SELEÇÃO FEMININA CONQUISTA VAGA OLÍMPICA

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A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou a vaga olímpica para os Jogos de Tóquio. A classificação foi garantida após vitória sobre a República Dominicana, em partida válida pelo grupo D do Pré-Olímpico Feminino, disputado em Uberlândia. No duelo derradeiro contra as dominicanas, depois de abrir vantagem de 2×0 no placar, o Brasil venceu o jogo no tie-break, com parciais de 25/22, 25/19, 23/25, 18/25, 15/10. A jovem oposta Lorenne do Brasil foi a maior pontuadora do confronto com 22 pontos. Pela República Dominicana, Brayelin Martínez foi o destaque. Ela anotou 20 pontos. Com a derrota para o Brasil, as dominicanas irão disputar o Pré-Olímpico Continental da Norceca, no mês de janeiro, em busca da participação nas Olimpíadas, em 2020.

Ao fim da partida, a oposta Lorenne conversou com assessoria da CBV sobre o jogo decisivo contra as dominicanas. “Estava muito ansiosa para essa partida. Tínhamos perdido a última vez que jogamos contra elas e enfrentei muito essas jogadoras na categoria de base. Estou muito feliz com essa vitória. É uma realização grande estar dentro de quadra ajudando esse time. Quero agradecer a confiança do grupo e principalmente da Gabi que está sempre do meu lado. Jogamos como um grupo e esse é o diferencial do Brasil. Agora é treinar para crescer cada dia mais como equipe”.

RESUMO
Em um jogo nervoso, com disputas intensas por cada ponto, Brasil e República Dominicana apresentaram muitas variações táticas dentro da própria partida. Nas duas primeiras parciais, as brasileiras dominaram as ações com força no sistema defensivo. O serviço brasileiro foi o grande responsável pelo alto aproveitamento dos contra-ataques. As dominicanas sofriam com a instabilidade na recepção. A ponteira dominicana Rivera era caçada no saque. Para fugir da marcação do bloqueio, a levantadora Macris do Brasil surpreendia na distribuição. A oposta Lorenne era muito eficiente no ataque.

Perdendo por 2×0, o técnico da República Dominicana, Marcos Kwiek mudou o sistema tático de sua equipe. Ele deslocou Brayelin Martinez da saída de rede para a entrada. A oposta reserva Gonzales entrou em seu lugar na posição. Kwiek também fez trocas simples de centrais por três vezes. Para completar, ele compôs a linha de passe com uma central, escondendo Martinez na recepção. Deu certo. Com mais estabilidade no passe, as dominicanas ganharam confiança no seu jogo e a levantadora Marte ganhou em opções no ataque. O bloqueio dominicano iniciou a leitura correta e dificultou a virada de bola brasileira.

Enquanto isso, o Brasil perdeu eficiência no saque e na recepção, além de ceder pontos em erros. Pressionada pelo serviço dominicano, a seleção brasileira saiu do jogo. O técnico José Roberto Guimarães fez algumas mudanças sem resultados. Ele inverteu a rede e colocou Natália no lugar de Tandara na ponta. Não deu certo. A República Dominicana dominava o duelo com uma quarta parcial quase perfeita. O jogo estava empatado, 2×2.

No tie-break, era visível a tensão das duas seleções. As dominicanas abriram uma pequena vantagem no começo, mas o Brasil conseguiu recuperar com eficiência no serviço. A falta de consistência na recepção acometia as duas seleções pelo nervosismo. Com Natália na ponta, José Roberto fez a inversão de rede com Tandara de oposta. O Brasil encontrou o caminho para a vitória. As brasileiras recuperaram a confiança, abriram vantagem no placar e carimbaram o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

BRASIL Macris (1), Lorenne (22), Gabi (18), Tandara (13), Mara (10), Bia (9), Leia (L). Entraram: Roberta (0), Paula Borgo (3), Amanda (0), Natália (3). Técnico: José Roberto Guimarães

