O BALANÇO DA SUPERLIGA 2021/2022

Terminou a temporada 2021/2022 da Superliga! Cruzeiro, entre os homens, e Minas, entre as mulheres, foram os grandes campeões da temporada. Além disso, um fato curioso marcou a última edição da competição. Pela 1ª vez, em muitos anos, os melhores atletas do torneio foram estrangeiros. No feminino, a norte-americana Reed, a dominicana Pena do Flamengo e a turca Ozsoy encabeçaram a seleção da competição. Já no masculino, o cubano López do Cruzeiro foi eleito MVP. Dada a grande dificuldade dos clubes em repor suas peças, apenas com brasileiros, a contratação de estrangeiros é um caminho sem volta, apesar do valor atual do dólar.

López foi eleito o melhor jogador da Superliga Masculina/Eliezer Esportes/Agência i7/Divulgação CBV

TEMPORADA QUASE PERFEITA

Após a conquista do Sul-Americano e do Mundial de Clubes, o Cruzeiro reconquistou a joia da coroa. Na estreia do ex-ponteiro Filipe Ferraz, como técnico, o Cruzeiro venceu a Superliga Masculina, após três temporadas de jejum. A surpreendente eliminação para o Vôlei Itapetininga na edição anterior da competição, serviu como lição. Reformulado, o Cruzeiro quase teve uma temporada perfeita, não fosse a perca da Copa do Brasil 2022, vencida pelo Minas.

O Cruzeiro conquistou o sétimo título da Superliga Masculina/Eliezer Esportes/Agência i7/Divulgação CBV

DECEPÇÃO

Ainda sobre o naipe masculino, sem dúvidas, a maior decepção da temporada foi o Vôlei Renata/Campinas. O time do interior paulista teve um começo ruim na competição, com 3 derrotas, nos três primeiros jogos. Para piorar, uma série de lesões acometeram o time, em um momento de recuperação. Nem a estrela do jovem ponteiro Adriano foi capaz de resolver os problemas da equipe. Além disso, algumas peças não renderam o esperado. A eliminação para o Sesi/SP nas quartas-de-final foi justa. Sabendo das dificuldades, o Vôlei Renata/Campinas anunciou o retorno do técnico Horácio Dileo para a próxima temporada.

O jovem ponteiro Adriano é uma das apostas da nova geração do vôlei brasileiro/Divulgação Vôlei Renata

ALTOS E BAIXOS

Já a temporada feminina, foi marcada pela irregularidade. O Minas teve um péssimo começo, com lesões e surto de COVID-19. Demorou para se recuperar. Durante quase toda temporada, viu o rival Praia levar três títulos. Porém, na hora da verdade, os valores individuais da equipe fizeram a diferença. O Minas conquistou o tetracampeonato da Superliga Feminina.

O Minas superou muitas dificuldades para conquistar a Superliga Feminina 2021/2022/Inovafoto/Divulgação CBV

Já o Praia, fez o caminho oposto. Começou a temporada ganhando tudo, terminando a fase regular da Superliga na liderança. Já no mata-mata do torneio, não correspondeu às expectativas, sendo quase eliminado pelo Flamengo. Fato é que sua principal atacante, a oposta dominicana Martínez, jogou no sacrifício. Mas, a queda de rendimento nas finais não pode ser apagada.

ITAMBÉ/MINAS É TETRACAMPEÃO DA SUPERLIGA FEMININA

O time do Itambé/Minas, tetracampeão da Superliga Feminina/Inovafoto/Wander Roberto/CBV

O Itambé/Minas conquistou a Superliga Feminina 2021/2022. Foi o quarto título do time de Belo Horizonte na história da competição. Anteriormente, o Minas foi campeão da Superliga Feminina em 2001/2002, 2018/2019, 2020/2021. Na atual temporada, jogando em Brasília, no ginásio Nilson Nelson, pelo segundo jogo da série melhor de três, o Minas bateu o Praia Clube, novamente, sagrando-se campeão. O placar final do confronto ficou em 3×1, com parciais de 26/24, 18/25, 25/15, 25/17, a favor do Minas.

A jovem oposta Kisy do Minas foi a maior pontuadora da final, com 22 pontos. Ela ainda foi eleita a melhor jogadora da decisão, em votação popular pela internet, com 40% dos votos, recebendo o troféu Viva Vôlei. Pelo Praia, a oposta dominicana Martínez marcou 19 pontos. A levantadora Macris do Minas foi eleita MVP da competição. Após o jogo, ela comentou sobre a conquista em entrevista para imprensa.

