O BALANÇO DA SUPERLIGA

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Foi encerrada a temporada comemorativa da Superliga 2018/2019, na semana passada. Taubaté, no masculino, e Minas, no feminino, foram os grandes vencedores. Entre os destaques dessa 25ª edição da competição estiveram: o número recorde de estrangeiros, a queda hegemônica do Cruzeiro no naipe masculino, a inédita final mineira no feminino, o retorno do título do torneio, as mãos de uma equipe paulista, após 7 temporadas, a transmissão de 100% dos jogos, com a introdução do canal na internet da CBV, e ainda, o uso da tecnologia do desafio, promessa de maior utilização, para a próxima temporada.

No nível competitivo, a campanha de recuperação do Taubaté foi impressionante. A despeito de possuir um elenco recheado de estrelas do voleibol, a mudança de técnico durante a temporada, e o desempenho coletivo da equipe, nas fases finais, entraram para os anais da Superliga. Nos momentos decisivos, o técnico Renan Dal Zotto foi cirúrgico. Com mais opções no banco, ele conseguiu superar as adversidades dos jogos, com substituições táticas e precisas. Já Rubinho, técnico do Sesi, ao contrário de Renan, teve muitas dificuldades para sair de situações, em que seu time, foi pressionado. No entanto, vale destacar, o trabalho quase irretocável do treinador durante toda a temporada. Não por acaso, foi eleito o melhor da temporada. Para a coroação completa de seu trabalho realmente faltou o título.

Na categoria feminina, a Superliga foi protagonizada pelas equipes mineiras. Minas e Praia, estiveram no topo durante toda a fase regular. Justamente, foram finalistas da competição, em um inédito duelo mineiro, pelo título, na história do torneio. Além disso, os dois times representaram o Brasil, no Mundial de Clubes e no Sul-Americano. Dito isso, é bom destacar a superioridade do Minas, em relação ao Praia. Os números não mentem. Em 7 jogos, em toda a temporada, foram 6 vitórias do Minas contra apenas uma do Praia. Nas finais da Superliga, em uma disputa mais parelha, a contusão de Garay, pode ter sido um dos fatores decisivos para o título do Minas. Porém, nada apaga a campanha irrepreensível do Minas. Sob o comando de Lavarini, melhor técnico da competição, o Minas entrou para a história, com uma temporada quase perfeita, não fosse a perda do título mundial. Ganhou praticamente tudo.

DESTAQUES INDIVIDUAIS
No âmbito individual, alguns atletas confirmaram os prognósticos, com um bom desempenho, e outros, se revelaram. No masculino, o oposto Alan, do Sesi/SP, apesar do vice-campeonato, foi o grande destaque individual da Superliga. O jogador desponta para o futuro da seleção brasileira, com uma alta performance. Também é digno de nota, a recuperação física do ponteiro Lucarelli do Taubaté, eleito MVP da competição, após grave lesão na temporada passada. Entre os estrangeiros, foi bem, o ponteiro americano Sander do Cruzeiro.

No feminino, a grande revelação da temporada foi a central Mayany do Minas. Sob a batuta do técnico Lavarini, ela barrou a central Mara e é uma das apostas do Brasil para a posição no futuro. Também não dá para deixar de comentar sobre o desempenho individual da levantadora do Minas. Macris conduziu sua equipe ao título com maestria. Recuperou a central Carol Gattaz, e colocou o bloqueio dos adversários para dançar. Entre as estrangeiras, o maior destaque, foi a oposta polonesa Skowronska do Barueri, maior pontuadora da competição.

ITAMBÉ/MINAS É BICAMPEÃO DA SUPERLIGA FEMININA

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O Minas derrotou o Praia Clube de Uberlândia, ontem, fora de casa, no ginásio Sabiazinho, na segunda partida da série melhor de três, válida pelas finais da Superliga Feminina, e sagrou-se bicampeão da competição, após um jejum de 17 anos. Foi o quinto título nacional do Minas na história, no naipe feminino. Anteriormente, a equipe mineira havia vencido a antiga Liga Nacional, na temporada 1992/1993, a Copa dos Campeões, em 2000, a Superliga, em 2001/2002 e a Copa do Brasil, em 2019. Na temporada vigente, este foi o quarto troféu do Minas. Em 2018, o time venceu o Campeonato Mineiro. Em 2019, a Copa do Brasil e o Sul-americano. Além disso, foi vice-campeão mundial, em dezembro passado.

No jogo do título, o Minas venceu o Praia, de virada, por 3×1, com parciais de 17/25, 25/23, 25/14, 28/26. A ponteira Natália do Minas foi a maior pontuadora do confronto, com 23 pontos. Ela ainda foi eleita a melhor em quadra, no duelo decisivo, por votação popular, pela internet, e recebeu o troféu Viva Vôlei. Pelo Praia, a ponteira Michelle foi a maior pontuadora do time de Uberlândia, com 16 pontos.

Após a partida, Natália conversou com a assessoria da CBV, depois da premiação, sobre a sua parceria de sucesso com a outra ponteira do Minas, Gabi. “Desde que fiquei sabendo que jogaria novamente ao lado da Gabi fiquei muito feliz. É uma dupla que já tinha dado certo no Rio, e temos uma parceria que dá muito certo. Ela é como uma irmã para mim, temos uma sintonia muito boa dentro de quadra, só de olhar já sabemos o que a outra quer. A nossa equipe também encaixou muito bem, como uma família. É difícil encontrar um grupo que lute assim. As meninas que vieram do banco tiveram um papel muito importante no jogo de hoje. Quero agradecer a todos que me ajudaram, departamento médico e fisioterapia, a comissão técnica do Minas e a diretoria do clube”.

