COM ATUAÇÃO FANTÁSTICA, BRASIL ESTÁ NA FINAL DO MUNDIAL

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A seleção brasileira masculina de vôlei fez uma excelente partida diante da Sérvia, na semi-final do Campeonato Mundial Masculino, e garantiu classificação para a grande final da competição, pela 5ª vez consecutiva. Contra os sérvios, o Brasil se impôs desde o começo do jogo e venceu por 3×0, com parciais de 25/22, 25/21, 25/22. O oposto sérvio Atanasijevic foi o maior pontuador do confronto, com 16 pontos. Pelo Brasil, Douglas Souza foi o maior anotador, com 11 pontos.

Na grande final, os brasileiros irão enfrentar os poloneses, que eliminaram os favoritos americanos, com uma vitória no tie-break, com parciais de 25/22, 20/25, 23/25, 25/20, 15/11. O duelo pelo título do Mundial 2018 será uma reedição da final de 2014. Naquela oportunidade, a Polônia bateu o Brasil, dentro de casa, e foi bicampeã mundial. Esta será a terceira vez que poloneses e brasileiros decidem o título do Campeonato Mundial. A primeira foi em 2006, no Japão, com vitória brasileira. Caso vença a competição, o Brasil será tetracampeão mundial.

NÚMEROS
Contra a Sérvia, o central Lucão teve uma de suas melhores atuações nesse Mundial. Com 100% de aproveitamento no ataque, ele foi o destaque individual do Brasil na partida. No serviço, Lucão marcou 1 ponto de saque e no 3º set quando o Brasil estava 4 pontos atrás da Sérvia, teve uma sequência de saques que recolocou a seleção brasileira no jogo. Até mesmo no bloqueio, fundamento em que sempre foi cobrado, Lucão contribuiu com 3 pontos diretos e vários rebotes que propiciaram contra-ataques aos brasileiros. Com esses números, Lucão é um forte candidato para a seleção do Mundial 2018.

RESUMO
O Brasil começou a partida com uma postura agressiva. Na passagem de Bruno pelo saque, foram dois pontos diretos que deram margem à seleção brasileira. O sistema defensivo do Brasil propiciava vários pontos confirmados em contra-ataques. A virada de bola era eficiente. Os sérvios tentavam equilibrar, mas erravam demais no serviço e tinham dificuldades na recepção. O Brasil encalhou uma passagem de rede e deu chances aos sérvios. Na sequência, retomou a consistência de seu jogo e fechou a parcial em 25/22.

A segunda parcial seguiu a tônica do 1º set. O Brasil impunha seu jogo e a Sérvia corria atrás. Novamente, o Brasil deixou os sérvios encostarem. Numa boa sequência de saque, o bloqueio brasileiro apareceu e o Brasil voltou a dianteira. Os sérvios foram para o tudo ou nada no serviço. Em um erro de saque do central Prodascanin, o Brasil fez 2×0, 25/21.

O 3º set iniciou com a Sérvia na frente. O Brasil parecia relaxado em quadra. Renan parou o jogo e aos poucos, os brasileiros voltaram para o jogo. A Sérvia mostrava estar disposta a dificultar a vida do Brasil. Com três pontos atrás, Renan inverteu a rede. Mais um vez, em boa sequência de saques, o Brasil voltou a frente no placar, para não deixar mais. Resultado: 3×0 para o Brasil e classificação para a grande final.

