O BALANÇO DA SUPERLIGA 2023/2024

Teve fim a temporada da Superliga 23/24, em sua trigésima edição. Sesi/Bauru no naipe masculino e Minas no naipe feminino foram os grandes campeões da temporada. O time de Belo Horizonte recuperou o título da competição feminina, após perder o campeonato para o Praia na temporada passada. Já no masculino, o Sesi/Bauru quebrou um jejum de 13 anos ao vencer a Superliga Masculina 23/24. Foi o primeiro título do Sesi na competição, defendendo a cidade de Bauru, o segundo na história da Superliga.

CONSAGRAÇÃO

Depois de ajudar o Brasil na classificação olímpica, o oposto Darlan alcançou a consagração na temporada Superliga Masculina 23/24. Com mais de 600 pontos e atuações espetaculares nos playoffs, Darlan foi o grande líder da conquista do Sesi/Bauru. Difícil não imaginar o que ele pode fazer em Paris nas mãos de Bernardinho. Bola de segurança do Sesi na temporada, Darlan tem tudo para ser a principal estrela olímpica do Brasil em Paris.

Darlan foi MVP da Superliga Masculina 23/24/Divulgação/CBV/Léo Caldas

TEMPORADA EQUILIBRADA

Além da atuação decisiva de Darlan, a trigésima edição da Superliga Masculina também ganhou outro presente. Sem sombra de dúvida, foi uma das temporadas mais equilibradas da história. Para se ter uma ideia, pela primeira vez, todos os playoffs das quartas de final precisaram do jogo 3 para conhecer os semifinalistas da competição. O leitor pode pensar que o equilíbrio foi por baixo, mas não! Foram jogos emocionantes, em alto nível, com direito a eliminação do supercampeão Cruzeiro.

FIM DA HEGEMONIA

Falando nisso, com a eliminação de Cruzeiro, Minas e Araguari nas quartas de final, o estado de Minas Gerais perdeu uma hegemonia na competição que durava mais 20 anos. Pela primeira vez desde a temporada 2002/2003, uma equipe do estado não alcançava a fase semifinal. Sinal de que talvez, mudanças precisam ser feitas.

INVASÃO ESTRANGEIRA

Sobre mudanças, pelo menos em sua trigésima edição, a Superliga Feminina sofreu uma invasão estrangeira. Com o aumento no limite de contratação de estrangeiros na competição, de dois atletas para três, a competição teve um acréscimo de jogadores de fora, principalmente, na versão feminina. Entre os destaques, a ponteira do Fluminense, Uzelac, a ponteira do Praia, Kuznetsova, a levantadora do Flamengo, Brie King, e a ponteira do Minas, Pena.

CARÊNCIA

O aumento no intercâmbio sempre é bom para a Superliga, mas após o fim da temporada, ficou claro a carência de jogadores em algumas posições. No masculino, com excesso de opostos cubanos. No feminino, na carência de ponteiras brasileiras nos grandes times. Para se ter uma ideia, ao final da competição feminina, a seleção do campeonato era formada apenas por estrangeiras na posição de ponteira.

FINAL EM JOGO ÚNICO

Para encerrar, desde a temporada passada, a Superliga voltou a ser decidida em jogo único. Tudo para atender demandas da televisão e também melhorar o desempenho de nossas seleções em jogos decisivos. Afinal, a disputa da medalha de ouro em Mundiais ou Jogos Olímpicos é feita em jogo único. No entanto, ao escolher as sedes, a CBV poderia caprichar mais! Deixar os torcedores das equipes finalistas longe da decisão, não me parece uma boa ideia. Nas redes sociais, a reclamação foi geral. Fica a dica para próxima edição da competição.

O ginásio Geraldão em Recife foi sede das finais da Superliga 23/24/Divulgação/Prefeitura de Recife

MINAS É PENTACAMPEÃO DA SUPERLIGA FEMININA

A central Thaísa do Minas com a taça da Superliga Feminina/Divulgação/CBV/Léo Caldas

O Minas conquistou a Superliga Feminina 2023/2024. Foi o quinto título do Minas na história da competição. Anteriormente, o Minas foi campeão da Superliga Feminina em 2001/2002, 2018/2019, 2020/2021, 2021/2022. Nesta edição, jogando em Recife, Pernambuco, pela decisão do título da temporada, o Minas bateu o Praia. Foi a quarta vez que o Minas venceu a competição tendo o Praia como adversário. O placar final do confronto ficou em 3×1, a favor do Minas, com parciais de 25/23, 21/25, 25/16, 25/21. A ponteira dominicana Pena do Minas foi a maior pontuadora da decisão com 23 pontos. Ela ainda foi eleita melhor jogadora da finalíssima. Com a conquista, o Minas levou seu terceiro título na temporada. Antes, havia vencido a Supercopa e o Sul-Americano.

