O BALANÇO DA SUPERLIGA

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Foi encerrada a temporada comemorativa da Superliga 2018/2019, na semana passada. Taubaté, no masculino, e Minas, no feminino, foram os grandes vencedores. Entre os destaques dessa 25ª edição da competição estiveram: o número recorde de estrangeiros, a queda hegemônica do Cruzeiro no naipe masculino, a inédita final mineira no feminino, o retorno do título do torneio, as mãos de uma equipe paulista, após 7 temporadas, a transmissão de 100% dos jogos, com a introdução do canal na internet da CBV, e ainda, o uso da tecnologia do desafio, promessa de maior utilização, para a próxima temporada.

No nível competitivo, a campanha de recuperação do Taubaté foi impressionante. A despeito de possuir um elenco recheado de estrelas do voleibol, a mudança de técnico durante a temporada, e o desempenho coletivo da equipe, nas fases finais, entraram para os anais da Superliga. Nos momentos decisivos, o técnico Renan Dal Zotto foi cirúrgico. Com mais opções no banco, ele conseguiu superar as adversidades dos jogos, com substituições táticas e precisas. Já Rubinho, técnico do Sesi, ao contrário de Renan, teve muitas dificuldades para sair de situações, em que seu time, foi pressionado. No entanto, vale destacar, o trabalho quase irretocável do treinador durante toda a temporada. Não por acaso, foi eleito o melhor da temporada. Para a coroação completa de seu trabalho realmente faltou o título.

Na categoria feminina, a Superliga foi protagonizada pelas equipes mineiras. Minas e Praia, estiveram no topo durante toda a fase regular. Justamente, foram finalistas da competição, em um inédito duelo mineiro, pelo título, na história do torneio. Além disso, os dois times representaram o Brasil, no Mundial de Clubes e no Sul-Americano. Dito isso, é bom destacar a superioridade do Minas, em relação ao Praia. Os números não mentem. Em 7 jogos, em toda a temporada, foram 6 vitórias do Minas contra apenas uma do Praia. Nas finais da Superliga, em uma disputa mais parelha, a contusão de Garay, pode ter sido um dos fatores decisivos para o título do Minas. Porém, nada apaga a campanha irrepreensível do Minas. Sob o comando de Lavarini, melhor técnico da competição, o Minas entrou para a história, com uma temporada quase perfeita, não fosse a perda do título mundial. Ganhou praticamente tudo.

DESTAQUES INDIVIDUAIS
No âmbito individual, alguns atletas confirmaram os prognósticos, com um bom desempenho, e outros, se revelaram. No masculino, o oposto Alan, do Sesi/SP, apesar do vice-campeonato, foi o grande destaque individual da Superliga. O jogador desponta para o futuro da seleção brasileira, com uma alta performance. Também é digno de nota, a recuperação física do ponteiro Lucarelli do Taubaté, eleito MVP da competição, após grave lesão na temporada passada. Entre os estrangeiros, foi bem, o ponteiro americano Sander do Cruzeiro.

No feminino, a grande revelação da temporada foi a central Mayany do Minas. Sob a batuta do técnico Lavarini, ela barrou a central Mara e é uma das apostas do Brasil para a posição no futuro. Também não dá para deixar de comentar sobre o desempenho individual da levantadora do Minas. Macris conduziu sua equipe ao título com maestria. Recuperou a central Carol Gattaz, e colocou o bloqueio dos adversários para dançar. Entre as estrangeiras, o maior destaque, foi a oposta polonesa Skowronska do Barueri, maior pontuadora da competição.

EMS/FUNVIC/TAUBATÉ CONQUISTA TÍTULO INÉDITO DA SUPERLIGA

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O Taubaté derrotou o Sesi/SP, ontem, na Arena Suzano, em Suzano, na quinta partida da série melhor de cinco, válida pelas finais da Superliga Masculina, e sagrou-se campeão da competição, pela primeira vez em sua história. Na temporada vigente, foi o segundo troféu do Taubaté. Em 2018, o time venceu o Campeonato Paulista, também contra o Sesi/SP, pela quinta vez. Anteriormente, o Taubaté foi campeão paulista em 2014, 2015, 2016, 2017. No jogo do título da Superliga, o Taubaté bateu o Sesi/SP, por 3×1, com parciais de 25/21, 25/22, 21/25, 25/20. O oposto Vissoto do Taubaté foi eleito o melhor em quadra, no duelo decisivo, por votação popular, pela internet, e recebeu o troféu Viva Vôlei.

Após o jogo, Vissoto falou com a assessoria da CBV, sobre a conquista do título. “A conquista da Superliga foi um sonho realizado. Fiquei muito tempo fora do Brasil e estar de volta em um time cheio de craques foi muito prazeroso. Estou muito feliz e emocionado. Minha família está aqui no ginásio e o fato deles poderem ter assistido tudo isso foi ainda mais especial. Nunca imaginei viver essa emoção na minha carreira e estou muito contente. Só tenho que agradecer a esse grupo”.