Já o técnico do Praia, Paulo Coco, lamentou a perda do título e enalteceu a presença de sua torcida. “É fantástico ver que Uberlândia está respirando o voleibol. Vamos continuar trabalhando para sermos mais fortes na próxima temporada. Fizemos um jogo equilibrado, lutamos muito. Tivemos um ano de aprendizado, com problemas físicos, uma temporada exigente, mas a equipe se entregou e lutou até o último momento. Conseguimos o título inédito da Supercopa, mas o Minas mereceu pela temporada que fez, foi mais regular durante o ano, elas são merecedoras da conquista”.

DENTIL/PRAIA CLUBE Lloyd (2), Fawcett (8), Fabiana (15), Carol (11), Michelle (16), Rosamaria (14), Suelen (L). Entraram: Ananda (0), Paula Borgo (3), Ellen (1), Laís (0). Técnico: Paulo Coco

ITAMBÉ/MINAS Macris (2), Bruna Honório (6), Carol Gattaz (12), Mara (8), Natália (23), Gabi (17), Léia (L). Entraram: Bruninha (0), Malú (3), Georgia (0), Mayany (1). Técnico: Stefano Lavarini

SELEÇÃO DA SUPERLIGA FEMININA
A levantadora Macris do Minas foi escolhida MVP da Superliga, melhor jogadora do campeonato. A central Carol Gattaz do Minas foi eleita a craque da galera. A seleção da temporada 2018/2019 da Superliga Feminina foi composta por: a levantadora Macris do Minas, a oposta americana Fawcett do Praia, as ponteiras Natália e Gabi do Minas, as centrais Carol Gattaz do Minas e Carol do Praia, e a líbero Camila Brait do Osasco. O técnico italiano do Minas, Stefano Lavarini foi escolhido o melhor treinador da competição.

A CAMPANHA DO TÍTULO
Fase regular
22 jogos, 20 vitórias e 2 derrotas, 59 pontos, 1º lugar geral
Playoffs
18/03 Curitiba 0x3 Minas
18/25, 30/32, 19/25
21/03 Minas 3×1 Curitiba
25/14, 25/20, 20/25, 25/11
Semifinal
01/04 Minas 3×1 Osasco
24/26, 25/15, 25/17, 25/13
08/04 Osasco 1×3 Minas
15/25, 25/19, 25/27, 19/25
Final
21/04 Minas 3×2 Praia
28/26, 25/22, 17/25, 17/25, 15/6
26/04 Praia 1×3 Minas
25/17, 23/25, 14/25, 26/28

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A comemoração do título/Divulgação CBV

PLAYOFF FINAL – Minas vence o 1º jogo da série

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O Itambé/Minas venceu o Praia Clube na 1ª partida das finais da Superliga Feminina e saiu na frente na série melhor de três jogos. Em duelo realizado no ginásio do Mineirinho, no domingo de Páscoa, a equipe minas-tenista bateu o atual campeão da competição, no tie-break, com parciais de 28/26, 25/22, 17/25, 17/25, 15/6. A oposta americana Nicole Fawcett do Praia foi a maior pontuadora do confronto com 30 acertos. A ponteira Gabi do Minas foi eleita por votação pela Internet, a melhor em quadra. Ela recebeu o troféu Viva Vôlei.

Após o jogo, Gabi conversou com a assessoria da CBV sobre a partida. “Estou muito feliz por ter conquistado este primeiro passo, ainda mais sendo perto da minha família, a torcida compareceu e fez a diferença. No terceiro e no quarto set tivemos dificuldades, não conseguimos jogar o nosso melhor. Mas a torcida nos embalou na quinta parcial, conseguimos manter a agressividade no ataque o tempo inteiro”.

Os dois times voltam a se enfrentar, pelo segundo jogo das finais, na sexta-feira, 26 de abril, no ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia, a partir das 21h30. Caso conquiste uma vitória, o Minas será o campeão da temporada 2018/2019 da Superliga Feminina. Se o Praia vencer, será necessário um terceiro jogo, em Belo Horizonte, novamente no ginásio do Mineirinho, no dia 3 de maio, para definir o campeão.

ITAMBÉ/MINAS Macris (3), Bruna Honório (16), Gabi (22), Natália (16), Carol Gattaz (10), Mara (6), Léia (L). Entraram: Bruninha (1), Geórgia (0), Malú (0), Mayany (4). Técnico: Lavarini

DENTIL/PRAIA CLUBE Lloyd (6), Fawcett (30), Garay (3), Michelle (0), Carol (13), Fabiana (7), Suelen (L). Entraram: Ellen (7), Rosamaria (10), Laís (0). Técnico: Paulo Coco

Fonte: CBV

A ponteira Gabi no ataque, eleita a melhor do jogo/Divulgação CBV

AS FINAIS DA SUPERLIGA FEMININA

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Inicia amanhã, a série decisiva da Superliga Feminina, que irá definir o campeão da temporada. De um lado, o atual campeão da competição, o Praia Clube. Do outro, o Minas, líder da fase regular. Os playoffs finais da Superliga serão realizados em melhor de três jogos. O Minas possui a vantagem de decidir em casa, caso seja necessário, uma terceira partida. O restrospecto no torneio é equilibrado, com uma vitória para cada lado, fora de casa, ambas no tie-break. No entanto, na temporada, o Minas venceu quatro dos cinco jogos contra o Praia. Abaixo você confere os detalhes das finais da Superliga Feminina.

