A Sérvia estreou na 2ª fase do Mundial feminino de vôlei com vitória, em partida válida pelo grupo F da competição. Jogando contra a Polônia, no domínio adversário, a Sérvia venceu o sexto jogo na competição, em sets diretos, com parciais de 26/24, 25/22, 25/18. A Sérvia errou menos que a Polônia na partida. Além disso, foi superior no ataque. Mesmo com a derrota, a ponteira polonesa Rozanski foi a maior pontuadora do confronto, com 17 pontos. Pela Sérvia, Boskovic marcou 14 pontos. Com o resultado, a Sérvia é a única seleção invicta do Mundial 2022. Na próxima rodada do grupo, a Sérvia enfrenta a República Dominicana. Já a Polônia terá os Estados Unidos pela frente.
Atual campeã mundial, a Sérvia venceu mais uma no Mundial 2022/Divulgação FIVB
Pela 2ª fase do Mundial feminino de vôlei 2022, o Brasil derrotou a Italia, na reedição da última final da VNL. Jogando na sede da Holanda, pelo grupo E da competição, as brasileiras venceram as italianas, no tie-break, com parciais de 25/20, 22/25, 22/25, 25/21, 17/15. Mesmo com o revés, a oposta italiana Paola Egonu foi a maior pontuadora do confronto com 37 pontos. Pelo Brasil, a ponteira Gabi marcou 30 pontos. Com o resultado, o Brasil quebrou a invencibilidade da Itália na competição. Na próxima rodada do grupo E do Mundial 2022, as brasileiras enfrentam Porto Rico, nesta quinta-feira, 6 de Outubro, às 11h da manhã, com transmissão do SPORTV 2. Já a Itália pega o Japão, amanhã, 5 de Outubro, às 9h15, também com transmissão do SPORTV 2.
A oposta italiana Egonu oscilou no confronto com o Brasil/Divulgação FIVB
NÚMEROS
O Brasil conseguiu neutralizar a oposta italiana Paola Egonu. Apesar dos 37 pontos marcados pela MVP da VNL 2022, a estratégia de contenção de danos brasileira funcionou! Egonu terminou o jogo com aproveitamento abaixo dos 50% no ataque. Pelo lado do Brasil, a central Carol foi a mais eficiente no fundamento, mas como dito acima, a ponteira Gabi foi a maior pontuadora brasileira no jogo, com 35% de aproveitamento no ataque.
Nas parciais vencidas pelas italianas, o serviço foi a peça chave para o triunfo. Já nas parciais vencidas pelo Brasil, o serviço italiano oscilou, com muitos erros. No geral, a Itália foi irregular na partida graças aos bons e maus momentos no serviço. Para se ter uma ideia, Egonu cometou 8 pontos em erros no serviço. Apesar disso, ao todo, no jogo, a Itália marcou 3 pontos diretos no fundamento contra apenas 1 do Brasil.
Falando em erros, eles fizeram a diferença ao final do jogo. A Italia cedeu 33 pontos em erros contra 26 pontos em erros do Brasil. Nos bloqueios, houve equilíbrio, com 14 pontos no fundamento do Brasil contra 13 da Itália. Mas, o grande diferencial da partida foi o volume de jogo brasileiro. Para confirmar os pontos, a Itália sofreu com a defesa do Brasil. Talvez isso explique, a vitória brasileira no confronto.
🇧🇷 BRASIL Macris (1), Tainara (13), Gabi (30), Pri Daroit (7), Carol (14), Carol Gattaz (10), Natinha (L). Entraram: Lorenne (1), Roberta (0), Kisy (2), Rosamaria (0). Técnico: José Roberto Guimarães
A central Carol do Brasil teve 45% de eficiência no ataque/Divulgação FIVB
PÓS – JOGO
Ao final do confronto, Gabi falou sobre a vitória brasileira, em entrevista para a FIVB. “Nosso trabalho como equipe foi inacreditável hoje. Jogamos em equipe em todos os pontos e nunca desistimos, mesmo quando estávamos atrás. A derrota para o Japão, quando não jogamos como estávamos acostumados, nos fez falar sobre isso e voltar a ter essa atitude em quadra. O jogo contra a China e o de hoje mostram que, se jogarmos assim, somos muito difíceis de vencer. Espero que continuemos crescendo com essa energia”.