REP. DOMINICANA Marte (3), Brayelin Martinez (20), De La Cruz (15), Rivera (6), Jineiry Martinez (6), Eve (9), Castillo (L). Entraram: Dominguez (0), Gonzales (7), Vargas (3), Arias (0). Técnico: Marcos Kwiek

OUTROS RESULTADOS
Grupo A Sérvia 3×0 Porto Rico 25/14, 25/20, 25/16
Grupo B China 3×1 Alemanha 25/22, 25/22, 21/25, 25/15
Grupo B Turquia 3×1 Rep. Checa 25/15, 25/22, 21/25, 25/17
Grupo D Azerbaijão 3×0 Camarões 25/17, 25/14, 25/20
Grupo E Coreia do Sul 3×0 México 25/21, 25/15, 26/24
Grupo E Rússia 3×0 Canadá 25/13, 25/21, 25/22
Grupo F Holanda 3×0 Quênia 25/17, 25/10, 25/10
Grupo F Bélgica 0x3 Itália 17/25, 16/25, 16/25

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A celebração brasileira pela conquista da vaga olímpica/Divulgação FIVB

NO SUFOCO, BRASIL DERROTA O AZERBAIJÃO

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Em jogo válido pelo grupo D do Pré-Olímpico Feminino de Vôlei, o Brasil conquistou o segundo triunfo consecutivo na competição. Jogando em Uberlândia, contra o Azerbaijão, as brasileiras sofreram para conquistar a vitória, apenas no tie-break, com parciais de 25/13, 23/25, 21/25, 25/19, 15/12. Mais uma vez, a ponteira Gabi foi o destaque individual do Brasil na pontuação. Ela marcou 18 pontos. Com o resultado, a seleção brasileira feminina ficou próxima da vaga olímpica. Basta ganhar da República Dominicana, no último jogo da chave, para garantir classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A partida decisiva contra as dominicanas ocorre no sábado pela manhã, 3 de Agosto, às 10h, com transmissão da TV Globo e do SPORTV 2.

Ao final do confronto com o Azerbaijão, após grande atuação, a central Mara conversou com a assessoria da CBV sobre o duelo. “Começamos bem a partida, mas depois deixamos o Azerbaijão gostar do jogo. Sabemos que cometemos erros, mas o importante é que conseguimos essa vitória. Agora vamos descansar e pensar na República Dominicana para garantirmos a vaga nos Jogos Olímpicos do próximo ano”.

BRASIL Macris (3), Lorenne (14), Mara (15), Bia (12), Gabi (18), Tandara (7), Leia (L). Entraram: Roberta (0), Natália (0), Paula Borgo (6), Carol (3), Amanda (4). Técnico: José Roberto Guimarães

AZERBAIJÃO Azimova (0), Rahimova (26), Abdulazimova (8), Hasanova (17), Samadova (12), Odina Aliyeva (12), Bayaz Aliyeva (L). Entraram: Yagubova (1), Gurbanova (1), Kiryliuk (0), Alishanova (0), Bezsonova (1). Técnico: Giovanni Caprara

OUTROS RESULTADOS
Grupo A Sérvia 3×0 Tailândia 25/15, 25/22, 25/18
Grupo A Polônia 3×0 Porto Rico 25/18, 30/28, 25/15
Grupo B China 3×0 Rep. Checa 25/18, 25/23, 25/19
Grupo B Turquia 3×1 Alemanha 27/25, 25/20, 17/25, 25/20
Grupo C Argentina 1×3 Bulgária 26/24, 9/25, 18/25, 20/25
Grupo C EUA 3×0 Cazaquistão 25/17, 25/10, 25/10
Grupo D Camarões 0x3 Rep. Dominicana 20/25, 19/25, 14/25
Grupo E Coreia do Sul 3×1 Canadá 21/25, 25/20, 25/19, 25/22
Grupo E Rússia 3×0 México 25/13, 25/8, 26/24
Grupo F Bélgica 0x3 Holanda 20/25, 15/25, 22/25
Grupo F Itália 3×0 Quênia 25/17, 25/10, 25/14

