Atletas e ex-atletas do voleibol brasileiro mobilizaram durante essa semana, nas redes sociais, uma campanha contra a medida provisória 841 que instaura o Sistema de Segurança Pública. A medida assinada pelo presidente Michel Temer prevê cortes no orçamento de várias pastas, entre elas o Ministério do Esporte. A previsão de cortes atinge o esporte escolar, esporte universitário, Comitê Olímpico, Comitê Paraolímpico, Ministério do Esporte e pode chegar as cifras de R$ 500 milhões. Em nota, a Comissão de Atletas da CBV demonstrou preocupação com a medida. Eles defenderam a importância do esporte na formação da cidadania e no combate à violência.
ESPORTE É CIDADANIA
Não é novidade no país a existência de uma monocultura esportiva. São nesses momentos de escassez de recursos que é bom recordar o perdão de dívidas milionárias dos clubes de futebol com a Receita Federal. Isso para não falar do apoio indiscriminado de empresas estatais aos históricos devedores. Podem argumentar que o esporte de alto rendimento também recebe apoio de empresas estatais. Porém, o déficit de cultura esportiva no Brasil, desde a base ao apoio profissional, não deixa outra saída ao Estado que não seja a política atual. Sendo assim, retirar recursos das atividades que afastam a sociedade da violência indica a falta de visão do governo.
A Liga das Nações Feminina encerra a fase classificatória para as finais na China, nessa semana. As chinesas por sediarem as finais já estão garantidas. Os Estados Unidos, líderes da competição, com 34 pontos, conquistaram uma das cinco vagas, na última semana. Sérvia e Brasil estão encaminhados. Dificilmente não irão vencer os jogos que precisam, para estar nas finais. Restam duas vagas. Turquia, Holanda e Itália são as seleções com chances reais. A seleção turca está melhor posicionada, com 28 pontos, 9 vitórias e 3 derrotas, em 12 jogos. As holandesas possuem campanha idêntica, 9 vitórias e 3 derrotas, mas levam desvantagem no critérios de desempate, somando 26 pontos. Já a Itália é a única seleção que pode ameaçar a classificação de Turquia e Holanda. Com 21 pontos, 7 vitórias e 5 derrotas, as italianas estão na 6ª posição na tabela. Para conseguir classificação, a Itália precisa vencer os próximos três jogos e torcer por no mínimo, dois tropeços de turcas ou holandesas. Joga a favor das italianas, o fato de sediar a próxima etapa em casa, na cidade de Eboli, além de enfrentar duas seleções eliminadas, Bélgica e Tailândia. O jogo decisivo para elas, será contra o Brasil, na quinta-feira, 14 de junho. Holanda e Turquia terão o confronto direto no primeiro jogo da sede em Sttugart, na Alemanha. As duas seleções precisam de duas vitórias, em três jogos, para garantir presença nas finais, sem depender de resultados. Em caso de derrota no confronto direto, será necessário vencer chinesas e alemãs ou torcer por derrota da Itália contra o Brasil. Dessa forma, olho em Brasil, China e Alemanha, pois devem ser o fiel da balança.
AGENDA
12/06/2018 12:30 Holanda x Turquia
12/06/2018 15:00 Itália x Tailândia
13/06/2018 12:30 China x Holanda
13/06/2018 15:30 Alemanha x Turquia
13/06/2018 15:00 Itália x Bélgica
14/06/2018 12:30 Turquia x China
14/06/2018 15:30 Alemanha x Holanda
14/06/2018 15:00 Itália x Brasil
A seleção americana de vôlei feminino garantiu vaga para a fase final da Liga das Nações. Com três vitórias, nos últimos três jogos, contra russas, brasileiras e chinesas, os Estados Unidos alcançaram 34 pontos, 11 vitórias, em 12 jogos. A única derrota na competição, aconteceu contra a Turquia, na primeira semana, em Lincoln, por 3×2. No total, os Estados Unidos obtiveram 9 vitórias por 3×0. Além da derrota para as turcas, no tie-break, apenas Brasil e Polônia conseguiram vencer um set das americanas. Na grande maioria dos jogos, os adversários sempre precisaram correr atrás da seleção americana no placar. Entre as seleções apontadas como favoritas, resta aos Estados Unidos enfrentar a Sérvia, 3ª colocada na tabela, com 28 pontos. Com a vaga garantida para as finais, o técnico americano Kiraly pode mesclar a equipe e utilizar a partida para promover testes.