BRASIL Bruninho (3), Wallace (9), Lucão (10), Maurício Souza (9), Douglas Souza (11), Lipe (8), Thales (0). Entraram: William (1), Evandro (5), Lucas Lóh (0), Maique (0). Técnico: Renan Dal Zotto

SÉRVIA Jovovic (0), Atanasijevic (16), Lisinac (3), Prodascanin (5), Kovacevic (14), Ivovic (10) Majstorovic (0), Rosic (0). Entraram: Luburic (0), Krsmanovic (0). Técnico: Nikola Girbc

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Lucão no ataque/Divulgação FIVB

NO MUNDIAL FEMININO, BRASIL FAZ BOA ESTREIA

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Pelo Campeonato Mundial Feminino, a seleção brasileira estreou com vitória sobre Porto Rico. Em jogo válido pelo grupo D, o Brasil venceu as porto-riquenhas por 3×0, com parciais de 27/25, 25/12, 25/7. A ponteira Fernanda Garay foi a maior pontuadora do jogo, com 13 acertos. O destaque individual de Porto Rico foi a central Reyes, com 7 pontos. Na próxima rodada do grupo D, as brasileiras enfrentam a República Dominicana, na madrugada de sábado para domingo, a partir de 1h40, com transmissão do SPORTV 2. Já a seleção porto-riquenha joga contra o Casaquistão.

NÚMEROS
No duelo com Porto Rico, o sistema defensivo do Brasil foi o maior destaque do confronto. Ao todo, as brasileiras marcaram 11 pontos de bloqueio contra 5 de Porto Rico. No aproveitamento do serviço, o Brasil foi bem com 4 pontos diretos. Vale destacar ainda, a passagem da central Carol pelo saque na terceira parcial. Ela iniciou o 3º set no serviço, e saiu apenas depois do Brasil aplicar incríveis 15×0 contra as adversárias. No aproveitamento de ataque, a central Bia foi o destaque, com mais de 80% de eficiência.

RESUMO
Brasil e Porto Rico iniciaram o jogo com um duelo entre as levantadoras. Com o passe na mão, a levantadora porto-riquenha Valentin dava um show de ousadia, com várias bolas pelo meio de rede, dificultando o trabalho do sistema defensivo brasileiro. Pelo outro lado da rede, Dani Lins era mais eficiente na distribuição. A diferença estava na precisão dos levantamentos. Ao final da primeira parcial, Porto Rico conseguia equilibrar o jogo e surpreender. O set foi decidido no detalhe, para o Brasil. Nas parciais seguintes, o volume de jogo brasileiro sobressaiu-se e não deu chances a Porto Rico. A seleção brasileira era um ferrolho que induzia Porto Rico ao erro. O Brasil chegou a fazer 15×0 no 3º set. No fim, sem sobressaltos, vitória brasileira por 3×0.

BRASIL Dani Lins (1), Tandara (11), Bia (9), Carol (5), Garay (13), Gabi (7), Suelen (0). Entraram: Roberta (1), Rosamaria (3), Natália (0), Drussyla (1), Thaísa (1). Técnico: José Roberto Guimarães

PORTO RICO Valentin (1), Ocasio (5), Reyes (7), Jusino (5), Enright (7), Santana (1), Venegas (0). Entraram: Raymariely (0), Joy (0), Ortiz (0), Otero (1), Santos (5), Leon (0). Técnico: José Mieles

OUTROS RESULTADOS
Grupo A México 1×3 Camarões 25/17, 23/25, 16/25, 21/25
Grupo A Alemanha 1×3 Holanda 25/22, 21/25, 22/25, 30/32
Grupo A Argentina 0x3 Japão 15/25, 13/25, 12/25
Grupo B Bulgária 0x3 Itália 15/25, 19/25, 22/25
Grupo B Turquia 3×0 Canadá 25/18, 25/13, 25/15
Grupo B China 3×0 Cuba 25/12, 25/23, 25/14
Grupo C Rússia 3×0 Trinidad Tobago 25/21, 25/11, 25/12
Grupo C Azerbaijão 0x3 EUA 27/29, 21/25, 21/25
Grupo C Coréia do Sul 2×3 Tailândia 25/18, 22/25, 19/25, 25/13, 11/15
Grupo D Rep. Dominicana 0x3 Sérvia 17/25, 20/25, 22/25
Grupo D Cazaquistão 0x3 Quênia 23/25, 22/25, 21/25

