Foi encerrada a temporada da Superliga 2022/2023! Cruzeiro, no naipe masculino, Praia, no naipe feminino, foram os grandes campeões da temporada. O Cruzeiro venceu todos os títulos possíveis da temporada. Além da Superliga, ganhou a Supercopa, o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Sul-Americano. Já o Praia, quebrou a escrita de sempre perder a final da Superliga para o Minas. Após três derrotas, em três finais consecutivas, finalmente venceu a competição, sobre o rival de Belo Horizonte, Minas.
TRIBUNAIS
Mas nem tudo foram flores na Superliga 2022/2023. De escalação irregular de jogadores, a tapa na cara, a temporada foi marcada por polêmicas. O STJD teve que entrar em ação. Logo na primeira rodada da competição masculina, o São José dos Campos entrou em quadra, com jogadores estrangeiros sem registro. Como punição, perda de 5 pontos na tabela, mudando o destino da equipe nos playoffs. Mais para frente, já em 2023, a Superliga Masculina teve um pré-carnaval daqueles. Brigas com arbitragem, entre jogadores, e ameaça de morte ao Presidente da República nas redes sociais, mancharam a temporada. Chamado a resolver esses casos, o STJD deixou a desejar.
EFEITO SUSPENSIVO
Falando no STJD, a final da Superliga Masculina ficou marcada pela entrada do oposto Wallace do Cruzeiro no match point. O jogador havia ganhado o direito de entrar em quadra, após cumprir suspensão do STJD, mas a decisão era conflituosa, já que o Comitê de Ética do COB manteve uma punição por 90 dias. Sem saber o que fazer, a CBV procurou outra instância mediadora, permitindo a escalação de Wallace nas finais da competição. Não deu certo! O COB suspendeu a CBV e os repasses dos patrocinadores por seis meses, aumentou a pena de Wallace para 5 anos, e o Cruzeiro correu risco de ter o título questionado nos tribunais pela escalação irregular. Consta que o Minas não irá recorrer. De acordo com a imprensa, a proposta de anulação da final da Superliga Masculina 22/23 também foi posta na mesa, em reunião em Brasília, pelos órgãos competentes, mas a CBV não aceitou.
QUEDA DO INVESTIMENTO
Em relação à temporadas anteriores, a Superliga Feminina apresentou uma queda de investimento. Estrangeiras desconhecidas no país, deram o ar da graça, com certo protagonismo. Algumas das promessas e principais jogadoras brasileiras estão fora do Brasil. Nada muito diferente no naipe masculino. Dentro de quadra, ficou evidente, principalmente no feminino, que o equilíbrio entre as equipes deu-se pela queda do investimento das equipes do país. Resta torcer, para reversão desse quadro nas próximas temporadas.
IRREGULARIDADE
Como dito acima, com a queda do investimento, o nível da Superliga caiu! Principalmente, no feminino. Quem deve estar gostando disso, são os sites de apostas. Com a irregularidade das equipes, fica mais difícil acertar os resultados. Para a próxima temporada, a promessa é de mudança no quadro. Talvez, será a primeira vez em anos, que a decisão do título no feminino não será disputada entre Praia e Minas. O mesmo pode se aplicar ao masculino. Provavelmente, o Cruzeiro ganhará um novo desafiante. O blog aposta no São José dos Campos.
PREMIAÇÃO DUVIDOSA
Para encerrar, mais polêmica! Ao final da Superliga Feminina, os fãs reclamaram nas redes sobre a premiação final da competição. Após vitória do Praia, a seleção do campeonato parecia fora do lugar. Como sempre, os internautas não perdoaram. Segundo informado nas redes, a escolha da seleção da Superliga Feminina foi realizada antes da final. Evidentemente, pegou muito mal. Ficou parecendo que quem elegeu, estava torcendo para o Minas, tamanha desproporcionalidade. Aguardemos a próxima temporada. Parabéns para o Praia e o Cruzeiro pelas conquistas.
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