DE VIRADA, BRASIL DESPACHA COMITÊ RUSSO

Rosamaria saiu do banco para rodar bolas decisivas/Divulgação FIVB

Pelas quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no naipe feminino, o Brasil derrotou o Comitê Olímpico Russo. Após perder a primeira parcial, as brasileiras viraram o jogo contra as representantes russas, para 3×1, com parciais de 23/25, 25/21, 25/19, 25/22. A central Carol Gattaz realizou sua melhor partida na competição, sendo uma das maiores pontuadoras do Brasil, com 16 pontos. A maior pontuadora do confronto foi a jovem russa Fedorovtseva, com 20 pontos.

Ao final do confronto, o técnico José Roberto Guimarães comentou sobre a resiliência da seleção brasileira feminina na partida, em entrevista para o SPORTV na área de imprensa. “Eu falei pra elas antes que não somos o melhor time do mundo, mas temos essa garra, essa força, então quando o time tem essa atitude pode perder, mas a gente vai brigar. Quando perdemos o primeiro set, você não via as garotas achando que iam perder. Buscamos ponto a ponto, e depois disso todos os sets foram assim”.

Na próxima fase da Olimpíada, o Brasil enfrenta a Coreia do Sul, pelas semifinais, com transmissão da TV Globo, SPORTV e Bandsports. A partida está marcada para a próxima sexta-feira, dia 6 de Agosto, em Tóquio. O horário do jogo ainda será confirmado pelos organizadores e FIVB. Na outra semifinal, os Estados Unidos jogam contra a Sérvia, por um lugar na final olímpica.

Macris acionou bolas de velocidade com a central Carol Gattaz, um dos destaques do jogo/Divulgação FIVB

O JOGO

O Comitê Russo iniciou o jogo abrindo 5×0 no placar da primeira parcial. Aos poucos, o Brasil entrou no jogo. No entanto, as brasileiras não conseguiam passar na frente no placar. A levantadora russa surpreendia na sua distribuição. Para reverter a situação, o técnico José Roberto Guimarães fez uma inversão do 5×1. Não adiantou muito. Mesmo com a substituição, e mais 5 pontos diretos no bloqueio do Brasil, o Comitê Russo fechou a primeira parcial em 25/23.

A segunda parcial começou com trocas de bolas entre as duas seleções. Quando o placar apontava 4×3 para o Brasil, o técnico do Comitê Russo parou o jogo, surpreendentemente. No retorno da partida, as representantes russas abriram 5 pontos de vantagem, com 15/10. O técnico José Roberto Guimarães novamente fez uma inversão de 5×1. Dessa vez, deu certo! Com boas passagens coletivas no serviço, o Brasil quebrou o passe russo e virou o 2º set para 25/21.

A terceira parcial foi a melhor do Brasil no jogo. A levantadora Macris deu outra dinâmica para o ataque do Brasil. Com muito volume de jogo, as brasileiras dominaram o set. Sem passe, o Comitê Russo tinha dificuldades para superar o bloqueio brasileiro. A oposta Goncharova caiu de rendimento e foi substituída. A central Carol Gattaz foi o destaque da parcial. Ela marcou 9 pontos. Resultado: o Brasil virou o jogo para 2×1, com 25/19.

Na quarta parcial, as representantes russas retomaram o seu melhor jogo. A jovem russa Fedorovtseva era a bola de desafogo russa. Pelo Brasil, Rosamaria e Gabi assumiram a responsabilidade. Em determinado momento, a parcial estava empatada, sendo disputada ponto por ponto. O Comitê Russo teve duas bolas para igualar ou passar na frente no placar, mas não conseguiu colocar a bola no chão. Em um lance de contra-ataque, Rosamaria fechou o jogo em 3×1, com 25/22.