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A ponteira Fernanda Garay, maior pontuadora do jogo/Divulgação FIVB

EM TREINO DE LUXO, BRASIL DERROTA AMERICANOS

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Pelo Campeonato Mundial Masculino de Vôlei, Brasil e Estados Unidos cumpriram tabela, ontem, em jogo válido pela 3ª fase. Já classificados para as semi-finais, as duas seleções entraram em quadra com seus times reservas. O Brasil foi superior e tirou a invencibilidade dos americanos na competição, com uma convincente vitória por 3×0, com parciais de 25/20, 25/18, 25/19.

Com o resultado, os brasileiros ficaram em 1º lugar do grupo I, com 5 pontos. Os Estados Unidos em 2º lugar, com 3 pontos. Nas semifinais, o Brasil irá enfrentar a Sérvia, segunda colocada do grupo J. O jogo acontece nesse sábado, ao meio-dia, com transmissão do SPORTV 2.

GRUPO J

No outro jogo de ontem, pelo Grupo J, a Polônia precisava vencer apenas um set, contra a Itália, para avançar às semi-finais e ficar em 1º lugar do grupo. Aos italianos, restava o milagre de vencer por 3×0, com as melhores parciais possíveis, para sonhar com uma vaga nos critérios de desempate.

Em quadra, os poloneses foram eficientes e fecharam o 1º set, em 25/14, sepultando as chances italianas. Ao final da partida, o resultado foi diferente. A Itália venceu o jogo por 3×2, mas estava eliminada. Classificada em 1º, a Polônia enfrenta os Estados Unidos nas semi-finais. O jogo também será transmitido pelo SPORTV 2, a partir de 16h15 de hoje.

MUNDIAL MASCULINO NA TV
Hoje 29/09 12:00 Brasil X Sérvia SPORTV 2
Hoje 29/09 16:15 Polônia X EUA SPORTV 2
Domingo 30/09 12:00 Disputa do 3º lugar SPORTV 2
Domingo 30/09 16:15 Final SPORTV 2

OS GRUPOS DO MUNDIAL FEMININO

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O Campeonato Mundial Feminino de Vôlei inicia as competições neste sábado, 29 de setembro. Disputado no Japão, sede das Olimpíadas de 2020, o torneio acontece de quatro em quatro anos e é o principal campeonato de 2018 do calendário anual da FIVB. O Brasil está no grupo D ao lado de Sérvia, República Dominicana, Porto Rico, Cazaquistão e Quênia. A estreia é contra Porto Rico. Veja a seguir, uma análise de cada grupo do Mundial Feminino 2018.

GRUPO A JAPÃO HOLANDA ALEMANHA ARGENTINA CAMARÕES MÉXICO
O Japão é palco para o Campeonato Mundial, mais uma vez. Dentro de casa, a seleção japonesa costuma se fortalecer. Basta lembrar, a surpreendente medalha de bronze no Mundial 2010. O fator casa é a aposta do Japão para parelhar uma disputa com a Holanda, seleção mais forte do grupo, pela liderança da chave. No mesmo grupo, a seleção alemã será páreo duro. Renovada, a Alemanha pode dificultar a vida de japonesas e holandesas. Como os resultados são acumulativos, na disputa pela 3ª vaga no Final Six, os confrontos do grupo A devem ser decisivos. Isso porque, no caminho para a 2ª fase, Japão e Holanda terão pela frente, Brasil e Sérvia.

GRUPO B CHINA ITÁLIA TURQUIA BULGÁRIA CUBA CANADÁ
Atual campeã olímpica e vice-campeã mundial, a seleção chinesa é a grande favorita do grupo B. No entanto, as chinesas não terão vida fácil. Itália e Turquia já provaram ter alto nível técnico para bater de frente com seleção de Lang Ping. Por uma questão de sorte, ou melhor, azar da Bulgária, este grupo poderia ser ainda mais complicado. Com desfalques importantes, a 4ª força do grupo deverá jogar apenas para passar de fase. Sua briga será contra o Canadá. O cruzamento com o outro grupo na 2ª fase, será ainda mais difícil. São 3 vagas para no mínimo 5 postulantes. Quem sair derrotado na chave B, por mais de uma vez, poderá dizer adeus às chances de título.

