O ENCERRAMENTO DA SUPERLIGA B

Ainda por conta da pandemia do coronavírus, durante o mês de março, em reunião com os clubes da Superliga B, a Confederação Brasileira de Vôlei decidiu encerrar a competição nos dois naipes, após votação entre os representantes dos times. Com a decisão, ficou estabelecido que o acesso para a primeira divisão da Superliga será realizado de acordo com a última classificação do torneio, nas duas categorias.

Dessa forma, no feminino, Brasília e Vôlei Itajaí garantiram presença na temporada 2020/2021 da Superliga. Já no masculino, Vedacit/Guarulhos e Uberlândia/Gabarito, ficaram com as vagas da competição, entre os homens. Foram rebaixados, entre as mulheres, São Caetano e Valinhos. No naipe masculino, caíram de divisão, América Vôlei e Ponta Grossa.

Apesar disso, infelizmente, dadas as condições econômicas, pós-pandemia, o cenário de participantes da Superliga, na próxima temporada, deve mudar. Com dificuldades para honrar compromissos, muitas equipes da Superliga estão propondo redução de salários. O mercado de contratações está parado. Para se ter uma ideia da situação, o Sesi/SP dispensou seus principais atletas e irá disputar a Superliga 2020/2021 com uma equipe juvenil.

Para completar o rol de 24 participantes, 12 no feminino, 12 no masculino, a CBV terá de fazer contorcionismo. Com o advento da Superliga B, na temporada 2011/2012, será complicado para a confederação aprovar na assembleia de clubes, uma inclusão de equipes, sem o devido acesso na Superliga B. Fusão de times pode ser uma tendência de mercado.

Nos últimos dias, notícias veiculadas pela imprensa, dão como certa a fusão do Sesc/RJ, time de Bernardinho, com o Flamengo. Caso isso seja confirmado, uma vaga será aberta na competição feminina da Superliga 2020/2021, ao invés de 12 equipes, teremos 11 equipes confirmadas na próxima temporada, abrindo espaço para a inclusão de times da Superliga B ou até mesmo para virada de mesa.

O FIM DA TEMPORADA DA SUPERLIGA FEMININA

Foi encerrada a temporada 2019/2020 da Superliga Feminina. Em reunião dos clubes com a CBV, por vídeo conferência, foi decidido nesta quinta-feira de manhã, 19 de março, que a competição está finalizada, em virtude da pandemia do covid-19. A volta estava prevista para junho, porém os contratos com as atletas terminavam em maio. Também foi acertado na reunião que não haverá vencedor da disputa na temporada. A vaga para o Sul-Americano de 2021 está em aberto, sem definição. Segundo fontes da imprensa, existe a possibilidade de acontecer um torneio, em setembro de 2020, com os oito melhores da Superliga Feminina 2019/2020 para definir a vaga dessa competição, no mesmo formato da Copa do Brasil.

Cartolagem a parte, na opinião do blog, existem duas possibilidades para resolver esse imbróglio, caso o tal torneio não seja disputado, em setembro. A primeira seria declarar o Praia Clube como campeão da temporada 2019/2020 da Superliga Feminina, apoiado na fase regular da competição. O time de Uberlândia terminou a 1ª fase com a melhor campanha, com 20 vitórias e 2 derrotas, em 22 jogos, e portanto seria o postulante por direito da vaga no Sul-americano. A outra opção, não menos polêmica, seria considerar o título da Copa do Brasil 2020, conquistado pelo Sesc/RJ, como herdeiro natural da vaga no Sul-Americano, baseado na decisão de hoje dos clubes, em não declarar o campeão da Superliga Feminina 2019/2020.

Seja qualquer for a decisão, não será fácil costurar um acordo político, em meio a uma conflagração geral entre clubes e CBV, fruto de polêmica na votação do fim do ranking de atletas na Superliga Feminina, na semana retrasada. Quem se considerar prejudicado, pode tomar medidas radicais como não entrar em quadra na provável competição de setembro. Nesse caso, é bom observar a posição dos dirigentes do Praia e do Sesc. Eles são os maiores interessados, caso o torneio de setembro não seja disputado. Hoje mesmo, após reunião dos clubes com a CBV, dirigentes do Praia se manifestaram em suas redes sociais, comemorando o título da temporada, consequentemente, a detenção da vaga no Sul-Americano 2021 e também da Supercopa.

