O ENCERRAMENTO DA SUPERLIGA B

Ainda por conta da pandemia do coronavírus, durante o mês de março, em reunião com os clubes da Superliga B, a Confederação Brasileira de Vôlei decidiu encerrar a competição nos dois naipes, após votação entre os representantes dos times. Com a decisão, ficou estabelecido que o acesso para a primeira divisão da Superliga será realizado de acordo com a última classificação do torneio, nas duas categorias.

Dessa forma, no feminino, Brasília e Vôlei Itajaí garantiram presença na temporada 2020/2021 da Superliga. Já no masculino, Vedacit/Guarulhos e Uberlândia/Gabarito, ficaram com as vagas da competição, entre os homens. Foram rebaixados, entre as mulheres, São Caetano e Valinhos. No naipe masculino, caíram de divisão, América Vôlei e Ponta Grossa.

Apesar disso, infelizmente, dadas as condições econômicas, pós-pandemia, o cenário de participantes da Superliga, na próxima temporada, deve mudar. Com dificuldades para honrar compromissos, muitas equipes da Superliga estão propondo redução de salários. O mercado de contratações está parado. Para se ter uma ideia da situação, o Sesi/SP dispensou seus principais atletas e irá disputar a Superliga 2020/2021 com uma equipe juvenil.

Para completar o rol de 24 participantes, 12 no feminino, 12 no masculino, a CBV terá de fazer contorcionismo. Com o advento da Superliga B, na temporada 2011/2012, será complicado para a confederação aprovar na assembleia de clubes, uma inclusão de equipes, sem o devido acesso na Superliga B. Fusão de times pode ser uma tendência de mercado.

Nos últimos dias, notícias veiculadas pela imprensa, dão como certa a fusão do Sesc/RJ, time de Bernardinho, com o Flamengo. Caso isso seja confirmado, uma vaga será aberta na competição feminina da Superliga 2020/2021, ao invés de 12 equipes, teremos 11 equipes confirmadas na próxima temporada, abrindo espaço para a inclusão de times da Superliga B ou até mesmo para virada de mesa.

O FIM DA TEMPORADA DA SUPERLIGA MASCULINA

Foi encerrada a temporada 2019/2020 da Superliga Masculina. Em reunião entre os clubes e a CBV, por vídeo conferência, foi decidido por votação, na manhã de segunda-feira, 20 de Abril, o fim da competição, em virtude da pandemia do covid-19. Também foi acertado na reunião que não haverá vencedor da disputa na temporada.

Segundo fontes da imprensa, a vaga para o Sul-Americano de 2021 ficará com o líder da Superliga 2019/2020, até a 21ª rodada da fase regular, no caso, o Taubaté. No entanto, ele não será o único representante brasileiro no torneio. De acordo com a mesma fonte, o Brasil terá três times no Sul-Americano 2021. Além do Taubaté, o atual campeão sul-americano, o Sada/Cruzeiro, também está garantido. A terceira vaga brasileira na disputa ficará com o campeão da Copa Brasil.

Cartolagem a parte, durante essa terça-feira, 21 de Abril, o EMS/Funvic/Taubaté causou polêmica nas redes ao declarar-se bicampeão da Superliga Masculina, após a reunião de ontem dos clubes com a CBV. O vencedor da competição em 2018/2019, realizou postagem na internet, nomeando-se “campeão moral”. Foi o estopim para os adversários reagirem.

O campeoníssimo treinador do Cruzeiro, Marcelo Mendez, respondeu utilizando o significado da expressão “campeão moral” no dicionário Aurélio. Segundo ele, a situação descrita por Taubaté, não corresponde com a forma como foi decidido o encerramento da Superliga Masculina, pelos clubes. Detalhe: o Cruzeiro foi voto vencido. A Federação Mineira de Vôlei também respondeu à postagem do Taubaté com ironias.

Em seu site, a CBV também manifestou-se sobre a polêmica postagem de Taubaté. Nas palavras de Radamés Lattari, a Confederação Brasileira de Vôlei reforçou que não há campeão da temporada da Superliga Masculina 2019/2020. A entidade máxima do vôlei no Brasil ficou surpresa com a postagem de Taubaté, esclarecendo que não há vencedor dessa temporada.