Já o levantador William do Sesi/SP valorizou a campanha de sua equipe. “Chegar a final da Superliga é muito difícil. Parar e analisar o que aconteceu é difícil agora, foi super disputado. Ganhou o time que conseguiu abrir e sustentar por mais tempo a vantagem. Mas, foi uma baita final. Cinco jogos lindos. Estou chateado pela derrota, mas feliz pelo que a equipe produziu. Chegar a uma final é muito complicado e não posso ser egoísta e achar que tem alguma coisa errada. Vamos pensar na próxima temporada”.

SESI/SP William, Alan, Lucas Loh, Lipe, Éder, Gustavão, Murilo (L). Entraram: Evandro, Franco, Renato, Alan Patrick. Técnico: Rubinho

EMS/FUNVIC/TAUBATÉ Raphael, Vissoto, Conte, Lucarelli, Lucão, Otávio, Thales (L). Entraram: Uriarte, Abouba, Douglas Souza, Fabiano. Técnico: Renan Dal Zotto

SELEÇÃO DA SUPERLIGA MASCULINA
O ponteiro Lucarelli do Taubaté foi escolhido MVP da Superliga, melhor jogador do campeonato. O levantador Raphael do Taubaté foi eleito o craque da galera. A seleção da temporada 2018/2019 da Superliga Masculina foi composta pelo levantador William do Sesi/SP, o oposto Alan do Sesi/SP, os ponteiros Lucarelli do Taubaté e Lucas Loh do Sesi/SP, os centrais Lucão do Taubaté e Éder do Sesi/SP, e o líbero Thales do Taubaté. O técnico Rubinho do Sesi/SP foi escolhido o melhor treinador da Superliga.

A CAMPANHA DO TÍTULO
Fase regular
22 jogos, 17 vitórias e 5 derrotas, 47 pontos, 3º lugar geral
Playoffs
23/03 Taubaté 3×2 Vôlei Renata/Campinas
25/14, 25/17, 25/27, 21/25, 15/12
27/03 Vôlei Renata/Campinas 3×1 Taubaté
25/23, 20/25, 25/15, 25/20
29/03 Taubaté 3×1 Vôlei Renata/Campinas
25/18, 25/17, 23/25, 25/13
Semifinal
06/04 Cruzeiro 1×3 Taubaté
28/30, 19/25, 25/22, 24/26
09/04 Taubaté 3×2 Cruzeiro
25/15, 19/25, 16/25, 29/27, 15/12
13/04 Cruzeiro 2×3 Taubaté
25/21, 34/36, 19/25, 25/19, 12/15
Final
23/04 Sesi 3×0 Taubaté
25/22, 25/22, 25/22
27/04 Taubaté 3×0 Sesi
25/23, 25/22, 25/20
30/04 Sesi 2×3 Taubaté
25/20, 23/25, 25/27, 30/28, 13/15
04/05 Taubaté 1×3 Sesi
22/25, 23/25, 25/18, 21/25
11/05 Sesi 1×3 Taubaté
21/25, 22/25, 25/21, 20/25

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O campeão da Superliga 2018/2019, Taubaté/Divulgação CBV

PLAYOFF FINAL – Sesi leva decisão para o 5º jogo

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O Sesi/SP derrotou o Funvic/Taubaté pela 2ª vez nas finais da Superliga Masculina e levou a decisão do título da competição para o jogo 5. Em partida válida pelo 4º jogo das finais, em Suzano, na Arena Suzano, o time dirigido pelo técnico Rubinho empatou a série em 2×2, ao vencer os comandados de Renan Dal Zotto, por 3×1, com parciais de 25/22, 25/23, 18/25, 25/21. O ponteiro Lucarelli do Taubaté foi o maior pontuador do confronto com 20 pontos. Pelo Sesi, o oposto Alan anotou 19 pontos. O ponteiro Lipe do Sesi foi escolhido pelos internautas o melhor em quadra. Ele recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao final do jogo, ele falou sobre a partida com a assessoria da CBV. “São duas equipes do mais alto nível, os jogos estão espetaculares. Bonitos para o público, divertido para nós jogarmos, uma série digna de final da Superliga, do voleibol brasileiro. Não podemos pensar lá na frente, é uma disputa de cinco jogos, o que ocorre em um jogo ou outro não pode influenciar para a sequência. Se tivéssemos vencido, também não poderia influenciar. Temos que ter maturidade para entrar na partida preparados, sem dar um passo em falso. As duas equipes são muito competentes. Chegar concentrado, jogar o jogo, foi isso que fizemos muito bem”.

O duelo decisivo das finais, o 5º jogo da série, acontece no sábado, 11 de maio, a partir das 21h30, em Suzano, na Arena Suzano, com transmissão do SPORTV 2. Caso Taubaté vença o confronto, será campeão pela 1ª vez na história da Superliga Masculina. Se o Sesi triunfar novamente, irá conquistar o segundo título do torneio. Anteriormente, foi campeão na temporada 2010/2011.

