DIÁRIO OLÍMPICO – episódio 7

No sétimo dia de competições do torneio olímpico de voleibol dos Jogos de Paris 2024, foram definidos os oito classificados da fase eliminatória no naipe masculino. Eslovênia, França, Itália, Polônia, Estados Unidos, Alemanha, Brasil e Japão, estão nas quartas de final das Olimpíadas. O Brasil garantiu a vaga como um dos melhores terceiros colocados da fase de grupos, como noticiado pelo blog anteriormente. Restava conhecer o outro país entre os melhores terceiros colocados. Após vencer uma parcial contra os Estados Unidos, o Japão ficou com última vaga das quartas de final, eliminando a Sérvia. Falta definir agora os confrontos de quartas de final do torneio olímpico de vôlei masculino. Confira abaixo um resumo do sétimo dia de competições no voleibol em Paris.

EPISÓDIO 7

Abrindo a rodada na Arena Paris Sul, Alemanha e Argentina entraram em quadra, pelo grupo C dos Jogos Olímpicos. Os alemães não tomaram conhecimento da Argentina na primeira parcial do jogo. Os argentinos precisavam de uma combinação de resultados para avançar de fase nas Olimpíadas. Após começar perdendo por 1×0, os argentinos ficaram ainda mais sem confiança. Cabisbaixos, eram presa fácil para Alemanha. O técnico Marcelo Mendez mexeu em toda equipe. Os argentinos até reagiram, mas Alemanha tinha o controle do jogo. No fim, vitória dos alemães, em sets diretos, com parciais de 25/13, 25/21, 25/21. Após a derrota, com a eliminação da Argentina, o ponteiro Conte anunciou a sua aposentadoria das quadras.

Medalha de bronze em Tóquio, a Argentina foi eliminada em Paris na 1ª fase, sem vencer nenhum jogo/Divulgação/Volleyball World

Depois da classificação do Brasil, na sequência da rodada, a França enfrentou a Eslovênia, pelo grupo A do torneio olímpico do voleibol masculino. Em jogo, a liderança da chave. A Eslovênia iniciou o confronto arrasando a França no serviço, abrindo 1×0 no placar. Na segunda parcial, começaram as viradas da partida. Com 22/20 no placar contra, a Eslovênia ganhou o segundo set por 25/23. Uma modificação do técnico da Eslovênia para aumentar o bloqueio na rede foi determinante para virada. Na terceira parcial, a Eslovênia teve três chances de fechar o jogo em 3×0, mas acabou perdendo para França por 27/25. A quarta parcial foi amplamente dominada pela França, graças ao bloqueio. Ao todo, foram 4 pontos marcados pelos franceses no fundamento. No tie-break, a Eslovênia começou melhor, abrindo três pontos de vantagem, mas a França reagiu. A Eslovênia retomou a dianteira com pressão na linha de passe francesa, através do serviço. Uma marcação polêmica da arbitragem contra os donos da casa, deu o match point para Eslovênia. Dessa vez, a Eslovênia não desperdiçou a chance, batendo os atuais campeões olímpicos, por 3×2.

O oposto Stern da Eslovênia foi o maior pontuador do jogo com a França, com 28 pontos/Divulgação/Volleyball World

Fechando a rodada na Arena Paris Sul, Japão e Estados Unidos jogaram pelo grupo C da competição. Os Estados Unidos dominaram as duas primeiras parciais com eficiência no ataque, principalmente na virada de bola. Para complicar a vida dos japoneses, o bloqueio americano também era efetivo. Por esse desempenho, os Estados Unidos abriram 2×0 no placar, até com certa facilidade. Precisando ganhar uma parcial, para conseguir classificação para quartas de final, sem depender de outros resultados, os japoneses voltaram com tudo no terceiro set. Os Estados Unidos perderam a concentração no jogo, começando a errar mais que os japoneses. Para piorar a situação, o serviço americano caiu de rendimento. Os japoneses conseguiram alcançar seu objetivo vencendo o terceiro set. Na parcial seguinte, os americanos retomaram o controle da partida, fechando o jogo em 3×1, com parciais de 25/16, 25/18, 18/25, 25/19. Mesmo com a derrota, o oposto japonês Nishida foi o maior pontuador do confronto, com 18 pontos. Pelos Estados Unidos, Anderson marcou 16 pontos.