Itambé/Minas X Dentil/Praia Clube
O Minas busca seu segundo título na história da Superliga. O clube da Rua da Bahia está na quinta final do torneio. Contra o Praia, com a vantagem de decidir em casa, a equipe minas-tenista possui um leve favoritismo. Até aqui, o Minas realiza a sua temporada perfeita e a coroação final virá com a conquista do principal troféu. Para tanto, a recepção deverá trabalhar com o passe na mão da levantadora Macris, um dos destaques do time. Com muita variação, a distribuição da jogadora é um dos pontos fortes do Minas. Outra jogadora com alto rendimento é a central Gattaz. A experiente atleta de quase 40 anos, realiza a melhor temporada de sua carreira e está em grande fase. Fruto do trabalho do técnico italiano do Minas, Lavarini, e da excelente estratégia da levantadora Macris.

Atual campeão do torneio, o Praia chegou às finais sem ceder uma parcial sequer nos playoffs. Diante do Minas, o desafio será maior. Para manter o rendimento, o técnico Paulo Coco possui mais opções no banco de reservas que o adversário, para mudar o panorama das partidas. Finalmente, ao que parece, a levantadora americana Lloyd encontrou o tempo de bola das suas centrais. Aliás, uma das centrais, no caso Carol, foi responsável por seqüências incansáveis no serviço contra Fluminense e Bauru. O fundamento sempre foi um destaques da jogadora. A ponteira Michelle evoluiu sua performance no mata-mata e é uma das dores de cabeça do técnico. Com maior consistência na recepção, a jogadora ganhou a disputa por posição com Rosamaria. Porém, contra o Minas, Rosamaria realizou seus melhores jogos com a camisa do Praia, na temporada, sendo decisiva na única vitória do time sobre o Minas no ano.

PLAYOFF FINAL
21/04 11:00 JOGO 1 Minas X Praia
26/04 21:30 JOGO 2 Praia X Minas
Se necessário
03/05 21:30 JOGO 3 Minas X Praia

PLAYOFF SEMIFINAL – Minas e Praia na final da Superliga

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Minas e Praia irão disputar a final da Superliga Feminina 2018/2019. Em uma edição especial, a competição comemora 25 temporadas, a final mineira é inédita na história do torneio feminino. O Minas retorna às finais após um hiato de 15 anos. O tradicional clube da Rua da Bahia busca o segundo troféu da Superliga feminina, em sua quinta final. Já o Praia Clube, chega pela terceira vez a decisão, a segunda consecutiva. O time de Uberlândia é o atual campeão da Superliga e também está em busca do bicampeonato, no caso consecutivo.

Para chegar a grande final da temporada, as duas equipes mineiras encerraram a série semifinal, na segunda-feira, 8 de abril, por 2×0. Dentro de casa, o Praia derrotou o Bauru novamente por 3×0, com parciais de 25/18, 25/21, 25/14. A ponteira Fernanda Garay foi a maior pontuadora da partida com 16 pontos. A central Carol foi escolhida a melhor em quadra pelos internautas e recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao final do jogo, ela conversou com a imprensa sobre o duelo. “Estou muito feliz. Nosso time veio crescendo ao longo da temporada e mostramos a força do grupo. Hoje o resultado veio muito em função do nosso trabalho. Sabemos do nosso potencial. O Bauru mostrou ser um grande adversário, mas procuramos crescer não só tecnicamente, mas como grupo, e isso aconteceu”.

Na outra semifinal, o Minas bateu o Osasco, fora de casa, no ginásio José Liberatti por 3×1, com parciais de 25/15, 19/25, 27/25, 25/19. A oposta americana Hooker do Osasco foi a maior pontuadora do confronto. Ela anotou 22 pontos. A ponteira Gabi do Minas eleita a melhor do jogo, foi premiada com o troféu Viva Vôlei.

No fim do duelo, ela comentou sobre a partida. “Sabíamos que ia ser um jogo difícil, principalmente por ser em Osasco, onde a torcida faz muito barulho. O time delas está de parabéns, elas nos colocaram em dificuldade. Por outro lado, nosso ataque, que é um ponto forte do nosso time, não saiu como antes. Mas, nosso conjunto funcionou muito bem. Por isso, conseguimos sair de momentos difíceis. Agora é trabalhar forte para nos preparar para a final”.

FINAIS
A disputa do título da Superliga Feminina será decidida numa série melhor de três jogos. O jogo 1 das finais, com mando de quadra do Minas, acontece no domingo de Páscoa, 21 de abril, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, às 11h. A segunda partida ocorre na sexta-feira, 26 de abril, em Uberlândia, no ginásio do Sabiazinho, às 21h30. Caso necessário, o terceiro duelo das finais será realizado novamente no ginásio do Mineirinho, em virtude da melhor campanha do Minas, na fase regular, no dia 3 de maio, sexta-feira, a partir das 21h30. Todas as partidas serão transmitidas pelo SPORTV. Em breve, as informações sobre os ingressos serão divulgadas.