BRASIL Roberta (0), Tandara (6), Gabi (18), Garay (14), Carol (10), Carol Gattaz (16), Brait (L). Entraram: Macris (1), Rosamaria (16), Natália (0). Técnico: José Roberto Guimarães

ROC Startseva (0), Goncharova (11), Voronkova (18), Fedorovtseva (20), Koroleva (14), Fetisova (6), Malova (L). Entraram: Smirnova (0), Lazareva (0), Enina (3), Matveeva (0). Técnico: Sérgio Busato

Gabi foi a bola de desafogo do Brasil/Divulgação FIVB

NO DUELO DE OPOSTAS, MELHOR PARA A SÉRVIA

Pelas quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no naipe feminino, a Sérvia derrotou a Itália. Na reedição da final do Campeonato Mundial 2018, a Sérvia venceu o confronto, por 3×0, com parciais de 25/21, 25/14, 25/21. A Itália apostou em uma distribuição mais equânime, enquanto a levantadora Maja da Sérvia foi mais objetiva. Além disso, no duelo de opostas, Boskovic da Sérvia foi mais eficiente do que Paola Egonu da Itália. As duas jogadoras foram as maiores pontuadoras de suas seleções na partida. Boskovic marcou 24 pontos, Egonu 16 pontos. Com o resultado, a Sérvia enfrentará os Estados Unidos na semifinal olímpica da Olimpíada de Tóquio 2020, repetindo o confronto da mesma fase dos Jogos do Rio 2016.

A oposta Boskovic da Sérvia foi mais eficiente do que Egonu da Itália/Divulgação FIVB

EUA CONFIRMA FAVORITISMO

Os Estados Unidos é semifinalista dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no vôlei feminino. Jogando contra a República Dominicana, pelas quartas-de-final da Olimpíada, na Ariaki Arena, a seleção estadunidense venceu o jogo, por 3×0, com parciais de 25/11, 25/20, 25/19. Muito concentrado na partida, os Estados Unidos não tomaram conhecimento do adversário na primeira parcial. O serviço norte-americano foi o destaque do confronto, com 6 pontos diretos no fundamento, durante todo o jogo. A oposta americana Drews foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos. Com o resultado, os Estados Unidos aguarda o confronto entre Itália e Sérvia para conhecer o seu adversário na semifinal.

A norte-americana Drews no ataque/Divulgação FIVB

NO TIE-BREAK, COREIA DO SUL ELIMINA TURQUIA

Abrindo a fase quartas-de-final da Olimpíada de Tóquio 2020 no vôlei feminino, a Coreia do Sul eliminou a Turquia. Em partida decidida apenas no tie-break, as coreanas bateram as turcas, de virada, por 3×2, com parciais de 17/25, 25/17, 28/26, 18/25, 15/13. O bloqueio coreano surpreendeu a Turquia no jogo, com 12 pontos diretos. O desempenho ficou abaixo do rendimento turco no fundamento, porém foi o suficiente para causar problemas para a Turquia. A ponteira Kim liderou a seleção coreana na vitória. Ela marcou 28 pontos. Com o resultado, a Coreia aguarda o vencedor do confronto entre Brasil e Comitê Olímpico Russo para conhecer o seu adversário na semifinal.

A ponteira Kim, destaque da Coreia no jogo/Divulgação FIVB

PELA 1ª VEZ, FRANÇA É SEMIFINALISTA OLÍMPICA

Pelos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a França jogará uma semifinal olímpica, pela 1ª vez em sua história. Jogando contra Polônia, em partida válida pelas quartas-de-final da competição, os franceses saíram de quadra vitoriosos, por 3×2, com parciais de 21/25, 25/22, 21/25, 25/21, 15/9. Com o resultado, a França disputará a semifinal da Olimpíada 2020 contra a Argentina. Já a Polônia, há 41 anos, na história dos Jogos, não consegue chegar nas semifinais da competição. O polonês Kurek foi o maior pontuador do confronto, com 29 pontos. No entanto, as modificações realizadas pelo técnico francês mudaram o panorama da partida. Além disso, o bloqueio da França foi o destaque da reação francesa, com 16 pontos diretos contra 6 da Polônia.

O oposto Patry foi o maior pontuador da França, com 21 pontos/Divulgação FIVB

NO 5º SET, ARGENTINA CONQUISTA VAGA NAS SEMIFINAIS

Após 21 anos, a Argentina disputará uma semifinal olímpica. O feito foi alcançado depois de vitória sobre a Itália, no tie-break, de virada, com parciais 21/25, 25/23, 25/22, 14/25, 15/12, pelas quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No momento decisivo do jogo, no 5º set, o oposto argentino Bruno Lima desequilibrou a partida. No entanto, o ponteiro Juantorena da Itália foi o maior pontuador do confronto com 22 pontos. Pela Argentina, Conte marcou 19 pontos. Com o resultado, a Itália ficará de fora da fase semifinal das Olimpíadas após 29 anos. Já os argentinos, aguardam o resultado do duelo entre Polônia e França para conhecer o próximo adversário. A outra semifinal da competição já está definida. Será entre o Brasil e o Comitê Olímpico Russo.