O JOGO DA RODADA – Vôlei Renata/Campinas garante 5ª posição na tabela

Pela Superliga Masculina, em jogo válido pela penúltima rodada do returno, o Vôlei Renata/Campinas venceu o América, jogando em casa, no ginásio do Taquaral. O placar final do confronto ficou em 3×1, com parciais de 25/20, 25/23, 23/25, 25/23, a favor dos campineiros. Com o resultado, o Vôlei Renata confirmou a 5ª posição geral na tabela de classificação da competição. Já garantido nos playoffs, o time comandado pelo argentino Horácio Dileo, ainda possui chances de avançar de fase em 4º lugar. Para isso, precisa vencer o Itapetininga por 3×0 ou 3×1 na última rodada e torcer por um tropeço do Sesi contra o Taubaté.

O central Luizinho do Campinas foi o maior pontuador do duelo com o América. Ele anotou 20 pontos, sendo 10 no ataque, 4 no serviço e 6 de bloqueio. Ele ainda foi eleito o melhor da partida, por votação popular na internet, tendo recebido o troféu Viva Vôlei. Ao final do jogo, Luizinho conversou com a assessoria da CBV sobre o seu desempenho individual contra o América. “Tenho feito bons jogos e isso vem dando confiança e um entrosamento ainda maior com o Gonzales, levantador com quem jogo há algumas temporadas. A confiança dele comigo ajuda e tem dias que as coisas dão certo mesmo. Destaco a importância da comissão técnica e da equipe para que isso aconteça”.

OUTROS RESULTADOS

Fiat/Minas 2×3 Vôlei Ribeirão 25/18, 25/19, 22/25, 19/25, 14/16

Ponta Grossa 1×3 Sesc/RJ 20/25, 19/25, 25/19, 18/25

Maringá 2×3 Itapetininga 25/22, 25/21, 23/25, 18/25, 17/19

Sesi/SP 2×3 Apan Blumenau 25/27, 23/25, 25/20, 25/17, 13/15

Cruzeiro 0x3 Taubaté 18/25, 24/26, 22/25

O central Luizinho no ataque/Divulgação Vôlei
Renata/Marcos Ribolli

O CENÁRIO DA PRÓXIMA TEMPORADA DA SUPERLIGA MASCULINA

Antes do feriado do Carnaval, uma notícia sobre o fim do patrocínio do Sesc na categoria masculina, pegou muita gente de surpresa. O fato não é novidade na modalidade. Desde o começo da Superliga, há aproximadamente 26 anos, seja entre os homens ou entre as mulheres, por várias vezes, patrocinadores deixaram atletas e projetos históricos na mão. O problema é crônico. Em uma conjuntura econômica instável, tende a piorar.

É possível compreender a situação, mas não dá para aceitar a repetição do fato. Nessa perspectiva, o cenário para a temporada 2020/2021 da Superliga é nebuloso. Em especial, no naipe masculino. Além do fim da equipe do Sesc, Taubaté, Maringá, América e Ponta Grossa enfrentam problemas financeiros. Somados, quase a metade dos participantes da maior competição nacional podem ficar de fora da próxima temporada. Também há o risco de êxodo de atletas. De qualquer forma, está claro que no próximo ano, a Superliga deve perder competitividade .

Entre os quatro favoritos desse ano, um deles não disputará o torneio em 2020/2021 e outro deve diminuir a capacidade de investimento. Logo, outras equipes devem figurar no G4 como é o caso do Campinas e talvez do Minas. Projetos bem encaminhados e estruturados podem ganhar força como o de Itapetininga e do Vôlei Ribeirão. Há ainda o acesso da Superliga B. Nele, existem projetos interessantes, com chances de crescimento, como o de Anápolis e o do Vôlei Guarulhos.

O que deve deixar de acontecer no vôlei brasileiro, é a fuga de patrocinadores a qualquer sinal de tempestade. A CBV precisa se antecipar ao fatos mais rapidamente e impedir uma debandada previsível como essa de agora. É evidente que a relação da entidade com quem paga a conta dos clubes também necessita mudar de patamar. Mesmo com o auxílio da Lei de Incentivo ao Esporte, os clubes continuam sofrendo. O órgão máximo do vôlei brasileiro deve correr contra o tempo para evitar um apagão da Superliga na próxima temporada.