EMS/FUNVIC/TAUBATÉ Raphael (1), Vissoto (7), Lucão (9), Otávio (1), Lucarelli (20), Conte (18), Thales (L). Entraram: Uriarte (0), Aboubacar (7), Athos (6), Douglas Souza (1), Fabiano (0). Técnico: Renan Dal Zotto

SESI/SP William (2), Alan (19), Éder (8), Gustavão (7), Lipe (15), Lucas Lóh (12), Murilo (L). Entraram: Evandro (1), Franco (1), Barreto (0). Técnico: Rubinho

PLAYOFF FINAL – Taubaté empata série final com o Sesi

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O Funvic/Taubaté derrotou o Sesi/SP, no último sábado, em jogo válido pelas finais da Superliga Masculina, e empatou a série melhor de cinco, em 1×1. Em partida realizada no ginásio do Abaeté, em Taubaté, o atual pentacampeão paulista venceu o Sesi/SP por 3×0, com parciais de 25/23, 25/22, 25/20. Com o resultado, o Taubaté quebrou uma invencibilidade de 19 vitórias consecutivas do Sesi na Superliga. O ponteiro Lucarelli do Taubaté foi o maior pontuador do confronto, com 16 acertos. Pelo Sesi, o oposto Alan anotou 14. O ponteiro argentino Conte do Taubaté foi eleito melhor em quadra e recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao final do jogo, ele conversou sobre a vitória do seu time, com a assessoria da CBV. “Acredito que o mais importante foi a reação do time. Na primeira partida, não conseguimos entrar no jogo. Fomos lá ver o que acontecia. E hoje, a agressividade que tivemos desde o começo fez a diferença. Nosso time é forte e vai precisar sempre estar em 110%. No primeiro jogo não foi assim, mas serviu para nos acordar. Agora a série está empatada e vamos com tudo para o próximo jogo”.

As duas equipes voltam a se enfrentar hoje, 30 de abril, na Arena Suzano, em Suzano, em duelo válido pelo terceiro jogo da série melhor de cinco, às 21h30, com transmissão do SPORTV 2. Uma quarta partida está marcada para o sábado, 4 de maio, também na Arena Suzano. Caso seja necessário, uma quinta partida ocorre no sábado, dia 11 de maio, para definir o campeão da temporada.

EMS/FUNVIC/TAUBATÉ Raphael (1), Vissoto (4), Lucão (5), Otávio (4), Lucarelli (16), Conte (11), Thales (L). Entraram: Uriarte (2), Abouba (9), Douglas Souza (1), Fabiano (0). Técnico: Renan Dal Zotto

SESI/SP William (1), Alan (14), Éder (8), Gustavão (4), Lucas Lóh (9), Lipe (6), Murilo (L). Entraram: Evandro (0), Franco (1), Barreto (0) Renato (0). Técnico: Rubinho

O argentino Conte comemora ponto/Divulgação CBV

AS FINAIS DA SUPERLIGA MASCULINA

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Começa hoje, a série decisiva da Superliga Masculina que irá definir o campeão da temporada. Ao contrário do naipe feminino, as finais do masculino acontecem em melhor de cinco jogos. Na grande final, dois times paulistas brigam pelo lugar mais alto do pódio. Em sua quinta final, o Sesi tenta o bicampeonato. O Taubaté busca o inédito título pela segunda vez. Na temporada uma vitória para cada lado, fora de casa, por 3×1. Abaixo você confere os detalhes das finais da Superliga Masculina.

Sesi/SP X EMS/Funvic/Taubaté
O Sesi/SP não perde na Superliga há 18 jogos. A única derrota do time em 2019, em competições nacionais, ocorreu na Copa do Brasil, para o Maringá, dentro de casa, quando o time foi eliminado do torneio. Apesar disso, a equipe dirigida pelo técnico Rubinho precisa livrar-se da marca de freguês do seu adversário da final da Superliga. No âmbito estadual, é ampla a vantagem de Taubaté sobre o Sesi. O Taubaté é o atual pentacampeão paulista. No entanto, isso não quer dizer, que não será parelha a disputa do título da Superliga. Em confrontos diretos, o Sesi sempre ofereceu resistência ao Taubaté. O duelo nunca foi fácil. Além disso, o Sesi chega à final mais organizado e aplicado taticamente que seu oponente. O levantador William conseguiu colocar em jogo todas as suas opções de ataque, o que faz a diferença em momentos decisivos. Com o passe na mão, será difícil o Sesi não conquistar o título da Superliga.

O Taubaté realiza um excelente campeonato de recuperação. Com diversos problemas durante a temporada, desde problemas internos a contusões, o time do interior paulista conseguiu chegar a final desbancando o poderoso Cruzeiro. Com a chegada do técnico da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto, o Taubaté ganhou em consistência. O rendimento do time no ataque cresceu e o volume de jogo no fundo de quadra melhorou substancialmente. Até mesmo surpresas táticas, como a linha de passe com 4 jogadores, foram usadas para deter o serviço cruzeirense. Contra o Sesi, no PLAYOFF final, não será surpresa, caso Renan utilize de mudanças táticas para sair de situações complicadas no jogo. Se conseguir manter o nível de jogo apresentado nas semifinais, o Taubaté poderá entrar para a história da Superliga como o campeão de última hora.