O oposto Bruno Lima, fator de desequilíbrio da Argentina/Divulgação FIVB

BRASIL É SEMIFINALISTA DOS JOGOS DE TÓQUIO

O ponteiro Leal foi o maior pontuador do Brasil no jogo/Divulgação FIVB

O Brasil é semifinalista dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no vôlei masculino. Pela 5ª vez consecutiva, os brasileiros chegam nesta fase das Olimpíadas. O adversário da seleção brasileira masculina será o Comitê Olímpico Russo. Para conquistar a classificação para semifinais, o Brasil bateu o Japão, anfitrião dos Jogos, por 3×0, com parciais de 25/20, 25/22, 25/20, pelas quartas-de-final. O ponteiro Leal foi o maior pontuador do Brasil com 16 pontos. O ponteiro Ishikawa do Japão foi o destaque individual na pontuação do jogo, com 17 acertos.

Ao final da partida, o oposto Wallace comentou sobre a expectativa da semifinal contra os representantes russos. “No outro jogo contra os russos faltou a questão da cobertura. Isso fez uma boa diferença. O passei não saiu tão bem, o bloqueio doa caras é grande e nós não podemos enfrentar. Então, a cobertura vai ser primordial para jogar contra eles. Além disso, também temos que bombardear o time eles no saque”.

A fase semifinal da Olimpíada de Tóquio 2020 está marcada para quinta-feira, 5 de Agosto, em Tóquio. Como dito acima, o Brasil enfrentará o Comitê Olímpico Russo. O horário do jogo ainda será confirmado pelo organizadores e FIVB. A partida terá transmissão da TV Globo, SPORTV e BandSports.

O levantador Cachopa em movimento, entrou muito bem na segunda parcial/Divulgação FIVB

O JOGO

O jogo começou com um erro de rotação japonês. Os brasileiros abriram vantagem no placar sacando melhor, confirmando os contra-ataques. Aos poucos, o jogo do Japão apareceu. Sacando no ponteiro Leal, os japoneses se recuperaram na partida. Os brasileiros estavam afobados. Mesmo assim, conseguiram sustentar vantagem no placar. No limite, o técnico japonês fez quatro substituições. Não deu certo. O Brasil fechou a primeira parcial em 25/20.

Na segunda parcial, os japoneses começaram melhor. Com agressividade no serviço abriram 4 pontos de vantagem. O Brasil estava desconcentrado. A virada de bola e o serviço não fluíam. O volume de jogo japonês era maior. O Japão confirmava os pontos propiciados pelo seu sistema defensivo. O técnico Renan Dal Zotto do Brasil fez uma troca de simples de levantadores. Com boas passagens no serviço, além de melhora na leitura do bloqueio, o Brasil virou a parcial. Pressionado, o Japão não conseguiu sustentar o seu jogo. Além disso, os japoneses tiveram dificuldade com a distribuição do levantador Cachopa. Resultado: 2×0 para o Brasil.

A terceira parcial foi a melhor do Brasil no jogo. Com Bruninho de volta, os brasileiros aumentaram o nível de concentração. A virada de bola fluiu. O volume de jogo aumentou e com ele a eficiência nos contra-ataques. Porém, mesmo com a grande desvantagem no placar, o Japão não se entregava. O técnico japonês fez uma inversão de 5×1 sem resultados. Os japoneses foram para o tudo ou nada no serviço. Não adiantou, o Brasil fechou o jogo em 3×0.

🇯🇵JAPÃO Sekita (1), Nishida (13), Ishikawa (17), Takahashi (3), Onodera (4), Yamauchi (4), Yamamoto (L). Entraram: Shimizu (1), Lee (0), Takanashi (1), Fujii (0). Técnico: Yuichi Nakagaichi

🇧🇷BRASIL Bruninho (0), Wallace (13), Leal (16), Lucarelli (12), Lucas (8), Maurício Souza (5), Thales (L). Entraram: Cachopa (0), Alan (0), Maurício Borges (0), Isac (1). Técnico: Renan Dal Zotto

Os brasileiros comemoram classificação para semifinais/Divulgação FIVB

COMITÊ RUSSO AVANÇA PARA SEMIFINAIS

A seleção masculina de vôlei do Comitê Olímpico Russo é a primeira semifinalista dos Jogos de Tóquio 2020. Jogando na Ariaki Arena, contra o Canadá, pelas quartas-de-final da competição olímpica, o Comitê Russo avançou de fase com uma vitória por 3×0, com parciais de 25/21, 28/26, 25/22. O serviço russo foi o grande responsável pela vitória. Foram 8 pontos diretos no fundamento. O Canadá até ameaçou vencer a segunda parcial, perdendo algumas oportunidades de fechar o 2º set, mas não teve jeito, pesou a tradição dos representantes russos. O Comitê Russo agora aguarda o vencedor do confronto entre Brasil e Japão para conhecer o seu adversário da semifinal.