A ÚLTIMA RODADA DA SUPERLIGA FEMININA

Foi encerrada a fase regular da temporada 2019/2020 da Superliga Feminina. No último domingo, 8 de março, a rodada teve início com a vitória do Barueri sobre o Curitiba por 3×1. Com o resultado, o time de José Roberto Guimarães confirmou a 6ª posição geral na tabela. Seu adversário na fase eliminatória da competição será o Minas, 3º colocado.

Já o Curitiba, conhecia o seu oponente de quartas-de-final antes do começo da rodada. Garantido nas quartas-de-final, em 8º lugar, o time do Paraná terá o líder Praia Clube pela frente.

Ontem, 10 de março, a 11ª rodada do returno teve o seu complemento. Em Belo Horizonte, o Minas bateu o líder Praia Clube, de virada, por 3×1, no clássico mineiro, mas o resultado não foi suficiente para o atual campeão da Superliga ficar com a vice-liderança. Isso porque, o Sesc/RJ cumpriu o seu papel derrotando o Pinheiros por 3×0, em São Paulo.

Falando em clássico, no Rio de Janeiro, também pela última rodada do returno, aconteceu o segundo Fla x Flu da história da Superliga Feminina. Depois de abrir 2×0 no placar, com o mando de quadra, o Flamengo permitiu a virada do Fluminense, com 15/6 no tie-break, a favor do tricolor.

Com esses resultados nos clássicos da rodada, tanto em Minas, como no Rio, mais o triunfo do Sesc sobre o Pinheiros, ficou definido outro confronto nas quartas-de-final da competição, entre o Sesc/RJ e o Fluminense. Já o Flamengo conseguiu escapar do rebaixamento, mesmo sendo derrotado, após o revés do Valinhos dentro de casa, para o Osasco, por 3×1.

Fechando a rodada, o já rebaixado São Caetano não foi páreo para o Bauru. Com uma vitória pelo placar de 3×0, a equipe comandada pelo campeão olímpico Anderson Rodrigues garantiu a vantagem de realizar dois jogos em casa, se necessário, no duelo de quartas-de-final contra o Osasco.

Tabela dos playoffs

Com o fim da rodada, a CBV divulgou as datas e os horários da próxima fase da Superliga Feminina 2019/2020. O mata-mata da competição começa nesse próximo sábado, 14 de março, às 19h, em Bauru, no ginásio Panela de Pressão, com transmissão da TV Cultura e do SPORTV 2, com o jogo entre Sesi/Bauru e Osasco.

A sequência das partidas segue no domingo, 15 de março, na Arena Minas, em Belo Horizonte, às 20h, com o confronto entre Minas e São Paulo/Barueri. O jogo também será transmitido pelo SPORTV 2.

Na segunda-feira, 16 de março, em Curitiba, na Universidade Positivo, o Curitiba recebe o Praia, às 19h30, com transmissão do SPORTV 2.

Encerrando a 1ª rodada dos playoffs, no ginásio do Hebraica, no Rio de Janeiro, às 19h, o Fluminense enfrenta o Sesc/RJ, com transmissão do SPORTV 2. Abaixo você confere a tabela completa das quartas-de-final.

1ª rodada Quartas-de-final

14/03 19:00 Sesi/Bauru x Osasco

15/03 20:00 Minas x São Paulo/Barueri

16/03 19:30 Curitiba x Praia Clube

17/03 19:00 Fluminense x Sesc/RJ

2ª rodada

19/03 19:00 Osasco x Sesi/Bauru

19/03 21:30 São Paulo/Barueri x Minas

20/03 19:00 Praia Clube x Curitiba

20/03 21:30 Sesc/RJ x Fluminense

3ª rodada se necessário

23/03 19:00 Sesi/Bauru x Osasco

23/03 21:30 Minas x São Paulo/Barueri

24/03 19:00 Praia Clube x Curitiba

24/03 21:30 Sesc/RJ x Fluminense

Todos os jogos serão transmitidos pelo SPORTV 2.