A dominicana Pena, em foco, foi a bola de segurança do Minas na decisão da Superliga Feminina 23/24/Divulgação/CBV/Léo Caldas

SELEÇÃO DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

MVP – Kisy do Minas

Levantadora – Brie King do Flamengo

Oposta – Kisy do Minas

Ponteira – Roni do Flamengo

Ponteira – Kuznetsova do Praia

Central – Thaísa do Minas

Central – Adenízia do Praia

Líbero – Camila Brait do Osasco

Revelação – Júlia Kudiess do Minas

Técnico – Nicola Negro do Minas

A seleção da Superliga Feminina 23/24/Divulgação/CBV/Léo Caldas

A CAMPANHA DO TÍTULO

Fase regular

22 jogos, 15 vitórias e 7 derrotas, 48 pontos, 3º lugar geral

Playoffs

26/3 Minas 3×0 Fluminense

29/3 Fluminense 0x3 Minas

Semifinais

8/4 Osasco 1×3 Minas

12/4 Minas 3×1 Osasco

Final

21/4 Minas 3×1 Praia

O Minas ganhou a Superliga Feminina 23/24, sem perder de ninguém nos playoffs/Divulgação/CBV/Léo Caldas

A FINAL DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

Neste domingo, 21 de abril, acontece a final da Superliga Feminina 2023/2024, em Recife, Pernambucano, no ginásio Geraldão. Praia e Minas disputam o título da temporada, pela quinta vez consecutiva. O Praia está em busca de seu terceiro título de Superliga. Já o Minas pode ser pentacampeão da competição. Pela segunda temporada seguida, o título do torneio será disputado em jogo único. Confira abaixo, alguns detalhes da decisão da Superliga Feminina 2023/2024.

Minas x Praia

Ao contrário de temporadas anteriores, Minas e Praia não fizeram boas campanhas na fase regular à altura dos seus investimentos. As duas equipes foram muito irregulares na 1ª fase. Para se ter uma ideia, o Praia foi apenas 4º colocado na fase classificatória. O Minas ficou em 3º lugar. No entanto, os riscos parecem ter sido bem calculados pelas comissões técnicas das duas equipes. Para esta edição de Superliga, o Praia renovou praticamente todo o elenco. Talvez, por causa disso, rodou o seu elenco na 1ª fase, até encontrar a formação considerada ideal. Já o Minas encontrou algumas dificuldades no entrosamento de sua nova levantadora, Jenna Gray, e suas atacantes no começo da competição. Quando finalmente engrenou, perdeu a sua levantadora, por contusão, às vésperas do Mundial de clubes 2023, em dezembro. Nesta fase final de Superliga, assim como Praia, atingiu o ápice da forma. Por tudo isso, o título da temporada está em aberto. Façam suas apostas!

FINAL SUPERLIGA FEMININA 23/24

21/4 10:00 Minas x Praia

O ginásio Geraldão em Recife receberá tanto a final da Superliga Feminina quanto masculina/Divulgação/Prefeitura de Recife/Andréia Rêgo Barros

A 2ª RODADA DAS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

Na última sexta-feira, 12 de abril, aconteceu a 2ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 23/24. Jogando em casa, no ginásio do Maracanãzinho, o Flamengo foi eliminado pelo Praia, nesta fase da competição, pela terceira temporada consecutiva. O adversário do Praia na grande decisão do torneio será o Minas, pela quinta temporada consecutiva. O time de Belo Horizonte conquistou vaga na final, após bater o Osasco, em casa. Confira abaixo, alguns detalhes da segunda rodada das semifinais da Superliga Feminina 2023/2024.

