O BALANÇO DA SUPERLIGA 2020/2021

Com a conquista do título da Superliga Masculina pelo Taubaté, foi encerrada a temporada 2020/2021 da competição. Uma das mais difíceis dos últimos tempos, dadas as circunstâncias da pandemia do coronavírus. Não foi fácil para ninguém! Além das arquibancadas vazias, devido ao problema sanitário, as finais do torneio foram realizadas na “bolha” de Saquarema. Para completar o quadro, ainda não faltaram percalços financeiros, de diferentes ordens, de acordo com a realidade de cada equipe.

A regra da disputa foi o bate-cabeça entre os dirigentes dos clubes e a CBV durante a competição. Cada um querendo demonstrar seu poder de influência e barganha, tudo isso, em meio a uma reeleição polêmica do atual mandatário da instituição máxima do vôlei no Brasil. Obviamente, sem resolução para a controvérsia, a questão foi parar nos tribunais. Ao que parece, cada um entende o novo artigo da Lei Pelé, sobre sucessão nas confederações, de acordo com seus interesses.

Para se ter uma ideia da confusão, lembram da quadra amarela? Então, foi assim que começou a temporada. Para agradar aos patrocinadores, a CBV surpreendeu o distinto público com a novidade. Claro, a gritaria nas redes foi geral. As reclamações não foram apenas por questões estéticas, para quem não lembra, houve risco potencial a saúde dos atletas. No entanto, fazendo o exercício de advogado do diabo, por que os torcedores acham bonito e agradável a quadra cor de rosa da Liga Italiana feminina de Vôlei, e reagem de forma agressiva com a mesma ideia em sua terra natal?

Deixando a política de lado, falando daquilo que interessa, essa temporada foi a da consagração da central Thaísa do Minas. Campeã da Superliga, MVP da competição, craque da galera, central da seleção da competição. Ufa! Pena mesmo, foi o anúncio feito por ela, logo após a final, em que comunicou a aposentadoria da seleção. Fará muita falta! Falando em despedida, não poderia deixar de citar, a saída do técnico argentino Marcelo Mendez do Cruzeiro. Mesmo após uma eliminação inesperada, para o Itapetininga, seu legado no voleibol brasileiro é insuperável. Mas, isso é assunto para outro post.

Sobre as surpresas da temporada, na versão masculina, o renascimento do Minas e o reconhecimento do trabalho realizado pelo Vôlei Um, em Itapetininga, foram os destaques do torneio. Entre as decepções, nada superou o começo turbulento da parceria de Bernardinho com o Flamengo, na versão feminina da Superliga. Além de problemas burocráticos extra-quadra, o time enfrentou lesões, baixas por COVID, e o afastamento da ponteira Drussyla por depressão. Nos playoffs, o rubro-negro até ensaiou uma reação, mas já era tarde. Faltou consistência. Quem sabe na próxima temporada?

ITAMBÉ/MINAS É TRICAMPEÃO DA SUPERLIGA FEMININA

O time do Minas, campeão da Superliga Feminina 2020/2021/Divulgação CBV/Inovafoto/Wander Roberto

O Itambé/Minas conquistou o terceiro título de Superliga Feminina. Pela atual temporada, jogando na “bolha” de Saquarema, no CDV, o Minas derrotou o Praia, pela segunda vez na série melhor de três, válida pelas finais. Com o resultado, o Minas sagrou-se campeão da Superliga Feminina 2020/2021. Foi o terceiro título do Minas na temporada. Em 2020, a equipe minastenista foi campeã mineira. Em 2021, foi bicampeã da Copa do Brasil. Anteriormente, o Minas venceu a Copa do Brasil em 2019. Além disso, o Minas já havia conquistado a Superliga Feminina nas temporadas 2001/2002 e 2018/2019.

