A 25ª edição da Superliga, em momentos decisivos. Começam hoje as semifinais da competição na categoria feminina. No naipe masculino, o início das semifinais ocorre no sábado, 6 de abril. Entre as mulheres, disputam duas vagas na grande final, em uma série melhor de três jogos, as seguintes equipes: Itambé/Minas, Dentil/Praia Clube, Sesi/Bauru e Osasco/Audax. No masculino, lutam por um lugar na decisão, em uma série melhor de cinco jogos, os seguintes times: Sesi/SP, Sada/Cruzeiro, EMS/Funvic/Taubaté e Sesc/RJ. Abaixo você confere os detalhes dos confrontos.
FEMININO
Itambé/Minas X Osasco/Audax
Grande favorito da série semifinal contra o Osasco, com a vantagem de decidir em casa, caso seja necessário a terceira partida, o Minas não foi devidamente testado na fase anterior da Superliga, quando eliminou o Curitiba. Contra a surpresa do torneio, o Minas conseguiu ceder uma parcial ao seu adversário, dentro de casa, na Arena Minas. Algo inesperado, mesmo tratando-se da zebra da competição. Ao longo da temporada, o técnico Lavarini poupou em diversos momentos a ponteira Natália, devido a uma contusão, um dos destaques do time.
Tal estratégia não restringiu-se a não utilização da jogadora. Em diversos jogos da Superliga, foi possível notar que, o Minas tentou esconder ao máximo a distribuição da levantadora Macris. Com muita variação, não é possível afirmar com clareza, qual será a última bola ou desafogo do Minas, nos momentos decisivos. Diante de Osasco, o time pode sofrer com a falta de ritmo. O retrospecto na temporada é amplamente favorável. Com 3 vitórias tranquilas, em 3 jogos.
Após superar uma das séries de quartas-de-final mais equilibradas da história da Superliga, o Osasco enfrenta o Minas, pela primeira vez, em anos, na condição de franco-atirador. Apesar de contar com jogadoras de alto nível técnico, com chances de vencer a batalha das semifinais, a excelente campanha adversária na temporada, coloca toda a responsabilidade de vencer o duelo no Minas. Se a oposta americana Hooker repetir o desempenho do jogo 3 das quartas-de-final, contra Barueri, a Superliga poderá rever, pela segunda vez em sua história, a eliminação do líder da fase regular da competição, antes da final, como na edição 2013/2014.
Para o Osasco, essa tarefa não será das mais fáceis. O time ainda não venceu o Minas no ano. Pior, as performances contra o adversário, em três jogos, foram as piores da temporada. Apesar de vencer uma parcial, em dois dos três jogos, o Osasco não ofereceu resistência ao Minas. Para mudar a perspectiva, será preciso outra postura, caso contrário, o time não conseguirá mudar essa escrita.
PLAYOFF SEMIFINAL
01/04 21:30 JOGO 1 Minas X Osasco
08/04 21:30 JOGO 2 Osasco X Minas
Se necessário
12/04 21:30 JOGO 3 Minas X Osasco
Dentil/Praia Clube X Sesi/Bauru
Única equipe que avançou as semifinais sem perder parciais, em dois jogos, contra o Fluminense, o Praia escolheu realizar o 1º jogo das semifinais contra o Bauru, fora de casa. Com a confiança em alta, a aposta pode ser considerada arriscada. Enfrentar o Bauru, no Panela de Pressão, é sempre complicado, ainda mais, numa fase decisiva. Na fase anterior, o Bauru fez a primeira partida em casa, com a desvantagem de decidir fora, e eliminou o Sesc/RJ do campeoníssimo Bernardinho.
Claro que, o Praia apresenta um jogo superior ao do Rio, no momento. No entanto, tal escolha, de jogar o 1º jogo fora, parece menosprezo ao adversário, na opinião do blog. Bernardinho sempre escolheu jogar o 1º jogo fora, por uma questão de logística. Porém, a decisão do Praia é estranha, já que, contra o Fluminense, o time realizou o jogo 1 das quartas-de-final, em Uberlândia.
O Sesi/Bauru também chega nas semifinais com a confiança em alta. O time eliminou dessa fase, o maior vencedor da história da Superliga, o Sesc/RJ. Com chance de surpreender mais uma vez, o Bauru ainda não venceu o Praia na temporada. Um dos jogos do ano contra o adversário, também foi em um momento decisivo, pela semifinal da Copa do Brasil. Com uma derrota no tie-break, o Bauru mostrou que vai dar muito trabalho ao Praia, nas semifinais da Superliga.