Semifinais

Na sexta-feira, 12 de abril, no Rio de Janeiro, o Sesc/Flamengo recebeu o Praia, válido pelo segundo jogo das semifinais da competição. Mesmo com o apoio da torcida, o rubro-negro cedeu muitos pontos em erros para o Praia. Quando alcançou certo equilíbrio no número de erros, sofreu com o bloqueio da equipe de Uberlândia. No fim, mesmo saindo na frente, o Flamengo foi superado pelo Praia, por 3×1, com parciais de 23/25, 25/16, 25/20, 25/21. Com 10 pontos somente de bloqueio, Adenízia foi a maior pontuadora do confronto com 18 pontos. A central campeã olímpica do Praia ainda foi eleita melhor jogadora em quadra.

O Praia terá o Minas pela frente na decisão da Superliga Feminina 23/24/Reprodução/Praia Clube

Na outra série melhor de três, entre Minas e Osasco, o time de BH enfrentou a equipe de São Paulo, em sua arena, também pela 2ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 23/24. O Osasco esteve algumas vezes na frente do placar, mas não conseguiu sustentar, principalmente, nas duas primeiras parciais. Depois de ganhar a terceira parcial, Osasco fez um confronto digno de final com o Minas, com até contornos dramáticos. Para se ter uma ideia da tensão em quadra, ao final do jogo, houve confusão entre a comissão técnica de Osasco e a comissão de arbitragem da partida. No fim, vitória do Minas, por 3×1, com parciais de 25/23, 25/18, 15/25, 37/35. A oposta Kisy do Minas foi a maior pontuadora do jogo 2 da série com Osasco, com 23 pontos. A central Thaísa também do Minas ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra.

O Minas está em mais uma final de Superliga Feminina/Divulgação/MTC/Hedgard Moraes

A 1ª RODADA DAS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

Na última segunda-feira, 8 de abril, aconteceu a 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 23/24. Em casa, o Praia saiu na frente na série melhor de três contra o Flamengo. No outro confronto das semifinais, o Minas bateu o Osasco, fora de casa. Com os resultados, Praia e Minas podem fechar a série na 2ª rodada, caso vençam seus próximos jogos. Os confrontos acontecem nesta sexta-feira, 12 de abril. Às 18h30, o Flamengo recebe o Praia, no Rio de Janeiro, no ginásio Maracanãzinho. Mais tarde, às 21h30, o Minas enfrenta o Osasco, em Belo Horizonte, na Arena Uni-BH. Os dois jogos serão transmitidos pelo SPORTV 2. Confira abaixo, alguns detalhes da 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 23/24.

Semifinais

A Arena Dentil Praia, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi palco do jogo 1 das semifinais da Superliga Feminina 23/24, entre Flamengo e Praia. Apesar do momento decisivo da competição, as duas equipes entraram em quadra sem suas levantadoras consideradas titulares. Pelo Praia, a levantadora Claudinha já vinha sendo utilizada no sacrifício, recentemente. Já o time de Bernardinho ficou sem a levantadora Brie King, na última hora, em virtude de dengue. Em quadra, Praia e Flamengo oscilaram no serviço e bloqueio. Nos momentos em que sobressaíram em um desses fundamentos, dominaram o jogo. No fim, vitória do Praia, por 3×2, com parciais de 19/25, 25/20, 25/19, 22/25, 15/9. A líbero Natinha do Praia destacou-se no fundo de quadra, dando volume de jogo. Ela foi eleita melhor jogadora em quadra, ficando com o troféu Viva Vôlei. Monique do Praia e Roni do Flamengo foram as maiores pontuadoras, com 22 pontos.

Diferentemente das duas últimas temporadas, quando saiu atrás nas semifinais contra o Flamengo, o Praia abriu 1×0 na série melhor de três/Divulgação/Praia Clube

Já no ginásio José Liberatti, em Osasco, também pelo primeiro jogo das semifinais, o Osasco recebeu o Minas. Em uma das suas melhores partidas na competição, a ponteira dominicana Pena liderou a vitória do Minas, por 3×1, com parciais de 25/20, 25/18, 22/25, 25/20. Ela foi a maior pontuadora do jogo 1, com 20 pontos, sendo 17 de ataque, 2 de serviço e 1 de bloqueio. Tal performance, deu a Pena o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra. A central Thaísa também foi outra jogadora de destaque na vitória do Minas sobre o Osasco, com 19 pontos, além de Kisy e Júlia Kudiess. Pelo Osasco, muito marcada, a oposta Lorenne marcou 17 pontos.