GRUPO C EUA RÚSSIA CORÉIA DO SUL AZERBAIJÃO TAILÂNDIA TRINIDAD TOBAGO
O grupo C pode ser considerado o grupo da morte. Apesar da superioridade técnica dos Estados Unidos, atual campeão mundial e da Liga das Nações, não dá para descartar a força da Rússia e os destaques individuais de Coréia do Sul e Azerbaijão, capazes de decidirem jogos sozinhas. Nem mesmo a definição de quem vai a 2ª fase é certa. A Tailândia pode muito bem atrapalhar os planos de qualquer uma dessas seleções. No seu currículo, há vitórias até mesmo em cima da Rússia. Dessa forma, a disputa intensa do grupo, terá consequências na 2ª fase, quando este grupo irá cruzar com China, Itália e Turquia. Promessa de grandes jogos.

GRUPO D BRASIL SÉRVIA REP.DOMINICANA PORTO RICO CAZAQUISTÃO QUÊNIA
O duelo pela liderança do grupo D deve se restringir a Brasil e Sérvia. Claro que, dominicanas e porto-riquenhas podem complicar a situação. Porém, não deve ser nada diferente disso. Para brasileiras e sérvias é importante manter o alto nível de competição. Em caso de classificação para o Final Six, as adversárias estarão com um ritmo de jogo maior, dado o equilíbrio de seus grupos. Também é importante não tropeçar, para não ser surpreendido pelas perigosas seleções de Holanda, Japão e Alemanha na 2ª fase.

 

JOSÉ ROBERTO DEFINE ELENCO PARA O MUNDIAL

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O técnico José Roberto Guimarães/Divulgação CBV

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, definiu nessa sexta-feira, em Hamamatsu, no Japão, as 14 jogadoras que irão defender o Brasil no Mundial. José Roberto havia optado em levar para a competição 15 atletas. O propósito era fazer o último corte na data limite imposta pela FIVB. O treinador utilizou-se dessa estratégia nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Coincidentemente, devido a lesões, a ponteira Natália era dúvida nos dois momentos, em 2012, e agora no Mundial 2018.

Como da outra vez, Natália foi confirmada para a disputa da competição. A indefinição deu-se pelo fato de Natália não estar plenamente recuperada de contusão, às vésperas do campeonato, segundo fontes da imprensa. Em seu lugar,a opção de José Roberto era a ponteira Amanda ou ainda a diminuição de opções no banco, em outras posições. Ele já havia cortado a oposta Monique e a ponta/oposta Fernanda Thomé.

A lista das 14 convocadas pelo Brasil para a disputa do Mundial é composta por: as levantadoras Dani Lins e Roberta, as centrais Bia, Adenízia, Thaísa e Carol, a oposta Tandara, as ponteiras Fernanda Garay, Gabi, Drussyla, Natália e Rosamaria e as líberos Suelen e Gabiru.

Definido o time, o Brasil estreia no Mundial 2018, contra Porto Rico, na madrugada de sexta para sábado, dia 29 de setembro, a partir de 1h40, com transmissão do SPORTV 2. Além de Porto Rico, as brasileiras enfrentam na 1ª fase, as seleções da República Dominicana, Sérvia, Casaquistão e Quênia.

DE VIRADA, BRASIL VENCE RÚSSIA NO TIE-BREAK

A seleção brasileira masculina iniciou a 3ª fase do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei com uma grande virada sobre a Rússia. O Brasil chegou a ter um placar adverso de 2×0. Brilhou a estrela do técnico Renan Dal Zotto, que fez as mudanças certas, em uma situação limite. No fim, vitória brasileira por 3×2, com parciais de 20/25, 21/25, 25/22, 25/23, 15/12.