A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou nessa semana, na China, pela Liga das Nações Feminina, duas vitórias, em 3 jogos. Os resultados positivos foram alcançados contra China e Rússia, em jogos bastantes disputados, decididos apenas no tie-break. A derrota foi diante das americanas por 3×1, com parciais de 25/23, 26/28, 25/21, 25/18. O destaque negativo foi a irregularidade da recepção brasileira. Sem o passe na mão da levantadora, a oposta Tandara foi sobrecarregada. Deixando clara, a dependência do Brasil em relação à performance da jogadora no ataque.
RETA FINAL
Após a 4ª semana de competição, a Liga das Nações Feminina entra na reta final da primeira fase. O Brasil está em 2º lugar na tabela de classificação, com 28 pontos, 10 vitórias e 2 derrotas. Na próxima semana, a seleção feminina viaja até Eboli, na Itália, onde encerra sua participação na primeira fase contra Tailândia, Bélgica e Itália. As brasileiras precisam de uma vitória para garantir vaga para fase final. As cinco primeiras seleções estarão classificadas para as finais na China, em Nanjing.
Confira abaixo como foram os jogos do Brasil nessa semana.
CHINA
Jogando diante de sua torcida, as chinesas executaram uma excelente performance no saque, o que desestabilizou a recepção brasileira. Dessa forma, a China venceu o 1º set por 25/19. As brasileiras equilibraram o jogo com seu sistema defensivo. Com alto aproveitamento de bloqueio, o Brasil virou a partida, com parciais de 25/23 e 27/25. A China retomou sua estratégia de saque e fechou o 4º set, com extrema facilidade, 25/10. No tie-break, o equilíbrio foi restabelecido e o jogo foi decidido em um pedido de desafio do técnico José Roberto, 16/14, vitória brasileira.
ESTADOS UNIDOS
Brasileiras e americanas fizeram um jogo de muitos erros. Somadas, as duas seleções cederam 51 pontos, em erros. A diferença da partida esteve no aproveitamento do ataque. A oposta Tandara foi neutralizada e o técnico José Roberto a retirou do jogo. Apesar do equilíbrio nos números de bloqueio, a levantadora Roberta perdeu a referência no ataque e o Brasil teve muitas dificuldades na virada de bola. EUA dominou a partida nos momentos cruciais e fechou o jogo por 3×1.
RÚSSIA
Brasil e Rússia repetiram o excessivo número de erros do jogo anterior, entre brasileiras e americanas. A linha de passe do Brasil sofreu com o saque russo. As brasileiras pareciam desinteressadas. A Rússia aproveitou o bom momento e fechou o 1º set, por 25/15. O Brasil dominou as parciais seguintes, com eficiência no bloqueio e virou o jogo. A Rússia não desistiu e as brasileiras permitiram o empate, 25/19. No tie-break, as duas seleções demonstraram irregularidade. Após ter a chance de fechar a partida, a Rússia sucumbiu ao bloqueio brasileiro, 17/15.
A Liga das Nações Feminina entra na reta final da primeira fase. A competição programa para sua penúltima semana, em Jiangmen, na China, o encontro entre quatro superpotências do voleibol feminino. EUA, Brasil, Rússia e China enfrentam-se em duelos que irão selar seu futuro no torneio. Para as chinesas, anfitriãs da fase final, os três jogos representam a chance de rodar o time. Brasil e Estados Unidos podem garantir sua classificação para as finais. Já para a Rússia, essa é a última oportunidade de sobreviver na competição. O time precisa de três vitórias, nos três jogos.