O 1º TURNO DA SUPERLIGA MASCULINA 2019/2020

No começo do ano de 2020, o turno da Superliga Masculina foi encerrado com uma vitória emblemática do Sesi/SP sobre o Taubaté, de virada, por 3×2. Nesse duelo, os dois times reeditaram a final da última temporada. Com o resultado, o Cruzeiro consolidou a liderança da competição.

Com apenas uma derrota até o momento, a equipe dirigida pelo técnico argentino Marcelo Mendez realiza uma campanha de recuperação, após a queda do ano passado nas semifinais para o Taubaté. Um fator preponderante para isso, foi a participação e preparação para o Mundial de Clubes, em dezembro passado. O time celeste ganhou corpo e ritmo de jogo em relação aos seus principais adversários, enfrentando potências mundiais.

O único revés cruzeirense na Superliga 2019/2020 foi para o Vôlei Renata, dentro de casa. O clube do interior paulista representa a única ameaça palatável aos principais favoritos do campeonato. Por isso, fugir do embate com o Campinas nos playoffs é fundamental. Apesar disso, a equipe campineira oscila muito. Como por exemplo, demonstrado nas suas derrotas para o Maringá.

Sobre o Taubaté, atual campeão, é bom reiterar as dificuldades encontradas pelo time nas partidas contra os seus principais adversários na competição. Foram 3 derrotas, nos 3 jogos. Antes, a equipe do Vale do Paraíba havia passado o trator sobre os clubes mais modestos, cedendo apenas uma parcial, em 8 jogos.

Falando neles, a briga por classificação para os playoffs está acirrada. Com exceção de América e Caramuru, que devem ser rebaixados, todos possuem chances de avançar de fase. Maringá, Itapetininga, Vôlei Ribeirão e Blumenau brigam em iguais condições por um lugar nas quartas-de-final.

COPA DO BRASIL

Terminado o 1º turno foram definidos os confrontos da Copa do Brasil 2020. A competição reúne os oito primeiros colocados do turno da Superliga 2019/2020 no mata-mata, em jogo único. Assim, o 1º enfrenta o 8º, o 2ºx7º, 3ºx6º, 4ºx5º. As finais acontecem em Jaraguá do Sul, tanto no masculino, quanto no feminino.

Os confrontos começam hoje 14 de Janeiro. O Taubaté, 2º colocado da Superliga, joga em casa contra o Maringá, 7º colocado, no ginásio do Abaeté, às 20h. Amanhã, o Cruzeiro, líder da Superliga e atual campeão da Copa do Brasil, duela com o Itapetininga, 8º colocado, em Contagem, às 20h.

Ainda na quarta-feira, 15 de Janeiro, o Sesi/SP, 3º colocado, luta por uma vaga nas finais contra o Minas, 6º colocado, na Vila Leopoldina, em São Paulo, às 19h, com transmissão do canal da CBV na internet. Encerrando a fase de quartas-de-final, a disputa teoricamente mais equilibrada entre o Sesc/RJ, 4º colocado contra o Campinas, 5º colocado. A partida ocorre no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, a partir das 20h.

AS ESTATÍSTICAS DA SUPERLIGA 2019/2020

Encerrada as cinco primeiras rodadas da Superliga Feminina 2019/2020, já é possível realizar um panorama do desempenho individual das atletas. Nesse momento da competição, pelo menos nas estatísticas, a aposta azeri Polina Rahimova do Sesi/Bauru é o grande destaque da temporada.

Ela lidera os números no serviço e na pontuação. Ao todo, Rahimova já marcou 97 pontos, sendo 12 deles em pontos diretos de saque. Na média de pontuação por sets, ela também está em 1º, seguida de perto por Tandara do Sesc/RJ. No total são 6,47 pontos por set contra 5 de Tandara.

No entanto, na eficiência de ataque, quem lidera os números é a central Walewska do Praia Clube, com quase 70% de aproveitamento. Outros centrais aparecem bem colocadas neste fundamento. É o caso de Carol Gattaz e Thaísa do Minas. Elas ocupam a 3ª e 5ª posição nas estatísticas de ataque, respectivamente, com mais de 60% de eficiência.