No jogo do título, ontem, 5 de Abril, o Minas venceu o Praia, de virada, por 3×2, com parciais de 25/17, 13/25, 12/25, 25/18, 15/11. A ponteira norte-americana Megan Hodge foi a maior pontuadora do confronto, com 24 pontos. Pelo Praia, a oposta dominicana Brayelin Martínez marcou 22 pontos. A levantadora Macris do Minas foi eleita a melhor jogadora da final, em votação popular pela internet, com 13% dos votos.

Em conversa com a assessoria da CBV, ao final do duelo com o Praia, Macris comentou sobre a força coletiva de sua equipe. “Saímos de momentos difíceis juntas, em grupo, e só assim conseguimos superar as dificuldades. Apesar dos sets ruins, sabíamos que ia ser difícil e sabíamos também que só íamos conseguir em conjunto. A força do grupo, o trabalho do ano inteiro, todo o esforço de hoje, tudo isso foi importante para conseguir essa vitória”.

Já a experiente central Walewska do Praia, campeã olímpica em Pequim, lamentou a derrota para o Minas, ressaltando a garra de seu time. “Essa final foi fantástica. Encaramos o Minas de frente, uma equipe que teve apenas uma derrota em toda fase classificatória. Jogamos taticamente muito bem, o grupo foi sensacional e lutou o tempo inteiro. Tentamos buscar e reverter o placar, portanto todo o time está de parabéns”.

ITAMBÉ/MINAS Macris (2), Cuttino (9), Megan (24), Pri Daroit (13), Thaísa (12), Carol Gattaz (4), Leia (L). Entraram: Camila Mesquita (5), Kasiely (0), Pri Heldes (0). Técnico: Nicola Negro

DENTIL/PRAIA CLUBE Claudinha (3), Martínez (22), Michelle (10), Garay (18), Walewska (13), Carol (7), Suelen (L). Entraram: Rosane (0), Monique (0), Mari Paraíba (0), Buijs (2). Técnico: Paulo Coco

SELEÇÃO DA SUPERLIGA FEMININA

A seleção da Superliga Feminina 2020/2021/Divulgação CBV/Wander Roberto/Inovafoto

A central Thaísa do Minas foi escolhida MVP da Superliga Feminina 2020/2021, melhor jogadora do campeonato. Ela também foi eleita a craque da galera. A seleção da temporada 2020/2021 da Superliga Feminina foi composta pela levantadora Macris do Minas, a oposta Tandara do Osasco, as ponteiras Garay do Praia e Pri Daroit do Minas, as centrais Thaísa do Minas e Carol do Praia, e a líbero Camila Brait do Osasco. O técnico italiano Nicola Negro do Minas foi escolhido o melhor treinador da competição.

A central Thaísa, MVP da competição/Divulgação CBV/Inovafoto/Wander Roberto

A CAMPANHA DO TÍTULO

Fase regular

22 jogos, 21 vitórias e 1 derrota, 63 pontos, 1º lugar geral

Playoffs

13/03 Minas 3×0 Brasília

25/19, 28/26, 25/19

17/03 Brasília 0x3 Minas

25/13, 25/17, 25/16

Semifinal

26/03 Minas 3×1 Bauru

25/22, 24/26, 25/19, 25/17

28/03 Bauru 2×3 Minas

25/17, 22/25, 25/17, 17/25, 8/15

Final

01/04 Minas 1×3 Praia

21/25, 12/25, 25/21, 22/25

03/04 Praia 1×3 Minas

25/19, 20/25, 25/27, 23/25

05/04 Minas 3×2 Praia

25/17, 13/25, 12/25, 25/18, 15/11

O troféu da Superliga/Divulgação CBV/Inovafoto/Wander Roberto

PLAYOFFS – Pelas finais da Superliga, Minas empata série contra o Praia

O Itambé/Minas empatou a série final da Superliga Feminina 2020/2021. Pelo segundo jogo das finais, disputado na “bolha” de Saquarema, no CDV, o Minas derrotou o Praia Clube. Com o resultado, a decisão do título da temporada 2020/2021 ficou para o terceiro jogo das finais. Caso conquiste uma nova vitória contra o Praia, o Minas será tricampeão da Superliga Feminina. Se der Praia, o time do Triângulo Mineiro será bicampeão da competição. A partida decisiva entre Minas e Praia está marcada para segunda-feira, 5 de Abril, às 21h, com transmissão do SPORTV 2.