Também é bom ficar atento aos jogos que acontecem em Roterdã, na Holanda. As holandesas recebem como sede, as seleções da Itália, Sérvia e República Dominicana. Se conquistarem três vitórias, Holanda ou Sérvia podem carimbar o passaporte para a fase final. Por isso, a importância do confronto direto entre holandesas e sérvias, na quinta, 7 de junho.
Outra seleção, com chances de classificação, a Turquia joga contra Japão, Coréia do Sul e Tailândia, na Tailândia. Em caso de três resultados positivos, as turcas também encaminham a classificação para as finais na China.
LIGA DAS NAÇÕES FEMININA NA TV
Hoje 05/06
05:00 Rússia x Estados Unidos SPORTV 2
08:30 China x Brasil SPORTV 2
11:30 Itália x Sérvia SPORTV 2
Amanhã 06/06
05:00 Brasil x Estados Unidos SPORTV 2
08:30 China x Rússia SPORTV 2
14:30 Holanda x Itália SPORTV 3
Quinta 07/06
05:00 Brasil x Rússia SPORTV 2
08:30 China x Estados Unidos SPORTV 2
14:30 Holanda x Sérvia SPORTV 2
O Brasil atendeu as expectativas do público no Goiânia Arena e conquistou três vitórias, em três jogos, pela Liga das Nações Masculina. Os resultados positivos foram alcançados contra Coréia do Sul, Japão e Estados Unidos, respectivamente. Com isso, os brasileiros subiram três posições na classificação geral da competição e assumiram o 2º lugar na tabela, com 15 pontos, atrás apenas da Polônia, nos critérios de desempate. Um dos destaques dos jogos foi a presença expressiva de público. A capacidade do ginásio beirou a lotação máxima em horários ingratos e esgotou na partida contra os americanos. A nota negativa fica para o apagão ocorrido no jogo com o Japão, que paralisou a partida por quase 30 minutos. Veja abaixo, o andamento de cada jogo do Brasil na Arena Goiânia.
CORÉIA DO SUL
O Brasil manteve sua estratégia para a Liga das Nações e mesclou o time para o jogo contra coreanos. Imprimindo um forte ritmo de saque, o Brasil não deu chances para a Coréia. Os brasileiros venceram por 3×0, com parciais de 25/21, 25/19, 25/19. O central Isac foi o maior pontuador da partida, com 13 pontos. Chamou atenção à baixa eficiência do bloqueio brasileiro, com apenas 6 pontos no total.
JAPÃO
Os brasileiros começaram o jogo contra os japoneses sonolentos. A partida foi disputada às 8h30 da manhã. O Japão teve um bom aproveitamento de ataque na primeira parcial, conseguiu frente no placar, mas cometeu três erros consecutivos no momento decisivo e perdeu por 26/24. Aos poucos, o Brasil ajustou seu sistema defensivo, a defesa equilibrou as ações e o bloqueio voltou a funcionar, com 11 pontos. O jogo ficou fácil e os brasileiros fecharam a segunda e a terceira parcial por 25/19 e 25/20.
ESTADOS UNIDOS
O clássico entre americanos e brasileiros era o jogo mais esperado do final de semana. A disputa teve duração de quase 2h30. Os Estados Unidos deram um show de aplicação tática, neutralizaram o ataque brasileiro e venceram os dois primeiros sets por 25/21 e 25/20. O técnico brasileiro sacou o levantador Bruninho e colocou William em seu lugar. Outra substituição foi a entrada do central Isac no lugar de Mauricio Souza. Deu certo. A virada de bola brasileira ficou efetiva, confundiu o bloqueio americano e o Brasil virou o jogo, em um tie-break emocionante, 20/18.