Fonte: CBV

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A ponteira Gabi do Minas no ataque/João Pires/Fotojump

PLAYOFF SEMIFINAL – Minas e Praia largam na frente

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Na última segunda-feira, foi encerrada a primeira rodada do playoff semifinal da Superliga Feminina. Em Belo Horizonte, o líder da fase regular, Itambé/Minas venceu o jogo 1 da série melhor de três jogos, contra o Osasco, por 3×1, com parciais de 24/26, 25/15, 25/17, 25/13. A ponteira Gabi do Minas foi a maior pontuadora do confronto, com 17 pontos. A levantadora Macris, também do Minas, foi eleita a melhor em quadra pelos internautas. Ela recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao final do jogo, ela comentou sobre a partida. “Foi um começo muito bom, mas temos que manter a atenção porque a série é longa. Agora temos que descansar e seguir treinando forte porque sabemos do poder de reação do Osasco. É hora de seguir concentradas e focadas no nosso jogo”.

No outro duelo válido pela semifinal, o Praia Clube bateu o Bauru, fora de casa, no ginásio Panela de Pressão e fez 1×0 na série. Sem muitas dificuldades, o atual campeão da Superliga dominou o adversário e venceu pelo placar máximo, com parciais de 25/15, 25/15, 25/20. A oposta americana Fawcett do Praia foi a maior pontuadora da partida. Ela anotou 18 pontos. A ponteira Michelle, também do Praia, foi escolhida a melhor do jogo em votação popular. Ela recebeu o troféu Viva Vôlei.

Ao fim da partida, Michelle conversou com a assessoria da CBV. “Hoje nossa equipe está de parabéns porque cumprimos tudo que foi pedido pelo Paulinho. Nosso sistema de bloqueio e defesa funcionou e o nosso saque entrou durante a partida. Vamos continuar estudando a equipe delas porque será ainda mais difícil na próxima segunda-feira”.

PRÓXIMOS JOGOS
A sequência da série semifinal da Superliga Feminina prossegue na segunda-feira, 8 de abril. Em Uberlândia, o Praia recebe o Sesi/Bauru para o segundo jogo do playoff, a partir das 19h, com transmissão do SPORTV 2. Em caso de vitória, o time garante classificação para a grande final da temporada 2018/2019 da Superliga. Se o Bauru vencer, uma nova partida acontece, na quinta-feira, 11 de abril, também em Uberlândia, para definir o finalista.

Já em Osasco, o Minas enfrenta o time da casa, em busca da qualificação para a final. Com um novo triunfo sobre o adversário, o Minas garante vaga na decisão da Superliga. O jogo ocorre na segunda-feira, 8 de abril, às 21h30, com transmissão do SPORTV 2. Caso Osasco conquiste a vitória, uma nova partida será necessária para definir o finalista da competição. O desempate da série acontece em Belo Horizonte, na Arena Minas, sexta-feira, 12 de abril.

Fonte: CBV

AS SEMIFINAIS DA SUPERLIGA

imageA 25ª edição da Superliga, em momentos decisivos. Começam hoje as semifinais da competição na categoria feminina. No naipe masculino, o início das semifinais ocorre no sábado, 6 de abril. Entre as mulheres, disputam duas vagas na grande final, em uma série melhor de três jogos, as seguintes equipes: Itambé/Minas, Dentil/Praia Clube, Sesi/Bauru e Osasco/Audax. No masculino, lutam por um lugar na decisão, em uma série melhor de cinco jogos, os seguintes times: Sesi/SP, Sada/Cruzeiro, EMS/Funvic/Taubaté e Sesc/RJ. Abaixo você confere os detalhes dos confrontos.

FEMININO

Itambé/Minas X Osasco/Audax
Grande favorito da série semifinal contra o Osasco, com a vantagem de decidir em casa, caso seja necessário a terceira partida, o Minas não foi devidamente testado na fase anterior da Superliga, quando eliminou o Curitiba. Contra a surpresa do torneio, o Minas conseguiu ceder uma parcial ao seu adversário, dentro de casa, na Arena Minas. Algo inesperado, mesmo tratando-se da zebra da competição. Ao longo da temporada, o técnico Lavarini poupou em diversos momentos a ponteira Natália, devido a uma contusão, um dos destaques do time.

Tal estratégia não restringiu-se a não utilização da jogadora. Em diversos jogos da Superliga, foi possível notar que, o Minas tentou esconder ao máximo a distribuição da levantadora Macris. Com muita variação, não é possível afirmar com clareza, qual será a última bola ou desafogo do Minas, nos momentos decisivos. Diante de Osasco, o time pode sofrer com a falta de ritmo. O retrospecto na temporada é amplamente favorável. Com 3 vitórias tranquilas, em 3 jogos.

Após superar uma das séries de quartas-de-final mais equilibradas da história da Superliga, o Osasco enfrenta o Minas, pela primeira vez, em anos, na condição de franco-atirador. Apesar de contar com jogadoras de alto nível técnico, com chances de vencer a batalha das semifinais, a excelente campanha adversária na temporada, coloca toda a responsabilidade de vencer o duelo no Minas. Se a oposta americana Hooker repetir o desempenho do jogo 3 das quartas-de-final, contra Barueri, a Superliga poderá rever, pela segunda vez em sua história, a eliminação do líder da fase regular da competição, antes da final, como na edição 2013/2014.