O ponteiro russo Volkov, foi o maior pontuador do jogo, com 15 pontos/Divulgação FIVB

DIÁRIO OLÍMPICO – episódio 10

Foi encerrada a 1ª fase dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no naipe feminino. Jogando pelo grupo A, o Brasil derrotou o Quênia por 3×0, garantindo a liderança da chave, com 14 pontos. Ainda pelo mesmo grupo, a República Dominicana conquistou classificação em 4º lugar, após vitória contra o Japão, em confronto direto. Fechando o rol de classificados do grupo, em 2º e 3º lugar, Sérvia e Coreia do Sul.

Pela outra chave, os Estados Unidos bateu a Itália, ficando com a liderança do grupo B. Mesmo com a derrota, as italianas terminaram na vice-liderança do grupo. As outras duas seleções classificadas da chave são o Comitê Olímpico Russo e a Turquia. Em confronto direto, a Turquia escapou do Brasil, ao derrotar as representantes russas, por 3×2, deixando o confronto nas quartas-de-final com as brasileiras para o Comitê Russo.

Em seguida ao fechamento da 1ª fase da Olimpíada de Tóquio, foram sorteados os confrontos da próxima fase. Como foi dito acima, o Brasil enfrentrará o Comitê Olímpico Russo. O vencedor desse confronto pega o vencedor do jogo entre Coreia do Sul e Turquia nas semifinais. No outro lado do chaveamento, os Estados joga contra a República Dominicana. O vencedor desse confronto pega o vencedor do jogo entre Itália e Sérvia nas semifinais.

Episódio 10

Abrindo a última rodada da fase classificatória, Sérvia e Coreia do Sul se enfrentaram pelo grupo A. Sem resistências das coreanas, a Sérvia dominou o jogo do começo ao fim, conquistando uma vitória por 3×0, com parciais de 25/18, 25/17, 25/15. Boskovic marcou 13 pontos pela Sérvia. Já a ponteira Kim marcou 9 pontos pela Coreia.

Na sequência de jogos do dia, pelo grupo B, Itália e Estados Unidos duelaram pela liderança da chave. Em partida decidida apenas no tie-break, melhor para a seleção estadunidense, com parciais de 21/25, 25/16, 25/27, 25/16, 15/12. Egonu da Itália foi a maior pontuadora do confronto com 28 pontos. Pelos Estados Unidos, Drews marcou 22 pontos.

A seleção norte-americana, líder do grupo da morte/Divulgação FIVB

Ainda pelo grupo B, Turquia e Comitê Olímpico Russo entraram em quadra valendo fugir do confronto contra o Brasil na próxima fase. Em mais um jogo decidido no set desempate, a Turquia venceu a partida, por 3×2, com parciais de 21/25, 25/23, 25/23, 15/25, 15/10. A oposta Boz foi o destaque na pontuação, com 22 pontos. Pelo Comitê Russo, Voronkova marcou 20 pontos.

Cumprindo tabela pelo grupo B, a China jogou com a Argentina, na despedida da treinadora Lang Ping. Sem sustos, as chinesas deram um presente para a campeã olímpica na quadra e como treinadora, com uma vitória por 3×0, com parciais de 25/15, 25/22, 25/19.

A técnica chinesa Lang Ping à esquerda/Divulgação FIVB

Antes do jogo do Brasil contra Quênia, em confronto direto pela última vaga nas quartas-de-final, Japão e República Dominicana jogaram pelo grupo A. Controlando os nervos, as dominicanas eliminaram da competição, a seleção anfitriã dos Jogos Olímpicos. O placar final ficou em 3×1, com parciais de 25/10, 25/23, 19/25, 25/19, a favor das dominicanas. Koga do Japão marcou 22 pontos. Rivera da República Dominicana fez 17 pontos.