No segundo jogo das finais da Superliga Feminina 2020/2021, o Minas virou a partida contra o Praia. Após sair perdendo a primeira parcial, a equipe minastenista virou o duelo decisivo, para 3×1, com parciais de 19/25, 25/20, 27/25, 25/23, com grande atuação da dupla de norte-americanas, Megan Hodge e Danielle Cuttino. A oposta dominicana Martínez do Praia, mais uma vez na série final, foi a maior pontuadora do confronto, com 22 pontos. Pelo Minas, Dani Cuttino marcou 21 pontos.

Dani Cuttino em ação de ataque/Wander Roberto/Inovafoto/Divulgação CBV

A ponteira Pri Daroit do Minas marcou 16 pontos, sendo eleita a melhor em quadra, por votação popular na internet. Ao final do duelo, depois de receber o troféu Viva Vôlei, Pri Daroit comentou sobre o resultado positivo de sua equipe com a assessoria de imprensa da CBV.

“No primeiro jogo elas conseguiram nos marcar muito bem taticamente e nós não jogamos o que costumamos jogar. Hoje, a ideia era mesmo entrar com uma postura diferente. No primeiro set, mesmo tomando 7/1 logo no começo, sabíamos que o espírito estava diferente. Em nenhum momento, deixamos nos abalar. Por mais que a diferença estivesse grande, não deixamos escapar, buscamos ponto a ponto e sempre juntas. Acho que isso que fez a diferença”.

Fonte: CBV

PLAYOFFS – Pelas finais da Superliga, Praia larga na frente

O Praia Clube saiu na frente nas finais da Superliga Feminina 2020/2021. Pelo 1º jogo das finais, disputada no Centro de Desenvolvimento do Vôlei, na “bolha” de Saquarema, a equipe do Triângulo Mineiro derrotou o Itambé/Minas. Com o resultado, o Praia ficou a uma vitória do título da temporada. Além disso, quebrou uma invencibilidade de 23 vitórias do Minas na temporada. Caso conquiste um novo triunfo contra o Minas, no jogo 2 da série melhor de três, o Praia será bicampeão da Superliga Feminina. Anteriormente, o Praia foi campeão da competição na temporada 2017/2018.

No primeiro jogo das finais da Superliga Feminina 2020/2021, o Praia foi superior ao Minas principalmente no serviço. A levantadora minastenista Macris teve dificuldades para trabalhar bolas de velocidade. Com grande atuação da dominicana Martínez, maior pontuadora do confronto, com 22 pontos, o Praia venceu a partida, por 3×1, com parciais de 25/21, 25/12, 21/25, 25/22.

A oposta dominicana Martínez do Praia, maior pontuadora do jogo 1/Divulgação CBV/Inovafoto/Wander Roberto

A ponteira Michelle do Praia foi eleita a melhor atleta em quadra, em votação popular pela internet, sendo premiada com o troféu Viva Vôlei. Ao final do duelo, Michelle conversou com a assessoria da CBV sobre a vitória de sua equipe no primeiro jogo das finais.

“A gente deu um passo hoje, mas não pode achar que tem alguma coisa ganha porque a gente saiu na frente, e esquecer que lá do outro lado é um time que estava praticamente invicto na temporada inteira, atropelando todo mundo. Então, a gente sabe que está aberta a série, tem mais dois jogos para definir o campeão da Superliga, e a gente em nenhum momento vai deixar de acreditar que é possível levar esse título para Uberlândia. Mas sabendo que a gente vai ter que lutar muito e ter a cabeça no lugar porque ainda não tem nada ganho”.

