


Fonte: CBV
Fonte: CBV
Adotado pela FIVB em 2011, o sistema de 3 pontos por vitória, já era um critério utilizado pela Liga Italiana de voleibol desde o século passado. A princípio, durante os 4 primeiros anos de sua utilização no certame internacional de seleções, o critério para o ranqueamento em torneios de regularidade privilegiava a soma de pontos. Porém, em 2015, a FIVB resolveu valorizar as vitórias. Assim, na Copa do Mundo feminina 2015, a Sérvia ficou com a segunda vaga olímpica mesmo tendo somando menos pontos do que os Estados Unidos, 3º colocado.
Apesar disso, a mudança realizada pela FIVB em seus critérios de ranqueamento, não foi adotada por algumas ligas. Um exemplo é a Superliga Brasileira de voleibol. Segundo os critérios adotados pela CBV, prevalece o número de pontos, independentemente das vitórias. A discussão em torno dos critérios acontece pelo fato de a soma dos pontos privilegiarem a regularidade, em um torneio longo, como a Superliga, com dois turnos, playoffs e quase 30 jogos por temporada. No entanto, não deixa de ser injusto.
Na atual temporada da Superliga Feminina, temos um exemplo claro disso. Como todos sabem, a competição está muito equilibrada, com um grande perde e ganha entre equipes. Pois bem, no atual estágio do torneio, o Brasília Vôlei venceu mais vezes que o Barueri de José Roberto Guimarães, mas mesmo assim, está atrás pelo critério de pontos. Tal fato não é circunstancial. Para definir os oito primeiros colocados da Copa do Brasil, o número de pontos foi decisivo, já que Brasília e Barueri empataram no número de vitórias.
Dependendo do andamento da Superliga, os critérios de desempate podem definir os classificados para os playoffs e os confrontos da próxima fase. Para que não haja injustiça, seria bom a CBV adotar nas próximas temporadas da Superliga, o critério da FIVB. Ou seja, prevalecer o número de vitórias. Na atual situação da Superliga 2022/2023, o tema já é caso perdido. Não adiantará o choro de quem for prejudicado pelos critérios de ranqueamento da competição. E você leitor, acha justo qual critério? Pontos ou vitórias?
A semana na Superliga Feminina 2022/2023 promete! Minas e Osasco, um dos maiores clássicos da história da competição, se enfrentam pela 4ª rodada do returno. As duas equipes já decidiram o torneio por três vezes consecutivas. Na primeira vez, na temporada 2001/2002, deu Minas, em sua primeira conquista de Superliga Feminina. Na segunda vez, na temporada 2002/2003, foi vez do Osasco ganhar o inédito título da competição. Por fim, na terceira vez, no tira-teima entre duas equipes, melhor para o Osasco. Confira abaixo, detalhes dessas finais entre Minas e Osasco.
SUPERLIGA FEMININA 2001/2002
Na primeira grande decisão de Superliga Feminina, entre Minas e o Osasco, o time de Belo Horizonte era liderado pela ponteira romena, Cristina Pirv. Ídolo da torcida, ao lado de Érika, Elisângela e Fofão, ela conduziu o Minas ao seu primeiro título de Superliga Feminina. Mas para quem pensa que foi fácil, não imagina como o Minas de Antônio Rizola ralou pela conquista.
No primeiro jogo da decisão, o Osasco de Virna, Jaqueline, Paula e José Roberto Guimarães, venceu o Minas, por 3×0, abrindo 1×0 na série melhor de três. Já no segundo jogo da decisão veio a superação do Minas. Após estar perdendo por 2×0, na até então novíssima Arena, o Minas virou o jogo para 3×2, provocando o terceiro jogo da série no Mineirinho.
Na última e derradeira partida da série, diante de um Mineirinho lotado, o Minas bateu o Osasco, por 3×1, ficando com o título da temporada. Como dito acima, foi a primeira conquista do Minas na história da Superliga Feminina. Um feito inédito, já que o time masculino do Minas ganhou a Superliga Masculina daquela temporada, completando a dobradinha. No link abaixo, você acessa mais informações do blog sobre essa conquista do time feminino do Minas.
O PRIMEIRO TÍTULO DO MINAS TÊNIS NA SUPERLIGA FEMININA
SUPERLIGA FEMININA 2002/2003
O primeiro título de Osasco na Superliga Feminina foi conquistado em grande estilo. Sob o comando de Fernanda Venturini, após retorno de uma aposentadoria frustrada, o Osasco deu o troco no Minas, depois da derrota na temporada anterior. Para se ter uma ideia do tamanho da vitória do Osasco, depois de liderar a fase regular da temporada, de forma invicta, o Minas venceu apenas uma parcial, na série melhor de cinco jogos.