Já no bloqueio, a central Roberta do Flamengo é o destaque da Superliga, até o momento, com 22 pontos diretos no fundamento. Na vice-liderança, aparece a central Juciely do Sesc/RJ, com 20 pontos de bloqueio. Em 3º lugar, a central da Thaísa do Minas com 18 pontos.

Na recepção, uma surpresa. A líbero Evelyn do Valinhos, lanterna da competição, lidera os números, com 77% de eficiência, a frente de grandes nomes do cenário nacional, como a líbero Leia do Minas, que está em 3º lugar.

No âmbito geral, analisando friamente os números, também chama a atenção, assim como a azeri Polina Rahimova, o desempenho individual da central Thaísa do Minas. Ela tem sido a bola de desafogo da levantadora Macris, destacando-se em vários fundamentos.

Além disso, a levantadora Claudinha do Praia é apontada, neste momento da temporada, como a melhor de sua posição. Também não poderia deixar de ser citado, a performance das jovens promessas do Barueri. Tainara e Lorenne estão bem colocadas na pontuação e a líbero Nyeme destaca-se na sua posição.

Masculino

No naipe masculino, após 4 rodadas, o oposto Renan do Vôlei Renata/Campinas lidera na pontuação, tanto geral, quanto na média por set. Ele é seguido de perto por Wallace do Sesc/RJ no total, porém, na média de pontos, o argentino Conte do Cruzeiro é o segundo colocado.

No bloqueio, no geral, o central Matheus Bispo do Minas é o grande destaque com 16 pontos diretos no fundamento. Ele está bem colocado também no ataque com 62% de eficiência. A liderança é de outro central, o Michel do Vôlei Renata, com 67% de aproveitamento.

No serviço, também no geral, em mais uma temporada, o central Éder do Sesi é um dos melhores na eficiência do saque. Ao todo, em 4 partidas, ela já marcou 9 pontos. Na vice-liderança, aparece o ponteiro Lucarelli do Taubaté com 6 pontos. Fechando o top 3 do fundamento, o levantador Everaldo do Maringá com 6 pontos.

Ainda pelas estatísticas, a linha de recepção do Minas e do Sesi são as melhores da competição até o momento. O ponteiro argentino Lazo do Minas lidera com 78% de eficiência. Também do Minas, o ponteiro Honorato é o 3º colocado com 73% de aproveitamento. Pelo Sesi, Lucas Lóh e Murilo aparecem em 2º e 4º lugares, respectivamente, com mais de 70% de eficiência no passe.

O time dos sonhos da Superliga Masculina 2019/2020, até agora, segundo a CBV, é formado pelo levantador Rodriguinho do Cruzeiro, o oposto Alan do Sesi, os centrais Éder do Sesi e Matheus Bispo do Minas, os ponteiros Maurício Borges do Sesc e Vaccari do Campinas e o líbero Maique do Minas.

Fonte: CBV

O JOGO DA RODADA – Fora de casa, Fiat/Minas vence pela 1ª vez na Superliga Masculina

Pela Superliga Masculina 2019/2020, o Fiat/Minas conquistou a primeira vitória na competição, em partida válida pela 3ª rodada. Jogando fora de casa, contra o Vôlei Renata, em Campinas, no ginásio do Taquaral, o tradicional clube mineiro derrotou o adversário pelo placar de 3×1, com parciais de 31/29, 22/25, 25/21, 25/21. O oposto Felipe Roque do Minas foi o destaque individual do confronto. Ele anotou 22 pontos. Já o central Matheus Bispo foi eleito o melhor do jogo, em votação popular no site da CBV. Ao final do duelo, ele recebeu o troféu Viva Vôlei.

Com o resultado, o Minas assumiu a 6ª posição na tabela com 3 pontos, mesmo com um jogo a menos, em relação aos outros competidores. Com o revés, o Campinas caiu para a 8ª posição, com os mesmos 3 pontos do Minas, porém com três partidas. Na próxima rodada, o Minas viaja até Blumenau para enfrentar o time da casa, pela 4ª rodada, no sábado, 23 de Novembro, a partir das 20h. Já o Vôlei Renata joga contra o Sesc/RJ, na capital carioca, também no sábado, 23 de Novembro, com transmissão do SPORTV 2, às 21h30.