A Confederação Brasileira de Voleibol anunciou nessa semana a convocação para a Copa Pan-Americana Feminina. O torneio será disputado na República Dominicana, entre os dias 6 e 15 de julho. A competição é classificatória para os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. No total, são cinco vagas. O Brasil irá disputar o campeonato sob o comando técnico do treinador Wagão, auxiliar de José Roberto. As atletas convocadas não fazem parte do grupo que está na Liga das Nações. O técnico brasileiro optou em dar ritmo de jogo a levantadora Dani Lins e a central Thaísa, além de rodagem a outras jogadoras sem bagagem internacional. Foram chamadas: as levantadoras Dani Lins, Claudinha e Juma, as opostas Bruna Honório e Ana Paula Borgo, as ponteiras Edinara, Ellen, Kasiely, Pri Dairot e Maira, as centrais Thaisa, Mara, Milka, Lara e Francynne e as líberos Tássia e Natinha.
REPERCUSSÃO
Como toda convocação de seleção sempre há controvérsias. Nem mesmo o time alternativo do Brasil passou em branco. Nas redes, os questionamentos foram pela ausência da ponteira Mari Paraíba, do Osasco. Para muitos, após boa temporada de clubes, ela deveria ter uma chance. Um nome na lista, da jovem líbero Natinha, do Barueri, time do técnico José Roberto, causou surpresa, sendo considerado uma provável aposta do treinador.
*Atualização As ponteiras Ellen e Pri Dairot pediram dispensa por motivos pessoais. Já Kasiely foi cortada em virtude de lesão. Em seus lugares, foram convocadas as ponteiras Gabi Cândido, Fernanda Thomé e a oposta Lorrene.
Após a primeira semana da Liga das Nações Masculina, Polônia e França lideram a classificação geral, com 9 pontos, 3 vitórias, em 3 jogos. Os poloneses estão em 1º lugar, no critério de desempate, a França é a segunda colocada. Itália e Estados Unidos também venceram os três jogos, mas com 8 pontos cada, estão em 3º e 4º, já que precisaram do tie-break para derrotar Brasil e Argentina. Os brasileiros estão posicionados na 5ª colocação, com 2 vitórias em 3 jogos, 7 pontos e estariam hoje classificados para as finais na França, caso fosse encerrada a fase regular. Completa o grupo de cinco virtuais classificados, a seleção russa, com 2 vitórias em 3 jogos, mas 6 pontos.
ESTATÍSTICAS
Na página da Liga das Nações dedicada às estatísticas, o central russo Muserskiy, campeão olímpico em Londres, é o destaque absoluto da competição. Ele lidera o fundamento ataque, com aproveitamento aproximado de 64%. Para se ter uma ideia, de 47 ações no ataque, ele confirmou 30. O russo também é o primeiro colocado no bloqueio. Foram 8 pontos no total e 15 rebotes. Muserskiy ainda está em 1º lugar no saque. Apesar de não ser o jogador com maior número de pontos, ele fez 6 aces contra 7 de Zaytsev, da Itália, ele possui o melhor percentual.
O nome do Brasil, até o momento, é o oposto Wallace. Apesar de poupado contra a Itália, ele é o maior pontuador da seleção brasileira, com 43 pontos, 9º lugar geral. Wallace está ainda melhor colocado no aproveitamento de ataque, atrás apenas do russo Muserskiy, com 58%. O interessante constatar é que na sua função, dentro dos padrões normais de jogo, ele recebe muito mais bolas que um central. No caso específico, ele contabilizou 58 ações de ataque contra 47 do russo Muserskiy. Até mesmo no bloqueio, o brasileiro é o maior pontuador da seleção, com 5 no total e o quinto lugar, o que não é um bom sinal. Fica como registro, o descaso da FIVB com os dados que não pontuam. Na página da Liga das Nações eles estão disponíveis, seleção por seleção, em ordem alfabética, mas sem mensuração não é possível avaliar.