PLAYOFF FINAL
23/04 21:30 JOGO 1 Sesi X Taubaté
27/04 21:30 JOGO 2 Taubaté X Sesi
30/04 21:30 JOGO 3 Sesi X Taubaté
Se necessário
04/05 21:30 JOGO 4 Taubaté X Sesi
11/05 21:30 JOGO 5 Sesi X Taubaté

PLAYOFF SEMIFINAL – Sesi e Taubaté na decisão da Superliga Masculina

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Sesi e Taubaté são os finalistas da temporada 2018/2019 da Superliga Masculina. Ao contrário da versão feminina, a disputa do título no naipe masculino, será em melhor de cinco jogos. O Sesi/SP, líder da fase regular, possui a vantagem de decidir em casa. É a quinta vez que a equipe dirigida por Rubinho chega à final da competição. O time da capital paulista foi campeão na temporada 2010/2011. Já o Taubaté busca o inédito título da Superliga, em sua segunda chance. A primeira ocorreu na temporada 2016/2017, quando foi derrotado no duelo final, pelo Cruzeiro, no ginásio do Mineirinho, por 3×1.

Para chegar a decisão da Superliga, as duas equipes paulistas encerraram a série semifinal, no último sábado, 13 de abril, por 3×0. Dentro de casa, no ginásio da Vila Leopoldina, o Sesi/SP derrotou o Sesc/RJ, pelo placar máximo, com um triplo 25/21. O oposto Alan do Sesi foi o maior pontuador do jogo, com 18 pontos, sendo 13 de ataque, 4 de saque e um de bloqueio. Ele ainda foi eleito o melhor em quadra pelos internautas e recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao fim da partida, Alan conversou com a assessoria da CBV. “A equipe está vindo muito bem na competição. Hoje conseguimos estabelecer o nosso ritmo de jogo. Sacamos muito bem e o nosso time está muito fortalecido para a final. Todo o grupo está de parabéns por esse resultado. Espero que seja uma final muito boa para todos”.

Na outra semifinal, contrariando o favoritismo adversário, o Taubaté venceu o Cruzeiro, fora de casa, pela segunda vez na série, por 3×2, com parciais de 21/25, 36/34, 25/19, 19/25, 15/12, e conquistou a classificação para a final. É a primeira vez, em oito temporadas, que o Sada/Cruzeiro fica de fora da decisão da Superliga. O oposto Evandro do Cruzeiro foi o maior pontuador da partida. Ele anotou 22 pontos. O ponteiro Douglas Souza do Taubaté foi escolhido o melhor do jogo, por votação popular. Ele foi premiado com o troféu Viva Vôlei.

Após o duelo, ele falou com a assessoria da CBV. “Viemos pra cá prontos e sabendo que, com toda a história no vôlei que eles construíram, eles não iam se entregar. Sabíamos que ia ser difícil ganhar e fechar a série em 3×0. Mas, soubemos contornar os momentos difíceis durante a partida e saímos daqui mais fortes para chegar à final. Não esperava pelo Viva Vôlei hoje e fiquei muito feliz pelo troféu e pelo time”.

Fonte: CBV

PLAYOFF SEMIFINAL – Sesi e Taubaté vencem o jogo 1 da série

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No fim de semana, foi dada a largada para a fase semifinal da Superliga Masculina. Em São Paulo, no ginásio da Vila Leopoldina, o Sesi/SP venceu o Sesc/RJ, no primeiro jogo da série melhor de cinco. O triunfo contra os cariocas foi por 3×0, com parciais de 25/23, 25/23, 25/19. O ponteiro Lipe e o oposto Alan do Sesi foram os maiores pontuadores do confronto, com 12 pontos. Em votação popular, Lucas Lóh, também do Sesi, foi eleito o melhor em quadra. Ele recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao final do jogo, ele conversou com a assessoria da CBV sobre o jogo. “A grande diferença na partida de hoje foi a nossa torcida. Os torcedores foram o nosso sétimo jogador dentro de quadra. O fator casa fez a diferença, é por isso que nós brigamos tanto para ficar na frente da tabela. Essa é uma série longa e sabemos que esse jogo não significa nada”.

Na sequência da série, o jogo 2 entre Sesc/RJ e Sesi/SP acontece na terça-feira, 9 de abril, a partir das 19h, no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, com transmissão do SPORTV 2. A terceira partida está marcada para o sábado, 13 de abril, novamente em São Paulo, às 19h, também com transmissão do SPORTV 2. Caso o Sesc vença um desses dois jogos, será necessária uma 4ª partida, no Rio de Janeiro.

OUTRA SEMIFINAL
No outro duelo válido pela semifinal da Superliga Masculina, o Cruzeiro perdeu dentro de casa, no ginásio do Riacho, em Contagem, para o Taubaté. O resultado reverteu a vantagem cruzeirense de decidir em casa, a série melhor de cinco. O placar da partida ficou em 3×1 para o Taubaté, com parciais de 30/28, 25/19, 22/25, 26/24. O ponteiro Lucarelli do Taubaté e o oposto Evandro do Cruzeiro foram os maiores pontuadores do duelo com 21 pontos. Lucarelli ainda foi escolhido o melhor em quadra pelos internautas. Ele recebeu o troféu Viva Vôlei.

Após o jogo, Lucarelli comentou sobre o desempenho de sua equipe. “Sabíamos que seria um jogo difícil. Estou feliz porque a equipe toda jogou muito bem. Suportamos a pressão do saque deles. Os jogadores foram todos bem e a equipe está de parabéns. Um jogo de semifinal é como uma partida de xadrez e hoje conseguimos sacar bem, o que foi importante”.