A ponteira dominicana Pena com o troféu Viva Vôlei/Divulgação/@tkssport / @carol__fotografia

AS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

Começa nesta segunda-feira, 8 de abril, a fase semifinal da Superliga Feminina 2023/2024. Flamengo, Osasco, Minas e Praia disputam 2 vagas nas finais, em série melhor de três. Líder da fase regular, o Flamengo enfrenta o Praia nas semifinais. O outro confronto acontece entre Osasco e Minas. Flamengo e Osasco possuem a vantagem de decidir em casa, caso seja necessário um terceiro jogo, por terem realizado melhor campanha na 1ª fase. Confira abaixo, alguns detalhes dos confrontos de semifinais da Superliga Feminina 2023/2024.

Sesc/Flamengo x Praia

Flamengo e Praia repetem o confronto nas semifinais na Superliga pela terceira temporada consecutiva. Desta vez, a diferença é que o time de Bernardinho possui a vantagem de decidir em casa, caso haja necessidade de um terceiro jogo. Apesar disso, o mando de quadra pode não ser determinante para conhecer um dos finalistas da competição. Nas temporadas anteriores em que se enfrentaram, tanto Flamengo, quanto Praia, venceram no território adversário. A utilização do Maracanãzinho no jogo 2 da série pode ser decisiva. Com a levantadora Claudinha no sacrifício, o Flamengo deve ter mais uma vantagem em quadra. Abrir mão ou não da experiente levantadora, é um dilema para o técnico do Praia, Paulo Coco.

SEMIFINAIS

8/4 18:30 Praia x Flamengo

12/4 18:30 Flamengo x Praia

SE NECESSÁRIO 3º JOGO

15/4 18:30 Flamengo x Praia

O Sesc/Flamengo voltou a mandar alguns jogos da Superliga no Maracanãzinho/Divulgação/CDN Comunicação

Osasco x Minas

Também não é a primeira vez que Osasco e Minas se enfrentam em semifinais de Superliga. As duas equipes tem um grande histórico de confrontos na competição. Mas pela segunda temporada consecutiva se encontram nesta fase do torneio. Na temporada passada, mesmo com a vantagem de decidir em casa, o Osasco foi eliminado pelo Minas por dois jogos a zero. Assim como também na temporada passada e na atual, o Osasco ganhou do Minas na fase classificatória no território adversário. Para chegar novamente em uma final de Superliga, após 7 anos, o Osasco precisa confirmar a vantagem do mando de quadra. Já o Minas, deve manter a escrita contra o time da região metropolitana de São Paulo.

SEMIFINAIS

8/4 21:30 Osasco x Minas

12/4 21:30 Minas x Osasco

SE NECESSÁRIO 3º JOGO

15/4 21:30 Osasco x Minas

A central bicampeã olímpica, Thaísa, acabou com o jogo 2 da série com o Osasco, na temporada passada/Divulgação/MTC/Hedgard Moraes

PLAYOFFS – Praia elimina Sesi/Bauru

O Praia Clube conquistou a última vaga das semifinais da Superliga Feminina 23/24. Jogando em casa, em Uberlândia, o atual campeão da competição eliminou o Sesi/Bauru de Dani Lins. Em mais uma partida da série melhor de três decidida no tie-break, o Praia levou a melhor com parciais de 25/17, 25/16, 21/25, 24/26, 15/12. A central Adenízia do Praia foi um dos destaques individuais do jogo, com 14 pontos diretos de bloqueio. Ela foi eleita a melhor jogadora do confronto. A ponteira russa Kuznetsova do Praia foi a maior pontuadora da partida, com 30 pontos. Com a vitória, o Praia terá pela frente nas semifinais, o Sesc/Flamengo, líder da fase regular da Superliga Feminina 23/24. No outro confronto, Osasco e Minas se enfrentam. De acordo com o SPORTV, as semifinais do torneio estão previstas para começar no dia 8 de abril.

O bloqueio foi o fundamento decisivo do jogo 3 da série entre Praia e Sesi/Bauru/Divulgação/Praia/Eliezer Esportes

A 2ª RODADA DOS PLAYOFFS DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

No último final de semana, aconteceu a segunda rodada dos playoffs da Superliga Feminina 23/24, válido pelas quartas de final. Três equipes avançaram de fase. São elas: Flamengo, Osasco e Minas. Resta uma vaga nas semifinais, que será decidida entre Praia e Sesi/Bauru. Além disso, um confronto da próxima fase está definido: Osasco x Minas. Confira abaixo, os detalhes da 2ª rodada dos playoffs da Superliga Feminina 23/24.