O JOGO DA RODADA – Sesc/Rio quebra sequência de vitórias do Minas

Pela Superliga Feminina de vôlei, em jogo atrasado da 8ª rodada do returno, o Sesc/Rio bateu o Minas, jogando em casa, no ginásio do Tijuca. O placar final do confronto ficou em 3×1, com parciais de 25/15, 22/25, 25/19, 25/22, a favor das comandadas de Bernardinho. Com o resultado, o Sesc quebrou uma sequência de 9 vitórias consecutivas do Minas e assumiu a vice-liderança da competição.

A oposta Tandara foi a maior pontuadora da partida com 19 pontos. Ela ainda foi eleita a melhor do jogo, por votação popular na internet. Após a vitória, Tandara conversou com a assessoria da CBV. “Esse foi um jogo para já começarmos a conhecer o que nos espera pela frente. Jogamos muito bem, sacamos bem, criamos novas e boas oportunidades de ataque e estou feliz que tenha dado tudo certo”.

RESUMO

Sesc e Minas adotaram uma estratégia clara de forçar o jogo no serviço. Com mais eficiência no fundamento, o time comandado por Bernardinho dominou toda a primeira parcial, a ponto de obrigar o Minas a sacar a ponteira venezuelana Acosta do jogo. Com a entrada de Kasiely, o Minas conseguiu estabilizar a sua linha de passe. No entanto, continuou cometendo um alto número de erros. A levantadora Macris teve dificuldade para trabalhar o jogo com suas centrais. Em uma boa sequência de Thaísa no saque, o Minas finalmente colocou o Sesc em apuros. Resultado: o jogo estava empatado.

Com mais confiança, o Minas voltou melhor para a terceira parcial do que o Rio. Porém, o volume de jogo do Rio recolocou o time de Bernardinho no páreo. Inexplicavelmente, o técnico do Minas voltou com Acosta no lugar de Kasiely, facilitando a vida do Sesc. Aproveitando as oportunidades de contra-ataques, o Sesc abriu boa frente no placar e venceu a terceira parcial. No 4º set, houve certo equilíbrio entre as duas equipes. No momento decisivo, o Sesc fechou a partida em 3×1, ao quebrar mais uma vez, a linha de passe do Minas.

SESC/RIO Fabíola (6), Tandara (19), Juciely (10), Milka (5), Amanda (11), Drussyla (15), Natinha (L). Entraram: Carol Leite (0), Gabirú (0). Técnico: Bernardinho

ITAMBÉ/MINAS Macris (2), Sheilla (15), Carol Gattaz (12), Thaísa (9), Acosta (2), Rabadzieva (14), Leia (L). Entraram: Kasiely (5), Bruninha (0), Bruna Honório (1). Técnico: Nicola Negro

OUTROS RESULTADOS

Sesi/Bauru 2×3 Praia Clube 25/21, 13/25, 15/25, 25/19, 13/15

A ponteira Drussyla comemora o ponto/Divulgação CBV/Luciano Belfod

O 1º TURNO DA SUPERLIGA FEMININA 2019/2020

Na semana passada, foi encerrado o 1º turno da Superliga Feminina. Três times brigavam pela liderança da competição: Sesc/RJ, Minas e Praia Clube. O duelo no clássico mineiro definiu as posições. Com a vitória do Praia sobre o Minas por 3×2, o time de Bernardinho terminou o 1º turno em primeiro, com uma derrota em 11 jogos. O Praia ficou em 2º lugar também com uma derrota, mas com um saldo de sets inferior. Já o Minas fechou o turno em 3º lugar, com duas derrotas em 11 jogos.

Dado o restrospecto da temporada até o momento, o Praia apresenta uma campanha mais consistente que o rival Minas. Em 4 jogos entre os dois clubes, o Praia venceu por três vezes, sendo duas em decisões de título do Mineiro e da Supercopa. A vitória minas-tenista aconteceu no Mundial de Clubes, em jogo válido pela disputa do 5º lugar da competição.