Gabi furou a marcação do bloqueio italiano, no ataque pela linha de três/Divulgação FIVB
Foi encerrada a 1ª fase do Mundial feminino de vôlei 2022. Foram definidos os classificados para os grupos E e F. No grupo E, disputado na Holanda, estão: Itália, Bélgica, Holanda, Porto Rico, China, Japão, Brasil e Argentina. No grupo F, disputado na Polônia, estão: Sérvia, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Turquia, Tailândia, República Dominicana e Polônia. Os quatro melhores de cada grupo estarão classificados para às quartas de final da competição. No momento, o Brasil aparece em 5º lugar do grupo E, de acordo com tabela da FIVB, com 4 vitórias e um derrota, atrás de pela ordem: Itália, China, Japão e Bélgica. Confira a seguir, os destaques da 1ª fase do Mundial feminino de vôlei 2022.
SELEÇÃO BRASILEIRA
O Brasil avançou de fase com uma derrota para o Japão. Após o revés, o técnico José Roberto Guimarães apostou suas fichas na atacante Tainara de oposta. Deu certo! Contra a China, ela foi a bola de segurança da levantadora Macris. Anteriormente, nas outras partidas, o Brasil venceu República Tcheca, Argentina e Colômbia. Nesses jogos, as brasileiras apresentaram uma queda de rendimento na terceira parcial. Diante das tchecas, na estreia, houve até uma derrota no 3º set. É bom ficar de olho! Logo no primeiro jogo da 2ª fase, o Brasil terá pela frente a favorita Itália, atual campeã europeia e da VNL. Uma derrota pode complicar a situação brasileira no grupo E.
EVOLUÇÃO QUENIANA
O trabalho do técnico Luizomar de Moura, com a seleção do Quênia, começa a dar resultados. Com o apoio da FIVB, depois dos Jogos de Tóquio, o Quênia apresentou uma evolução no Mundial 2022. Ganhou o clássico africano com Camarões, por 3×0, além de ir para a última rodada do grupo A, com chances de classificação. As quenianas perderam para Porto Rico, mas venceram a segunda parcial. Além disso, quem viu os outros jogos do Quênia, percebeu que o time conseguiu sustentar o seu jogo na virada de bola com a oposta Chumba. Para se ter uma ideia, contra a Itália, as quenianas estiveram perto de ganhar uma parcial. Uma grande vitória para o voleibol da África.
A seleção queniana após a vitória contra Camarões/Divulgação FIVB
41 PONTOS
Falando no grupo A, no jogo entre Bélgica e Holanda, um recorde do Mundial foi igualado. A ponteira belga Herbots marcou 41 pontos na partida, sendo decisiva para a vitória de sua seleção, por 3×1. Com essa marca, Herbots empatou com o recorde de Paola Egonu. Em 2018, a italiana marcou os mesmos 41 pontos na semifinal contra a China. Será que este número ainda será quebrado no Mundial 2022? Com Egonu e Boskovic em quadra, não podemos duvidar!
A ponteira belga Herbots/Divulgação FIVB
BRUXA SOLTA
O calendário exaustivo está fazendo vítimas. Depois de perder a oposta Thompson, de acordo com algumas fontes da internet, por lesão, os Estados Unidos quase perderam a levantadora Poulter e líbero Wong-Orantes também por lesão, com o Mundial em andamento. Parece que a bruxa anda solta pelos lados da seleção de Karch Kiraly! Porém, não foi só pela lado estadunidense que houve perdas por contusão. A principal jogadora japonesa no Mundial, Sarina Koga, sofreu uma torção contra a China, e desfalca a seleção asiática na competição.
TIMES ALTERNATIVOS
Falando em desfalques, jogando com o regulamento debaixo do braço, Estados Unidos e Alemanha pouparam suas jogadoras, em circunstâncias diferentes, por questões distintas. No confronto entre as duas seleções, em jogo do grupo C, a Alemanha entrou para jogar contra os Estados Unidos, com um time considerado totalmente reserva. Ganhando a partida por 2×0, o técnico Karch Kiraly devolveu o “presente alemão”, entrando na terceira parcial com seu time considerado reserva. Resultado: 3×0 para os Estados Unidos. No link abaixo, você acessa os melhores momentos desse jogo.