O bloqueio americano marcou 10 pontos contra o Japão/Volleyball World/Divulgação

BRASIL AVANÇA DE FASE NO VÔLEI MASCULINO

O Brasil avançou de fase no torneio olímpico de vôlei masculino dos Jogos de Paris 2024. Em partida válida pelo grupo B, os brasileiros cumpriram seu papel derrotando o Egito por 3×0, com parciais de 25/11, 25/13, 25/16. O Brasil fez sua melhor apresentação em Paris no jogo com os egípcios. Apesar do país africano ser a seleção mais fraca da chave, os brasileiros entraram super focados, não dando chances ao adversário, já que a classificação para quartas de final estava em jogo. O Brasil entrou com tudo no serviço, criando várias chances de contra-ataques, além de errar pouco. O bloqueio brasileiro também manteve o bom desempenho da partida anterior com a Polônia. No geral, o volume de jogo do Brasil decidiu o confronto. Com a vitória, o Brasil conquistou classificação para quartas de final dos Jogos de Paris, como um dos melhores terceiros colocados da fase de grupos. Os brasileiros aguardam o fechamento da 1ª fase para conhecer o seu próximo adversário. A próxima fase da competição está prevista para começar na segunda-feira, 5 de agosto.

Os brasileiros avançaram de fase em Paris, por enquanto, em oitavo lugar geral/Divulgação/X/CBV

NÚMEROS

Na melhor partida do Brasil em Paris, o bloqueio alcançou bons números contra o Egito, como dito acima. Os brasileiros marcaram 10 pontos no fundamento contra 3 dos egípcios. As duas seleções empataram nos números do serviço, com 4 pontos diretos para cada país. O ataque brasileiro decidiu o confronto, graças ao volume de jogo e a virada de bola. O Brasil quase marcou o dobro de pontos no fundamento do que o Egito. Ao todo, os brasileiros fizeram 41 pontos de ataque contra 21 dos egípcios. O oposto brasileiro Darlan foi o maior pontuador da partida, com 15 pontos. Ele ainda teve 50% de eficiência ofensiva.

🇧🇷 BRASIL Bruninho (2), Darlan (15), Lucarelli (13), Leal (10), Lucão (6), Flávio (6), Thales (L). Entraram: Cachopa (0), Alan (4). Técnico: Bernardinho

🇪🇬 EGITO Youssef (0), Abed (1), Azab (7), Elhossiny (0), Dola (3), Hamada (2), Reda (L). Entraram: Gaber (0), Haikal (5), Asran (1), Issa (8), Seoudy (1). Técnico: Fernando Benítez

Darlan foi o destaque individual do jogo com o Egito/Divulgação/Volleyball World

PÓS – JOGO

Após o jogo, o levantador Bruninho falou sobre a conquista da classificação para próxima fase, em entrevista para Volleyball World. “Estamos vivos! Depois da fase de grupos, sabemos que podemos enfrentar qualquer equipe do mundo, no mais alto nível. Sabemos que não somos os principais favoritos, mas isso não muda nada nosso cenário. Trabalhamos todos os dias para manter nosso sonho vivo. Não estamos aqui para nos divertir, estamos aqui para lutar pelo nosso sonho e continuaremos fazendo isso até o fim.”

O levantador do Brasil, Bruninho/Divulgação/Volleyball World

DIÁRIO OLÍMPICO – episódio 6

O sexto dia de competições em Paris pelo voleibol feminino não reservou nenhuma surpresa, mas foram conhecidas mais algumas seleções classificadas para quartas de final. São elas: Brasil, Itália, Turquia e China. Alem delas, a Polônia também garantiu vaga, ontem, como noticiado pelo blog anteriormente. O Brasil conquistou classificação ao superar o Japão, por 3×0, hoje mais cedo. Itália e China também venceram seus jogos por 3×0 contra Holanda e França, respectivamente. O confronto mais prolongado do dia, aconteceu entre Turquia e República Dominicana. Em mais uma virada no torneio olímpico de vôlei feminino, a Turquia bateu as dominicanas, por 3×1. Confira abaixo um resumo da rodada de hoje no voleibol em Paris.

EPISÓDIO 6

Abrindo o dia em Paris no voleibol, Turquia e República Dominicana jogaram pelo grupo C da competição. A central turca Gunes finalmente estreou no torneio. Ela estava sofrendo com alguns problemas físicos. Quem não entrou como titular no jogo com as dominicanas foi Karakurt. Ela entrou na partida em alguns inversões de 5×1, além de algumas passagens como ponteira. Em quadra, depois de perder a primeira parcial, a Turquia criou inúmeras dificuldades para linha de passe dominicana. Ao todo, as turcas marcaram 9 pontos diretos no serviço contra a República Dominicana, fora situações de contra-ataques. A oposta Vargas marcou mais pontos do que na estreia em Paris, mas em relação à primeira partida, a diferença esteve no aproveitamento. Vargas terminou o jogo com 52% de eficiência ofensiva, além de 31 pontos marcados, sendo 26 de ataque, 2 de bloqueio e 3 no serviço. Pela lado dominicano, a ponteira Martínez marcou 14 pontos. No fim, como dito acima, em mais uma virada nos Jogos de Paris, a Turquia venceu por 3×1, com parciais de 21/25, 25/18, 25/22, 25/15.