O próximo jogo das finais entre Itambé/Minas e Dentil/Praia Clube acontece neste sábado, 3 de Abril, no Centro de Desenvolvimento do Vôlei (CDV), em Saquarema, no estado do Rio de Janeiro, às 21h, com transmissão do SPORTV 2. O Minas precisa vencer para prorrogar a decisão do título para o terceiro jogo da série, caso contrário, o Praia Clube será o campeão da temporada.

Fonte: CBV

AS FINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Começam hoje as finais da Superliga Feminina 2020/2021. Minas e Praia decidem o título da temporada. A disputa acontecerá em série melhor de três jogos. Pela segunda vez na história da competição, o troféu será decidido por duas equipes mineiras. Na edição 2018/2019, Minas e Praia também disputaram o título. O Minas foi campeão da Superliga após 17 anos de jejum. Se vencer novamente, o Minas será tricampeão da competição. Se der Praia, a equipe do Triângulo Mineiro será bicampeã. Confira abaixo alguns detalhes das finais da Superliga Feminina 2020/2021.

Itambé/Minas x Dentil/Praia Clube

Líder da fase regular, há 23 jogos sem perder, o Minas é o favorito ao título da temporada. No entanto, ao que parece, o Minas terá um desafio pela frente nas finais da Superliga. Capitaneado pela levantadora Macris, o Minas sentiu nas semifinais contra o Bauru, o desempenho abaixo da média da oposta norte-americana Cuttino. Retornando de contusão, ela esteve apagada na série melhor de três, até a quarta parcial do jogo 2, quando foi o fator de desequilíbrio do Minas diante do Bauru. Portanto, será decisivo para a levantadora Macris ter a sua oposta com um bom rendimento nas finais contra o Praia.

A oposta do Minas, Danielle Cuttino/Divulgação CBV/Wander Roberto/Inovafoto

Maior investimento da temporada, o Praia Clube conta com o melhor elenco da competição. Sem cerimônia, o técnico Paulo Coco sempre mexe em sua equipe quando necessário. Na fase eliminatória da Superliga, essa foi a tônica do time nas quatro vitórias contra o São Paulo/Barueri e o Osasco. Sem o favoritismo nas finais contra o Minas, o elenco do Praia pode fazer a diferença. Ao contrário do rival, o Praia possui peças de reposição para todas as posições. A principal substituição utilizada por Paulo Coco é a passagem do fundo de quadra da ponteira holandesa Buijs. Se ele obtiver sucesso nas substituições, o Praia poderá desbancar o favorito Minas nas finais.

O elenco do Praia, campeão do Supervolei 2020, em Saquarema/Divulgação CBV/Wander Roberto/Inovafoto

FINAIS

01/04 20:00 Minas x Praia

03/04 21:00 Praia x Minas

Se necessário

05/04 21:00 Minas x Praia

*Todos os jogos serão transmitidos pelo SPORTV 2

PLAYOFFS – De virada, Minas garante vaga nas finais da Superliga Feminina

O Itambé/Minas garantiu presença nas finais da Superliga Feminina 2020/2021. Jogando na “bolha” de Saquarema, no CDV, a equipe mineira derrotou o Sesi/Bauru, pela segunda vez na série melhor de três. Com o resultado, o Minas conquistou a 23ª vitória consecutiva na competição. O time não é derrotado desde o jogo com o Osasco, no último mês de Novembro, pela 6ª rodada do turno. Além disso, com a classificação para as finais, o Minas reedita a final da Superliga Feminina 2018/2019 contra o Praia. Será a segunda vez na história da competição, que o título do torneio é decidido por duas equipes mineiras.