Na próxima rodada do Grupo I, a Rússia enfrenta os Estados Unidos. Em caso de triunfo americano, o Brasil garante vaga para as semi-finais do Campeonato Mundial. Ainda assim, em caso de vitória russa, o Brasil poderá confirmar sua passagem para a próxima fase, em seu próximo jogo válido pelo Mundial, na sexta-feira, contra os Estados Unidos.

RESUMO
Diante dos russos, o Brasil viu prevalecer nas duas primeiras parciais da partida, o bloqueio adversário. Mesmo com dificuldades na virada de bola, os brasileiros conseguiram equilibrar a disputa, devido ao excessivo número de erros da Rússia.

O técnico brasileiro Renan Dal Zotto fez uma troca simples de levantadores e mudou o jogo. Bruninho deu lugar a William e o Brasil deslanchou. Em grande exibição, William comandou o time e deixou o bloqueio russo perdido. A passagem do líbero Maique pelo fundo de quadra recordou os tempos áureos de Serginho. Sem diminuir o número de erros, a Rússia foi incapaz de impedir a virada brasileira.

BRASIL Bruninho (1), Wallace (22), Lucão (12), Maurício Souza (1), Lipe (15), Douglas Souza (13), Thales (0). Entraram: William (2), Evandro (3), Isac (0), Kadu (0), Lucas Lóh (0), Maique (0). Técnico: Renan Dal Zotto

RÚSSIA Butko (2), Mikhaylov (19), Muserskiy (17), Kurkaev (8), Kliuka (11), Volkov (23), Verbov (0). Entraram: Grankin (0), Poletaev (0), Berezhko (0). Técnico: Sergei Shliapnikov

OUTROS RESULTADOS
Grupo J Itália 0x3 Sérvia 15/25, 20/25, 18/25

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O líbero Maique em espetacular ação de defesa/Divulgação FIVB

O FINAL SIX DO MUNDIAL MASCULINO

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O Brasil não deu sorte na definição dos grupos da 3ª fase do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei. Em sorteio realizado na segunda-feira, os brasileiros tiveram como resultado a pior combinação possível. O Brasil caiu no grupo da morte ao lado de Estados Unidos e Rússia. Na outra chave estão: Itália, Polônia e Sérvia.

Amanhã, quarta-feira, o Final Six do Campeonato Mundial terá início, em Turim, com dois jogos. Ao meio-dia, o Brasil enfrenta os russos, pelo grupo I. Logo depois, pelo grupo J, os italianos jogam contra a Sérvia. Os dois jogos serão transmitidos pelo canal a cabo, SPORTV 2.

AS CHANCES BRASILEIRAS
Mesmo enfrentando dois adversários de peso, o Brasil tem chances de avançar às semi-finais. Se conseguir passar de fase, os brasileiros terão um caminho teoricamente mais fácil rumo à final. Sem desmerecer o outro grupo, caso a seleção brasileira conquiste a classificação, os prováveis confrontos de semi-finais irão exigir um nível de jogo inferior ao enfrentado contra russos e americanos. Claro que não dá para subestimar os oponentes. A Itália joga em casa com apoio da torcida, a seleção polonesa é a atual campeã mundial e a Sérvia faz até aqui, uma excelente competição.

Sobre russos e americanos é bom ter cautela. Apesar de ter realizado uma campanha irregular até a 3ª fase, não dá para descartar do páreo, a seleção russa. Eles foram campeões da Liga das Nações, em 2018, e são considerados favoritos ao título da competição. Até mesmo nesse Campeonato Mundial, a má campanha pode justificar-se pela consistência de seus adversários. Russos e americanos caíram no mesmo grupo, na 1ª fase, e ainda tiveram pela frente, a Sérvia.