A central turca Gunes não jogou na estreia contra Holanda/Divulgação/Volleyball World

Na segunda partida do dia na Arena Paris Sul, mais um duelo pelo grupo C do voleibol feminino dos Jogos de Paris, entre Itália e Holanda. O experiente técnico da Itália, Júlio Velasco, surpreendeu a Holanda com a escalação da oposta considerada reserva, Antropova. A grande estrela do voleibol italiano, Paolo Egonu, ficou no banco. O blog não conseguiu colher informações se ela foi poupada, se está com problemas físicos ou se foi mesmo uma questão de estratégia da Itália para o jogo com a Holanda. Em quadra, com a presença ilustre da primeira ministra italiana, Giorgia Meloni, a Itália venceu a Holanda, em sets diretos, com parciais de 29/27, 25/18, 25/19. A oposta Antropova acabou com jogo, na maior atuação individual nos Jogos de Paris até o momento. Ela terminou o confronto com 33 pontos. Pela Holanda, a ponteira Daalderop anotou 13 pontos.

A oposta Antropova teve mais de 40% de aproveitamento ofensivo no jogo com a Holanda/Divulgação/Volleyball World

Fechando a rodada em Paris, a França jogou com a China, em partida do grupo A. Determinada a não dar chances para as anfitriãs, a China entrou em quadra para matar qualquer esperança adversária de vitória no jogo. As chinesas largaram na frente do placar nas três parciais do confronto, com boa diferença. Sem se abalar com a torcida da casa, bateram a França, por 3×0, com parciais de 25/18, 25/16, 25/19. A partida até propiciou alguns bons rallys entre as duas seleções, mas com bolas altas e lentas, a França não foi páreo para o bloqueio chinês. A China terminou o jogo com 12 pontos no fundamento, além de mais uma vez no Jogos de Paris, errar muito pouco, com 6 pontos cedidos em faltas. Um número baixíssimo, mesmo para os padrões de voleibol em alto nível. A ponteira chinesa Ying Ying Li foi a maior pontuadora da partida, com 14 pontos. Pela França, a oposta Gicquel marcou 10 pontos.

A China não se intimidou com a presença da torcida francesa/Divulgação/Volleyball World

BRASIL SUPERA TESTE DE PACIÊNCIA EM PARIS

O Brasil fez uma partida acima das expectativas/Divulgação/Volleyball World

O Brasil venceu seu segundo jogo no torneio olímpico de voleibol feminino dos Jogos de Paris 2024. Em partida válida pelo grupo B, as brasileiras ganharam do Japão, em sets diretos, com parciais de 25/20, 25/17, 25/18. Com Roberta de titular no levantamento, o Brasil começou o jogo ansioso. Trocando pontos com o Japão até metade da primeira parcial, o Brasil conseguiu desgarrar no placar, intimidando o ataque japonês no bloqueio. Na segunda parcial, o sistema defensivo brasileiro tomou conta do jogo de vez, gerando muitas chances de contra-ataques. As japonesas ficaram nervosas, cometendo erros acima da média. O Brasil chegou a perder a paciência em alguns momentos, mas abriu 2×0 no placar. Na terceira parcial, o Japão voltou a equilibrar as ações, mas novamente no confronto, o bloqueio brasileiro fez a diferença. Com o resultado, o Brasil continua sem perder para japonesas em Jogos Olímpicos, com 7 vitórias em 7 jogos. Na próxima rodada da competição, já classificado para quartas de final, o Brasil decide a liderança da chave contra Polônia, no próximo domingo, 4 de agosto, às 16h. Já o Japão enfrenta o Quênia neste sábado, 3 de agosto.

O bloqueio brasileiro em ação contra o Japão/Divulgação/Volleyball World

NÚMEROS

Como dito acima, o bloqueio brasileiro foi decisivo no jogo com o Japão. As brasileiras marcaram 10 pontos diretos no fundamento. Somente a central Carol marcou 4 pontos de bloqueio no confronto. As ponteiras brasileiras também foram decisivas no ataque. Gabi encerrou a partida com 43% de eficiência ofensiva, um bom número para um jogo com uma seleção asiática. Pelo Japão, bem marcada pelo Brasil, a principal atacante japonesa, a ponteira Koga, teve menos de 15% de aproveitamento no fundamento.