O segundo jogo da série está marcado para terça-feira, 9 de abril, às 21h30, no ginásio do Abaeté, em Taubaté, São Paulo, com transmissão do SPORTV 2. Já a terceira partida ocorre no próximo sábado, 13 de abril, em Contagem, às 21h30, também com transmissão do SPORTV 2. Se o Cruzeiro vencer um desses jogos, uma 4ª partida será necessária, em Taubaté.

Fonte: CBV

AS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA

imageA 25ª edição da Superliga, em momentos decisivos. Começam hoje as semifinais da competição na categoria feminina. No naipe masculino, o início das semifinais ocorre no sábado, 6 de abril. Entre as mulheres, disputam duas vagas na grande final, em uma série melhor de três jogos, as seguintes equipes: Itambé/Minas, Dentil/Praia Clube, Sesi/Bauru e Osasco/Audax. No masculino, lutam por um lugar na decisão, em uma série melhor de cinco jogos, os seguintes times: Sesi/SP, Sada/Cruzeiro, EMS/Funvic/Taubaté e Sesc/RJ. Abaixo você confere os detalhes dos confrontos.

FEMININO

Itambé/Minas X Osasco/Audax
Grande favorito da série semifinal contra o Osasco, com a vantagem de decidir em casa, caso seja necessário a terceira partida, o Minas não foi devidamente testado na fase anterior da Superliga, quando eliminou o Curitiba. Contra a surpresa do torneio, o Minas conseguiu ceder uma parcial ao seu adversário, dentro de casa, na Arena Minas. Algo inesperado, mesmo tratando-se da zebra da competição. Ao longo da temporada, o técnico Lavarini poupou em diversos momentos a ponteira Natália, devido a uma contusão, um dos destaques do time.

Tal estratégia não restringiu-se a não utilização da jogadora. Em diversos jogos da Superliga, foi possível notar que, o Minas tentou esconder ao máximo a distribuição da levantadora Macris. Com muita variação, não é possível afirmar com clareza, qual será a última bola ou desafogo do Minas, nos momentos decisivos. Diante de Osasco, o time pode sofrer com a falta de ritmo. O retrospecto na temporada é amplamente favorável. Com 3 vitórias tranquilas, em 3 jogos.

Após superar uma das séries de quartas-de-final mais equilibradas da história da Superliga, o Osasco enfrenta o Minas, pela primeira vez, em anos, na condição de franco-atirador. Apesar de contar com jogadoras de alto nível técnico, com chances de vencer a batalha das semifinais, a excelente campanha adversária na temporada, coloca toda a responsabilidade de vencer o duelo no Minas. Se a oposta americana Hooker repetir o desempenho do jogo 3 das quartas-de-final, contra Barueri, a Superliga poderá rever, pela segunda vez em sua história, a eliminação do líder da fase regular da competição, antes da final, como na edição 2013/2014.

Para o Osasco, essa tarefa não será das mais fáceis. O time ainda não venceu o Minas no ano. Pior, as performances contra o adversário, em três jogos, foram as piores da temporada. Apesar de vencer uma parcial, em dois dos três jogos, o Osasco não ofereceu resistência ao Minas. Para mudar a perspectiva, será preciso outra postura, caso contrário, o time não conseguirá mudar essa escrita.

PLAYOFF SEMIFINAL
01/04 21:30 JOGO 1 Minas X Osasco
08/04 21:30 JOGO 2 Osasco X Minas
Se necessário
12/04 21:30 JOGO 3 Minas X Osasco

Dentil/Praia Clube X Sesi/Bauru
Única equipe que avançou as semifinais sem perder parciais, em dois jogos, contra o Fluminense, o Praia escolheu realizar o 1º jogo das semifinais contra o Bauru, fora de casa. Com a confiança em alta, a aposta pode ser considerada arriscada. Enfrentar o Bauru, no Panela de Pressão, é sempre complicado, ainda mais, numa fase decisiva. Na fase anterior, o Bauru fez a primeira partida em casa, com a desvantagem de decidir fora, e eliminou o Sesc/RJ do campeoníssimo Bernardinho.

Claro que, o Praia apresenta um jogo superior ao do Rio, no momento. No entanto, tal escolha, de jogar o 1º jogo fora, parece menosprezo ao adversário, na opinião do blog. Bernardinho sempre escolheu jogar o 1º jogo fora, por uma questão de logística. Porém, a decisão do Praia é estranha, já que, contra o Fluminense, o time realizou o jogo 1 das quartas-de-final, em Uberlândia.

O Sesi/Bauru também chega nas semifinais com a confiança em alta. O time eliminou dessa fase, o maior vencedor da história da Superliga, o Sesc/RJ. Com chance de surpreender mais uma vez, o Bauru ainda não venceu o Praia na temporada. Um dos jogos do ano contra o adversário, também foi em um momento decisivo, pela semifinal da Copa do Brasil. Com uma derrota no tie-break, o Bauru mostrou que vai dar muito trabalho ao Praia, nas semifinais da Superliga.