Já os Estados Unidos, são os únicos invictos do Campeonato Mundial. Foram 8 vitórias em 8 jogos. Depois de um começo titubeante, os americanos ganharam confiança após bater a Rússia, por 3×1. Devidamente testados, os Estados Unidos são oponentes de alto nível técnico. Mesmo com um elenco menos diversificado em comparação com o da Rússia, os Estados Unidos apresentaram no Mundial um jogo muito consistente. São o time a ser batido.

CAMPEONATO MUNDIAL NA TV
Amanhã 26/09 12:00 Grupo I Brasil X Rússia SPORTV 2
Amanhã 26/09 16:15 Grupo J Itália X Sérvia SPORTV 2
Quinta 27/09 12:00 Grupo I EUA X Rússia SPORTV 2
Quinta 27/09 15:30 Grupo J Polônia X Sérvia SPORTV 2
Sexta 28/09 12:00 Grupo I Brasil X EUA SPORTV 2
Sexta 28/09 16:15 Grupo J Itália X Polônia SPORTV 2

SELEÇÃO BRASILEIRA CLASSIFICADA PARA O FINAL SIX

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Pelo Campeonato Mundial Masculino de Vôlei, o Brasil conquistou sua classificação para o final six, a ser disputado em Turim, na Itália, a partir da próxima quarta-feira, após vitória sobre a Eslovênia, no último sábado. Também estão classificadas para a 3ª fase do Mundial, as seleções da Itália, Estados Unidos, Polônia, Rússia e Sérvia. Nesta segunda-feira pela manhã, haverá um sorteio para definir os confrontos.

As seis seleções serão divididas em dois grupos com 3 países. Como primeiro lugar dos grupos E e F, Itália e Brasil não podem cair na mesma chave. Assim como, americanos e poloneses também não podem se enfrentar, já que foram primeiros colocados no grupos G e H, respectivamente. O mesmo procedimento impede que os dois melhores segundos colocados na 2ª fase, no caso Rússia e Sérvia, caiam no mesmo grupo.

Com a vaga garantida depois do triunfo contra a Eslovênia, por 3×0, o Brasil cumpriu tabela no domingo diante da Bélgica. O técnico Renan Dal Zotto escalou os reservas para o confronto e deu ritmo de jogo a todo o elenco. Apenas o ponteiro Douglas Souza não foi poupado, a partir do 3º set do jogo. Também foram utilizados, em algumas passagens, na inversão de rede, o levantador Bruninho e o oposto Wallace, maior pontuador do Brasil na competição. Mesmo sem contar com septeto titular, o Brasil venceu os belgas no tie-break, após estar com o placar adverso de 2×0.

Em relação aos seis finalistas do Campeonato Mundial, é bom destacar a ausência da França. Antes de iniciar a disputa, os franceses eram considerados superfavoritos ao lado de Estados Unidos e Rússia. Com o campeonato em andamento, a França não confirmou essa condição, perdendo um jogo considerado fácil para a Holanda e outros decisivos contra Brasil e Sérvia.

Vale ressaltar ainda que, todos os finalistas da Liga das Nações 2018, em Lille, na França, estão entre os finalistas, com exceção da França. No caso, quem disputa o Mundial em seus domínios são os italianos, classificados dentro de quadra, para o final six, no lugar dos franceses.