Outros resultados

Maringá 0x3 Sesc/RJ 22/25, 18/25, 19/25

Ponta Grossa 1×3 Apan/Blumenau 15/25, 25/23, 14/25, 19/25

Vôlei Ribeirão 0x3 Taubaté 21/25, 17/25, 19/25

Itapetininga 2×3 Sada/Cruzeiro 25/19, 20/25, 19/25, 25/16, 13/15

A 1ª RODADA DA SUPERLIGA 2019/2020

Foi encerrada a 1ª rodada da Superliga. Iniciada no final de semana passado, na versão masculina, a rodada teve um complemento na última quarta-feira, 13 de Novembro. Já a versão feminina, teve uma estreia completa com os doze times em quadra, na terça-feira, 12 de Novembro. Confira abaixo um panorama detalhado da abertura da temporada 2019/2020.

Masculino

No sábado passado, o Maringá Vôlei recebeu o Vôlei Renata/Campinas no primeiro jogo da temporada. O atual vice-campeão paulista acabou surpreendido pelos donos da casa. No ano passado, o Maringá já havia realizado uma boa campanha. No fim duelo, melhor para o time paranaense, pelo placar de 3×1, com parciais de 25/18, 27/25, 19/25, 26/24. Mesmo com o revés, o oposto Renan do Campinas foi o maior pontuador do confronto com 30 pontos.

Na sequência da rodada, ainda no sábado, o Itapetininga enfrentou o Fiat/Minas, em seus domínios. Sem dar chance ao tradicional time mineiro, o Vôlei Um Itapetininga aplicou um 3×0, com parciais de 25/15, 36/34, 25/21. O oposto Gabriel do Itapetininga foi o destaque individual da partida com 18 pontos. O ponteiro Pedro recebeu o troféu Viva Vôlei como melhor jogador do confronto.

No mesmo dia, na Cava do Bosque, em Ribeirão Preto, o Sada/Cruzeiro tomou um susto na primeira parcial contra o Pacaembú/Vôlei Ribeirão, mas virou o jogo com autoridade, conquistando a primeira vitória na Superliga, por 3×1, com parciais de 28/30, 25/21, 25/16, 25/14. O ponteiro Baesso do Ribeirão foi o maior pontuador da partida com 16 pontos. Já o troféu Viva Vôlei ficou com o oposto Luan do Cruzeiro que entrou no decorrer da partida.

No domingo, em Montes Claros, foi a vez do Sesc/RJ estrear contra o América. Mesmo jogando diante da torcida, a equipe mineira não conseguiu fazer frente ao time dirigido pelo técnico Giovane Gávio. Com muita tranquilidade, até mesmo utilizando o banco de reservas, o Sesc/RJ venceu pelo placar de 3×0, com parciais de 25/14, 25/19, 26/24. O ponteiro Maurício Borges foi eleito o melhor em quadra, recebendo o troféu Viva Vôlei.

Durante a semana, o Taubaté, atual campeão da Superliga, estreou contra o Apan/Blumenau, no ginásio do Abaeté, em Taubaté. Sem tomar conhecimento do adversário, os comandados de Renan Dal Zotto atropelaram a equipe catarinense, pelo placar máximo, com parciais de 25/12, 25/14, 25/18. O central Maurício Souza ganhou o troféu Viva Vôlei de melhor do jogo.

Feminino

Pela Superliga Feminina, o São Paulo/Barueri recebeu o Fluminense na abertura da competição. Depois de um 1º set disputado, o time dirigido pelo técnico José Roberto Guimarães bateu a equipe carioca por 3×0, com parciais de 27/25, 25/20, 25/18. Mesmo com a derrota, a oposta Paulo Borgo do Fluminense foi a maior pontuadora da partida com 18 pontos. A oposta Lorenne do São Paulo recebeu o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.

Na sequência da rodada, o Osasco enfrentou o São Caetano no José Liberatti, na grande São Paulo. Com uma grande atuação da oposta cubana Casanova, ela marcou 16 pontos, o Osasco venceu a partida pelo placar máximo, com parciais de 25/17, 25/19, 25/17. A ponteira Jaqueline do Osasco foi eleita a melhor do jogo, recebendo o troféu Viva Vôlei.