Já contra a Sérvia, a situação mudou de figura. Respaldado pelo regulamento, os Estados Unidos, com problemas de lesão, precisando encaixar o time, poupou sua seleção no confronto pela liderança da chave C. Como todos sabem, o regulamento prevê a fase eliminatória do Mundial, entre seleções do mesmo grupo. Portanto, Karch Kiraly está provavelmente poupando seu time, para o confronto de semifinal contra a Sérvia. Uma aposta arriscada, que não é novidade em se tratando de Mundial.
ERRO DE RODÍZIO
No duelo sul-americano, valendo vaga na 2ª fase, pelo grupo D, um erro de rodízio praticamente decidiu a classificação da Argentina. Jogo contra a Colômbia, as hermanas perdiam o tie-break por 5×4, mas um erro de rodízio colombiano inverteu o placar e provocou o desequilíbrio emocional da seleção estreante em Mundiais. Uma pena, porque até aqui, o trabalho do técnico Antônio Rizola com a Colômbia era impecável. Talvez o problema tenha sido um pouco de ansiedade pela estreia histórica na competição.
O técnico brasileiro da Colômbia, Antônio Rizola/Divulgação FIVB
A Itália bateu a Holanda, no encerramento da 1ª fase do Mundial feminino de vôlei 2022. Jogando no domínio adversário, em partida válida pelo grupo A, as italianas derrotaram as holandesas, por 3×1, com parciais de 25/13, 22/25, 25/16, 25/21. O bloqueio da Itália fez a diferença no jogo, com 14 pontos diretos no fundamento. A oposta italiana Egonu foi a maior pontuadora do confronto, com 20 pontos. Pela Holanda, a ponteira Daalderop marcou 16 pontos. Com o resultado, a Itália manteve a invencibilidade no Mundial 2022, com 5 vitórias em 5 jogos. Na próxima fase da competição, Itália e Holanda enfrentam China, Brasil, Japão e Argentina, pelo grupo E do torneio.
OUTROS RESULTADOS
Grupo A Bélgica 3×0 Camarões
Grupo D Japão 3×0 Argentina
A Itália estreia na 2ª fase contra o Brasil/Divulgação FIVB
No confronto entre a atual campeã mundial e a atual campeã olímpica, a Sérvia venceu os Estados Unidos. O jogo valia a liderança do grupo C do Mundial feminino de vôlei 2022. Os Estados Unidos jogaram com o regulamento debaixo do braço, poupando algumas jogadoras. Já a Sérvia não quis saber de conversa! O placar final do confronto ficou em 3×0, para as atuais campeãs mundiais, com parciais de 25/20, 25/23, 25/13. A oposta Boskovic da Sérvia foi a maior pontuadora do confronto, com 25 pontos. Pelos Estados Unidos, a ponteira Bajema marcou 6 pontos. Com o resultado, Sérvia e Estados Unidos terão pela frente no grupo F do Mundial 2022, as seleções da Polônia, Turquia, Tailândia e República Dominicana.
A Sérvia, ao lado da Itália, são as únicas seleções invictas do Mundial 2022/Divulgação FIVB
A seleção brasileira feminina de vôlei se recuperou no Mundial 2022, após derrota para o Japão. Jogando contra mais uma seleção asiática da competição, em partida válida pelo grupo D, as brasileiras venceram a China, por 3×1, com parciais de 23/25, 25/17, 25/22, 25/22. A oposta brasileira Tainara e a ponteira chinesa Yingying Li empataram na liderança da pontuação do jogo, com 22 pontos cada. Com o resultado, o Brasil quebrou a invencibilidade chinesa no Mundial 2022. Na próxima fase da competição, as brasileiras irão enfrentar no grupo E do torneio as seleções da Itália, Bélgica, Holanda e Porto Rico. A tabela dos jogos ainda será divulgada pela FIVB. Todos os jogos do Brasil serão transmitidos pelo SPORTV 2.