“Foi uma final muito especial. Tivemos uma trajetória muito dura. Resistimos a muitas pancadas ao longo de toda a Superliga para construir algo maior, que é esse título. Chegamos nessa final mais fortes e com uma identidade construída. Foi essencial evoluirmos como pessoas e hoje somos um grupo mais forte. O voleibol não é só sobre resultado, mas também sobre o crescimento pessoal de cada uma dentro da equipe. Estou muito orgulhosa do nosso grupo”.

A levantadora Macris do Minas, MVP da temporada/Inovafoto/Wander Roberto/CBV

A DECISÃO

No segundo jogo das finais, o Praia começou melhor em todos os fundamentos, em relação à partida anterior. Com pressão no serviço e rendimento maior na virada bola, o Praia teve três chances para fechar a primeira parcial, mas tomou a virada do Minas. Na segunda parcial, Tainara entrou no lugar de Buijs, no time do Praia. Com dificuldades na distribuição, a levantadora Macris do Minas trabalhava sem o passe na mão. O Praia aproveitou-se da situação, empatando o jogo.

Nas parciais seguintes, o Praia perdeu a confiança na virada de bola e diminuiu a agressividade no serviço. A levantadora Macris recolocou o seu time no jogo. Thaísa finalmente apareceu. Além disso, as passagens no serviço de Macris e Pri Daroit do Minas foram decisivas para o resultado final do jogo. O volume de jogo apresentado pelo Minas aniquilou qualquer chance de reação do Praia. A oposta Kisy foi bola de segurança de Macris.

ITAMBÉ/MINAS Macris (4), Kisy (22), Neri Ozsoy (14), Pri Daroit (14), Thaísa (20), Carol Gattaz (4) e Léia (L). Entraram: Pri Souza, Pri Heldes, Júlia Kudiess. Técnico: Nicola Negro.

DENTIL/PRAIA CLUBE Claudinha (1), Brayelin Martinez (19), Anne Buijs (0), Kasiely (15), Jineiry Martinez (9), Carol (5) e Suelen (L). Entraram: Jú Perdigão (L), Lyara, Tainara (7), Ariane, Vanessa Janke. Técnico: Paulo Coco.

A jovem Kisy do Minas foi a maior pontuadora da final/Wander Roberto/Inovafoto/CBV

SELEÇÃO DA SUPERLIGA FEMININA 2021/2022
Levantadora – Macris (Itambé/Minas)
Oposta – Nia Reed (Sesi Vôlei Bauru)
Ponteiras – Peña (Sesc RJ Flamengo) e Neriman Ozsoy (Itambé/Minas)
Centrais – Thaisa (Itambé/Minas) e Carol (Dentil/Praia Clube)
Líbero – Camila Brait (Osasco São Cristóvão Saúde)
Treinador – Nicola Negro (Itambé/Minas)

A seleção da temporada da Superliga Feminina 2021/2022/Wander Roberto/Inovafoto/CBV

A CAMPANHA DO TÍTULO

Fase regular

22 jogos, 18 vitórias e 4 derrotas, 55 pontos, 2º lugar

Playoffs

26/03 Minas 3×1 Barueri

29/03 Barueri 2×3 Minas

Semifinais

08/04 Minas 3×1 Sesi/Bauru

13/04 Sesi/Bauru 1×3 Minas

Finais

22/04 Praia 1×3 Minas

29/04 Minas 3×1 Praia

PLAYOFFS – Minas vence o primeiro jogo das finais da Superliga Feminina

O Itambé/Minas venceu o primeiro jogo das finais da Superliga Feminina 2021/2022. Jogando em Brasília, no ginásio Nilson Nelson, a equipe minas-tenista derrotou o Praia Clube, por 3×1, com parciais de 25/18, 25/22, 22/25, 25/22. Com o resultado, ficou a uma vitória do título da Superliga. Além disso, pela primeira vez na temporada, venceu o time de Uberlândia. Anteriormente, o Minas havia perdido para o Praia nos últimos cinco jogos, sendo dois pela fase regular da atual temporada da Superliga.

O segundo jogo das finais entre Praia e Minas acontece na próxima sexta-feira, 29 de Abril, às 21h, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. A partida será transmitida pelo SPORTV 2. O Praia precisa vencer para forçar o terceiro jogo da série, caso contrário, o Minas será o campeão da temporada 2021/2022.