Além da vantagem nos confrontos, o Praia também possui mais opções de elenco que o Minas. Tal fato ficou ainda mais evidente depois que o atual campeão da Superliga dispensou a americana Deja MacClendon após o fim do 1º turno. Para o seu lugar, trouxe a ponteira búlgara Dobriana Rabadzhieva. Resta saber se ela irá corresponder à altura. Na atual conjuntura, na disputa pelo título da Superliga, o Praia está a frente do Minas.

Sobre o Sesc/RJ, líder do turno, é bom ressaltar a campanha de recuperação realizada pela equipe em relação a fracassada temporada anterior. No entanto, mesmo nas vitórias, o time comandado por Bernardinho demonstrou algumas oscilações, principalmente, graças à irregularidade da ponteira Drussyla. Com problemas de contusão, a jogadora entrou em quadra no sacrifício. Tanto que, no recesso do final de ano, se submeteu a um processo cirúrgico para resolver o problema.

No quesito decepção dois times lideram a corrida já na largada: Bauru e São Caetano. O primeiro, alçado à condição de favorito, ficou aquém das expectativas. Com mais derrotas que vitórias, o time dirigido pelo campeão olímpico Anderson Rodrigues corre contra o tempo para diminuir os prejuízos. Recentemente, anunciou a contratação da central Adenízia. Já o São Caetano, tradicional equipe do ABC paulista, não ganhou de ninguém e luta desesperadamente contra o rebaixamento. Nas atuais condições, só um milagre salva o São Caetano da Superliga B.

Na contra-mão de Bauru e São Caetano, está o Pinheiros. Depois de ficar de fora dos playoffs da Superliga na última temporada, pela 1ª vez na história, o clube da capital paulista realiza uma excelente campanha. Mesmo com o desfalque importante da oposta Edinara, em vários jogos da competição, o Pinheiros apresentou um voleibol de alto nível, dando trabalho aos favoritos, além de conquistar vitórias surpreendentes.

AS ESTATÍSTICAS DA SUPERLIGA 2019/2020

Encerrada as cinco primeiras rodadas da Superliga Feminina 2019/2020, já é possível realizar um panorama do desempenho individual das atletas. Nesse momento da competição, pelo menos nas estatísticas, a aposta azeri Polina Rahimova do Sesi/Bauru é o grande destaque da temporada.

Ela lidera os números no serviço e na pontuação. Ao todo, Rahimova já marcou 97 pontos, sendo 12 deles em pontos diretos de saque. Na média de pontuação por sets, ela também está em 1º, seguida de perto por Tandara do Sesc/RJ. No total são 6,47 pontos por set contra 5 de Tandara.

No entanto, na eficiência de ataque, quem lidera os números é a central Walewska do Praia Clube, com quase 70% de aproveitamento. Outros centrais aparecem bem colocadas neste fundamento. É o caso de Carol Gattaz e Thaísa do Minas. Elas ocupam a 3ª e 5ª posição nas estatísticas de ataque, respectivamente, com mais de 60% de eficiência.

Já no bloqueio, a central Roberta do Flamengo é o destaque da Superliga, até o momento, com 22 pontos diretos no fundamento. Na vice-liderança, aparece a central Juciely do Sesc/RJ, com 20 pontos de bloqueio. Em 3º lugar, a central da Thaísa do Minas com 18 pontos.

Na recepção, uma surpresa. A líbero Evelyn do Valinhos, lanterna da competição, lidera os números, com 77% de eficiência, a frente de grandes nomes do cenário nacional, como a líbero Leia do Minas, que está em 3º lugar.

No âmbito geral, analisando friamente os números, também chama a atenção, assim como a azeri Polina Rahimova, o desempenho individual da central Thaísa do Minas. Ela tem sido a bola de desafogo da levantadora Macris, destacando-se em vários fundamentos.

Além disso, a levantadora Claudinha do Praia é apontada, neste momento da temporada, como a melhor de sua posição. Também não poderia deixar de ser citado, a performance das jovens promessas do Barueri. Tainara e Lorenne estão bem colocadas na pontuação e a líbero Nyeme destaca-se na sua posição.