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A central Mara em disputa na rede/Divulgação FIVB

SEM SUSTOS, BRASIL BATE CAMARÕES NO PRÉ-OLÍMPICO

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A seleção brasileira feminina de vôlei venceu o seu primeiro jogo no Pré-Olímpico contra Camarões. Jogando em Uberlândia, sem muitas dificuldades, o Brasil bateu Camarões, por 3×0, em pouco mais de uma hora, com parciais de 25/14, 25/13, 25/16, em jogo válido pelo grupo D. A ponteira brasileira Gabi foi a maior pontuadora da partida com 15 pontos. Com o triunfo, as brasileiras seguem no caminho para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Apenas o vencedor do grupo conquista a vaga olímpica. Na próxima rodada, o Brasil enfrenta o Azerbaijão, na sexta-feira, 2 de Agosto, a partir das 14h15, com transmissão da TV Globo e do SPORTV.

BRASIL Macris (1), Lorenne (11), Bia (8), Mara (2), Gabi (15), Tandara (12), Leia (L). Entraram: Roberta (0), Paula Borgo (3), Amanda (1), Carol (2), Suelen (L). Técnico: José Roberto Guimarães

CAMARÕES Adiana (12), Fotso (7), Bikatal (5), Nana (2), Djakao (1), Piata (0), Menkred (L). Entraram: Bashorun (5), Fawziya (2), Bibinbe (0), Davina (L). Técnico: Jean Rene Akono

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Gabi no ataque/Divulgação FIVB

O PRÉ-OLÍMPICO FEMININO

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O voleibol feminino mundial prepara-se para o momento mais importante do calendário em 2019. Começa, nesta quinta-feira, no primeiro dia de Agosto, o Pré-Olímpico Mundial no naipe feminino. Em jogo, 6 vagas para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020. As 24 melhores seleções ranqueadas, exceto o Japão, foram divididas em 6 grupos, com 4 países cada. O campeão de cada grupo garante a vaga olímpica. Neste formato, o processo qualificatório para os Jogos Olímpicos é inédito, em virtude dos japoneses sediarem a próxima Olimpíada. Com isso, a tradicional Copa do Mundo, disputada também no Japão, um ano antes dos Jogos, não irá distribuir vagas olímpicas nesse ciclo.

A seleção brasileira feminina de vôlei está no grupo D do Pré-Olímpico, como cabeça de chave, ao lado de República Dominicana, Azerbaijão e Camarões. Após muita indefinição de custos, o Brasil exerceu seu direito para sediar o evento, como cabeça de chave, respaldado financeiramente pela Confederação Sul-americana de Vôlei. Depois de muitas especulações, a cidade de Uberlândia foi escolhida para receber o Pré-Olímpico. As brasileiras estreiam contra Camarões, amanhã, a partir das 14h15, com transmissão da TV Globo e do SPORTV 2. Abaixo, você confere às chances de cada seleção no Pré-Olímpico.

GRUPO A SÉRVIA PORTO RICO TAILÂNDIA POLÔNIA
A seleção da Sérvia, atual campeã mundial e vice-olímpica, é a principal favorita do grupo para a conquista da vaga para os Jogos. O técnico Zoran Térzic surpreendeu ao não convocar para a competição, Milena Rasic, sua principal central. Seja qual for o motivo da ausência, é bom a Sérvia ficar atenta ao desempenho da jovem seleção polonesa. Alta e forte, a nova geração da Polônia deve dar trabalho para a Sérvia. Além das polonesas, Tailândia e Porto Rico também devem apresentar alguma resistência. Porém, dificilmente devem abalar o favoritismo sérvio.