🇧🇷BRASIL Roberta (2), Rosamaria (9), Gabi (17), Ana Cristina (15), Carol (8), Thaísa (6), Nyeme (L). Entraram: Macris (0), Tainara (2). Técnico: José Roberto Guimarães

🇯🇵 JAPÃO Iwasaki (0), Wada (5), Koga (10), Ishikawa (1), Yamada (5), Airi (1), Fukudome (L). Entraram: Seki (0), Hayashi (5), Araki (1), Inoue (9). Técnico: Manabe

A central Carol mais uma vez foi o destaque do Brasil no bloqueio/Divulgação/Volleyball World

PÓS – JOGO

Após a vitória contra o Japão, a ponteira Gabi comentou sobre a vitória em entrevista para o SPORTV. “Muita raiva que nós passamos na Liga das Nações naquela semifinal. O time foi muito consistente hoje, treinamos muito, nos preparamos muito para essa partida. Tivemos paciência, nosso saque funcionou muito bem, nossa bloqueio-defesa jogou, tivemos inteligência no ataque. Nos sabíamos que seria difícil achar elas no bloqueio o tempo inteiro, apesar de nosso bloqueio ter funcionado muito bem, o time jogou com agressividade. É isso que o time precisa para esses Jogos Olímpicos. Agora é cabeça no lugar, não ganhamos nada ainda, uma vitória muito importante, nós queríamos muito a vitória contra Polônia, para fechar em primeiro do grupo e pegar um melhor cruzamento nas quartas de final”.

A ponteira Gabi foi a maior pontuadora do confronto com o Japão/Divulgação/Volleyball World

DIÁRIO OLÍMPICO – episódio 5

O quinto dia de competições no torneio olímpico de voleibol dos Jogos de Paris, conheceu a primeira seleção classificada para fase eliminatória das Olimpíadas no naipe feminino. Trata-se da Polônia que venceu seu segundo jogo em Paris. No naipe masculino, a seleção masculina polonesa também conquistou classificação para quartas de final, após ganhar do Brasil, como noticiado mais cedo pelo blog. Além da Polônia, também já estão garantidos na próxima fase no naipe masculino, como relatado no episódio de ontem, as seleções da França, Eslovênia e Itália. Outro destaque do dia em Paris, foi o confronto entre Sérvia e Estados Unidos no voleibol feminino. Confira abaixo o resumo da rodada.

EPISÓDIO 5

Logo após o jogaço entre Polônia e Brasil, japoneses e argentinos fecharam a segunda rodada do voleibol masculino, pelo grupo C dos Jogos de Paris. O Japão começou com tudo contra Argentina, com 7 pontos diretos no serviço, somente na primeira parcial. Os argentinos conseguiram abrir 6 pontos de vantagem na parcial seguinte, mas os japoneses foram buscar o jogo. Em uma marcação polêmica da arbitragem, a Argentina levou o cartão vermelho por reclamação. O Japão tirou proveito da situação e abriu 2×0 no placar. Na terceira parcial, os argentinos conseguiram quebrar o passe japonês. Com 4 pontos no serviço e mais três no bloqueio, a Argentina fechou a parcial em 25/18. O oposto japonês Nishida que vinha fazendo um bom jogo, ele marcou 21 pontos no confronto, caiu de rendimento na partida, sendo substituído pelo outro oposto, Miyaura. Na quarta parcial, o bloqueio japonês finalmente compareceu com 4 pontos diretos. A Argentina equilibrou as ações com o desempenho do ponteiro Martínez, mas o oposto Miyaura definou o jogo para o Japão, com 3 pontos decisivos de ataque. Vitória do Japão, por 3×1, com parciais de 25/16, 25/22, 18/25, 25/23.

Os japoneses conquistaram a primeira vitória em Paris/Divulgação/Volleyball World

Na sequência do dia na Arena Paris Sul, aconteceu o primeiro jogo da segunda rodada da fase de grupos do voleibol feminino. Em quadra, a atual campeã mundial, Sérvia, contra os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, em partida válida pelo grupo A. Intimidadas pelo bloqueio americano, as ponteiras sérvias tiveram muitas dificuldades no ataque nas duas primeiras parciais. O técnico da Sérvia, Giovanni Guidetti, chegou a trocar suas ponteiras e levantadoras por várias vezes no confronto. Na terceira parcial, a Sérvia se encontrou no jogo graças ao serviço. A partir dele, conseguiu equilibrar as ações no bloqueio com os Estados Unidos, empatando o jogo em 2×2. No tie-break, após perder 4 match points, os Estados Unidos fecharam o jogo, em 3×2, com parciais de 25/17, 25/20, 20/25, 14/25, 17/15. Boskovic foi a maior pontuadora do jogo com 31 pontos, mas com o aproveitamento de ataque beirando os 30%. Pelos Estados Unidos, Drews anotou 16 pontos.