A levantadora Fabíola desempenha uma das melhores temporadas dos últimos anos. Com muitas opções no elenco, o jovem e promissor técnico Anderson Rodrigues pode alterar o seu time, de acordo com as conveniências das partidas. Os pilares da equipe no ataque são a oposta Diouf e a ponta/oposta Tiffany. Não foi por acaso que o Bauru eliminou o Sesc/Rio. O time mereceu estar nas semifinais pela 1ª vez em sua história. A série está em aberto.

PLAYOFF SEMIFINAL
01/04 19:00 JOGO 1 Sesi/Bauru X Praia Clube
08/04 19:00 JOGO 2 Praia Clube X Sesi/Bauru
Se necessário
11/04 20:30 JOGO 3 Praia Clube X Sesi/Bauru

MASCULINO

Sesi/SP X Sesc/RJ
Com a vantagem de decidir em casa, o Sesi/SP chega as semifinais da Superliga, mais inteiro que o seu adversário. O time dirigido por Rubinho, fez uma campanha impecável no returno. Sem perder nenhum jogo, terminou na liderança da competição, desbancando o Cruzeiro. O confronto com o Sesc/RJ, nessa fase, é o mesmo da temporada passada. Naquela oportunidade, o Sesi/SP eliminou o Rio, em três jogos.

No entanto, no ano, em três jogos, o time perdeu duas partidas para o Sesc. Uma delas, decisiva, na semifinal da Libertadores do Vôlei. Se o restrospecto é desfavorável, tecnicamente o Sesi está em um momento superior ao seu adversário. Agora, é bom lembrar, que na temporada anterior, o Sesc não tinha em seu elenco um dos melhores opostos do mundo, Wallace.

O Sesc/Rio surpreendeu positivamente na série quartas-de-final contra o Minas. Com o retorno do ponteiro Maurício Borges, o time ganhou em consistência. Após um bom 1º turno, em que terminou na liderança, a equipe dirigida por Giovane teve uma queda espantosa de rendimento. Muito irregular, quase comprometeu a vaga nas semifinais.

Não dá para saber qual time estará em quadra contra o Sesi/SP. Se conseguir manter o padrão de jogo das partidas contra o Minas, o Sesc tem chances de bater o Sesi/SP. Para tanto, a distribuição do levantador Tiaguinho será decisiva. Caso Wallace fique sobrecarregado, o desafogo ficará por conta de Maurício Borges.

PLAYOFF SEMIFINAL
06/04 19:00 JOGO 1 Sesi/SP X Sesc/RJ
09/04 19:00 JOGO 2 Sesc/RJ X Sesi/SP
13/04 19:00 JOGO 3 Sesi/SP X Sesc/RJ
Se necessário
16/04 19:00 JOGO 4 Sesc/RJ X Sesi/SP
19/04 20:30 JOGO 5 Sesi/SP X Sesc/RJ

Sada/Cruzeiro X EMS/Funvic/Taubaté
O atual pentacampeão da Superliga, o Cruzeiro, encara pela segunda temporada consecutiva, o Taubaté nas semifinais. Ao contrário do ano passado, as duas equipes estão enfraquecidas, seja pela perda de peças importantes, seja por problemas internos. Apesar disso, a série promete. O Cruzeiro teve muitas dificuldades com o saque flutuante do Maringá, pelas quartas-de-final da Superliga.

O oposto Evandro é o radar do time. Quando sua performance é alta, o time não encontra muitos obstáculos para vencer os seus adversários. Quando seu rendimento é baixo, a equipe precisa se reinventar para vencer os jogos. Foi assim contra o Maringá, no jogo 1 da fase anterior, e na decisão da liderança, pela fase regular, contra o Sesi/SP. O ponta americano Sander é o destaque individual do Cruzeiro na temporada.

O Taubaté busca a reconstrução do time com a disputa em andamento. Com vários percalços internos de bastidores, inclusive com troca de técnico, durante a temporada, o time de estrelas espera reverter a situação na competição. Não sabemos se resta tempo para tanto. O treinador da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto, assumiu o time com essa missão.

Na história da Superliga, não é comum a recuperação almejada por Taubaté. Nos anais do torneio, não há equipe campeã com o histórico do time na temporada. Mais que improvável, não se pode descartar a possibilidade pelo número de estrelas do time no elenco. O desafio será superar o supercampeão Cruzeiro. Caso consiga, a confiança cresce e a equipe terá o caminho aberto para o título.

PLAYOFF SEMIFINAL
06/04 21:30 JOGO 1 Cruzeiro X Taubaté
09/04 21:30 JOGO 2 Taubaté X Cruzeiro
13/04 21:30 JOGO 3 Cruzeiro X Taubaté
Se necessário
16/04 21:30 JOGO 4 Taubaté X Cruzeiro
20/04 19:30 JOGO 5 Cruzeiro X Taubaté

O MATA-MATA NA SUPERLIGA MASCULINA

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Nesse sábado, 23 de março, tem início a fase quartas-de-final da Superliga Masculina. Os confrontos foram definidos com o fim da 1ª fase da competição. Com uma vitória por 3×0, fora de casa, contra o Cruzeiro, o Sesi/SP terminou na liderança da fase regular. Portanto, seu adversário nas quartas-de-final será o 8º colocado, Itapetininga. Já o Cruzeiro, vice-líder enfrenta o Maringá. Os demais duelos ocorrem entre: Taubaté, 3º colocado, contra Vôlei Renata, 6º colocado, e, Sesc/Rio, 4º colocado, versus Fiat/Minas, 5º colocado. Abaixo você confere os detalhes dos duelos de quartas-de-final da Superliga Masculina.