Para o Osasco, essa tarefa não será das mais fáceis. O time ainda não venceu o Minas no ano. Pior, as performances contra o adversário, em três jogos, foram as piores da temporada. Apesar de vencer uma parcial, em dois dos três jogos, o Osasco não ofereceu resistência ao Minas. Para mudar a perspectiva, será preciso outra postura, caso contrário, o time não conseguirá mudar essa escrita.

PLAYOFF SEMIFINAL
01/04 21:30 JOGO 1 Minas X Osasco
08/04 21:30 JOGO 2 Osasco X Minas
Se necessário
12/04 21:30 JOGO 3 Minas X Osasco

Dentil/Praia Clube X Sesi/Bauru
Única equipe que avançou as semifinais sem perder parciais, em dois jogos, contra o Fluminense, o Praia escolheu realizar o 1º jogo das semifinais contra o Bauru, fora de casa. Com a confiança em alta, a aposta pode ser considerada arriscada. Enfrentar o Bauru, no Panela de Pressão, é sempre complicado, ainda mais, numa fase decisiva. Na fase anterior, o Bauru fez a primeira partida em casa, com a desvantagem de decidir fora, e eliminou o Sesc/RJ do campeoníssimo Bernardinho.

Claro que, o Praia apresenta um jogo superior ao do Rio, no momento. No entanto, tal escolha, de jogar o 1º jogo fora, parece menosprezo ao adversário, na opinião do blog. Bernardinho sempre escolheu jogar o 1º jogo fora, por uma questão de logística. Porém, a decisão do Praia é estranha, já que, contra o Fluminense, o time realizou o jogo 1 das quartas-de-final, em Uberlândia.

O Sesi/Bauru também chega nas semifinais com a confiança em alta. O time eliminou dessa fase, o maior vencedor da história da Superliga, o Sesc/RJ. Com chance de surpreender mais uma vez, o Bauru ainda não venceu o Praia na temporada. Um dos jogos do ano contra o adversário, também foi em um momento decisivo, pela semifinal da Copa do Brasil. Com uma derrota no tie-break, o Bauru mostrou que vai dar muito trabalho ao Praia, nas semifinais da Superliga.

A levantadora Fabíola desempenha uma das melhores temporadas dos últimos anos. Com muitas opções no elenco, o jovem e promissor técnico Anderson Rodrigues pode alterar o seu time, de acordo com as conveniências das partidas. Os pilares da equipe no ataque são a oposta Diouf e a ponta/oposta Tiffany. Não foi por acaso que o Bauru eliminou o Sesc/Rio. O time mereceu estar nas semifinais pela 1ª vez em sua história. A série está em aberto.

PLAYOFF SEMIFINAL
01/04 19:00 JOGO 1 Sesi/Bauru X Praia Clube
08/04 19:00 JOGO 2 Praia Clube X Sesi/Bauru
Se necessário
11/04 20:30 JOGO 3 Praia Clube X Sesi/Bauru

MASCULINO

Sesi/SP X Sesc/RJ
Com a vantagem de decidir em casa, o Sesi/SP chega as semifinais da Superliga, mais inteiro que o seu adversário. O time dirigido por Rubinho, fez uma campanha impecável no returno. Sem perder nenhum jogo, terminou na liderança da competição, desbancando o Cruzeiro. O confronto com o Sesc/RJ, nessa fase, é o mesmo da temporada passada. Naquela oportunidade, o Sesi/SP eliminou o Rio, em três jogos.

No entanto, no ano, em três jogos, o time perdeu duas partidas para o Sesc. Uma delas, decisiva, na semifinal da Libertadores do Vôlei. Se o restrospecto é desfavorável, tecnicamente o Sesi está em um momento superior ao seu adversário. Agora, é bom lembrar, que na temporada anterior, o Sesc não tinha em seu elenco um dos melhores opostos do mundo, Wallace.

O Sesc/Rio surpreendeu positivamente na série quartas-de-final contra o Minas. Com o retorno do ponteiro Maurício Borges, o time ganhou em consistência. Após um bom 1º turno, em que terminou na liderança, a equipe dirigida por Giovane teve uma queda espantosa de rendimento. Muito irregular, quase comprometeu a vaga nas semifinais.

Não dá para saber qual time estará em quadra contra o Sesi/SP. Se conseguir manter o padrão de jogo das partidas contra o Minas, o Sesc tem chances de bater o Sesi/SP. Para tanto, a distribuição do levantador Tiaguinho será decisiva. Caso Wallace fique sobrecarregado, o desafogo ficará por conta de Maurício Borges.