PRÓXIMOS JOGOS
No final de semana, acontece a segunda rodada da Liga das Nações Masculina. O Brasil enfrenta em Goiânia, nos dias 1º, 2 e 3 de junho, Coréia do Sul, Japão e Estados Unidos, respectivamente. Os jogos serão em horários diversos, com transmissão da TV Globo e SPORTV. A líder Polônia, recebe em Lodz, no Atlas Arena, China, França e Alemanha. Em outra sede, a Bulgária, dona da casa, joga em Sófia contra Rússia, Sérvia e Austrália. Para encerrar, os argentinos duelam em seus domínios, com Itália, Irã e Canadá, na cidade de San Juan. Em todas as sedes, as seleções jogam entre si.
LIGA DAS NAÇÕES MASCULINA NA TV
01/06/2018
12:15 Japão x Estados Unidos SPORTV 2
15:05 Brasil x Coréia do Sul GLOBO SPORTV 2
18:00 Canadá x Itália SPORTV 3
02/06/2018
08:30 Brasil x Japão GLOBO SPORTV 2
11:10 Coréia do Sul x Estados Unidos SPORTV 2
21:10 Argentina x Canadá SPORTV 2
03/06/2018
10:00 Coréia do Sul x Japão SPORTV 2
12:40 Brasil x Estados Unidos SPORTV 2
19:10 Argentina x Itália SPORTV 2
Após a conquista de três vitórias convincentes, na semana passada, na Turquia, pela Liga das Nações, contra Argentina, República Dominicana e Turquia, a seleção brasileira feminina enfrentou ontem, a Coréia do Sul, em Apeldoorn, na Holanda. O Brasil saiu de quadra, com mais um resultado positivo, por 3×1, com parciais de 25/11, 25/14, 31/33, 25/20. Foi a sexta vitória brasileira consecutiva na competição. Tandara foi a maior pontuadora da partida, com 33 pontos. Seu aproveitamento de ataque foi de quase 50%. A principal jogadora da Coréia do Sul, uma das melhores do mundo, a ponteira Kim, foi poupada e sequer foi relacionada para o jogo. Brasileiras e coreanas, seguem na Holanda, para jogos contra polonesas e holandesas, pela terceira semana da Liga das Nações. Amanhã, o Brasil mede forças com a Polônia e a Coréia do Sul joga contra a Holanda. Na quinta, é a vez do Brasil enfrentar a Holanda, já a Coréia entra em quadra contra a Polônia. O Brasil está em 3º lugar na tabela de classificação, com 18 pontos, atrás de Estados Unidos e Sérvia.
DESTAQUES INDIVIDUAIS
DIVULGAÇÃO FIVB
Nas estatísticas da competição, disponibilizadas pela FIVB, no site da Liga das Nações, o Brasil destaca-se principalmente nos fundamentos que pontuam. A oposta Tandara é a referência absoluta das brasileiras. Ela aparece em 3º lugar geral, como maior pontuadora do torneio, com 124 pontos. Sua eficiência no ataque também é respeitável, dado o número de bolas que recebe, 43%, 8º lugar. Outra jogadora brasileira, de destaque nesse fundamento, é Amanda. A ponteira, considerada baixa para os padrões internacionais, aparece em 14º lugar, com eficiência aproximada de 40%. No quesito bloqueio, a seleção brasileira lidera as estatísticas, com os dois primeiros lugares, ocupados pelas centrais Bia e Adenízia, respectivamente. Juntas, elas foram responsáveis por quase 50 pontos de bloqueio do Brasil. Para encerrar a análise dos dados, Tandara é novamente destaque individual, no fundamento saque, com 10 pontos e o 3º lugar. Quem também está bem ranqueada é a levantadora Roberta, com 9 pontos e o 9º lugar geral.