ÚLTIMOS RESULTADOS
Grupo E Rússia 3×0 Finlândia 25/17, 25/19, 25/22
Grupo E Itália 3×1 Holanda 16/25, 25/20, 27/25, 25/15
Grupo F Eslovênia 2×3 Austrália 25/23, 20/25, 25/19, 22/25, 11/15
Grupo F Bélgica 2×3 Brasil 25/22, 25/23, 19/25, 15/25, 12/15
Grupo G EUA 3×0 Irã 25/23, 26/24, 26/24
Grupo G Bulgária 2×3 Canadá 19/25, 14/25, 25/21, 25/19, 10/15
Grupo H França 3×1 Argentina 25/16, 25/20, 26/28, 25/19
Grupo H Polônia 3×0 Sérvia 25/17, 25/16, 25/14

BRASIL INICIA 2ª FASE NO MUNDIAL COM VITÓRIA

O Brasil iniciou a 2ª fase do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei com vitória contra os australianos. O placar do jogo foi 3×0, com parciais de 25/21, 25/22, 25/15. Com o resultado, os brasileiros encaminharam a classificação para a próxima fase. Se vencer Eslovênia ou Bélgica nos próximos jogos, o Brasil garante lugar na 3ª fase, em Turim, como 1º lugar de seu grupo e não irá depender de uma combinação de resultados para passar de fase como um dos dois melhores segundo colocados.

No jogo de hoje, a Austrália ofereceu pouca resistência ao Brasil. Douglas Souza foi o maior pontuador do Brasil com 12 pontos. Mesmo sendo o maior pontuador do confronto com 16 pontos, o oposto australiano Williams teve um rendimento aquém do esperado. Seu aproveitamento de ataque girou abaixo de 40%. Um número ruim, para o principal responsável pela virada de bola australiana.

Na próxima rodada do grupo F, o Brasil enfrenta a perigosa seleção eslovena, vice-campeã europeia em 2015. O jogo acontece amanhã, a partir das 15h30, com transmissão do SPORTV 2. Em seu último jogo, também pelo grupo do Brasil, a Eslovênia derrotou a Bélgica por 3×0. Já a Austrália, derrotada pelos brasileiros, enfrenta a Bélgica. Os australianos já estão eliminados do Mundial. A Bélgica joga suas últimas fichas.

RESUMO
Brasileiros e australianos começaram o jogo com intensas disputas de rallys. O saque do Brasil propiciou vários contra-ataques durante toda a partida. O bloqueio brasileiro induziu o ataque australiano ao erro. O oposto Williams, destaque de sua seleção na competição, foi anulado pelo sistema defensivo da seleção brasileira.

Não restou outra saída para Austrália a não ser forçar o jogo no serviço. Em dado momento, a Austrália conseguiu equilibrar o jogo e ameaçar o Brasil, mas a virada de bola comprometeu toda a estratégia. Foram apenas 29 pontos de ataque contra 43 do Brasil.

Destaque brasileiro na partida, Bruninho realizou uma excelente distribuição, que privilegiou o jogo na maior distância, para fugir da marcação de bloqueio da Austrália pelo meio de rede.

BRASIL Bruninho (2), Wallace (12), Lucão (6), Isac (4), Douglas Souza (12), Lipe (11), Thales (0). Entraram: William (0), Evandro (1), Éder (0), Lucas Lóh (0), Kadú (0). Técnico: Renan Dal Zotto

AUSTRÁLIA Peacock (1), Williams (16), Graham (3), Mote (5), Sanderson (6), Staples (4), Perry (0). Entraram: Smith (3), Dosanjh (0). Técnico: Mark Lebedew

OUTROS RESULTADOS
Grupo E Holanda 0x3 Rússia 17/25, 16/25, 21/25
Grupo E Itália 3×0 Finlândia 25/20, 25/18, 25/16
Grupo F Bélgica 0x3 Eslovênia 26/28, 26/28, 19/25
Grupo G EUA 3×1 Canadá 25/17, 25/14, 21/25, 25/17
Grupo G Bulgária 3×0 Irã 25/19, 28/26, 26/24
Grupo H Sérvia 3×2 França 22/25, 26/24, 25/20, 18/25, 18/16
Grupo H Polônia 2×3 Argentina 25/16, 19/25, 23/25, 25/23, 14/16

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O ponteiro Douglas Souza, maior pontuador do Brasil no jogo/Divulgação FIVB