1º JOGO

No primeiro jogo das finais da Superliga Feminina 2021/2022, o Praia cometeu muitos erros. Forçando no serviço, o time de Uberlândia não conseguiu quebrar a recepção do Minas. Além disso, teve muitas dificuldades na virada de bola, cometendo ainda mais erros no ataque. Com 2×0 no placar contra, o técnico Paulo Coco resolveu ir para o tudo ou nada, escalando Tainara na ponta juntamente com Anne Buijs. Deu certo, o Praia conseguiu vencer a terceira parcial. Mas, explorando as deficiências no passe do Praia, com força no bloqueio, o Minas fechou o jogo em 3×1.

A equipe do Minas comemorando a vitória/Nadine Oliver/Inovafoto/Divulgação CBV

NÚMEROS

A ponteira turca Ozsoy do Minas foi a maior pontuadora do primeiro jogo das finais, com 19 pontos. Pelo Praia, Martínez esteve abaixo no aproveitamento, mas ainda assim anotou 16 pontos. Ozsoy foi eleita a melhor jogadora da partida, com 30% dos votos, em votação popular pela internet. Ao final da partida, ela recebeu o troféu Viva Vôlei.

Após receber o troféu, Ozsoy falou sobre a vitória, em entrevista para a imprensa. “Estou muito feliz de ter ganho o prêmio de melhor em quadra, mas esse não é o meu objetivo. Quero a vitória para o meu time e isso é o mais importante. Hoje foi o primeiro jogo das finais e apresentamos um voleibol muito bom. Acredito que todos que assistiram essa partida ficaram muito felizes. Esse é o momento de apresentarmos o nosso melhor voleibol”.

Ozsoy com o troféu Viva Vôlei/Nadine Oliver/Inovafoto/Divulgação CBV

PRAIA Claudinha (2), Martínez (16), Buijs (13), Kasiely (3), Carol (8), Jineiry (7), Suelen (L). Entraram: Lyara (0), Jú Perdigão (L), Tainara (12), Vanessa Janke (0). Técnico: Paulo Coco

MINAS Macris (3), Kisy (15), Ozsoy (19), Pri Daroit (13), Thaísa (11), Carol Gattaz (8), Leia (L). Entraram: Pri Heldes (0), Júlia Kudiess (0). Técnico: Nicola Negro

Fonte: CBV

AS FINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Começam hoje as finais da Superliga Feminina 2021/2022. Praia e Minas disputam o título da temporada, pela terceira vez consecutiva. O Praia está em busca do seu segundo título da competição. Já o Minas, atual campeão, se vencer novamente, será tetracampeão da Superliga Feminina. A decisão acontece em série melhor de três, em campo neutro. A cidade de Brasília, capital federal, foi a escolhida para receber as finais do torneio pela CBV. Confira abaixo, alguns detalhes da disputa do título da temporada da Superliga Feminina 2021/2022.

Dentil/Praia Clube x Itambé/Minas

Líder da fase regular, o Praia ainda não perdeu na temporada para o Minas. Foram 5 vitórias, em 5 jogos, pelo Campeonato Mineiro, Supercopa, Sul-Americano 2021 e turno e returno da Superliga Feminina. É óbvio que na decisão do título, as coisas são diferentes, mas não dá pra negar que o restrospecto é muito favorável. O susto nas semifinais contra o Flamengo serve de alerta. Sem uma grande atuação da oposta dominicana Martínez, o Praia poderá sofrer nas finais. Mesmo que Tainara entre em seu lugar, em caso de necessidade, a atuação da oposta do Praia é a chave para a conquista do título, dado que o adversário está desfalcado de sua oposta titular.

A oposta dominicana Martínez do Praia, fator de desequilíbrio da equipe de Uberlândia/Inovafoto/CBV/Divulgação

Finalista da Superliga Feminina, pela terceira vez consecutiva, o Minas se reconstruiu ao longo da temporada. A equipe de Belo Horizonte sofreu diversos desafios durante a fase regular da competição. De surto de COVID, ao aparecimento de problemas de contusões no elenco. Como já não bastasse tudo isso, o Minas perdeu a oposta norte-americana Cuttino, às vésperas das finais, também por lesão. A jovem Kisy terá de assumir o rojão. Pode ser a grande chance de sua carreira. Dependendo da estratégia de distribuição da levantadora Macris, caso o Minas conquiste o título, Kisy sairá consagrada das finais.

A jovem oposta Kisy com a experiente central Thaísa/Orlando Bento/Divulgação/MTC

FINAIS

22/04 21:00 Praia x Minas

29/04 21:00 Minas x Praia

Se necessário

03/05 21:30 Praia x Minas

* Todos os jogos serão transmitidos pelo SPORTV 2.