O Minas já não tinha a ponteira romena Cristina Pirv. Para seu lugar, com a competição em andamento, o Minas contratou a ponteira norte-americana Logam Tom. Seu desempenho no primeiro jogo da série foi abaixo do esperado. Além disso, a levantadora Fofão do Minas se perdeu no duelo tático com a levantadora de Osasco, Fernanda Venturini. Não à toa, Venturini foi eleita a melhor jogadora da Superliga Feminina 2002/2003. Para completar, o técnico do Minas, Antônio Rizola, levou um baile do até então campeão olímpico, em Barcelona 92, José Roberto Guimarães. No link abaixo, você pode acessar o jogo 3 das finais da Superliga Feminina 2002/2003.
SUPERLIGA FEMININA 2003/2004
Depois da derrota acachapante para o Osasco, na temporada 2002/2003, o Minas voltou reformulado. Saiu o técnico Antônio Rizola, chegou Chico dos Santos. Para o lugar de Logam Tom, veio a outra ponteira norte-americana, Prikeba Phipps. A jovem promessa do voleibol brasileiro, Sheilla, assumiu o lugar de Elisângela. No levantamento, Gisele veio para substituir Fofão. Além disso, o Minas desfalcou o rival Osasco, contratando Virna.
A princípio, o Minas não obteve resultados com as mudanças. O Osasco voltou mais forte com o fenômeno Mari. Mesmo sem Paula Pequeno, contundida, o Osasco liderou a fase regular de forma invicta. Porém, nas finais, o panorama mudou um pouco. No primeiro jogo das semifinais, o Osasco sofreu sua primeira derrota na competição, para o Rexona. Mesmo assim, chegou na decisão da temporada, mais uma vez, contra o Minas.
Na grande final, o Osasco abriu a série melhor de cinco, com uma vitória, por 3×1. Mas diferentemente da temporada anterior, o Minas venceu o seu jogo em sua arena, em Belo Horizonte, empatando a série. Nos dois jogo seguintes, prevaleceu a força de Osasco, com duas vitórias, uma no Ibiraquera e outra no Mineirinho. Pelo segunda temporada consecutiva, Fernanda Venturini foi eleita MVP da competição.
Foi nessa decisão de Superliga Feminina, que o torcedor brasileiro teve uma prévia do que viria ser o desempenho de Sheilla e Mari com a camisa da seleção brasileira feminina de vôlei. As duas jogadoras, que conquistaram juntas o ouro olímpico em Pequim 2008, assumiram posições de titulares em suas respectivas equipes. Quer conferir essa final histórica? No link abaixo, você acessa o jogo 4 das finais da Superliga Feminina 2003/2004.
Foi encerrada ontem, a fase quartas de final da Copa do Brasil feminina de vôlei 2023. Estão classificadas para semifinais em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, no começo de março, as seguintes equipes: Praia, Minas, Sesc/Flamengo e Fluminense. Pela primeira vez na história da competição, não há equipes paulistas nas finais. Além disso, o grande destaque das quartas de final do torneio, foi o desempenho das equipes visitantes. Duas delas conseguiram classificação e outras duas endureceram seus jogos contra favoritos. Fato raro em se tratando de Copa do Brasil feminina. Para semifinais, os próximos confrontos são: Praia x Fluminense e Minas x Sesc/Flamengo. Confira abaixo, um resumo da classificação dessas equipes para finais do torneio, em Jaraguá do Sul.
SESI x FLUMINENSE
O Sesi/Bauru começou melhor do que o Fluminense no confronto de quartas de final. Com o apoio da ponteira Thaisinha, ela anotou 11 pontos somente na primeira parcial, o time de Dani Lins abriu o placar, com 25/19. Porém, na sequência da partida, o Fluminense virou o jogo, com força no bloqueio e serviço. O Sesi/Bauru até conseguiu levar o jogo para o tie-break, mas no conjunto da partida, o Fluminense foi mais regular, fechando o duelo em 3×2, com 15/13 no set desempate. Com o resultado, é primeira vez na história que o time das Laranjeiras chega nas finais da Copa do Brasil feminina.
OSASCO X SESC/FLAMENGO
O maior clássico do voleibol brasileiro teve um novo capítulo, dessa vez pela Copa do Brasil feminina 2023. Em partida eletrizante, com duração de quase três horas, o Sesc/Flamengo de Bernardinho eliminou o rival, no domínio adversário. Liderado por Juciely, o Sesc/Flamengo venceu o confronto de quartas de final, por 3×1, com parciais de 25/23, 26/28, 25/23, 25/17. Com a vitória, o Sesc/Flamengo repetiu o feito da temporada passada da Superliga Feminina, quando também foi o algoz do Osasco, no domínio adversário.