Playoffs

Abrindo a 2ª rodada dos playoffs da Superliga Feminina 23/24, na sexta-feira, 29 de março, Sesi/Bauru e Praia se enfrentaram no interior paulista. Ainda em ritmo com a grande virada no primeiro jogo em Uberlândia, o Praia abriu 2×0, no segundo jogo da série melhor de três. Porém, não conseguiu fechar o duelo. O Sesi/Bauru perdia a terceira parcial por 23/20, no entanto, conquistou a virada no set e no jogo, devolvendo o revés da primeira partida da série. O placar final do confronto ficou em 3×2, a favor do Sesi/Bauru, com parciais de 21/25, 19/25, 25/23, 25/21, 15/9. A entrada da ponteira Milena foi crucial para virada do Sesi/Bauru. Ela ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra. Ao final do jogo, Milena dividiu o prêmio com a oposta Edinara. Mesmo com a derrota, Kuznetsova foi a maior pontuadora do confronto, com 30 pontos. Pelo Sesi/Bauru, Edinara marcou 24 pontos.

A ponteira Milena com o troféu Viva Vôlei/Divulgação/Sesi/Marcelo Ferrazoli

Também na sexta-feira, 29 de março, o Fluminense recebeu o Minas, no ginásio do Hebraica, no Rio de Janeiro, pelo segundo jogo da série melhor de três. Duas das principais atacantes da atual temporada da Superliga Feminina 23/24 não entraram em quadra. A ponteira Uzelac do Fluminense sofreu uma lesão antes do jogo. Já oposta Kisy do Minas ficou em repouso, em BH, após pegar dengue. Em quadra, o Fluminense chegou a ficar na frente, na primeira parcial, mas não conseguiu aproveitar chances dadas pelo Minas. No fim, mais uma vitória do Minas, por 3×0, com parciais de 27/25, 25/20, 25/22. Jogando de oposta, Annie Mitchem foi um dos destaques do Minas, ao lado da levantadora Jenna Gray. Ela foi eleita melhor jogadora da partida, ficando com o troféu Viva Vôlei.

A ponteira Annie Mitchem com o troféu Viva Volei/Divulgação/Mailson Santana/FFC

No sábado, 30 de março, o Sesc/Flamengo jogou com o Barueri, no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, pelo segundo jogo da série melhor de três. A jovem equipe do Barueri não conseguiu fazer frente ao time de Bernardinho. Em mais uma atuação impecável, o Sesc/Flamengo bateu o Barueri, por 3×0, com parciais de 25/16, 25/19, 25/14. A ponteira norte-americana Roni foi a maior pontuadora do segundo jogo da série, com 14 pontos. Ela ainda foi eleita melhor jogadora do confronto, recebendo o troféu Viva Vôlei, ao final do jogo.

O Sesc/Flamengo teve duas grandes atuações na série contra o Barueri/Divulgação/CRF/Adriano Fontes

Fechando a 2ª rodada dos playoffs da Superliga Feminina 23/24, também no sábado, 30 de março, o Pinheiros encarou o Osasco, em seus domínios, na capital paulista. O Osasco abriu uma grande margem no placar, na primeira parcial, mas acabou perdendo o set, por 25/22, graças à inversão de 5×1 do Pinheiros, com Sonaly de oposta. Nas parciais seguintes, mais ajustado, o Osasco virou o jogo, com 25/20 e 25/15. Na quarta parcial, após uma nova inversão de 5×1, com Bruna Moraes de oposta, deu Pinheiros, com 25/15. No tie-break, mais concentrado, o Osasco fechou a série em 2×0, com 15/13. Tifanny do Osasco foi a maior pontuadora com 23 pontos. Pelo Pinheiros, Valdez anotou 17 pontos. A levantadora Giovana do Osasco ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora do confronto.

O Osasco eliminou o Pinheiros nas quartas de final pela segunda temporada consecutiva/Divulgação/X/CBV

A 1ª RODADA DOS PLAYOFFS DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

Teve início a fase eliminatória da Superliga Feminina 2023/2024. Pelas quartas de final da competição, em melhor de três jogos, os oito primeiros colocados da 1ª fase se enfrentaram, durante esta semana. Nesta primeira rodada dos playoffs, os times com melhor campanha na 1ª fase ganharam os seus jogos. Confira abaixo, alguns detalhes das quartas de final da Superliga Feminina 2023/2024.