Masculino

No naipe masculino, após 4 rodadas, o oposto Renan do Vôlei Renata/Campinas lidera na pontuação, tanto geral, quanto na média por set. Ele é seguido de perto por Wallace do Sesc/RJ no total, porém, na média de pontos, o argentino Conte do Cruzeiro é o segundo colocado.

No bloqueio, no geral, o central Matheus Bispo do Minas é o grande destaque com 16 pontos diretos no fundamento. Ele está bem colocado também no ataque com 62% de eficiência. A liderança é de outro central, o Michel do Vôlei Renata, com 67% de aproveitamento.

No serviço, também no geral, em mais uma temporada, o central Éder do Sesi é um dos melhores na eficiência do saque. Ao todo, em 4 partidas, ela já marcou 9 pontos. Na vice-liderança, aparece o ponteiro Lucarelli do Taubaté com 6 pontos. Fechando o top 3 do fundamento, o levantador Everaldo do Maringá com 6 pontos.

Ainda pelas estatísticas, a linha de recepção do Minas e do Sesi são as melhores da competição até o momento. O ponteiro argentino Lazo do Minas lidera com 78% de eficiência. Também do Minas, o ponteiro Honorato é o 3º colocado com 73% de aproveitamento. Pelo Sesi, Lucas Lóh e Murilo aparecem em 2º e 4º lugares, respectivamente, com mais de 70% de eficiência no passe.

O time dos sonhos da Superliga Masculina 2019/2020, até agora, segundo a CBV, é formado pelo levantador Rodriguinho do Cruzeiro, o oposto Alan do Sesi, os centrais Éder do Sesi e Matheus Bispo do Minas, os ponteiros Maurício Borges do Sesc e Vaccari do Campinas e o líbero Maique do Minas.

Fonte: CBV

O JOGO DA RODADA – Sesc/RJ conquista terceira vitória consecutiva na Superliga

Pela temporada 2019/2020 da Superliga Feminina, em jogo válido pela 3ª rodada, o Sesc/RJ conquistou a terceira vitória consecutiva na competição. Diante do Barueri/São Paulo, fora de casa, o time comandado pelo técnico Bernardinho venceu pelo placar 3×0, com parciais de 26/24, 25/23, 25/22. A oposta Tandara foi a maior pontuadora do jogo com 19 pontos. Ela ainda foi eleita a melhor em quadra, recebendo o troféu Viva Vôlei.

Ao final da partida, Tandara comentou sobre a sua estreia na Superliga com a assessoria da CBV. “Fiquei feliz por ter jogado bem na minha estreia na Superliga. Tive alguns erros que não posso cometer, mas sei que vou melhorar. Parabéns ao time que ajudou muito e ainda temos outros desafios pela frente”.

Na próxima rodada da Superliga, o Sesc/RJ enfrenta o Flamengo, na sexta-feira, 22 de Novembro, no Ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, às 21h30, com transmissão do SPORTV 2. Já o Barueri viaja até Bauru para jogar contra o Sesi, no Ginásio Panela de Pressão, no próximo sábado, 23 de Novembro, às 19h, com transmissão da TV Cultura.

BARUERI/SÃO PAULO Juma (6), Lorenne (14), Tainara (10), Maira (6), Lays (9), Mayany (5), Nyeme (L). Entraram: Jackie (0), Kissy (6), Dani Terra (0). Técnico: José Roberto Guimarães

SESC/RJ Fabíola (5), Tandara (19), Amanda (6), Drussyla (8), Juciely (14), Milka (5), Natinha (L). Técnico: Bernardinho

Outros Resultados

São Caetano 0x3 Minas 11/25, 14/25, 17/25

Valinhos 1×3 Flamengo 25/22, 10/25, 11/25, 18/25

Pinheiros 1×3 Praia Clube 15/25, 27/25, 22/25, 24/26

Curitiba 0x3 Osasco 19/25, 23/25, 14/25

Tandara em ação de ataque/Divulgação CBV/Renato Vereda

A 1ª RODADA DA SUPERLIGA 2019/2020

Foi encerrada a 1ª rodada da Superliga. Iniciada no final de semana passado, na versão masculina, a rodada teve um complemento na última quarta-feira, 13 de Novembro. Já a versão feminina, teve uma estreia completa com os doze times em quadra, na terça-feira, 12 de Novembro. Confira abaixo um panorama detalhado da abertura da temporada 2019/2020.

