaval, a FIVB confirmou Bangcoc na Tailândia como sede das finais da Liga das Nações feminina 2024. O evento acontece entre os dias 20 e 23 de junho deste ano. As sete melhores colocadas da fase regular da competição, mais a Tailândia, disputam o título da temporada, em formato eliminatório, com quartas de final, semifinais e final. Será a primeira vez na história que Bangcoc receberá a fase final da Liga das Nações feminina. Anteriormente, a Tailândia foi sede de algumas etapas do torneio. Também recebeu jogos do Grand Prix, sendo sede das finais da competição em 2016. Os fãs da Tailândia são conhecidos pelo seu fanatismo pela modalidade e sua seleção. Ao escolher Bangcoc como sede das finais da VNL 24, a FIVB acerta em mais uma decisão na busca pelo engajamento dos torcedores.

O ginásio Huamark em Bangcoc na Tailândia/Divulgação/FIVB

POLÔNIA SERÁ SEDE DAS FINAIS DA VNL 24

Pela segunda vez consecutiva, a Polônia receberá as finais da Liga das Nações masculina. Em 2023, os poloneses foram campeões da competição jogando em Gdansk. Já em 2024, as finais acontecerão em outra cidade. Entre os dias 27 e 30 de junho, os poloneses defenderão o título em Lodz. Como sempre, a Polônia promete um show à parte. Acostumada a receber os torneios de voleibol, a cidade de Lodz já foi sede de inúmeras competições da modalidade. Entre elas, o Campeonato Mundial 2014. Atualmente, além de campeã da VNL, a seleção masculina polonesa é líder do ranking da FIVB, estando classificada para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

A seleção polonesa é atual campeã da VNL/Divulgação/FIVB/Volleyball World