No jogo de hoje, ao contrário do previsto, o Minas encontrou muitas dificuldades para bater o Bauru. Com uma atuação decisiva da oposta norte-americana Danielle Cuttino, o Minas virou o jogo, após estar perdendo por 2×1. O placar final da partida contra o Bauru ficou em 3×2, com parciais de 17/25, 25/22, 17/25, 25/17, 15/8, a favor do Minas. Pela 2ª vez na série melhor de três entre as duas equipes, a ponteira Tifanny do Bauru foi a maior pontuadora do confronto, com 24 pontos. Pelo Minas, Danielle Cuttino foi o destaque na pontuação, com 22 pontos.

Ao final do jogo, a central Thaísa do Minas foi eleita a melhor atleta do jogo, em votação popular pela internet, recebendo o troféu Viva Vôlei. Em conversa com a assessoria da CBV, ela analisou a partida. “Sabíamos que seria um jogo digno de uma semifinal como realmente aconteceu na partida de hoje. Elas entraram com tudo porque era a última chance. O Sesi Vôlei Bauru sacou muito bem, mas nos juntamos e jogamos como equipe. Todas no nosso time jogaram juntas por um único objetivo e esse foi o diferencial da partida”.

A central Thaísa do Minas/Divulgação CBV/Inovafoto/Wander Roberto

Com a presença garantida nas finais, o Minas está em busca do seu terceiro título na temporada. Além do Campeonato Mineiro 2020, em 2021, no mesmo Centro de Desenvolvimento do Vôlei, em Saquarema, o Minas foi campeão da Copa do Brasil. Na ocasião, o Minas derrotou o Praia, mesmo adversário da final da Superliga Feminina 2020/2021, pelo placar de 3×2.

PLAYOFFS – Pela 4ª vez, Praia é finalista da Superliga

O Praia Clube é finalista da Superliga Feminina 2020/2021. Pelas semifinais da competição, jogando na “bolha” de Saquarema, no CDV, a equipe do Triângulo Mineiro derrotou o Osasco, pela segunda vez na série melhor de três. Com o resultado, o Praia conquistou a classificação para as finais da competição pela 4ª vez em sua história. Anteriormente, o time de Uberlândia foi finalista da Superliga Feminina nas temporadas 2015/2016, 2017/2018, 2018/2019.

No jogo decisivo de hoje, o Praia não deu chances para o adversário. Com força no serviço e bloqueio, o Praia bateu o Osasco, por 3×0, com parciais de 25/12, 25/18, 25/22. A oposta Tandara do Osasco foi a maior pontuadora da partida, com 17 pontos. Pelo Praia, destacaram-se na pontuação a oposta dominicana Martínez e a central Carol, com 16 pontos cada.

Ao final do duelo, a central Carol foi eleita a melhor em quadra, pela 2ª vez na série contra o Osasco, com 36% dos votos, em escolha popular pela internet. Ela foi premiada com o troféu Viva Vôlei. Em conversa com o SPORTV, Carol analisou a performance de sua equipe.

“Primeiro, eu acho que nosso time está de parabéns. Nosso mérito é jogar em equipe. Todo mundo que entra contribui bastante. Mas, o time de Osasco também é muito forte. É um time muito bom, a gente sabia que seria difícil, senão entrasse para decidir. O saque foi fundamental para não deixar a Roberta jogar com a bola na mão. Agora é descansar para jogar essa final”.

Com a conquista da classificação para as finais, o Praia está em busca do seu segundo título de Superliga Feminina. Na temporada 2017/2018, contra o Sesc, a equipe de Uberlândia foi campeã da competição, pela 1ª vez. O adversário da final sairá do confronto entre Minas e Bauru. O Minas lidera a série melhor de três, após vitória no jogo 1, por 3×1.

A central Carol do Praia/Divulgação CBV

A 1ª RODADA DAS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Na última sexta-feira, 26 de Março, aconteceu a 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina 2020/2021. Em virtude da pandemia do coronavírus, os confrontos entre Minas x Bauru e Praia x Osasco, foram realizados no Centro de Desenvolvimento do Vôlei da CBV, em Saquarema, no Rio de Janeiro. O segundo jogo da série melhor de três, dos dois confrontos, também está previsto para ocorrer na “bolha” de Saquarema, neste Domingo, 28 de Março, a partir das 19h, com transmissão do SPORTV 2.