PLAYOFFS

Abrindo o mata-mata da temporada, na terça-feira, 26 de março, Praia e Sesi/Bauru fizeram o jogo mais disputado desta fase, até o momento, em Uberlândia. O Sesi/Bauru abriu 2×0 no placar, mas permitiu a reação do atual campeão da Superliga Feminina. Depois de perder suas duas principais levantadoras por lesão, o Praia conseguiu virar o jogo com a entrada da jovem levantadora Milla. O placar final do confronto ficou em 3×2, a favor do Praia, com parciais de 16/25, 18/25, 25/23, 25/19, 15/11. A russa Kuznetsova do Praia foi a maior pontuadora do confronto, com 23 pontos. Pelo Sesi/Bauru, Edinara marcou 20 pontos. A levantadora Milla ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra.

A oposta Edinara do Sesi/Bauru em ação no ataque/Divulgação/Praia/Eliezer Esportes

Também na terça-feira, 26 de março, Minas e Fluminense entraram em quadra, em Belo Horizonte, pelo primeiro jogo da série melhor de três. O Minas fez uma das suas melhores atuações na competição até agora. Não deixou o Fluminense respirar nas duas primeiras parciais do confronto. Com problemas internos, Uzelac começou o jogo no banco de reservas do Fluminense. Muito bem marcada, não conseguiu render o esperado. No fim, vitória do Minas, por 3×0, com parciais de 25/15, 25/17, 28/26. A líbero Nyeme do Minas foi eleita melhor jogadora em quadra. Ela recebeu o troféu Viva Vôlei como premiação, ao final do confronto.

A líbero Nyeme do Minas com o troféu Viva Vôlei/Divulgação/MTC/Hedgard Moraes

Na quarta-feira, 27 de março, o líder da fase regular, Sesc/Flamengo, fez o primeiro jogo da série melhor de três contra o Barueri, fora de casa. Sem tomar conhecimento do adversário, abriu 2×0 no placar com facilidade. Na terceira parcial, permitiu a reação do time da casa, após relaxar na partida. Na quarta parcial, retomou a consistência das duas primeiras parciais, fechando o jogo em 3×1, com parciais de 25/15, 25/20, 20/25, 25/17. A oposta Sabrina do Flamengo foi a maior pontuadora do jogo, com 21 pontos. A levantadora canadense Brie King do Flamengo ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra.

A levantadora Brie King em ação no levantamento/Divulgação/Vitória Antunes

Fechando a 1ª rodada dos playoffs da Superliga Feminina 23/24, também na quarta-feira, 27 de março, Osasco e Pinheiros jogaram no ginásio José Liberatti, pelo primeiro jogo da série melhor de três. O Osasco fez uma excelente primeira parcial, não dando chances ao Pinheiros, com 25/16. Na segunda parcial, o Pinheiros abriu uma boa vantagem no placar, mas não conseguiu fechar o set, 26/24 para o Osasco. Na terceira parcial, Osasco manteve o bom rendimento do começo do jogo, fechando o duelo em 3×0, com 25/21. A central norte-americana Butler do Osasco ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra. A oposta Lorenne do Osasco foi a maior pontuadora com 17 pontos. Pelo Pinheiros, Valdez marcou 16 pontos.

A levantadora Giovanna do Osasco em disputa na rede com a central Mara do Pinheiros/Divulgação/Osasco/Carol fotografias

OS PLAYOFFS DA SUPERLIGA FEMININA 23/24

Nesta terça-feira, 26 de março, começam os playoffs da Superliga Feminina 2023/2024. O líder da fase regular, Sesc/Flamengo, enfrenta o Barueri, 8º colocado. O vice-líder, Osasco, terá pela frente o Pinheiros, 7º colocado. O Minas, 3º colocado, joga contra o Fluminense, 6º colocado. Fechando os confrontos de quartas de final, o Praia, 4º colocado, pega o Sesi/Bauru, 5º colocado. Confira abaixo, alguns detalhes desses duelos dos playoffs da Superliga Feminina 2023/2024.