PRAIA X BARUERI
No confronto entre o primeiro colocado da Superliga Feminina 22/23, Praia Clube, e o oitavo colocado, Barueri, melhor para o time de Uberlândia. O Barueri de José Roberto Guimarães até tentou resistir nas duas primeiras parciais do jogo, mas o Praia, mesmo sem a dominicana Martínez, se impôs. Ao final do jogo, o placar ficou em 3×1, a favor do Praia, com parciais de 30/28, 19/25, 25/13, 25/17. A oposta do Praia, Tainara, foi a maior pontuadora do jogo, com 21 pontos.
MINAS X PINHEIROS
Fechando a fase de quartas de final da Copa do Brasil feminina de vôlei 2023, Minas e Pinheiros entraram em quadra, em Belo Horizonte. Apesar do ótimo rendimento da oposta Edinara, ela foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos, o Pinheiros não conseguiu segurar o Minas. O placar final do confronto, ficou em 3×1, de virada, a favor do Minas, com parciais de 20/25, 25/18, 25/20, 25/18. Com o resultado, o Minas devolveu a derrota para o Pinheiros, por 3×0, no começo de 2023, em partida válida pelo turno da Superliga Feminina 22/23.
Aconteceu, ontem, no Rio de Janeiro, o Prêmio Brasil Olímpico 2022. A premiação consagrou os melhores atletas do ano no Brasil, em cada modalidade. No caso específico do vôlei de quadra, a ponteira Gabi foi escolhida a melhor atleta do esporte em 2022. Infelizmente, ela não compareceu para receber o prêmio, devido aos seus compromissos pessoais, com seu clube na Europa. Também representou o vôlei de quadra, no Prêmio Brasil Olímpico 2022, o técnico da seleção brasileira feminina, José Roberto Guimarães. Pela 5ª vez, ele foi eleito o melhor técnico de esportes coletivos do Brasil. Pelo feito, recebeu do COB, o troféu Bebeto de Freitas. O nome do troféu é uma homenagem do Comitê Olímpico Brasileiro ao ex-treinador de vôlei, falecido em 2018.
A cidade de Araguari, no interior de Minas, será palco da disputa do Sul-Americano de clubes masculino de vôlei 2023. A competição acontece entre os dias 15 e 19 de março deste ano. Segundo o Webvolei, ainda não há confirmação dos participantes brasileiros no torneio, mas provavelmente serão três equipes: Sada/Cruzeiro, atual campeão sul-americano, Minas, ganhador da Copa do Brasil 2022, e Araguari, sede da competição. No total, 9 times devem disputar o Sul-Americano de clubes masculino de vôlei, como na última edição. O formato do torneio deverá repetir o mesmo de 2022, com três times, em três grupos, mas ainda também depende de confirmação da CSV.
Perdeu algum jogo da Copa do Brasil masculina de vôlei 2023? Teve uma semana concorrida? Então eu te aviso que Cruzeiro, Minas, Suzano e São José dos Campos são os semifinalistas da competição. As quatro equipes disputam o título do torneio em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, no começo de março, com semifinais e final. O Cruzeiro enfrenta o surpreendente Suzano. Já o Minas pega o São José dos Campos, no confronto teoricamente mais equilibrado. Quer saber mais? Siga os detalhes abaixo no resumo.
MINAS X GUARULHOS
Abrindo a fase de quartas de final da Copa do Brasil 2023, o Minas enfrentou o Vôlei Guarulhos, em casa. Depois de sair perdendo por 25/23, o Minas virou o jogo para 3×1, com parciais de 25/19, 25/20, 25/21. A partida foi marcada por algumas polêmicas de arbitragem, mesmo com o uso da tecnologia do desafio. A entrada do oposto Saliba do Minas foi crucial para vitória do time de Belo Horizonte. Mesmo com o revés, o oposto Franco do Vôlei Guarulhos foi o maior pontuador do confronto, com 23 pontos.
CRUZEIRO X ARAGUARI
No confronto contra uma das surpresas da temporada, até o momento, o Cruzeiro passou pelo Araguari, pelas quartas de final da Copa do Brasil 2023. O placar do jogo ficou em 3×0, com parciais de 27/25, 25/13, 25/21, a favor do Cruzeiro. O time celeste quase foi surpreendido na primeira parcial. O oposto Wallace do Cruzeiro foi o maior pontuador do confronto, com 14 pontos. O central Lucão, também do Cruzeiro, saiu de quadra com 100% de aproveitamento no ataque. Com o resultado, o Cruzeiro alcançou a décima vitória consecutiva na temporada.