GRUPO B CHINA TURQUIA ALEMANHA REP. CHECA
Em seus domínios, a China terá pela frente um dos grupos mais complicados do Pré-Olímpico. Contra Turquia, Alemanha e República Checa, as chinesas precisam se precaver para não serem surpreendidas. Os três adversários pela vaga olímpica estão evoluindo em estágios diferentes. No primeiro, a Turquia aparece como a principal ameaça. Já figurando entre as melhores seleções do mundo, jogando de igual para igual com a China, a Turquia pode conquistar a classificação dentro do território chinês. No segundo estágio, as alemãs progrediram com bons resultados na Liga das Nações e buscam voltar aos Jogos depois de 16 anos. No terceiro, a República Checa, tradicional no vôlei, apresenta uma nova geração, para os próximos ciclos. Todo cuidado é pouco para a China.

GRUPO C EUA ARGENTINA BULGÁRIA CAZAQUISTÃO
Em casa, os Estados Unidos não devem ter dificuldades para assegurar a vaga olímpica. Diante de Argentina, Bulgária e Cazaquistão, o técnico americano Karch Kirally se deu ao luxo de poupar algumas atletas, dada a tamanha superioridade americana. O principal empecilho para os Estados Unidos, nesse grupo, pode ser o relaxamento e a falta de concentração. Com foco, dificilmente, os Estados Unidos irá perder a classificação. Seu principal adversário, provavelmente, será a seleção da Bulgária. No entanto, as ameaças para as americanas na chave são pequenas e as chances dos oponentes são remotas.

GRUPO D BRASIL REP. DOMINICANA AZERBAIJÃO CAMARÕES
Após a medalha de prata na Liga das Nações, o Brasil ganhou confiança para o restante da temporada. Com o retorno de Tandara, certamente, as brasileiras irão diminuir a dependência do bom desempenho técnico da ponteira Gabi. O Brasil deve prestar atenção em seus oponentes, além da República Dominicana, teoricamente adversário mais forte do grupo. Contra o Azerbaijão, o bloqueio será decisivo para neutralizar a atacante Polina Rahimova, récem-contratada pelo Bauru. Já quando o assunto são as dominicanas, o Brasil precisa manter eficiência da virada de bola o tempo inteiro. A principal força dominicana é a potência de ataque. Para não correr riscos, saque e bloqueio serão decisivos. Bem cotado, nesse grupo, o Brasil tem grandes chances de conquistar a vaga olímpica.

GRUPO E RÚSSIA COREIA DO SUL CANADÁ MÉXICO
Tecnicamente, talvez esse seja o grupo mais fraco do Pré-Olímpico. Jogando em casa, a Rússia deve garantir presença nos Jogos de Tóquio, em 2020, pela fraqueza dos oponentes. Mesmo com reforços, a Rússia busca voltar ao patamar do passado. Hoje, o time não está entre as seleções mais fortes do mundo e há 15 anos não sobe ao pódio das Olimpíadas. Teoricamente, as coreanas podem fazer frente a Rússia. No entanto, sob o comando do italiano Lavarini, campeão da Superliga, a Coreia passa por uma reformulação. O objetivo é chegar a Tóquio em boas condições de jogo. A chance da Coreia deve ser na disputa continental pela vaga olímpica, contra a Tailândia. Também será interessante observar nesse grupo, a evolução do Canadá, atual campeão da Challenge Cup. Com um pouco de canja, as canadenses podem ameaçar seus adversários continentais, na repescagem, em janeiro. Já as mexicanas, também em franca evolução, desde o Mundial, podem sonhar com um bom desempenho.

GRUPO F HOLANDA ITÁLIA BÉLGICA QUÊNIA
Cabeça de chave do grupo, não se sabe porque a Holanda abriu mão de sediar o Pré-Olímpico. Caso o motivo seja financeiro, é algo estranho se considerarmos que, a Holanda será sede do Mundial feminino de 2022. Por se tratar de um país rico, teoricamente, a questão financeira não seria um problema para os holandeses. Dito isso, o grupo F do Pré-Olímpico é um dos mais imprevisíveis. Tirando o Quênia, Holanda, Itália e Bélgica possuem condições de conquistar a classificação. O fato de jogar em casa, com apoio da torcida, pode ser decisivo para a Itália, atual vice-campeã mundial. Tecnicamente, as italianas estão um pouco acima de belgas e holandesas. Porém, os últimos resultados internacionais, provaram que Holanda e Bélgica não se entregam facilmente. Sem depender exclusivamente de apenas uma jogadora, a Holanda é a principal ameaça para as italianas. A Bélgica, com chances, corre por fora.