PLAYOFFS – Praia conquista vaga na final da Superliga Feminina

O Praia Clube conquistou vaga nas finais da Superliga Feminina 2021/2022. Pela quarta vez consecutiva, o time de Uberlândia chega na decisão do título da competição. A equipe do Triângulo Mineiro busca o seu segundo título na Superliga Feminina. A única vez que o Praia venceu o torneio foi na temporada 2017/2018.

SEMIFINAL

Nesta sexta-feira, 15 de Abril, jogando pelo terceiro jogo da série melhor de três, contra o Flamengo de Bernardinho, o Praia derrotou o rubro-negro, por 3×1, com parciais de 18/25, 26/24, 25/12, 25/17. Com o resultado, o Praia virou a série para 2×1, conquistando classificação para finalíssima da Superliga Feminina 2021/2022.

FINAL MINEIRA

Na decisão da temporada, o Praia enfrenta o Minas, em melhor de três jogos, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. O primeiro jogo das finais está previsto para sexta-feira, 22 de Abril. A partida será transmitida pelo SPORTV 2.

O Praia disputa final mineira contra o Minas, pela terceira vez consecutiva/Eliezer Esportes/Divulgação/Praia Clube

A 2ª RODADA DAS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Durante esta semana, nos dias 12 e 13 de Abril, aconteceu a 2ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022. Jogando em casa, no Rio de Janeiro, o Sesc/Flamengo perdeu a chance de fechar a série melhor de três, contra o Praia, em 2×0. Com o resultado, uma terceira partida entre as duas equipes será realizada, nesta sexta-feira, 15 de Abril, às 18h30, em Uberlândia, para definir o segundo finalista da competição.

O primeiro finalista da Superliga Feminina 2021/2022 é o Itambé/Minas. Jogando fora de casa, em Bauru, no ginásio Panela de Pressão, o Minas venceu o time da casa pela segunda vez na série melhor de três. Com o resultado, conquistou classificação para a decisão do título da temporada. O Minas aguarda o vencedor do terceiro jogo entre Praia e Flamengo para conhecer o seu adversário das finais.

Confira abaixo, alguns detalhes da 2ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022.

2ª rodada

Abrindo a 2ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022, Sesc/Flamengo e Praia jogaram no Rio de Janeiro, no ginásio da Tijuca, na última terça-feira, 12 de Abril. O time de Bernardinho perdeu a chance de conquistar classificação para a grande final da temporada. Em grande jogo de suas ponteiras, o Praia empatou a série melhor de três, com uma vitória por 3×2, com parciais de 21/25, 25/21, 21/25, 25/15, 15/12. Mesmo com a derrota, a dominicana Pena do Flamengo foi a maior pontuadora do jogo, com 22 pontos. A holandesa Anne Buijs do Praia recebeu o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra.

A ponteira holandesa Buijs liderou o Praia na vitória contra o Flamengo, no segundo jogo da série melhor de três/Inovafoto/Divulgação CBV

Fechando a 2ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022, o Sesi/Bauru recebeu o Minas, em seu ginásio, precisandoo vencer o jogo, para forçar um terceiro jogo na série em BH. Após sair na frente, assim como na primeira partida, o Bauru tomou a virada do Minas. Com grande atuação da ponteira turca Ozsoy, o Minas venceu o Bauru, por 3×1, com parciais de 21/25, 25/12, 25/22, 25/19. Ozsoy foi a maior pontuadora do jogo, com 23 pontos. A jovem oposta Kissy do Minas foi eleita a melhor jogadora em quadra, recebendo o troféu Viva Vôlei, ao final da partida.

O Minas disputa o título da Superliga Feminina, pela terceira vez consecutiva/Inovafoto/Divulgação CBV

A 1ª RODADA DAS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Na última sexta-feira, 8 de Abril, aconteceu a 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022. Fora de casa, o Flamengo saiu na frente, na série melhor de três, contra o Praia. No outro confronto das semifinais, o Minas bateu o Bauru, em Belo Horizonte, também abrindo 1×0 na série melhor de três.

Durante esta semana, ocorre a 2ª rodada das semifinais. Amanhã, 12 de Abril, às 19h, o Flamengo recebe o Praia, no Rio, no ginásio da Tijuca. Se vencer, garante presença na decisão do título da temporada. Já na quarta-feira, 13 de Abril, em Bauru, o Sesi enfrenta o Minas, às 21h30, precisando do resultado para forçar o 3º jogo, em Belo Horizonte.