Semifinais

Abrindo a série semifinal melhor de três jogos em Saquarema, Praia e Osasco entraram em quadra, tendo como mandante, o Osasco. Em uma partida decidida apenas no tie-break, o Praia saiu na frente na série, com uma vitória por 3×2, com parciais de 25/21, 19/25, 18/25, 25/17, 15/12. A oposta Tandara do Osasco foi a maior pontuadora do confronto, com 34 pontos. Pelo Praia, a dominicana Martínez foi o destaque individual na pontuação. Ela anotou 23 pontos.

A central Carol do Praia marcou 7 pontos de bloqueio, sendo eleita a melhor em quadra, em votação popular pela internet. Ao final do jogo, ela conversou sobre a partida com a assessoria da CBV. “Estou muito feliz com a postura do nosso time. Todas as jogadoras se entregaram bastante. O Osasco é um time de muita qualidade e sabíamos que seria difícil. Agora é descansar e estudar ainda mais o time delas para repetirmos a vitória no segundo jogo. Vencemos a primeira batalha, mas sabemos que nada está definido”.

Com o resultado, o Praia ficou a uma vitória das finais da Superliga Feminina 2020/2021. O jogo que pode selar a classificação do Praia para a final da competição acontece neste Domingo, 28 de Março, às 19h, com transmissão do SPORTV 2.

A equipe do Praia Clube de Uberlândia/Wander Roberto/Inovafoto/Divulgação CBV

Fechando a 1ª rodada das semifinais da Superliga Feminina, o Minas confirmou o favoritismo contra o Sesi/Bauru. Jogando com o mando de quadra, o líder da fase regular derrotou a equipe de Dani Lins e Polina Rahimova, por 3×1, com parciais de 25/22, 24/26, 25/19, 25/17. A ponteira Tifanny do Bauru foi a maior pontuadora do confronto, com 22 pontos. Pelo Minas, a central Thaísa e a ponteira Pri Daroit empataram na liderança da pontuação de sua equipe, com 21 pontos cada.

A ponteira Pri Daroit do Minas, destaque da partida/Wander Roberto/Inovafoto/Divulgação CBV

Ao final do duelo contra o Bauru, Pri Daroit recebeu o troféu Viva Vôlei, de melhor atleta do jogo, após votação popular na internet. Em conversa com a assessoria da CBV, Pri Daroit falou sobre a sua satisfação em jogar com a levantadora Macris. “É muito bom ter a Macris como levantadora e todo mundo consegue ver a velocidade que ela imprime no jogo e isso nos ajuda muito. Sabemos que essa foi uma vitória muito importante, temos que comemorar hoje, ficar feliz, mas amanhã já é outro dia e temos que começar a pensar no jogo de domingo porque Bauru é um time com excelentes atletas, com muita qualidade e sabemos que não vai ser fácil esse segundo jogo”.

Com o resultado, o Minas precisa vencer o próximo jogo com o Bauru, para conquistar um lugar nas finais da Superliga Feminina 2020/2021. A partida decisiva está marcada para este Domingo, 28 de Março, às 21h30, com transmissão do SPORTV 2.

Fonte: CBV

AS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

Começa hoje, 26 de Março, em Saquarema, no CDV, a fase semifinal da Superliga Feminina 2020/2021. Minas, Praia, Osasco e Bauru disputam 2 vagas nas finais. Líder da fase regular, o Minas enfrenta o Bauru. O outro confronto acontece entre Praia e Osasco. As finais da Superliga Feminina serão disputadas no Centro de Desenvolvimento do Vôlei em virtude da pandemia do coronavírus. Confira abaixo alguns detalhes dos duelos de semifinais da Superliga Feminina 2020/2021.