PLAYOFF SEMIFINAL
06/04 19:00 JOGO 1 Sesi/SP X Sesc/RJ
09/04 19:00 JOGO 2 Sesc/RJ X Sesi/SP
13/04 19:00 JOGO 3 Sesi/SP X Sesc/RJ
Se necessário
16/04 19:00 JOGO 4 Sesc/RJ X Sesi/SP
19/04 20:30 JOGO 5 Sesi/SP X Sesc/RJ

Sada/Cruzeiro X EMS/Funvic/Taubaté
O atual pentacampeão da Superliga, o Cruzeiro, encara pela segunda temporada consecutiva, o Taubaté nas semifinais. Ao contrário do ano passado, as duas equipes estão enfraquecidas, seja pela perda de peças importantes, seja por problemas internos. Apesar disso, a série promete. O Cruzeiro teve muitas dificuldades com o saque flutuante do Maringá, pelas quartas-de-final da Superliga.

O oposto Evandro é o radar do time. Quando sua performance é alta, o time não encontra muitos obstáculos para vencer os seus adversários. Quando seu rendimento é baixo, a equipe precisa se reinventar para vencer os jogos. Foi assim contra o Maringá, no jogo 1 da fase anterior, e na decisão da liderança, pela fase regular, contra o Sesi/SP. O ponta americano Sander é o destaque individual do Cruzeiro na temporada.

O Taubaté busca a reconstrução do time com a disputa em andamento. Com vários percalços internos de bastidores, inclusive com troca de técnico, durante a temporada, o time de estrelas espera reverter a situação na competição. Não sabemos se resta tempo para tanto. O treinador da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto, assumiu o time com essa missão.

Na história da Superliga, não é comum a recuperação almejada por Taubaté. Nos anais do torneio, não há equipe campeã com o histórico do time na temporada. Mais que improvável, não se pode descartar a possibilidade pelo número de estrelas do time no elenco. O desafio será superar o supercampeão Cruzeiro. Caso consiga, a confiança cresce e a equipe terá o caminho aberto para o título.

PLAYOFF SEMIFINAL
06/04 21:30 JOGO 1 Cruzeiro X Taubaté
09/04 21:30 JOGO 2 Taubaté X Cruzeiro
13/04 21:30 JOGO 3 Cruzeiro X Taubaté
Se necessário
16/04 21:30 JOGO 4 Taubaté X Cruzeiro
20/04 19:30 JOGO 5 Cruzeiro X Taubaté

OS PLAYOFFS DA SUPERLIGA FEMININA

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Começa hoje a fase quartas-de-final da Superliga Feminina. Os confrontos foram definidos, ao final da última rodada da fase regular, na sexta-feira passada. Com uma vitória por 3×0 sobre o Curitiba, fora de casa, o Minas terminou na liderança da 1ª fase. Seu primeiro adversário nos playoffs será justamente o Curitiba, 8º colocado. Com a derrota para o Sesc/Rio, por 3×0, em Uberlândia, o Praia Clube, vice-líder, enfrenta o Fluminense, 7º colocado. Já o Sesc/Rio, 3º, encara o Sesi/Bauru, 6º. Finalizando os confrontos dessa fase, o Barueri, 4º, joga contra o Osasco, 5º. Abaixo você confere os detalhes dos duelos de quartas-de-final da Superliga Feminina.

Minas X Curitiba
O líder da fase regular, Itambé/Minas terá pela frente, teoricamente, o confronto mais tranquilo das quartas-de-final. Diante do Curitiba, o time comandando pelo italiano Stefano Lavarini não deverá encontrar dificuldades. No entanto, ao final do returno, o Minas deu sinais de desgaste físico em virtude do calendário apertado e do excesso de jogos. Não a toa, Lavarini poupou a ponteira Natália em diversos jogos da fase classificatória. Por isso mesmo, ao contrário de outras temporadas, o Minas escolheu realizar o jogo 1 do duelo contra o Curitiba, fora de casa. Para evitar o cansaço, ao que parece, o Minas se aproveitou do fato de ter encerrado a 1ª fase, em Curitiba, contra o time da casa, e preferiu permanecer na cidade para o jogo 1.

Já o Curitiba, com uma surpreendente campanha, desbancou das quartas-de-final, o tradicional Pinheiros e o São Caetano, do técnico Antônio Rizola. O time paranaense subiu da Superliga B, nesta temporada, e conquistou a classificação com um desempenho acima do esperado. Contra o Minas, será um franco-atirador. Para o Curitiba, daqui em diante, o que vier é lucro. Mesmo inferior tecnicamente, o time deverá oferecer alguma resistência ao Minas. Principalmente, no jogo 1, dentro de seus domínios. O retrospecto na 1ª fase, não é muito favorável. Nos dois jogos realizados, o Curitiba saiu derrotado por 3×0.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
18/03 19:00 JOGO 1 Curitiba X Minas
21/03 19:00 JOGO 2 Minas X Curitiba
Se necessário
25/03 19:00 JOGO 3 Minas X Curitiba

Praia Clube X Fluminense
O atual campeão da Superliga, Praia Clube, vice-líder da fase classificatória, enfrenta nas quartas-de-final o adversário mais imprevisível dos playoffs, o Fluminense. Com campanha irregular, não dá para saber qual Fluminense entrará em quadra contra o Praia. Durante a fase regular, o tricolor carioca oscilou bastante e teve muitas dificuldades diante dos times considerados inferiores tecnicamente. No entanto, o Fluminense conseguiu a proeza de derrotar os favoritos Rio e Osasco, fora de casa, no turno. Já nas duas partidas realizadas com o Praia, o time das Laranjeiras não teve a mesma sorte. Perdeu, os dois jogos, no Rio e em Uberlândia, por 3×0.