SESI X SUZANO
Fora de casa, o Suzano conquistou uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil, contra o Sesi, na Vila Leopoldina, em São Paulo. No confronto teoricamente mais equilibrado desta fase, entre o 4º e 5º colocado do turno da Superliga, o Suzano venceu o jogo, por 3×1, com parciais de 25/20, 25/21, 20/25, 25/23. Um fato curioso da partida, foi a entrada do bicampeão mundial, Murilo, no Sesi, na função de ponteiro. Ele vinha sendo aproveitado pelo técnico Anderson Rodrigues, como líbero. Porém, apesar do seu bom rendimento no jogo, não adiantou muita coisa, já que seu time foi eliminado.
VÔLEI RENATA X SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Toma lá dá cá. Esse foi o ritmo do jogo entre Vôlei Renata e Farma Conde/São José dos Campos, pelas quartas de final da Copa do Brasil 2023. Na primeira parcial, o time mandante, Vôlei Renata, foi melhor com 25/23 no placar. Na segunda parcial, o jogo mudou totalmente, com vitória do São José dos Campos, com 25/19. Na terceira parcial, o Vôlei Renata voltou com tudo, com 25/21. Na quarta parcial, o São José dos Campos, voltou a dominar a partida, com 25/18. No tie-break, melhor para o visitante, São José dos Campos, que fechou o jogo em 3×2, com 15/13.
Com o encerramento do turno da Superliga Feminina 2022/2023, foram definidos os confrontos da Copa do Brasil feminina de vôlei 2023. Os oito primeiros colocados do turno da Superliga enfrentam-se em jogo único, pelas quartas de final da competição. O líder da fase regular da Superliga, Praia Clube, pega a equipe de José Roberto Guimarães, Barueri. O segundo colocado, Minas, joga contra o Pinheiros, sétimo colocado. O Osasco, terceiro colocado, enfrenta, o Sesc/Flamengo de Bernardinho, sexto colocado. Fechando os confrontos das quartas da Copa do Brasil feminina 2023, o Sesi/Bauru, 4º colocado, terá pela frente o Fluminense, 5º colocado. As finais da Copa do Brasil feminina 2023 acontecem no início de março, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.
Prometida pela CBV, para a temporada vigente da Superliga, a tecnologia do desafio continua causando polêmica entre os fãs do voleibol no Brasil. Durante temporadas, a CBV justificou a falta do desafio na sua principal competição, por questões financeiras. Isso ainda é um problema para implantação total do desafio na Superliga, mas ao que parece a situação se complicou nesses últimos tempos.
Em temporada passadas, a CBV permitiu o privilégio do desafio para quem pudesse pagar. Logo, as equipes mineiras, com patrocínio forte, tinham acesso à tecnologia, em detrimento de outros times da competição. Agora, na temporada 2022/2023, a situação mudou. A CBV estabeleceu por critérios de isonomia esportiva, que o desafio seria disponibilizado em jogos escolhidos por ela durante a 1ª fase e nos playoffs.
Deu-se a polêmica! O problema do desafio no Brasil continuou sendo financeiro. Antes da atual temporada iniciar, a CBV propôs ao clubes dividir os custos da operação do desafio com as equipes. Evidentemente, os clubes não quiseram arcar com os custos. Aparentemente, um dos motivos é que a aquisição da tecnologia pela CBV foi realizada através de leis de incentivo ao esporte.
Nas redes sociais, os fãs pressionam por uma solução. Eles e a mídia especializada alegam acertadamente, uma desvalorização do produto “Superliga” sem a tecnologia do desafio. Mesmo após a aquisição da tecnologia, nada justifica a inércia da CBV durante anos.
Se o problema era financeiro, por que a CBV não cogitou parcerias com institutos brasileiros de tecnologia, como por exemplo, o ITA, de São José dos Campos, para diminuir a dependência externa? Se os clubes não conseguirem arcar com os custos de manutenção, como o problema será solucionado? Por fim, está claro que para a CBV, vale a máxima: o vôlei do Brasil é um sucesso, o vôlei no Brasil é um atraso.
Com o encerramento do turno da Superliga Masculina 2022/2023, foram definidos os confrontos da Copa do Brasil masculina de vôlei 2023. Os oito primeiros colocados do turno da Superliga enfrentam-se em jogo único, pelas quartas de final da competição. O primeiro colocado, Sada/Cruzeiro, pega uma das surpresas da atual temporada da Superliga, o Araguari. O segundo colocado, Vôlei Renata/Campinas, joga contra o Farma Conde/São José dos Campos, sétimo colocado. O Minas, terceiro colocado, terá pela frente o Vôlei Guarulhos, 6º colocado. Fechando os confrontos das quartas da Copa do Brasil masculina 2023, o Sesi/SP disputa uma vaga nas semifinais do torneio contra o Suzano. As finais da Copa do Brasil masculina 2023 acontecem no começo de março, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.
Fonte: CBV