Já em Curitiba, com o desfalque da oposta Tandara, o Sesc/RJ estreou contra o time da casa. Após uma primeira parcial equilibrada, o time comandado pelo técnico Bernardinho derrotou o Curitiba por 3×0, com parciais de 27/25, 25/16, 25/19. A oposta Renatinha, reserva de Tandara, foi o destaque individual do jogo. Ela marcou 14 pontos, recebendo o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.

No interior paulista, o Valinhos jogou contra o Praia Clube. Sem sustos, o time de Uberlândia venceu o jogo pelo placar máximo, com parciais de 25/16, 25/21, 25/16. A ponteira Pri Dairot do Praia teve grande atuação, marcando 17 pontos. Ela ainda foi eleita a melhor do jogo, recebendo o troféu Viva Vôlei.

No ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, o Itambé/Minas, atual campeão da Superliga enfrentou o Flamengo em seu retorno à competição. Apesar do placar de 3×0, a equipe rubro-negra colocou o Minas em dificuldades. No fim, com parciais de 25/22, 25/21, 32/30, melhor para o time minas-tenista. A ponteira norte-americana Deja Mcclendon marcou 15 pontos, sendo eleita a melhor em quadra.

Encerrando a rodada, em São Paulo, o jogo mais equilibrado do dia, entre Pinheiros e Sesi/Bauru. Depois de abrir 2×0 no placar, com 25/22, 26/24, o Pinheiros permitiu o empate do Bauru, com 25/23, 25/17. No tie-break, o time da capital paulista levou a melhor sobre o Sesi, com 15/10. A oposta Edinara do Pinheiros, que sofreu uma torção durante a partida, teve atuação destacada sendo eleita a melhor em quadra.

A TEMPORADA 2019/2020 DA SUPERLIGA

Teve início, nesse final de semana, a temporada 2019/2020 da Superliga, no naipe masculino. Na abertura, o Vôlei Ribeirão recebeu o Sada/Cruzeiro, no último sábado. Nessa edição, a Superliga será decidida em play-off melhor de três jogos, nas duas categorias. Em ambas, são doze participantes no total. Na fase regular, todos enfrentam todos, em turno e returno. Os oito melhores avançam às quartas-de-final, também decidida em melhor de três jogos, assim como nas semifinais e nas finais.

Em relação ao ano passado, o cenário de competição não se modificou. Taubaté, Sesi, Cruzeiro e Sesc formam o pelotão de favoritos ao título da temporada. Dificilmente o campeão não sairá desse grupo. Com alguma condição de surpreender está o Vôlei Renata/Campinas. Em menor escala, o Fiat/Minas também pode, em alguma circunstância, estragar a festa dos quatro favoritos. Aos demais, resta a disputa por uma vaga nos play-offs. Nesse grupo, estão: Maringá, Vôlei Ribeirão, América, Blumenau, Caramuru e Itapetininga.

A nota triste do começo de Superliga Masculina, fica por conta da desistência do Botafogo em participar da competição, por problemas financeiros. A ausência do alvinegro carioca é uma péssima notícia para o certame. Sem a sua participação, a Superliga perde em mídia e nível técnico. Além disso, a falta de clareza da CBV na solução da situação é um duro golpe a credibilidade da competição.

Feminino

A disputa da versão feminina da Superliga começa na próxima terça-feira, 12 de novembro. Ao contrário da edição passada, quando o número recorde de estrangeiras trouxe mais equilíbrio para a disputa, nessa temporada, um número menor de concorrentes disputa o título, de fato. Nada muito diferente dos últimos anos. Ao invés de 6 favoritos, 5 times possuem chances de ser campeão. São eles: Praia Clube, Osasco, Minas, Sesi/Bauru e Sesc/RJ. Corre por fora, com alguma condição de surpreender, o Barueri/São Paulo.

Os outros seis participantes da competição brigam por vaga nos play-offs e também contra o rebaixamento. São eles: Fluminense, Flamengo, Pinheiros, Curitiba Vôlei, São Caetano e Valinhos. Entre eles, não dá para cravar quais serão os classificados para o mata-mata e quais serão rebaixados. Além disso, apesar do favoritismo das equipes maiores, esses times possuem condições de aprontar contra os adversários mais fortes, em alguns jogos. Dadas as circunstâncias, a Superliga Feminina promete um maior equilíbrio do que a sua versão masculina.