Para o Praia todo cuidado é pouco. A equipe ainda ressente do entrosamento da levantadora americana Lloyd com suas atacantes. Outras jogadoras tiveram queda de rendimento. Apesar disso, o time de Uberlândia conseguiu bater o Minas, seu principal adversário pelo título, pela 1ª vez na temporada, em BH, no 2º turno, por 3×2. Não fosse a inesperada derrota para o São Caetano, no returno, em casa, por 3×1, o Praia teria terminado a fase regular em 1º lugar, e conquistado o direito de decidir em casa, em todas as fases do playoff.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
18/03 21:30 JOGO 1 Praia X Fluminense
21/03 21:30 JOGO 2 Fluminense X Praia
Se necessário
25/03 21:30 JOGO 3 Praia X Fluminense

Sesc/Rio X Sesi/Bauru
Com problemas de contusão durante a temporada, o Sesc/Rio do técnico Bernardinho, ainda precisa se ajustar, se quiser alçar voos mais altos na competição. Com o retorno de Drussyla, o time ganhou um novo padrão tático. Com todas as peças à disposição, Bernardinho poderá surpreender os adversários com variações em seu sistema de jogo. Contra o Bauru, a equipe carioca não irá encontrar moleza. Nos dois jogos da fase regular, o Sesc/Rio teve muitas dificuldades para bater o Bauru. Apesar de ter vencido os confrontos, as duas partidas foram decididas apenas no tie-break. Para complicar ainda mais, pela Copa do Brasil, o Rio foi eliminado pelo Bauru, fora de casa, por 3×2, no mês de janeiro.

Já o Bauru, terminou a fase regular de forma melancólica. Dentro de casa, foi derrotado por um desmotivado Fluminense, já classificado, por 3×1. O técnico Anderson Rodrigues possui várias opções no elenco, mas as peças não se encaixam. Com Tiffany deslocada para a ponta, o time sofre na recepção e ganha em potência de ataque. Porém, ao que parece, a jogadora está sobrecarregada e bem marcada pelos adversários. Também, segundo a imprensa, existe pressão por resultados. A boa notícia, é que o Rio não vive a sua melhor fase, e já foi eliminado pelo Bauru na Copa do Brasil deste ano.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
19/03 21:30 JOGO 1 Sesi/Bauru X Sesc/Rio
22/03 21:30 JOGO 2 Sesc/Rio X Sesi/Bauru
Se necessário
26/03 21:30 JOGO 3 Sesc/Rio X Sesi/Bauru

Hinode/Barueri X Osasco/Audax
Um dos confrontos mais parelhos, senão o mais equilibrado das quartas-de-final, Barueri contra Osasco, promete fortes emoções. Como na temporada passada, o duelo se repete, na mesma fase da competição, mas dessa vez, com a vantagem de decidir em casa, para o time de José Roberto Guimarães. No entanto, desde a sua criação, Osasco tem sido a pedra no sapato de Barueri, responsável pelas eliminações do time no Campeonato Paulista, na Superliga e na Copa do Brasil. Com a polonesa Skowronska em grande forma, Barueri espera mudar essa escrita. Na fase classificatória, para variar, foram duas derrotas, 3×2, em casa, 3×0, em Osasco.

Depois de tropeçar no começo da temporada, Osasco realizou uma das melhores campanhas no returno e já ameaça os favoritos Minas e Praia. A oposta americana Hooker é uma das esperanças da equipe no ataque. Ela cresceu sua performance no fundamento e será uma das dores de cabeça para o time de José Roberto Guimarães. Junto com ela, toda a equipe de Osasco melhorou o seu rendimento. Apesar de decidir fora de casa, não dá para descartar Osasco. Ainda mais, quando o restrospecto contra o adversário é favorável.

PLAYOFF QUARTAS-DE-FINAL
19/03 19:00 JOGO 1 Barueri X Osasco
22/03 19:00 JOGO 2 Osasco X Barueri
Se necessário
26/03 19:00 JOGO 3 Barueri X Osasco

A RODADA DECISIVA DA SUPERLIGA

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Termina hoje a fase regular da Superliga Feminina. Em jogo, a disputa pela liderança entre Minas e Praia Clube. Com 56 pontos, em 21 jogos, 19 vitórias e 2 derrotas, o Minas garante o 1º lugar na classificação geral, com uma vitória por 3×0 ou 3×1, contra o Curitiba, fora de casa. Pesa no confronto, o fato da equipe paranaense já estar garantida nos playoffs, sem chances de melhorar sua posição.

Com uma campanha idêntica, 19 vitórias e 2 derrotas, porém com 55 pontos, a missão do Praia é mais difícil. Apesar de jogar em seus domínios, o atual campeão da Superliga, terá pela frente o Sesc/Rio. O time de Bernardinho precisa da vitória, para conquistar a vantagem de decidir em casa, na passagem para as semifinais.

A briga pelo direito de jogar diante da torcida, nas fases decisivas, está quente! Com 41 pontos, um a menos do que o Rio, o Barueri está mais próximo de alcançar esse objetivo. Isso porque, a equipe dirigida por José Roberto Guimarães deverá enfrentar um adversário desmotivado pela eliminação precoce, o São Caetano. Com menores probabilidades, o Osasco precisa fazer o dever de casa, contra o rebaixado Brasília, e torcer para um tropeço acachapante de Rio ou Barueri.