Tainara foi o destaque do Brasil no jogo com a China/Divulgação FIVB
O JOGO
As chinesas começaram o jogo muito confiantes, principalmente na virada de bola. O Brasil não conseguia aproveitar as poucas chances de contra-ataques propiciadas pelo seu sistema defensivo. Em uma sequência no serviço de Tainara, as brasileiras quase empataram a primeira parcial. Mas, no fim, deu China, 25/23.
Na segunda parcial, o Brasil continuou a forçar o jogo no serviço. A marcação de bloqueio em cima da ponteira YingyingLi passou a ser tripla. O técnico chinês sentiu a pressão e trocou de levantadoras. Não deu certo! Com força de ataque, o Brasil empatou o jogo, em 25/17.
Na terceira parcial, para fugir do bloqueio adversário, Brasil e China fizeram um duelo de distribuição das levantadoras. A chinesa Diao passou a variar seu ataque, mas a estratégia do Brasil foi melhor. Com precisão nos levantamentos de Macris e inversões de 5×1, o Brasil fechou o set, em 25/22.
Na quarta parcial, a oposta chinesa Gong, recém recuperada de lesão, finalmente apareceu para o jogo, contribuindo no ataque. Mas já era tarde. Em comparação com o desempenho de Tainara, ela não conseguiu competir. O Brasil manteve o ritmo das parciais vencidas anteriormente, fechando o jogo, de virada, em 3×1.
🇧🇷 BRASIL Macris (3), Tainara (22), Gabi (17), Pri Daroit (13), Carol (8), Carol Gattaz (15), Natinha (L). Entraram: Roberta (0), Kisy (2), Lorenne (0). Técnico: José Roberto Guimarães.
🇨🇳 CHINA Diao (1), Gong (8), Yingying Li (22), Y. Wang (8), Yuan (14), Y. Wang (5), W. Wang (L). Entraram: Ding (0), Yang (6). Técnico: Cai Bin.
A central Carol Gattaz fez sua melhor partida no Mundial, até o momento/Divulgação FIVB
PÓS – JOGO
Ao final do jogo, a central Carol comentou sobre a vitória, em entrevista para a FIVB. “Estou muito, muito feliz! Sabíamos que seria um jogo difícil. Jogar contra a China é sempre muito difícil. Elas são altas, são fortes e vieram com todas essas vitórias que lhes deram confiança, enquanto ontem perdemos para o Japão. É por isso que para nós foi importante vencer este jogo hoje. Então parabéns à minha equipe! Todos que entraram ajudaram muito, e essa é a energia que precisamos para o torneio. Agora precisamos descansar, pensar nos próximos adversários e depois dar tudo o que temos. Todo jogo é uma final, então precisamos estar em forma e ter cuidado, porque queremos chegar à final.”
O Brasil encerrou a 1ª fase, com 4 vitórias e uma derrota/Divulgação FIVB
Pelo Mundial feminino de vôlei 2022, o Brasil foi derrotado pelo Japão, em seu quarto jogo na competição. Jogando na Holanda, em partida válida pelo grupo D, as brasileiras perderam para as japonesas, por 3×1, com parciais de 25/22, 25/19, 17/25, 25/20. A ponteira japonesa Inoue foi a maior pontuadora do confronto, com 27 pontos. Pelo Brasil, a ponteira Pri Daroit marcou 17 pontos. Com o resultado, o Brasil perdeu a invencibilidade no Mundial 2022. Na próxima rodada do grupo D, as brasileiras enfrentam a China, neste sábado, 1º de Outubro, às 9h da manhã, com transmissão do SPORTV 2. Já o Japão joga contra a Argentina, no domingo, 2 de Outubro, às 9h15.
A ponteira Pri Daroit foi atacante mais eficiente do Brasil no jogo com o Japão/Divulgação FIVB
NÚMEROS
Brasil e Japão entraram em quadra com ausências importantes. A central brasileira Carol e a ponteira japonesa Koga não disputaram a partida, em virtude de contusão. Analisando os números, as brasileiras sentiram a falta dos pontos de bloqueio da central Carol. O fundamento poderia ter feito a diferença para o Brasil, mas não foi o que aconteceu. O Brasil marcou apenas 6 pontos de bloqueio no jogo contra surpreendentes 5 pontos de bloqueio do Japão.