OUTROS RESULTADOS
Japão 3×2 Itália
China 3×0 Argentina
Alemanha 0x3 Estados Unidos
Tailândia 0x3 República Dominicana
Sérvia 3×0 Rússia
Bélgica 0x3 Turquia
Holanda 3×0 Polônia
LIGA DAS NAÇÕES FEMININA NA TV
Hoje 30/05
11h30 Brasil x Polônia SPORTV 2
14h30 Holanda x Coréia do Sul SPORTV 3
Quinta 31/05
14h30 Holanda x Brasil SPORTV 2
O Brasil se recuperou da derrota para os italianos e venceu a Alemanha por 3×0, com parciais de 26/24, 25/23, 26/24. O oposto brasileiro Wallace anotou 16 pontos. O ponteiro Fromm da Alemanha foi o maior pontuador do jogo com 17 pontos. No aspecto coletivo, o destaque da partida foi o saque alemão, responsável direto por 7 pontos. Com o resultado, a seleção brasileira obteve a segunda vitória na competição e ocupa a 5ª posição na classificação geral, com 7 pontos. Os cinco melhores passam para a fase final. Na próxima semana, o Brasil recebe em Goiânia, pela segunda semana da Liga das Nações, as seleções da Coréia do Sul, do Japão e dos Estados Unidos.
RESUMO
Para tirar o passe da mão do levantador, a Alemanha adotou uma tática suicida de saque. No início, sem sucesso. Com o alto aproveitamento de ataque do oposto Wallace, o Brasil administrava a partida e demonstrava desinteresse. Aos poucos, o saque alemão surtiu efeito e provocou um estrago na linha de recepção brasileira. Atrás do placar, o Brasil reequilibrou a disputa com o trabalho de bloqueio. A Alemanha não desistiu e o fundo de quadra foi fundamental para os brasileiros manterem o controle do jogo.
O JOGO
A partida começou com erros de saque de ambos os lados. O Brasil aproveitava o ataque de Wallace, enquanto a Alemanha errava muitos saques. Os brasileiros administravam a vantagem de três pontos no placar. Desconcentrado, o Brasil permitiu a virada, numa sequência de boas passagens pelo saque da seleção alemã. O técnico Renan pediu tempo e os brasileiros voltaram da parada ligados. Bem postados no fundo de quadra, fecharam o 1º set, em um contra-ataque fulminante, 26/24.
A Alemanha retornou para o 2º set com uma estratégia suicida de saque. Com sucesso, o time abriu 6 pontos de frente, logo no começo. O técnico brasileiro foi obrigado a retirar Maurício Borges do jogo. O Brasil correu atrás. Com boa leitura de bloqueio, os brasileiros reequilibraram o set. A disputa seguiu acirrada até o 22º ponto, quando o levantador alemão cometeu dois toques. O Brasil aproveitou, inverteu a rede e fechou o set, em 25/23.
O 3º set seguiu com o equilíbrio das primeiras parciais e foi disputado ponto a ponto. De um lado, a Alemanha apostava no seu saque e na boa distribuição de seu levantador, do outro, o Brasil não deixava as bolas caírem com facilidade, seja no bloqueio ou na defesa. No momento crucial, o técnico Renan repetiu a estratégia do set anterior e inverteu a rede. Deu certo, o Brasil conquistou o match point após um rally e fechou o jogo, após um contra-ataque de Evandro, 26/24.
BRASIL
William, Wallace, Éder, Isac, Lipe, Maurício Borges, Murilo. Entraram: Bruno, Evandro, Douglas Souza, Maurício Souza.
OUTROS RESULTADOS
Sérvia 0x3 Itália
França 3×0 Austrália
Irã 1×3 Japão
Polônia 3×1 Canadá
Rússia 3×0 Coréia do Sul
China 0x3 Estados Unidos
Bulgária 3×1 Argentina