Sesc/Flamengo x Barueri

Em sua estreia na temporada, o Flamengo sofreu para vencer o Barueri, dentro de casa. Vitória no tie-break. Desde então, o time de Bernardinho engrenou uma sequência de vitórias na competição impressionante, assumindo a liderança da fase regular. Dito isso, será muito difícil para o Barueri repetir o desempenho dessa partida de estreia. Uma pista do que esperar para o confronto entre essas duas equipes, foi o jogo de quartas de final da Copa Brasil 2024. Vitória do Flamengo por 3×0. É improvável que o Barueri consiga eliminar o Flamengo da Superliga Feminina, mas é bom lembrar que no retrospecto entre as duas equipes, o Barueri costuma dar trabalho ao time de Bernardinho.

PLAYOFFS QUARTAS DE FINAL

27/3 18:30 Barueri x Sesc/Flamengo

30/3 19:00 Sesc/Flamengo x Barueri

3º JOGO SE NECESSÁRIO

3/4 18:30 Sesc/Flamengo x Barueri

Bernardinho levou o Flamengo ao 1º lugar da fase regular da Superliga Feminina 23/24/Divulgação/CRF/Gilvan de Souza

Osasco x Pinheiros

Osasco e Pinheiros repetem o confronto da temporada passada nesta mesma fase da Superliga Feminina. No ano passado, o Pinheiros conseguiu ganhar o primeiro jogo em casa, por 3×2. Na atual temporada, o Pinheiros apresentou uma queda de rendimento, tendo frequentando a zona de rebaixamento durante algumas rodadas. Já o Osasco fez o caminho oposto. Melhorou em relação ao ano anterior. Muito provavelmente, o Osasco não deve encontrar dificuldades neste confronto, mas nunca é bom descartar uma equipe tradicional como o Pinheiros.

PLAYOFFS QUARTAS DE FINAL

27/3 21:00 Osasco x Pinheiros

30/3 21:30 Pinheiros x Osasco

3º JOGO SE NECESSÁRIO

3/4 21:00 Osasco x Pinheiros

A torcida de Osasco costuma transformar o ginásio José Liberatti em um caldeirão/Divulgação/Prefeitura de Osasco

Minas x Fluminense

Entre os grandes destaques individuais da 1ª fase da Superliga Feminina 23/24, a ponteira da Sérvia, Uzelac, foi uma das responsáveis pela boa campanha do Fluminense na competição. No entanto, nas últimas semanas, a jovem jogadora se envolveu em polêmicas com o clube, devido à falta de segurança no Rio de Janeiro. Uzelac foi assaltada duas vezes, em curto espaço de tempo. Ela chegou a pedir rescisão de contrato, mas o Fluminense não abriu mão da multa pela quebra de contrato. Dito isso, com sua principal jogadora abalada por problemas extra-quadra, conseguirá o Fluminense vencer o seu primeiro jogo na história dos playoffs da Superliga?

PLAYOFFS QUARTAS DE FINAL

26/3 21:00 Minas x Fluminense

29/3 21:00 Fluminense x Minas

3º JOGO SE NECESSÁRIO

2/4 21:00 Minas x Fluminense

O Fluminense esteve ameaçado de perder a ponteira Uzelac durante a disputa da competição/Divulgação

Praia x Sesi/Bauru

Na temporada passada, em que sagrou-se campeão, o Praia escondeu o jogo até a fase eliminatória. Utilizou a ponteira holandesa, Anne Buijs, como oposta, nas finais. Neste ano, com uma renovação total do elenco, o Praia fez vários testes, com formações diferentes, com a 1ª fase da Superliga em andamento. Obviamente, o time sofreu, mas ao que parece encontrou a formação ideal. Contra o Sesi/Bauru, nas quartas de final, o Praia é o favorito, mas é bom ficar atento. O Sesi/Bauru tem jogado melhor dentro de casa, com apoio da torcida. Uma prova disso, foi a vitória sobre o Praia no turno, por 3×0. Ainda que o Praia ainda não fosse o que é atualmente, é bom a equipe de Uberlândia não subestimar o time de Dani Lins.

PLAYOFFS QUARTAS DE FINAL

26/3 19:00 Praia x Sesi/Bauru

29/3 18:30 Sesi/Bauru x Praia

3º JOGO SE NECESSÁRIO

2/4 18:30 Praia x Sesi/Bauru

A russa Kuznetsova foi um dos reforços do Praia para temporada/Divulgação/Praia/Eliezer Esportes