Sesi/SP X Vôlei Itapetininga
O líder da fase regular, Sesi/SP, encerrou o returno sem nenhuma derrota. O time dirigido pelo técnico Rubinho não perde na competição há 13 jogos. Embalado, com a conquista do 1º lugar geral, conseguiu escapar do confronto com o Copel Telecom Maringá, responsável por sua eliminação na Copa do Brasil. Ainda, nas últimas edições da Superliga, o líder da 1ª fase foi o campeão do torneio. Seu principal atacante, o jovem oposto Alan está em grande fase. Mesmo sem o ponteiro Lipe, em plena forma, o Sesi possui uma respeitável linha de recepção. Com o passe na mão, é difícil parar o levantador William. Contra o Itapetininga, o restrospecto do Sesi/SP é favorável, com duas vitórias por 3×0 na fase regular.

Já o Vôlei Itapetininga, é uma das gratas surpresas da temporada. Com uma das promessas do voleibol masculino brasileiro, o ponteiro Vítor Birigui, e o reforço do oposto cubano Sanchez, o time do interior paulista possui grande potencial no ataque. Na 1ª fase, o Itapetininga desbancou adversários diretos pela vaga nos playoffs, como Corinthians e o Vôlei Ribeirão, com resultados inesperados, como as vitórias contra Taubaté, Minas e Sesc/Rio. Seu oponente nas quartas-de-final, o Sesi/SP, passou incólume pelo confronto, com duas derrotas por 3×0. Também pesa o fato do Itapetininga ter titubeado contra equipes menores como os rebaixados Caramuru e São Judas.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
23/03 21:30 JOGO 1 Sesi/SP X Vôlei Itapetininga
28/03 19:00 JOGO 2 Vôlei Itapetininga X Sesi/SP
Se necessário
30/03 19:00 JOGO 3 Sesi/SP X Vôlei Itapetininga

Sada/Cruzeiro X Copel Telecom Maringá
O Cruzeiro terminou em 2º lugar na fase de classificação da Superliga, pela 1ª vez, em cinco temporadas. No começo da competição, o atual campeão sofreu com o calendário apertado. Com o andar do torneio, o time ganhou consistência técnica e tática, mas foi surpreendido por um resiliente Sesi/SP. Contra o Maringá, o Cruzeiro deverá enfrentar alguma resistência, já que a equipe paranaense é uma das surpresas da Superliga. No entanto, nada diminui o seu favoritismo no confronto. O campeoníssimo Marcelo Mendez perdeu algumas peças nos últimos anos, mas a estrutura do seu sistema de jogo permanece. O ponteiro americano Sander, um dos destaques da equipe, é a bola de desafogo do levantador Cachopa.

Apontado como uma das surpresas da temporada, o Maringá encara o Cruzeiro como franco-atirador. Os dois times já se enfrentaram em duelo decisivo, na semifinal da Copa do Brasil 2019. O Maringá vendeu caro a derrota. Aliás, um dos feitos do time no ano, foi eliminar o Sesi/SP, líder da Superliga, fora de casa, na mesma Copa do Brasil. Fora de casa, na Superliga, levou o jogo contra o Cruzeiro para o tie-break. Com um orçamento menor, mas com bons jogadores, Maringá mostrou ser possível competir em alto nível, mesmo com um custo baixo, em comparação com o seu adversário de quartas-de-final.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
24/03 19:00 JOGO 1 Sada/Cruzeiro X Copel Telecom Maringá
28/03 21:30 JOGO 2 Copel Telecom Maringá X Sada/Cruzeiro
Se necessário
30/03 21:30 JOGO 3 Sada/Cruzeiro X Copel Telecom Maringá

EMS/Funvic/Taubaté X Vôlei Renata/Campinas
Um dos maiores investimentos da temporada, Taubaté enfrentou durante a fase regular uma tremenda crise interna. Sob a direção de Castellani, o time de grandes estrelas não engrenou na competição e sofreu pressão de seus dirigentes e torcida. O técnico argentino com problemas de relacionamento com os jogadores, segundo a imprensa, não suportou a turbulência e foi demitido. Em seu lugar, assumiu o técnico da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto. Resta saber, se ele terá tempo para reconstruir a equipe. Contra o Campinas, a série de quartas-de-final promete ser uma das mais equilibradas dessa fase. Com um grande elenco no papel, não se deve subestimar o Taubaté.