Itambé/Minas x Sesi/Bauru

Um duelo particular entre duas levantadoras da seleção brasileira é o destaque do confronto entre Minas e Bauru. Dani Lins, campeã olímpica, do Bauru, contra Macris, do Minas, e atual levantadora titular do Brasil. Enquanto Dani Lins sustenta todo o seu jogo na oposta azeri Polina Rahimova, Macris distribui suas bolas de forma criativa, equânime, com variação de jogadas, com duas torres no meio, as centrais Thaísa e Carol Gattaz. Para vencer o confronto, será necessário sacar bem. Ou seja, o segredo do duelo está na performance de Macris e Dani Lins sem o passe na mão.

PLAYOFF SEMIFINAL

26/03 21:30 Minas x Bauru

28/03 21:30 Bauru x Minas

Se necessário

30/03 A definir Minas x Bauru

As finais da Superliga serão disputadas no CDV, em Saquarema, William Lucas/Inovafoto/Divulgação CBV

Osasco x Praia Clube

Teoricamente, Praia e Osasco realizam o confronto mais equilibrado da fase semifinal. Na temporada, os números não mentem, duas vitórias para cada lado. Mas, na Superliga, na fase regular, o Praia não conseguiu derrotar o Osasco. A favor da equipe de Uberlândia, está o retrospecto em jogos eliminatórios. Na Copa do Brasil e no Supervolei, nessa mesma fase, o Praia eliminou o Osasco. Dado o histórico de irregularidade dos dois times na temporada da Superliga, a série melhor de três está completamente aberta.

PLAYOFF SEMIFINAL

26/03 19:00 Osasco x Praia

28/03 19:00 Praia x Osasco

Se necessário

30/03 A definir Osasco x Praia

*Todos os jogos serão transmitidos pelo SPORTV 2

PLAYOFFS – No tie-break, Bauru elimina Sesc/Flamengo

A equipe do Bauru em comemoração de ponto/Divulgação CRF/Paula Reis

Pela Superliga Feminina 2020/2021, em partida válida pelas quartas-de-final da competição, o Sesi/Bauru eliminou o Sesc/Flamengo do técnico Bernardinho. Jogando no ginásio Hélio Maurício, na cidade do Rio de Janeiro, com mando invertido, em virtude da pandemia, o Bauru venceu pela segunda vez, na série melhor de três, contra o Flamengo. Com o resultado, o Bauru conquistou a classificação para as semifinais da Superliga Feminina.

No jogo decisivo de ontem, 19 de Março, o Bauru derrotou o Flamengo por 3×2, de virada, com parciais de 25/27, 25/18, 25/22, 19/25, 15/10, virando a série melhor de três, para 2×1. A oposta Lorenne do Sesc foi a maior pontuadora do confronto. Ela marcou 30 pontos. Pelo Bauru, a oposta Rahimova foi o destaque individual na pontuação, com 25 pontos. Ela ainda foi eleita, em votação popular pela internet, a melhor jogadora da partida.

Ao fim do jogo, Rahimova falou sobre o duelo decisivo contra o Flamengo, em conversa com a imprensa. “Os dois times tiveram chances de vencer. Nós nos superamos em quadra, as meninas se doaram. Nós tínhamos planejado jogar o terceiro jogo em Minas Gerais, mas por conta de toda a situação com restrições, optamos por continuar no Rio. Ficar concentrada no hotel nos deixou um pouco mais desgastadas, mas superamos todas as adversidades e conquistamos a vaga na semifinal”.

Na próxima fase eliminatória da competição, o Bauru terá pela frente o Itambé/Minas. O confronto também será decidido em melhor de três jogos. Na outra semifinal, o Osasco enfrenta o Praia Clube de Uberlândia. Todos esses jogos das semifinais e as finais serão disputados na “bolha” de Saquarema, no Centro de Desenvolvimento do Vôlei da CBV, em virtude da pandemia do coronavírus, entre os dias 26 de Março e 6 de Abril.

Fonte: CBV