Masculino

No sábado passado, o Maringá Vôlei recebeu o Vôlei Renata/Campinas no primeiro jogo da temporada. O atual vice-campeão paulista acabou surpreendido pelos donos da casa. No ano passado, o Maringá já havia realizado uma boa campanha. No fim duelo, melhor para o time paranaense, pelo placar de 3×1, com parciais de 25/18, 27/25, 19/25, 26/24. Mesmo com o revés, o oposto Renan do Campinas foi o maior pontuador do confronto com 30 pontos.

Na sequência da rodada, ainda no sábado, o Itapetininga enfrentou o Fiat/Minas, em seus domínios. Sem dar chance ao tradicional time mineiro, o Vôlei Um Itapetininga aplicou um 3×0, com parciais de 25/15, 36/34, 25/21. O oposto Gabriel do Itapetininga foi o destaque individual da partida com 18 pontos. O ponteiro Pedro recebeu o troféu Viva Vôlei como melhor jogador do confronto.

No mesmo dia, na Cava do Bosque, em Ribeirão Preto, o Sada/Cruzeiro tomou um susto na primeira parcial contra o Pacaembú/Vôlei Ribeirão, mas virou o jogo com autoridade, conquistando a primeira vitória na Superliga, por 3×1, com parciais de 28/30, 25/21, 25/16, 25/14. O ponteiro Baesso do Ribeirão foi o maior pontuador da partida com 16 pontos. Já o troféu Viva Vôlei ficou com o oposto Luan do Cruzeiro que entrou no decorrer da partida.

No domingo, em Montes Claros, foi a vez do Sesc/RJ estrear contra o América. Mesmo jogando diante da torcida, a equipe mineira não conseguiu fazer frente ao time dirigido pelo técnico Giovane Gávio. Com muita tranquilidade, até mesmo utilizando o banco de reservas, o Sesc/RJ venceu pelo placar de 3×0, com parciais de 25/14, 25/19, 26/24. O ponteiro Maurício Borges foi eleito o melhor em quadra, recebendo o troféu Viva Vôlei.

Durante a semana, o Taubaté, atual campeão da Superliga, estreou contra o Apan/Blumenau, no ginásio do Abaeté, em Taubaté. Sem tomar conhecimento do adversário, os comandados de Renan Dal Zotto atropelaram a equipe catarinense, pelo placar máximo, com parciais de 25/12, 25/14, 25/18. O central Maurício Souza ganhou o troféu Viva Vôlei de melhor do jogo.

Feminino

Pela Superliga Feminina, o São Paulo/Barueri recebeu o Fluminense na abertura da competição. Depois de um 1º set disputado, o time dirigido pelo técnico José Roberto Guimarães bateu a equipe carioca por 3×0, com parciais de 27/25, 25/20, 25/18. Mesmo com a derrota, a oposta Paulo Borgo do Fluminense foi a maior pontuadora da partida com 18 pontos. A oposta Lorenne do São Paulo recebeu o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.

Na sequência da rodada, o Osasco enfrentou o São Caetano no José Liberatti, na grande São Paulo. Com uma grande atuação da oposta cubana Casanova, ela marcou 16 pontos, o Osasco venceu a partida pelo placar máximo, com parciais de 25/17, 25/19, 25/17. A ponteira Jaqueline do Osasco foi eleita a melhor do jogo, recebendo o troféu Viva Vôlei.

Já em Curitiba, com o desfalque da oposta Tandara, o Sesc/RJ estreou contra o time da casa. Após uma primeira parcial equilibrada, o time comandado pelo técnico Bernardinho derrotou o Curitiba por 3×0, com parciais de 27/25, 25/16, 25/19. A oposta Renatinha, reserva de Tandara, foi o destaque individual do jogo. Ela marcou 14 pontos, recebendo o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.