No entanto, mesmo com ínfimas possibilidades, existem riscos para o Osasco. Caso o time seja surpreendido pelo Brasília, dentro de casa, o Bauru poderia ultrapassar o time da Grande São Paulo, na tabela de classificação. Para isso, seria preciso derrotar o Fluminense, no Panela de Pressão, por 3×0 ou 3×1. Sem motivação, a equipe carioca já está classificada para os playoffs, com a 7ª colocação garantida, e aguarda a definição de seu oponente: Minas ou Praia?

MASCULINO
No naipe masculino, em confronto direto, Cruzeiro e Sesi/SP duelam pela liderança, no ginásio do Riacho, em Contagem. Quem vencer, encerra a fase classificatória em 1º lugar e decide em casa, em todas as fases, caso chegue às finais. Outras duas disputas são destaques da última rodada da Superliga Masculina. Pelo rebaixamento, o Corinthians precisa vencer o São Judas, em casa, para não cair. Já o Caramuru, além de ganhar do Minas, no Paraná, de preferência por 3×0 ou 3×1, necessita de um tropeço do Corinthians, para escapar do descenso.

A segunda peleja da última rodada, envolve nada mais, nada menos, do que 5 equipes. Já garantidos nos playoffs, os 5 times disputam posições na tabela. Após liderar o turno, o Sesc/Rio teve uma queda de rendimento, e corre riscos de encerrar a fase regular fora do top 4. Para ter a vantagem de decidir em casa, nos playoffs, o time de Giovane Gávio não pode perder para o Vôlei Ribeirão, fora de casa. Dependendo do resultado, mesmo vencendo, termina em 5º lugar, já que o Minas possui campanha idêntica na tabela, 12 vitórias e 9 derrotas, 36 pontos.

Com posições emboladas, Itapetininga, 8º colocado, e Vôlei Renata, 6º colocado, enfrentam-se em disputa direta por posições. A depender dos outros jogos, quem perder, terá pela frente nos playoffs, o líder da fase regular da competição. Enquanto isso, o Maringá joga fora de casa contra o Taubaté, já definido na 3ª posição. Caso saia derrotado, pode terminar a fase regular, na 8ª posição. Se vencer, com sorte, conquista o 5º lugar e foge dos principais favoritos, com uma derrota do Sesc/Rio para o Vôlei Ribeirão.

ÚLTIMA RODADA DA SUPERLIGA
Feminino
Hoje 21:30 Praia Clube X Sesc/Rio
Hoje 21:30 Curitiba X Minas
Hoje 21:30 Bauru X Fluminense
Hoje 21:30 São Caetano X Barueri
Hoje 21:30 Osasco X Brasília
Hoje 21:30 Pinheiros X Camboriú

Masculino
16/03 19:30 Cruzeiro X Sesi/SP
16/03 19:30 Corinthians X São Judas
16/03 19:30 Ribeirão X Sesc/Rio
16/03 19:30 Caramuru X Minas
16/03 19:30 Itapetininga X Vôlei Renata
16/03 19:30 Taubaté X Maringá

O JOGO DA RODADA – Praia vence o Minas pela 1ª vez na temporada

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O Praia Clube de Uberlândia venceu o Minas, em Belo Horizonte, pela 10ª rodada do returno da Superliga Feminina, e quebrou uma sequência de quatro derrotas consecutivas para a equipe minas-tenista. Foi a primeira vitória do Praia sobre o Minas na temporada. No duelo pela liderança, o Praia conquistou um triunfo por 3×2, com parciais de 25/23, 20/25, 21/25, 25/22, 16/14. A ponteira Rosamaria do Praia e a oposta Bruna Honório do Minas, foram as maiores pontuadoras do confronto, com 20 pontos cada.

Mesmo com o revés, o Minas manteve a dianteira na competição com 53 pontos, 18 vitórias e 2 derrotas, contra 52 pontos do Praia, 18 vitórias e 2 derrotas. Os dois times voltam à quadra, na próxima terça-feira, 12 de março, em jogos atrasados da 8ª rodada. O Praia Clube joga contra o Barueri, fora de casa, a partir das 19h30. Já o Minas enfrenta o Camboriú, na Arena Minas, em BH, às 20h.

ITAMBÉ/MINAS Macris (5), Bruna Honório (20), Carol Gattaz (15), Mara (13), Gabi (14), Malú (15), Léia (1). Entraram: Mayany (2), Ciça (0), Georgia (0). Técnico: Stefano Lavarini

DENTIL/PRAIA CLUBE Lloyd (3), Fawcett (10), Fabiana (12), Carol (10), Rosamaria (20), Michelle (7), Suellen (L). Entraram: Ananda (0), Ednéia (0), Ellen (1), Paula Borgo (11), Laís (L). Técnico: Paulo Coco

OUTROS RESULTADOS
Osasco/Audax 3×0 Curitiba Vôlei 25/19, 25/15, 25/23
Hinode/Barueri 3×0 Brasília 25/22, 26/24, 26/24
Fluminense 3×0 São Caetano 25/16, 25/19, 25/18
Sesc/Rio 3×0 Camboriú 25/16, 25/23, 25/16

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Praia Clube em comemoração de ponto/Orlando Bento/MTC