Há duas rodadas para o fim da fase classificatória, a 25ª edição da Superliga Feminina apresenta como uma das suas características, a forte presença de jogadoras estrangeiras. E elas não vieram apenas para fazer figuração! Entre os destaques individuais da competição, no topo das estatísticas, estão alguns dos principais reforços internacionais dos clubes para a temporada 2018/2019.
Encabeça a lista de maiores pontuadoras do torneio, a oposta polonesa Skowronska, do Hinode/Barueri, com 399 pontos. Para se ter uma ideia de seu desempenho, a 2ª colocada em número de pontos, aparece com quase 100 pontos a menos. Na média por set, a vantagem permanece com a jogadora polonesa com 5,62 pontos por set, contra 4,58 da oposta americana Hooker, do Osasco/Audax, que possui uma quantidade de jogos inferior à polonesa.
Outra oposta americana da Superliga, Nicole Fawcett do Praia Clube, é a 3ª maior pontuadora da Superliga e 4ª colocada na média de pontos por set, com 4,26. Fawcett também aparece em 4º lugar em pontos diretos de saque. Ao todo, até este momento da competição, são 25 pontos no serviço.
Além das americanas do Praia Clube e do Osasco, e também da polonesa do Barueri, outra estrangeira também oposta aparece entre as primeiras colocadas na pontuação. A italiana Valentina Diouf, reforço do Sesi/Bauru, anotou até agora, 263 pontos. Tal performance, até a 9º rodada do returno, posiciona a jogadora de 2,02m de altura, em 5º lugar geral.
Com um número recorde de estrangeiras na história da Superliga, 16 no total, outros nomes disputam o torneio em alto nível. É o caso da velha conhecida do vôlei brasileiro, a cubana Herrera do Pinheiros, também uma das maiores pontuadoras da competição.
Já no meio de rede, as únicas atletas de fora do país, são da Argentina. Uma delas é a central Mimi Sosa. Mesmo com baixa estatura para a posição, ela é um dos destaques de sua equipe, o Brasília. A outra é central do Curitiba, Lazcano, de 1,90m. Outras três jogadoras estrangeiras, com boas performances, são as ponteiras de Osasco, Bauru e Rio. A peruana Leyva, a cubana Palácio e a dominicana Peña, respectivamente.
Dois nomes de relevância no cenário internacional, presentes na Superliga, ainda não realizam uma competição dentro das expectativas. No caso, a americana Lloyd do Praia Clube e a russa Tatiana Kosheleva do Sesc/Rio.
Uma das duas levantadoras estrangeiras da competição, Lloyd demorou para ajustar seu jogo com as atacantes de sua equipe. Já Kosheleva, mesmo com eficiência no ataque, sofre com uma deficiência crônica no passe. Com as contusões de seu time, sua evolução nas mãos de Bernardinho ficou prejudicada. Nada impede um desempenho superior das duas jogadoras na fase decisiva da Superliga.
Fato é que, nunca um número tão grande de estrangeiras estiveram com destaque na Superliga. Não é difícil de imaginar o papel decisivo de cada uma delas na fase final. Resta saber, qual delas será a maior protagonista nas finais. É bom lembrar que, o líder da competição é o Minas. E pela primeira vez em anos, o time não conta com um reforço estrangeiro dentro de quadra. Será bom observar qual investimento terá o melhor retorno. A prata da casa ou os reforços internacionais?