No interior paulista, o Valinhos jogou contra o Praia Clube. Sem sustos, o time de Uberlândia venceu o jogo pelo placar máximo, com parciais de 25/16, 25/21, 25/16. A ponteira Pri Dairot do Praia teve grande atuação, marcando 17 pontos. Ela ainda foi eleita a melhor do jogo, recebendo o troféu Viva Vôlei.

No ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, o Itambé/Minas, atual campeão da Superliga enfrentou o Flamengo em seu retorno à competição. Apesar do placar de 3×0, a equipe rubro-negra colocou o Minas em dificuldades. No fim, com parciais de 25/22, 25/21, 32/30, melhor para o time minas-tenista. A ponteira norte-americana Deja Mcclendon marcou 15 pontos, sendo eleita a melhor em quadra.

Encerrando a rodada, em São Paulo, o jogo mais equilibrado do dia, entre Pinheiros e Sesi/Bauru. Depois de abrir 2×0 no placar, com 25/22, 26/24, o Pinheiros permitiu o empate do Bauru, com 25/23, 25/17. No tie-break, o time da capital paulista levou a melhor sobre o Sesi, com 15/10. A oposta Edinara do Pinheiros, que sofreu uma torção durante a partida, teve atuação destacada sendo eleita a melhor em quadra.

A TEMPORADA 2019/2020 DA SUPERLIGA

Teve início, nesse final de semana, a temporada 2019/2020 da Superliga, no naipe masculino. Na abertura, o Vôlei Ribeirão recebeu o Sada/Cruzeiro, no último sábado. Nessa edição, a Superliga será decidida em play-off melhor de três jogos, nas duas categorias. Em ambas, são doze participantes no total. Na fase regular, todos enfrentam todos, em turno e returno. Os oito melhores avançam às quartas-de-final, também decidida em melhor de três jogos, assim como nas semifinais e nas finais.

Em relação ao ano passado, o cenário de competição não se modificou. Taubaté, Sesi, Cruzeiro e Sesc formam o pelotão de favoritos ao título da temporada. Dificilmente o campeão não sairá desse grupo. Com alguma condição de surpreender está o Vôlei Renata/Campinas. Em menor escala, o Fiat/Minas também pode, em alguma circunstância, estragar a festa dos quatro favoritos. Aos demais, resta a disputa por uma vaga nos play-offs. Nesse grupo, estão: Maringá, Vôlei Ribeirão, América, Blumenau, Caramuru e Itapetininga.

A nota triste do começo de Superliga Masculina, fica por conta da desistência do Botafogo em participar da competição, por problemas financeiros. A ausência do alvinegro carioca é uma péssima notícia para o certame. Sem a sua participação, a Superliga perde em mídia e nível técnico. Além disso, a falta de clareza da CBV na solução da situação é um duro golpe a credibilidade da competição.

Feminino

A disputa da versão feminina da Superliga começa na próxima terça-feira, 12 de novembro. Ao contrário da edição passada, quando o número recorde de estrangeiras trouxe mais equilíbrio para a disputa, nessa temporada, um número menor de concorrentes disputa o título, de fato. Nada muito diferente dos últimos anos. Ao invés de 6 favoritos, 5 times possuem chances de ser campeão. São eles: Praia Clube, Osasco, Minas, Sesi/Bauru e Sesc/RJ. Corre por fora, com alguma condição de surpreender, o Barueri/São Paulo.

Os outros seis participantes da competição brigam por vaga nos play-offs e também contra o rebaixamento. São eles: Fluminense, Flamengo, Pinheiros, Curitiba Vôlei, São Caetano e Valinhos. Entre eles, não dá para cravar quais serão os classificados para o mata-mata e quais serão rebaixados. Além disso, apesar do favoritismo das equipes maiores, esses times possuem condições de aprontar contra os adversários mais fortes, em alguns jogos. Dadas as circunstâncias, a Superliga Feminina promete um maior equilíbrio do que a sua versão masculina.