A levantadora Fabíola desempenha uma das melhores temporadas dos últimos anos. Com muitas opções no elenco, o jovem e promissor técnico Anderson Rodrigues pode alterar o seu time, de acordo com as conveniências das partidas. Os pilares da equipe no ataque são a oposta Diouf e a ponta/oposta Tiffany. Não foi por acaso que o Bauru eliminou o Sesc/Rio. O time mereceu estar nas semifinais pela 1ª vez em sua história. A série está em aberto.
PLAYOFF SEMIFINAL
01/04 19:00 JOGO 1 Sesi/Bauru X Praia Clube
08/04 19:00 JOGO 2 Praia Clube X Sesi/Bauru
Se necessário
11/04 20:30 JOGO 3 Praia Clube X Sesi/Bauru
MASCULINO
Sesi/SP X Sesc/RJ
Com a vantagem de decidir em casa, o Sesi/SP chega as semifinais da Superliga, mais inteiro que o seu adversário. O time dirigido por Rubinho, fez uma campanha impecável no returno. Sem perder nenhum jogo, terminou na liderança da competição, desbancando o Cruzeiro. O confronto com o Sesc/RJ, nessa fase, é o mesmo da temporada passada. Naquela oportunidade, o Sesi/SP eliminou o Rio, em três jogos.
No entanto, no ano, em três jogos, o time perdeu duas partidas para o Sesc. Uma delas, decisiva, na semifinal da Libertadores do Vôlei. Se o restrospecto é desfavorável, tecnicamente o Sesi está em um momento superior ao seu adversário. Agora, é bom lembrar, que na temporada anterior, o Sesc não tinha em seu elenco um dos melhores opostos do mundo, Wallace.
O Sesc/Rio surpreendeu positivamente na série quartas-de-final contra o Minas. Com o retorno do ponteiro Maurício Borges, o time ganhou em consistência. Após um bom 1º turno, em que terminou na liderança, a equipe dirigida por Giovane teve uma queda espantosa de rendimento. Muito irregular, quase comprometeu a vaga nas semifinais.
Não dá para saber qual time estará em quadra contra o Sesi/SP. Se conseguir manter o padrão de jogo das partidas contra o Minas, o Sesc tem chances de bater o Sesi/SP. Para tanto, a distribuição do levantador Tiaguinho será decisiva. Caso Wallace fique sobrecarregado, o desafogo ficará por conta de Maurício Borges.
PLAYOFF SEMIFINAL
06/04 19:00 JOGO 1 Sesi/SP X Sesc/RJ
09/04 19:00 JOGO 2 Sesc/RJ X Sesi/SP
13/04 19:00 JOGO 3 Sesi/SP X Sesc/RJ
Se necessário
16/04 19:00 JOGO 4 Sesc/RJ X Sesi/SP
19/04 20:30 JOGO 5 Sesi/SP X Sesc/RJ
Sada/Cruzeiro X EMS/Funvic/Taubaté
O atual pentacampeão da Superliga, o Cruzeiro, encara pela segunda temporada consecutiva, o Taubaté nas semifinais. Ao contrário do ano passado, as duas equipes estão enfraquecidas, seja pela perda de peças importantes, seja por problemas internos. Apesar disso, a série promete. O Cruzeiro teve muitas dificuldades com o saque flutuante do Maringá, pelas quartas-de-final da Superliga.
O oposto Evandro é o radar do time. Quando sua performance é alta, o time não encontra muitos obstáculos para vencer os seus adversários. Quando seu rendimento é baixo, a equipe precisa se reinventar para vencer os jogos. Foi assim contra o Maringá, no jogo 1 da fase anterior, e na decisão da liderança, pela fase regular, contra o Sesi/SP. O ponta americano Sander é o destaque individual do Cruzeiro na temporada.
O Taubaté busca a reconstrução do time com a disputa em andamento. Com vários percalços internos de bastidores, inclusive com troca de técnico, durante a temporada, o time de estrelas espera reverter a situação na competição. Não sabemos se resta tempo para tanto. O treinador da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto, assumiu o time com essa missão.
Na história da Superliga, não é comum a recuperação almejada por Taubaté. Nos anais do torneio, não há equipe campeã com o histórico do time na temporada. Mais que improvável, não se pode descartar a possibilidade pelo número de estrelas do time no elenco. O desafio será superar o supercampeão Cruzeiro. Caso consiga, a confiança cresce e a equipe terá o caminho aberto para o título.
PLAYOFF SEMIFINAL
06/04 21:30 JOGO 1 Cruzeiro X Taubaté
09/04 21:30 JOGO 2 Taubaté X Cruzeiro
13/04 21:30 JOGO 3 Cruzeiro X Taubaté
Se necessário
16/04 21:30 JOGO 4 Taubaté X Cruzeiro
20/04 19:30 JOGO 5 Cruzeiro X Taubaté