O RETORNO DE FABIANA E SHEILLA

A Confederação Brasileira de Vôlei anunciou na sexta-feira, 28 de junho, a convocação das bicampeãs olímpicas Fabiana e Sheilla, e da líbero Suellen. Segundo nota divulgada à imprensa, o retorno das jogadoras visa fortalecer o elenco para as próximas competições do ano, entre elas o Pré-Olímpico e a Copa do Mundo. Inicialmente, a oposta Sheilla foi convidada a participar dos treinos da seleção brasileira, enquanto Fabiana e Suellen, devem integrar o time nas disputas que seguem em 2019.

Nas redes, a informação da convocação das três jogadoras não foi bem recebida. Internautas e torcedores questionaram a condição física das atletas e o processo de renovação da seleção feminina dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães. De certa forma, no caso de Sheilla, as críticas de alguns torcedores possuem fundamento. A oposta récem-contratada pelo Minas está parada há três anos e recentemente esteve grávida. Já Fabiana e Suellen competiram a última Superliga e as dúvidas sobre o nível de jogo delas chegam a ser desrespeitosas.

No entanto, não dá para deixar passar em branco esse arranjo de última hora. Em pleno ano pré-olímpico, José Roberto sofreu com 8 pedidos de dispensa. Não está claro se tudo isso faz parte de uma estratégia ou trata-se de falta de planejamento. Em 2019, todas as seleções utilizaram a Liga das Nações para promover testes e dar rodagem a jovens jogadoras. Nos Jogos de Tóquio, em 2020, o Brasil deve contar com o retorno de mais atletas experientes. Ou seja, o processo de renovação da seleção feminina pode estar ameaçado pelo retardamento.

Logo, as críticas dos torcedores são válidas. Toda a dedicação e esforço de jovens jogadoras serão insuficientes caso a prioridade, em 2020, seja contar com quem pediu dispensa. A justificativa de que a renovação foi insatisfatória, e por isso, o retorno das campeãs olímpicas seria a solução, prejudica o futuro da modalidade no Brasil. José Roberto não está conduzindo bem o processo. Diante disso, a dúvida que paira é a indefinição sobre os doze nomes da lista final para as Olimpíadas de 2020.

CICLO REPETIDO 

Na preparação para os Jogos de Atenas, guardadas as devidas proporções, o Brasil também sofreu com um ciclo conturbado. Sob o comando de Marco Aurélio Motta, estrelas do vôlei nacional deserdaram da seleção brasileira e retornaram faltando um ano para as Olimpíadas, sob a direção do atual técnico, José Roberto Guimarães. Jovens jogadoras, mais tarde bicampeãs olímpicas, ficaram para escanteio. O desfecho foi infeliz. A desorganização durante o ciclo custou o pódio ao Brasil. José Roberto sabe disso mais do que ninguém. Dessa vez, espera-se que a história, no mínimo, seja diferente.

UBERLÂNDIA SERÁ SEDE DO PRÉ-OLÍMPICO

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A cidade de Uberlândia será sede do Pré-Olímpico feminino de vôlei. O anúncio foi feito na semana passada pelo prefeito da cidade, Odelmo Leão. A informação foi confirmada pela Confederação Sul-americana de Vôlei, CSV, responsável pela organização do evento. A competição será disputada no comecinho de Agosto, de quinta a sábado, entre os dias 1º e 3, na Arena Sabiazinho.