Já o Japão, não sentiu a falta de sua principal atacante no Mundial 2022. Pelo contrário, como dito acima, a ponteira Inoue foi a bola de desafogo japonesa, com quase 50% de eficiência no ataque. Tudo isso somente foi possível, pelo fato do Brasil não ter pressionado o Japão no serviço. Para se ter uma ideia, as japonesas terminaram o jogo com quase 10 pontos de ataque a mais do que o Brasil (64×55).
Além disso, o Brasil não soube aproveitar o número de pontos em erros cedidos pelo Japão. Ao todo, foram 22 pontos de erros do Japão contra 18 do Brasil. As japonesas erraram mais do que as brasileiras, em virtude da estratégia suicida no serviço. Falando nele, como dito acima, o serviço brasileiro não conseguiu quebrar o passe japonês, ao contrário do adversário asiático que fez 5 pontos diretos no fundamento contra 3 do Brasil.
🇧🇷 BRASIL Macris (1), Kisy (4), Gabi (12), Pri Daroit (17), Carol Gattaz (13), Júlia K (2), Natinha (L). Entraram: Roberta (1), Lorenne (0), Lorena (4), Rosamaria (1), Tainara (9). Técnico: José Roberto Guimarães
A ponteira japonesa Inoue foi o destaque individual da partida/Divulgação FIVB
PÓS – JOGO
Ao final do jogo, o técnico José Roberto Guimarães comentou sobre a derrota, em entrevista para a CBV. “Contra o Japão você tem que jogar pressionando o tempo inteiro. No quarto set, deixamos elas voltarem para o jogo e pagamos um preço alto por isso. No primeiro e segundo sets, corremos atrás do Japão o tempo todo e a nossa defesa não funcionou em nenhum momento. Temos que pensar na China porque em menos de 24 horas já vamos estar em quadra novamente. O Mundial é uma competição longa e temos que levantar a cabeça porque ainda tem muita coisa pela frente”.
O técnico do Brasil, José Roberto Guimarães/Divulgação FIVB
Em seu terceiro jogo no Mundial feminino de vôlei 2022, o Brasil derrotou a Colômbia. Jogando na Holanda, em partida válida pelo grupo D, as brasileiras atropelaram as colombianas, com uma vitória por 3×0, com parciais de 25/14, 25/12, 25/20. Mais uma vez na competição, a ponteira Gabi foi a maior pontuadora de um jogo, com 19 pontos. Pela Colômbia, Amanda Coneo marcou 10 pontos. Com o resultado, o Brasil conquistou a terceira vitória consecutiva no Mundial 2022. Na próxima rodada do grupo D, as brasileiras enfrentam o Japão, nesta sexta-feira, 30 de Setembro, às 9h15, com transmissão do SPORTV 2. Já a Colômbia terá pela frente a outra seleção sul-americana da chave D: a Argentina.
A ponteira Gabi foi o destaque individual brasileiro contra a Colômbia/Divulgação FIVB
NÚMEROS
O Brasil encontrou o caminho da vitória, contra a Colômbia, no serviço. Para se ter uma ideia, as brasileiras marcaram 7 pontos diretos no fundamento, além de colocar a levantadora colombiana Maria Alejandra em dificuldades, por diversas vezes, nas duas primeiras parciais.
Sem o passe na mão, a Colômbia não conseguiu superar o bloqueio brasileiro e teve muitos problemas na virada de bola. Ao todo, o Brasil marcou 13 pontos de bloqueio no jogo. Para completar, o sistema defensivo brasileiro funcionou muito bem, confirmando praticamente todos os contra-ataques em pontos.
Porém, mais uma vez no Mundial 2022, o Brasil perdeu a concentração no começo da terceira parcial. As brasileiras começaram a ceder pontos em erros. Tanto que o Brasil encerrou o jogo, com mais pontos cedidos em erros do que a Colômbia. No total, as brasileiras cometeram 13 pontos em erros contra 9 das colombianas.