O bloqueio americano pressionou a Sérvia com 19 pontos no jogo/Divulgação/Volleyball World

Fechando o dia em Paris no voleibol feminino, Polônia e Quênia entraram em quadra pelo grupo do Brasil. Em menos de uma hora, a Polônia liquidou a partida em 3×0, com parciais de 25/14, 25/17, 25/15. O técnico polonês, Stefano Lavarini, aproveitou a situação para rodar seu elenco. A Polônia ainda tomou alguns pontos do Quênia no serviço, mas errou muito pouco, um sinal de respeito ao adversário. A ponteira polonesa Medrzyk foi a maior pontuadora do jogo, com 13 pontos. Pelo Quênia, a oposta Pamella marcou 14 pontos. Com o resultado, como dito acima, a Polônia é a primeira seleção classificada para quartas de final dos Jogos de Paris no naipe feminino.

A seleção queniana faz uma participação honrosa em Paris/Divulgação/Volleyball World

NO TIE-BREAK, BRASIL SOFRE SEGUNDA DERROTA EM PARIS

Os brasileiros precisam ganhar do Egito para avançar de fase/Divulgação/Volleyball World

O Brasil perdeu pela segunda vez no torneio olímpico de voleibol masculino dos Jogos de Paris. Em partida do grupo B da competição, os brasileiros foram superados pelos poloneses, no tie-break, com parciais de 22/25, 25/19, 19/25, 25/23, 15/12. A Polônia começou a partida sentindo o ritmo mais fraco da estreia contra o Egito. Errando muito, com dificuldades no ataque, a Polônia entrou no jogo somente na segunda parcial. Perdendo por 1×0, os poloneses iniciaram o bombardeio na quadra brasileira através do serviço. Os brasileiros haviam feito uma boa primeira parcial, mas quase deixaram escapar a vitória no fim do set. Perdendo a segunda parcial, Bernardinho fez duas trocas ousadas, com a entrada de Cachopa e Adriano nos lugares de Bruninho e Leal. O Brasil que já apresentava um bom volume de jogo, cresceu no sistema defensivo, com destaque para o bloqueio. Porém, os brasileiros não conseguiram fechar o jogo na quarta parcial. No tie-break, o serviço selou a vitória da seleção polonesa. Mesmo com a derrota, o Brasil manteve suas chances de classificação, ao somar um ponto na tabela do grupo B. Na próxima rodada dos Jogos de Paris, os brasileiros decidem a classificação para quartas de final contra o Egito, nesta sexta-feira, 2 de agosto, às 8h da manhã. Já a Polônia disputa a liderança da chave contra Itália, no sábado, 3 de agosto.

O bloqueio brasileiro mostrou evolução no segundo jogo em Paris/Divulgação/Volleyball World

NÚMEROS

Como dito acima, o Brasil evoluiu no bloqueio com relação a estreia contra Itália. Os brasileiros marcaram 9 pontos diretos no fundamento, um ponto a menos que os poloneses. Entretanto, o Brasil amorteceu o ataque polonês por várias vezes na partida, gerando chances de contra-ataques. Ofensivamente, o Brasil terminou o jogo com quatro pontos a mais de ataque do que a Polônia. Porém, o que decidiu o jogo foi o serviço da Polônia. Mesmo cometendo mais erros no fundamento do que o Brasil, a Polônia marcou 14 pontos de saque contra apenas 3 do Brasil. O ponteiro Leon da Polônia foi o maior pontuador da partida com 26 pontos, mesmo com o baixo aproveitamento ofensivo. Pelo Brasil, Lucarelli e Adriano marcaram 18 pontos.

🇧🇷BRASIL Bruninho (0), Darlan (17), Leal (9), Lucarelli (18), Flávio (7), Lucão (9), Thales (L). Entraram: Cachopa (0), Bergmann (0), Adriano (18), Honorato (0). Técnico: Bernardinho

🇵🇱POLÔNIA Janusz (2), Kurek (11), Leon (26), Sliwka (3), Kochanowski (15), Bieniek (10), Zatorski (L). Entraram: Semeniuk (11), Fornal (0), Kaczmarek (1), Huber (7). Técnico: Grbic

PÓS – JOGO

O levantador Cachopa mexeu com o jogo, após entrar no lugar de Bruninho/Divulgação/Volleyball World

Ao final do jogo, o levantador Cachopa falou sobre a partida, em entrevista para o SPORTV. “Tendo em vista as quartas de final que a gente fez contra eles na VNL, acho que hoje tivemos um desempenho melhor. Lógico que em vários momentos acho que a gente pecou. Agora no tie-break e no 2º set, deixamos desandar o jogo no começo, ficando uma situação muito confortável para eles. Vai Leon, vai Bieniek para o saque, começa a dar porrada, fica complicado. Mas eu acho que é satisfatório, só que em uma Olimpíada a gente não pode pecar. É decidido no detalhe! Fica uma boa lição para gente. O próximo jogo é uma final. Não podemos cometer erros e tem de matar desde o primeiro ponto”.