Confira abaixo, alguns detalhes da 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022.

SEMIFINAIS

Abrindo a série semifinal, melhor de três jogos, em Uberlândia, Praia e Sesc/Flamengo entraram em quadra, na sexta-feira, 8 de Abril. Em uma partida quase perfeita, o time de Bernardinho bateu o líder da 1ª fase, no domínio adversário, por 3×0, com parciais de 25/23, 31/29, 25/22. Mesmo com a derrota, a oposta dominicana Martínez do Praia foi a maior pontuadora do confronto, com 18 pontos. A líbero Natinha do Flamengo foi eleita a melhor jogadora em quadra, em votação pela internet, com 40% dos votos. Como premiação, ela recebeu o troféu Viva Vôlei, ao final da partida.

As centrais Carol do Praia e Milka do Flamengo, em disputa na rede/Eliezer Esportes/Divulgação Praia

Fechando a 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2021/2022, também na sexta-feira, 8 de Abril, o Minas jogou com o Sesi/Bauru, em BH, pelo primeiro jogo da série melhor de três. Após perder a primeira parcial, sem contar com a oposta Dani Cuttino, lesionada, o Minas virou o jogo para 3×1, com parciais de 23/25, 25/23, 25/20, 25/17. Mesmo com o revés, a oposta norte-americana Reed do Bauru foi a maior pontuadora do confronto, com 23 pontos. A levantadora Macris do Minas foi eleita a melhor jogadora em quadra, em votação popular na internet. Ao final do jogo, ela recebeu o troféu Viva Vôlei.

A levantadora Macris do Minas, com o troféu Viva Vôlei/Orlando Bento/Divulgação MTC

AS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Começa amanhã, 8 de Abril, a fase semifinal da Superliga Feminina 2021/2022. Praia, Minas, Sesi/Bauru e Sesc/Flamengo disputam 2 vagas nas finais. Líder da fase regular, o Praia enfrenta o Flamengo, nas semifinais. O outro confronto acontece entre Minas e Sesi/Bauru. Pela 1ª vez na pandemia, os jogos decisivos seguirão o protocolo anterior à COVID-19, com vantagem de mando de quadra para as melhores campanhas, além da presença permitida de torcida. Confira abaixo alguns detalhes dos duelos de semifinais da Superliga Feminina 2021/2022.

Praia x Sesc/Flamengo

De volta ao grupo dos quatro melhores da Superliga Feminina, o Flamengo de Bernardinho é o azarão no confronto das semifinais com o Praia. No entanto, na 1ª fase da competição, o Praia, líder da fase regular, sofreu uma derrota para o Sesc/Flamengo no Rio. Além disso, no histórico de confrontos da Superliga Feminina, o Praia leva desvantagem em relação ao time de Bernardinho. Pode-se questionar esses números, alegando que o Sesc/Flamengo não é o mesmo time supercampeão da Superliga Feminina nas temporadas anteriores. Mas, é o que consta na história da competição. Para esquentar ainda mais o confronto, hoje, a Unilever, antiga patrocinadora do Sesc, estampa como marca, a camisa do Praia.

PLAYOFF SEMIFINAL

08/04 18:30 Praia x Flamengo

12/04 19:00 Flamengo x Praia

Se necessário

15/04 18:30 Praia x Flamengo

O último título de Bernardinho na Superliga Feminina foi conquistado em parceria com a Unilever/Divulgação CBV

Minas x Sesi/Bauru

Finalistas da última Copa do Brasil, Minas e Sesi/Bauru tem um novo encontro na temporada, dessa vez pelas semifinais da Superliga Feminina. A julgar pelo que foi apresentado até o momento, a série está em aberto. Tanto que, na temporada passada, com o Minas em alta, o Bauru conseguiu equilibrar o confronto. Se repetir a exibição da final da Copa do Brasil, o Bauru tem grandes chances de chegar nas finais da competição, pela 1ª vez, sobre essa nomenclatura. Já o Minas, precisa reencontrar o seu jogo coletivo apresentado na conquista do título da Superliga Feminina 2020/2021.