Segundo fontes da imprensa, o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, era o favorito para sediar o qualificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. No entanto, de acordo com Marco Túllio Gomes, vice-presidente da CSV, a mudança de governo do estado de Minas Gerais e algumas “situações” de leis de incentivo inviabilizaram o processo de escolha.

Com as dificuldades para realizar o Pré-Olímpico em Belo Horizonte, Uberlândia encaminhou sua candidatura e a CSV conseguiu convencer a Federação Internacional a mudar a cidade da competição. A escolha surpreendeu e foi concluída em sigilo nos bastidores.

O Brasil está no grupo D do Pré-Olímpico Feminino como cabeça de chave, ao lado de República Dominicana, Azerbaijão e Camarões. Caberia a CBV, a prioridade para organizar o evento, mas os altos custos deixaram toda a responsabilidade para a Confederação Sul-americana, em comum acordo com a Federação Internacional. O lançamento oficial do qualificatório olímpico está previsto ainda para o mês de junho.

FIVB ANUNCIA SEDES DO PRÉ-OLÍMPICO MUNDIAL

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A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou na semana passada onze das 12 sedes do processo qualificatório para os Jogos de Tóquio, em 2020. Os eventos acontecem no mês de agosto. No feminino, entre os dias 2 e 4. No masculino, nos dias 9, 10 e 11. O Brasil foi escolhido como uma das sedes, no naipe feminino, segundo fontes da imprensa, graças a desistência de todos os países do seu grupo, além dele mesmo, no caso, República Dominicana, Camarões e Azerbaijão.

Com isso, a responsabilidade de organizar o grupo D do Pré-Olímpico ficou com a Confederação Sul-Americana (CSV). No pacote, o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, deve receber o evento do pré-olímpico. É bom ressaltar que a CBV não tem qualquer responsabilidade pela organização.

Já no naipe masculino, o Brasil não exerceu seu direito em receber o pré-olímpico, assim como no feminino, em virtude da falta de recursos para bancar o evento. Dessa forma, a Bulgária será a sede do grupo do Brasil, no torneio qualificatório para os Jogos de Tóquio. Além dos búlgaros, os brasileiros irão enfrentar na chave A, os egípcios e os porto-riquenhos.

Nas redes, torcedores brasileiros questionaram os critérios da federação para definir as sedes. Por exemplo, a Polônia, sede da chave A, no feminino, entrou no pré-olímpico mundial porque Cuba desistiu da competição. Ocupando a 26ª posição do ranking internacional, as polonesas ganharam o direito de receber o torneio qualificatório para as Olimpíadas, por uma questão financeira e mercadológica.

É bom deixar claro que isso ocorreu porque, segundo os critérios da FIVB, Sérvia, Porto Rico e Tailândia recusaram pagar os valores pedidos para organização do pré-olímpico. Outras decisões, em outros grupos, também foram alvo de especulações. A Holanda não será sede de seu grupo, no feminino, mesmo sendo cabeça de chave. O grupo terá sede na Itália.

No masculino, os americanos também não receberão o evento do pré-olímpico, mesmo sendo 2º lugar no ranking. Já a China, será anfitriã da chave F do pré-olímpico masculino, sem ter a preferência no grupo também composto por: Canadá, Argentina e Finlândia. No anúncio realizado pela FIVB, também ficou pendente a escolha do grupo C, na categoria feminina.

Não está claro quais foram os critérios adotados pela federação para decidir as sedes dos eventos. Foi amplamente divulgado na mídia sobre as contrapartidas financeiras para organizar o pré-olímpico, algo em torno de 2 milhões de reais, tendo como prioridade os cabeças de chave. No entanto, ao que parece, a política de bastidores foi um dos fatores preponderantes para explicar determinadas escolhas.

Abaixo, as sedes de cada grupo do Pré-Olímpico Mundial, nos dois naipes.