DIÁRIO OLÍMPICO – episódio 4

O quarto dia de competições em Paris no voleibol conheceu os primeiros classificados para fase eliminatória do torneio olímpico. Itália, Eslovênia e França garantiram presença nas quartas de final das Olimpíadas 2024 no naipe masculino. Como noticiado mais cedo pelo blog, com a segunda vitória nos Jogos de Paris, os Estados Unidos também praticamente encaminharam sua classificação para quartas de final. Confira abaixo um resumo das partidas de hoje na Arena Paris Sul.

EPISÓDIO 4

O dia de voleibol em Paris começou com o jogo entre Itália e Egito, pelo grupo B da competição, a mesma chave do Brasil. Sem tomar conhecimento do adversário, a Itália foi a primeira seleção a conquistar vaga nas quartas de final em Paris. Em sets diretos, os italianos bateram os egípcios, com parciais de 25/15, 25/16, 25/20. Assim como na partida com a Polônia, o Egito ofereceu pouca resistência no jogo com a Itália. O ataque italiano quase marcou o dobro de pontos dos egípcios. Os italianos encerraram o jogo com 6 pontos diretos no serviço contra nenhum ponto do Egito no fundamento. A Itália ainda se deu ao luxo de errar mais do que o Egito. Foram 21 pontos em erros cedidos pelo italianos contra 19 dos egípcios. Lavia e Romanó da Itália foram os maiores pontuadores do jogo com 14 pontos cada.

Os italianos estão invictos em Paris/Divulgação/Volleyball World

Logo em seguida ao jogo dos Estados Unidos com a Alemanha, aconteceu o clássico dos Balcãs entre Eslovênia e Sérvia, válido pelo grupo A do torneio olímpico de vôlei masculino. Em melhor fase, a Eslovênia não deu chances para a rival Sérvia. Com grande atuação individual do oposto Stern, ele marcou 25 pontos em apenas três parciais, a Eslovênia bateu a Sérvia por 3×0, com parciais de 25/21, 25/19, 25/19. O ataque esloveno foi o grande destaque do confronto com 47 pontos contra apenas 30 pontos dos sérvios. Com a vitória, a Eslovênia garantiu classificação para quartas de final dos Jogos de Paris 2024, decidindo com a França no próximo jogo a liderança do grupo A.

O oposto Stern teve 55% de aproveitamento no ataque na partida com a Sérvia/Divulgação/Volleyball World

Fechando a rodada do quarto dia de competições do voleibol em Paris, França e Canadá se enfrentaram pelo grupo A das Olimpíadas 2024. A França entrou em quadra com uma modificação em relação ao primeiro jogo com a Sérvia. Entrou o ponteiro Louati no lugar do ponteiro Clevenot. Os franceses ganharam o jogo no serviço. Em uma sequência arrebatadora do levantador Brizard, a França marcou 4 pontos consecutivos no fundamento na primeira parcial do confronto. Os canadenses ficaram vendidos com agressividade francesa. Eles não conseguiram equilibrar as ações no serviço durante todo o jogo. A França terminou a partida com 9 pontos diretos no fundamento. Os canadenses até bloquearam mais do que os franceses, mas a vitória foi da França, por 3×0, com parciais de 25/20, 25/21, 25/17. Ngapeth e Patry empataram na liderança da pontuação com 13 pontos cada. Com o triunfo, os franceses disputam a liderança do grupo A com a Eslovênia, em confronto direto na próxima partida, além de estarem classificados para quartas de final.

O levantador francês Brizard marcou 6 pontos de saque na partida com o Canadá/Divulgação/Volleyball World

EUA CONQUISTA SEGUNDA VITÓRIA NOS JOGOS DE PARIS 2024

Os Estados Unidos venceram seu segundo jogo no torneio olímpico de vôlei masculino dos Jogos de Paris 2024. Em partida válida pelo grupo C, os americanos bateram os alemães, por 3×2, com parciais de 25/21, 25/17, 17/25, 20/25, 15/11. Os Estados Unidos dominaram as duas primeiras parciais no ataque. Os alemães se recuperaram no fundamento após troca simples de levantadores. Saiu Kampa, entrou Tille. A mudança deu tão certo, que a Alemanha terminou o jogo com mais pontos no ataque do que os Estados Unidos. Mas não foi o suficiente para vencer a partida. No tie-break, o serviço americano decidiu o jogo, com 3 pontos diretos no fundamento contra nenhum da Alemanha. A passagem do central Holt no serviço definiu o confronto. No jogo, foram 11 pontos no serviço dos americanos contra 6 da Alemanha. Mesmo com o revés, o alemão Karlitzek foi o maior pontuador do confronto, com 21 pontos. Pelos Estados Unidos, De Falco marcou 18 pontos. Com o resultado, os Estados Unidos encaminharam a classificação para fase eliminatória dos Jogos de Paris 2024. Na próxima rodada da competição, os americanos enfrentam o Japão, nesta sexta-feira, 2 de agosto, às 16h. Já os alemães jogam contra Argentina, também na sexta-feira, 2 de agosto, às 4h da madrugada, hora de Brasília.