O Campinas cumpre o seu papel na temporada até aqui, com uma campanha regular. Para alçar voos mais altos, o time precisa de algo mais. O momento certo para crescer na competição é agora. Contra o Taubaté, adversário que supera uma crise, será uma boa oportunidade para surpreender. No ano, o time já foi eliminado pelo oponente na Copa do Brasil, por 3×1. Na fase regular da Superliga, conseguiu uma vitória por 3×0, dentro de casa. No domínio adversário, sofreu uma derrota, pelos mesmos 3×0. Está claro que o mando será preponderante na série. Para ter chances de avançar de fase, Campinas deve mostrar a que veio, logo no primeiro jogo, caso contrário sua missão ficará complicada e o time acabará sucumbindo.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
23/03 11:30 JOGO 1 EMS/Funvic/Taubaté X Vôlei Renata/Campinas
27/03 19:15 JOGO 2 Vôlei Renata/Campinas X EMS/Funvic/Taubaté
Se necessário
29/03 19:00 JOGO 3 EMS/Funvic/Taubaté X Vôlei Renata/Campinas

Sesc/Rio X Fiat/Minas
O Sesc/Rio encerrou o turno na liderança da competição. No returno, o time sofreu uma queda vertiginosa de rendimento e quase ficou fora do top 4. Para se ter uma ideia, o Sesc/Rio perdeu 7 dos 11 jogos, no returno. Segundo consta, o técnico Giovane Gávio chegou a ameaçar os jogadores com corte de salários. Não se sabe, o que de fato explica a baixa no rendimento. Contra o Minas, a persistir essa situação, o Sesc/Rio terá enormes dificuldades. O oposto campeão olímpico Wallace está sobrecarregado. O time sentiu a ausência do ponteiro Maurício Borges, ao longo da temporada. A expectativa é pelo seu retorno. De qualquer maneira, o Sesc não terá vida fácil contra o Minas. A série está em aberto.

O Minas conta com a força de sua camisa para avançar de fase. A seu favor, o mau momento do adversário. Não teria melhor oponente, no momento, para o Minas, nessa situação. Mesmo decidindo a série fora de casa, o Minas poderá desbancar o Sesc/Rio. A regularidade será primordial. Se o Minas repetir o feito da Copa do Brasil, quando eliminou o Sesc, no Rio de Janeiro, ele terá a chance de fechar a série em casa, com o apoio de sua torcida. No retrospecto na temporada da Superliga, uma vitória para cada lado, por 3×1. A grande diferença é realmente o momento das duas equipes na competição. Isso será determinante para a definição da série.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
23/03 14:30 JOGO 1 Sesc/Rio X Fiat/Minas
27/03 21:30 JOGO 2 Fiat/Minas X Sesc/Rio
Se necessário
29/03 21:30 JOGO 3 Sesc/Rio X Fiat/Minas

O JOGO DA RODADA – Sesi/SP encerra fase regular na liderança

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Em jogo válido pela última rodada da 1ª fase da Superliga Masculina, o Sesi/SP derrotou o Cruzeiro, fora de casa, em Contagem, por 3×0, com parciais de 25/16, 30/28, 25/21. Foi a segunda vitória da equipe paulista contra o Sada na Superliga. O atual campeão da Superliga ainda não conseguiu vencer o Sesi na temporada. Foram 3 derrotas, em 3 jogos. Com o resultado, o Sesi terminou a fase regular da competição na liderança, com 56 pontos, 20 vitórias e 2 derrotas. O time dirigido pelo técnico Rubinho venceu todas as partidas no returno. O Sesi não perde na Superliga há 13 jogos. A última derrota aconteceu em dezembro para o Sesc/Rio, por 3×0, fora de casa.

No duelo pela ponta da tabela, o oposto Alan do Sesi foi o maior pontuador do confronto, com 19 pontos. Ele foi eleito pelos internautas o melhor em quadra e recebeu o troféu Viva Vôlei. Pelo Cruzeiro, o ponta americano Taylor Sander anotou 15 pontos. Com a vitória no jogo, o Sesi terá como adversário nas quartas-de-final o Vôlei Itapetininga, 8º colocado. Já o Cruzeiro, enfrenta o Copel Telecom Maringá, 7º lugar. Os outros dois confrontos nos playoffs de quartas-de-final da Superliga Masculina acontecem entre: Funvic Taubaté (3º) e Vôlei Renata/Campinas (6º), Sesc/Rio (4º) versus Fiat/Minas (5º).

Ao final da partida, o oposto Alan, melhor do jogo, conversou com a assessoria da CBV sobre o triunfo. “A nossa equipe tem crescido bastante, principalmente nas horas decisivas. Vencer o Sada/Cruzeiro sempre é muito bom, quanto mais com esse placar. O 3×0 é inesperado, ainda mais na casa deles. Nós jogamos bem e isso favorece nessa conquista dos três pontos. Ainda temos o que melhorar, vamos crescer e esperamos chegar na final em condições ainda melhores”.

SADA/CRUZEIRO Cachopa (2), Evandro (3), Isac (3), Le Roux (7), Sander (15), Rodriguinho (2), Serginho (L). Entraram: Sandro (0), Luan (11), Filipe (7), Léozinho (0). Técnico: Marcelo Mendez

SESI/SP William (2), Alan (19), Éder (5), Gustavão (7), Lucas Lóh (12), Renato (7), Murilo (L). Entraram: Evandro (0), Franco (1), Barreto (0). Técnico: Rubinho

OUTROS RESULTADOS
Itapetininga 0x3 Vôlei Renata
Corinthians 3×0 São Judas
Caramuru 1×3 Fiat/Minas
Taubaté 3×0 Maringá
Vôlei Ribeirão 1×3 Sesc/Rio

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O ponteiro Lucas Lóh encara o bloqueio cruzeirense/Agência 7/Sada Cruzeiro