🇧🇷BRASIL Macris (2), Kisy (13), Gabi (19), Pri Daroit (9), Carol (11), Carol Gattaz (10), Natinha (L). Entraram: Roberta (0), Lorenne (0), Júlia K (2), Rosamaria (0). Técnico: José Roberto Guimarães
A central Carol marcou 5 pontos de bloqueio, de um total de 13 pontos do Brasil no fundamento/Divulgação FIVB
PÓS – JOGO
Ao final do jogo, a levantadora Macris falou sobre a vitória, em entrevista para o SPORTV. “Muito importante para nós essa vitória. Poder jogar contra o time da Colômbia novamente, nós sabíamos que seria duro, vínhamos de derrota para elas no Sul-americano. Então era muito importante para nós, conquistar novamente essa sinergia do grupo, essa força, sabendo que era um adversário difícil, entregando tudo dentro de quadra. Então foi muito importante para a equipe”.
A levantadora Macris está distribuindo seu jogo, utilizando todas as atacantes do Brasil/Divulgação FIVB
O Brasil venceu a sua segunda partida no Mundial feminino de vôlei 2022. Jogando na Holanda, em confronto válido pelo grupo D, as brasileiras bateram a Argentina, por 3×0, com parciais de 25/19, 25/13, 25/21. A ponteira Gabi do Brasil e a ponteira Bulaich da Argentina empataram na liderança da pontuação do duelo, com 15 pontos cada. Com o resultado, o Brasil assumiu a vice-liderança da chave D. O Japão lidera o grupo nos critérios de desempate. Na próxima rodada do Mundial 2022, o Brasil enfrenta a Colômbia, nesta quarta-feira, 28 de Setembro, às 10h da manhã, com transmissão do SPORTV 2. Já a Argentina joga com a República Tcheca, também na quarta-feira, 28 de Setembro, mais tarde, às 13h.
O bloqueio brasileiro intimidou o ataque argentino/Divulgação FIVB
NÚMEROS
Para fugir do bloqueio brasileiro, a Argentina cometeu muitos erros de ataque na primeira parcial. Apesar disso, o bloqueio do Brasil marcou 9 pontos diretos no fundamento no jogo, sendo 4 pontos somente com a central Carol. Na segunda parcial da partida, o serviço brasileiro foi fundamental para a vitória. No cômputo geral do confronto, o Brasil marcou 3 pontos diretos no serviço contra apenas 1 da Argentina.
Já na terceira parcial, a Argentina melhorou no ataque, principalmente na virada de bola. Além disso, deu muito trabalho ao Brasil, com muito volume de jogo no fundo de quadra. Para completar os dados sobre os números, o Brasil cometeu poucos erros em comparação com a estreia contra a República Tcheca. As brasileiras cederam 9 pontos em erros contra 15 da Argentina.
Mais uma vez, como dito acima, Gabi foi a maior pontuadora do Brasil, com mais de 50% de eficiência no ataque. No entanto, a atacante mais eficiente do jogo, foi a oposta Kisy do Brasil, com 55%. Para se ter uma ideia, a ponteira Bulaich da Argentina, que saiu de quadra como maior pontuadora ao lado de Gabi, teve aproveitamento abaixo de 20%, de acordo com as estatísticas da FIVB.
🇧🇷 BRASIL Macris (1), Kisy (13), Gabi (15), Pri Daroit (13), Carol (8), Carol Gattaz (8), Natinha (L). Entraram: Roberta (0), Tainara (1), Júlia K (0), Lorena (1). Técnico: José Roberto Guimarães
Kisy foi atacante mais eficiente do jogo com a Argentina. Ela colocou 11 bolas no chão, de um total de 20 recebidas/Divulgação FIVB
PÓS – JOGO
Ao final do jogo, a ponteira Gabi comentou sobre o jogo, em entrevista para imprensa. “Hoje nosso saque funcionou melhor e tocamos em mais bolas no bloqueio. Também erramos menos e jogamos com mais inteligência. No terceiro set começamos um pouco devagar e a Argentina cresceu no confronto. Isso não pode acontecer, mas tivemos um boa atitude para conseguir crescer no final e fechar a parcial”.
A ponteira Gabi vem liderando o ataque brasileiro no Mundial/Divulgação FIVB