O central americano Averill marcou 4 pontos no serviço na partida com Alemanha/Divulgação/Volleyball World

DIÁRIO OLÍMPICO – episódio 3

No terceiro dia de competições do torneio olímpico de voleibol dos Jogos de Paris 2024, aconteceu o complemento da rodada inicial do naipe feminino. Como noticiado mais cedo pelo blog, o Brasil estreou com vitória sobre o Quênia por 3×0, em partida do grupo B. Mais três jogos ocorreram na Arena Paris Sul pelos outros dois grupos da competição. Pelo grupo C, a Turquia sofreu para ganhar da Holanda somente no tie-break. Pelo grupo A, as anfitriãs perderam da Sérvia, atual bicampeã mundial por 3×0. No grande clássico da rodada, a China venceu os Estados Unidos, em outro jogo decidido apenas no tie-break. Confira abaixo os detalhes da rodada de hoje do torneio olímpico de vôlei feminino.

EPISÓDIO 3

Iniciando a rodada na Arena Paris Sul, Turquia e Holanda entraram em quadra pelo grupo C dos Jogos de Paris 2024. A Turquia foi supreendida pela Holanda. Com muita aplicação tática no sistema defensivo, a Holanda conseguiu neutralizar o ataque turco. A Turquia teve muitas dificuldades para colocar a bola no chão. Para se ter uma ideia, o técnico turco Danielle Santarelli, fez um rodízio nas pontas, durante toda a partida, tamanho era o volume de jogo holandês no fundo de quadra. O grande destaque do confronto nos fundamentos foi justamente o bloqueio da Holanda. Ao todo, as holandesas marcaram 15 pontos diretos de bloqueio contra 8 pontos das turcas. Tal performance, fez a Holanda abrir 2×0 no placar. Entretanto, as holandesas caíram de rendimento no fundamento a partir da quarta parcial. Para completar, o retorno de Karakurt ao jogo como oposta, após baixo rendimento na ponta, marcou pontos decisivos que fizeram a diferença na contagem do tie-break. No fim, virada turca para 3×2, com parciais de 19/25, 19/25, 25/22, 25/22, 15/13. Mesmo com a forte marcação do bloqueio holandês, a oposta Vargas foi a maior pontuadora do confronto, com 29 pontos. Porém, seu aproveitamento no ataque ficou abaixo de 30%. Pela Holanda, as ponteiras Knollema e Daalderop marcaram 15 pontos cada.

O bloqueio holandês conseguiu neutralizar a oposta Vargas/Divulgação/Volleyball World

No segundo jogo do dia em Paris, pelo grupo A do torneio olímpico, China e Estados Unidos fizeram o primeiro grande clássico das Olimpíadas 2024 no vôlei feminino. As chinesas colocaram pressão na linha de passe dos Estados Unidos com agressividade no serviço. As americanas assim como as turcas no jogo com a Holanda, tiveram muitas dificuldades de colocar a bola no chão. Com o placar marcando 2×0 para China, o técnico dos Estados Unidos, Karch Kiraly, trocou as ponteiras Larson e Cook por Plummer e Skinner. Deu certo, as americanas aumentaram o rendimento no ataque, empatando o jogo com a China em 2×2. No tie-break, a China voltou a sacar melhor do que os Estados Unidos, apesar das americanas encerraram o jogo com mais pontos diretos no fundamento do que as chinesas. Para completar, o grande mérito da China na vitória por 3×2, com parciais de 25/20, 25/19, 17/25, 20/25, 15/13, foi errar muito pouco no confronto com os Estados Unidos. Em cinco parciais, a China cometeu apenas 11 erros. Já os Estados Unidos cederam 21 pontos em erros. A oposta americana Drews foi o maior pontuador da partida, com 29 pontos. Pela China, Ying Ying Li anotou 26 pontos.