PLAYOFF SEMIFINAL

08/04 18:30 Minas x Bauru

13/04 21:00 Bauru x Minas

Se necessário

16/04 21:30 Minas x Bauru

O Minas é o atual campeão da Superliga Feminina/Divulgação CBV/Inovafoto/Wander Roberto

*Todos os jogos serão transmitidos pelo SPORTV

PLAYOFF – Sesc/Flamengo vira série melhor de três contra Osasco

O Sesc/Flamengo volta a figurar entre os quatro melhores da Superliga Feminina. Após duas temporadas fora das semifinais, o time de Bernardinho conseguiu a classificação contra o seu histórico rival, o Osasco. Jogando no domínio adversário, pelo terceiro jogo da série melhor de três, pelas quartas-de-final, o Sesc/Flamengo superou o adversário, por 3×1, com parciais de 28/26, 25/20, 13/25, 25/20.

Mesmo com o revés, Tifanny do Osasco foi a maior pontuadora do jogo, com 26 pontos. A levantadora Giovanna do Flamengo fez uma de suas maiores atuações na história da Superliga Feminina, sendo premiada com o troféu Viva Vôlei.

Com o resultado, o Sesc/Flamengo enfrenta o Praia Clube nas semifinais da competição. No outro confronto, o Itambé/Minas joga contra o Sesi/Bauru.

O Sesc/Flamengo está de volta ao G4 da Superliga Feminina/Gilvan de Souza/Flamengo

A 2ª RODADA DOS PLAYOFFS DA SUPERLIGA FEMININA

No começo desta semana, aconteceu a segunda rodada dos playoffs da Superliga Feminina 2021/2022, válido pelas quartas-de-final. Três equipes avançaram de fase e um confronto está definido. Praia, Minas e Sesi/Bauru estão nas semifinais. O Praia aguarda o vencedor do 3º jogo da série entre o Osasco e o Sesc/Flamengo para conhecer o seu próximo adversário. Já Minas e Sesi/Bauru farão um dos confrontos das semifinais. Confira abaixo alguns detalhes da 2ª rodada dos playoffs da Superliga Feminina 2021/2022.

2ª rodada

Abrindo a 2ª rodada dos playoffs da competição, na segunda-feira, 28 de Março, o Praia recebeu o Pinheiros em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em boa exibição, o Praia dominou o jogo e não deu chances para o Pinheiros. O placar final do confronto, ficou em 3×0, a favor do Praia, com parciais de 25/21, 25/16, 25/17. Pela segunda vez na série melhor de três, a oposta dominicana Martínez foi a maior pontuadora, dessa vez, com 14 pontos. A levantadora Claudinha do Praia ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor atleta do jogo.

A equipe do Praia passou pelas quartas sem perder parciais/Eliezer Esportes/Praia Clube

Também na segunda-feira, 28 de Março, Sesc/Flamengo e Osasco entraram em quadra, pelo segundo jogo da série melhor de três. O time de Bernardinho conseguiu prorrogar a definição da classificação para o terceiro jogo, com uma boa vitória. Com muito volume de jogo, tocando em todas as bolas, o Flamengo saiu de quadra com uma vitória por 3×0, com parciais de 26/24, 26/24, 25/14. A ponteira dominicana Peña do Flamengo foi a maior pontuadora da partida, com 17 pontos. Ela também foi eleita a melhor jogadora do duelo, recebendo o troféu Viva Vôlei.

A oposta Monique do Flamengo encara a irmã gêmea Michele do Osasco nos playoffs/Gilvan de Souza/Flamengo Divulgação

Já na terça-feira, 29 de Março, em Barueri, o time da casa esteve perto de conseguir prorrogar a decisão da vaga para o terceiro jogo. Mas, tomou a virada do Minas. As Chiquititas de José Roberto Guimarães sucumbiram no tie-break. O placar final do jogo ficou em 3×2, a favor do Minas, com parciais de 22/25, 22/25, 25/20, 25/19, 15/4. A ponteira turca Ozsoy do Minas foi a maior pontuadora do confronto, com 21 pontos. A levantadora Macris do Minas ficou com o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora da partida.

O Minas teve dificuldades para superar o Barueri/Maria Carolina Oliveira/Barueri

Encerrando a 2ª rodada dos playoffs da Superliga Feminina 2021/2022, o Sesi/Bauru conquistou classificação para a próxima fase, fora de casa. Jogando no Rio de Janeiro, contra o Fluminense, o time de Dani Lins confirmou o favoritismo com uma vitória por 3×1, com parciais de 25/15, 25/20, 22/25, 25/19. A oposta norte-americana Reed do Bauru foi a maior pontuadora do duelo, com 17 pontos. A central Adenízia do Bauru recebeu o troféu Viva Vôlei de melhor jogadora em quadra.

O Sesi/Bauru já venceu a Copa do Brasil na temporada/Inovafoto/CBV