Feminino
Grupo A com Sérvia, Porto Rico, Tailândia e Polônia, na Polônia
Grupo B com China, Turquia, Alemanha e Rep.Checa, na China
Grupo C com EUA, Argentina, Bulgária e Cazaquistão, a ser definido
Grupo D com Brasil, Rep.Dominicana, Camarões e Azerbaijão, no Brasil
Grupo E com Rússia, Coreia, Canadá e México, na Rússia
Grupo F com Holanda, Itália, Bélgica e Quênia, na Itália

Masculino
Grupo A com Brasil, Egito, Bulgária e Porto Rico, na Bulgária
Grupo B com EUA, Bélgica, Holanda e Coreia, na Holanda
Grupo C com Itália, Sérvia, Austrália e Camarões, na Itália
Grupo D com Polônia, França, Eslovênia e Tunísia, na Polônia
Grupo E com Rússia, Irã, Cuba e México, na Rússia
Grupo F com Canadá, Argentina, Finlândia e China, na China

FIVB DIVULGA GRUPOS DO PRÉ-OLÍMPICO MUNDIAL

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A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) divulgou na semana passada os grupos do processo qualificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Conforme anunciado anteriormente, ainda em 2018, o critério utilizado para distribuição dos grupos foi a última atualização do ranking internacional, ocorrida em outubro.

O Brasil, na categoria masculina, como 1º do ranking, ficou no grupo A, ao lado de Bulgária, Egito e Porto Rico. Já no feminino, a seleção brasileira, 4ª do ranking, caiu no grupo D com: República Dominicana, Camarões e Azerbaijão.

Os dois eventos acontecem em agosto. No naipe feminino, logo no início do mês, entre os dias 2 e 4. Já no masculino, na semana seguinte, entre os dias 9 e 11. A escolha das sedes ainda não foi decidida. Como cabeça de chave, o Brasil possui prioridade em receber os eventos nos dois naipes.

O regulamento do Pré-Olímpico Mundial prevê classificação para Tóquio 2020 ao vencedor de cada grupo. Caso o Brasil não conquiste a vaga olímpica nesses torneios, ainda haverá uma vaga restante no Pré-Olímpico continental, disputado em janeiro de 2020.

Veja abaixo a disposição dos grupos, nas categorias masculina e feminina.

Masculino
Grupo A – Brasil, Egito, Bulgária e Porto Rico
Grupo B – Estados Unidos, Bélgica, Holanda e Coreia do Sul
Grupo C – Itália, Sérvia, Austrália e Camarões
Grupo D – Polônia, França, Eslovênia e Tunísia
Grupo E – Rússia, Irã, Cuba e México
Grupo F – Canadá, Argentina, Finlândia e China

Feminino
Grupo A – Sérvia, Porto Rico, Tailândia, Polônia
Grupo B – China, Turquia, Alemanha e República Tcheca
Grupo C – Estados Unidos, Argentina, Bulgária e Cazaquistão
Grupo D – Brasil, República Dominicana, Camarões, Azerbaijão
Grupo E – Rússia, Coreia do Sul, Canadá e México
Grupo F – Holanda, Itália, Bélgica e Quênia

FIVB DEFINE PROCESSO QUALIFICATÓRIO PARA TÓQUIO 2020

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A Federação Internacional de Vôlei lançou recentemente em sua página na internet, licitação do processo qualificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. No documento, constam as regras para a escolha das sedes dos eventos. Nesse momento, a iniciativa da FIVB serve como uma carta de intenção das federações em receber os torneios pré-olímpicos.

VAGAS OLÍMPICAS 

Em virtude da participação do Japão como sede das Olimpíadas, toda a qualificação foi alterada. Diferentemente dos últimos ciclos, quando a Copa do Mundo distribuía vagas, a definição das seleções participantes dos Jogos de Tóquio 2020 será dividida em seis torneios, com sedes distintas, com seis cabeças de chave, tendo como critério para a distribuição dos grupos, o ranking internacional. As outras cinco vagas restantes serão definidas em pré-olímpicos continentais, depois de decididas as vagas nos pré-olímpicos mundiais.