China e Estados Unidos empolgaram o público na Arena Paris Sul/Divulgação/Volleyball World

Fechando o terceiro dia de competições do voleibol em Paris, França e Sérvia se enfrentaram em partida válida pelo grupo A. Foi a estreia da seleção da casa. Pelo segundo dia consecutivo nos Jogos Olímpicos, os dois países disputaram um jogo no voleibol. Ontem, no naipe masculino, a França ganhou da Sérvia, por 3×2, mas hoje, as francesas não conseguiram competir de igual para igual com a bicampeã mundial. O técnico da Sérvia, Giovanni Guidetti, até correu riscos, rodando o elenco, na terceira parcial, mas não teve jeito, a Sérvia fechou a partida em 3×0, com parciais de 25/17, 25/17, 25/22. A oposta Boskovic da Sérvia foi a maior pontuadora do duelo, com 14 pontos. Pela França, Rotar anotou 12 pontos.

A Sérvia passou sem sustos sobre a dona da casa, França/Divulgação/Volleyball World

BRASIL FAZ TREINO DE LUXO NA ESTREIA EM PARIS

Sem sustos, a seleção brasileira feminina venceu seu primeiro jogo nas Olimpíadas 2024/Divulgação/Volleyball World

A seleção brasileira feminina de vôlei estreou com vitória no torneio olímpico dos Jogos de Paris 2024. Em partida válida pelo grupo B, as brasileiras derrotaram o Quênia, em sets diretos, com parciais de 25/14, 25/13, 25/12. Apesar da fragilidade adversária, o Brasil entrou em quadra com força máxima, com Macris de levantadora titular. A seleção africana chegou apresentar um bom volume de jogo no início da partida. As brasileiras foram entrando no jogo aos poucos a partir da eficiência no serviço. O Quênia ainda começou na frente na segunda parcial, mas o Brasil retomou o controle da partida rapidamente. Dessa vez, o destaque da parcial foi o bloqueio. As brasileiras também foram muito bem nas transições, graças ao bom volume no fundo de quadra. Na terceira parcial, o Brasil perdeu um pouco a concentração, mas conseguiu fechar o jogo em 3×0, novamente com bom desempenho no bloqueio. Com o resultado, é a segunda vez na história olímpica que o Brasil estreia com vitória sobre o Quênia por 3×0. Anteriormente, as brasileiras bateram o Quênia por 3×0 na estreia dos Jogos de Sydney em 2000. Na próxima rodada das Olimpíadas, o Brasil enfrenta o Japão, na próxima quinta-feira, 1º de Agosto, às 8h da manhã. Já o Quênia joga com a Polônia, um dia antes, na quarta-feira, 31 de julho, às 16h.

NÚMEROS

Como dito acima, o bloqueio foi o grande destaque da estreia brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris, com 16 pontos diretos no fundamento contra apenas 3 pontos do Quênia. O Brasil também cometeu poucos erros no jogo. Ao todo, o Brasil cedeu 15 pontos em erros para seleção africana, média de 5 pontos por parcial. O Quênia também cedeu 15 pontos em erros para o Brasil. As centrais brasileiras tiveram alto aproveitamento no ataque. Uma delas, a central Carol foi uma das maiores pontuadores da estreia do Brasil ao lado da oposta Rosamaria, com 13 pontos. Pelo Quênia, a maior pontuadora foi Pamella com 7 pontos.

🇧🇷 BRASIL Macris (2), Rosamaria (13), Gabi (8), Ana Cristina (6), Carol (13), Thaísa (11), Nyeme (L). Entraram: Roberta (0), Tainara (3), Bergmann (1), Diana (3). Técnico: José Roberto Guimarães

🇰🇪 QUÊNIA Mutinda (0), Pamella (7), Adhiambo (4), Kasaya (5), Belinda (3), Trizah (3), Kundu (L). Entraram: Lorine (0), Emma (0), Juliana (1), Wisah (1), Simiyu (0). Técnico: Munala

A central Carol teve 60% de aproveitamento no ataque na estreia do Brasil/Divulgação/Volleyball World

PÓS – JOGO

Ao final do jogo, a central Thaísa falou sobre a estreia em entrevista para o SPORTV. “Estou me sentindo honrada, acima de tudo honrada. Eu vim em ônibus da Vila Olímpica para cá, agradecendo muito a Deus, pela oportunidade de estar nos Jogos Olímpicos novamente. Quero dar o meu melhor, só isso que eu penso o tempo todo. Poder ajudar o grupo da melhor forma possível. É isso, é honra, amor, eu sou muito grata a Deus, por tudo que eu passei, conseguir estar aqui de novo, e vamos buscar, jogo a jogo, passo a passo, com os pés no chão, acho que é o mais importante. É um tiro curto, são só seis jogos, então temos que ter o pé no chão, jogo após jogo, trabalhar duro, vai ser duro, vai! Mas a gente tem chances”.

A central bicampeã olímpica do Brasil, Thaísa/Divulgação/Volleyball World