AS FINAIS DE SUPERLIGA ENTRE MINAS E OSASCO

A central do Minas à época do título do Minas, Ângela Moraes/Divulgação MTC

A semana na Superliga Feminina 2022/2023 promete! Minas e Osasco, um dos maiores clássicos da história da competição, se enfrentam pela 4ª rodada do returno. As duas equipes já decidiram o torneio por três vezes consecutivas. Na primeira vez, na temporada 2001/2002, deu Minas, em sua primeira conquista de Superliga Feminina. Na segunda vez, na temporada 2002/2003, foi vez do Osasco ganhar o inédito título da competição. Por fim, na terceira vez, no tira-teima entre duas equipes, melhor para o Osasco. Confira abaixo, detalhes dessas finais entre Minas e Osasco.

SUPERLIGA FEMININA 2001/2002

Na primeira grande decisão de Superliga Feminina, entre Minas e o Osasco, o time de Belo Horizonte era liderado pela ponteira romena, Cristina Pirv. Ídolo da torcida, ao lado de Érika, Elisângela e Fofão, ela conduziu o Minas ao seu primeiro título de Superliga Feminina. Mas para quem pensa que foi fácil, não imagina como o Minas de Antônio Rizola ralou pela conquista.

No primeiro jogo da decisão, o Osasco de Virna, Jaqueline, Paula e José Roberto Guimarães, venceu o Minas, por 3×0, abrindo 1×0 na série melhor de três. Já no segundo jogo da decisão veio a superação do Minas. Após estar perdendo por 2×0, na até então novíssima Arena, o Minas virou o jogo para 3×2, provocando o terceiro jogo da série no Mineirinho.

Na última e derradeira partida da série, diante de um Mineirinho lotado, o Minas bateu o Osasco, por 3×1, ficando com o título da temporada. Como dito acima, foi a primeira conquista do Minas na história da Superliga Feminina. Um feito inédito, já que o time masculino do Minas ganhou a Superliga Masculina daquela temporada, completando a dobradinha. No link abaixo, você acessa mais informações do blog sobre essa conquista do time feminino do Minas.

O PRIMEIRO TÍTULO DO MINAS TÊNIS NA SUPERLIGA FEMININA

SUPERLIGA FEMININA 2002/2003

O primeiro título de Osasco na Superliga Feminina foi conquistado em grande estilo. Sob o comando de Fernanda Venturini, após retorno de uma aposentadoria frustrada, o Osasco deu o troco no Minas, depois da derrota na temporada anterior. Para se ter uma ideia do tamanho da vitória do Osasco, depois de liderar a fase regular da temporada, de forma invicta, o Minas venceu apenas uma parcial, na série melhor de cinco jogos.

O Minas já não tinha a ponteira romena Cristina Pirv. Para seu lugar, com a competição em andamento, o Minas contratou a ponteira norte-americana Logam Tom. Seu desempenho no primeiro jogo da série foi abaixo do esperado. Além disso, a levantadora Fofão do Minas se perdeu no duelo tático com a levantadora de Osasco, Fernanda Venturini. Não à toa, Venturini foi eleita a melhor jogadora da Superliga Feminina 2002/2003. Para completar, o técnico do Minas, Antônio Rizola, levou um baile do até então campeão olímpico, em Barcelona 92, José Roberto Guimarães. No link abaixo, você pode acessar o jogo 3 das finais da Superliga Feminina 2002/2003.

SUPERLIGA FEMININA 2003/2004

Depois da derrota acachapante para o Osasco, na temporada 2002/2003, o Minas voltou reformulado. Saiu o técnico Antônio Rizola, chegou Chico dos Santos. Para o lugar de Logam Tom, veio a outra ponteira norte-americana, Prikeba Phipps. A jovem promessa do voleibol brasileiro, Sheilla, assumiu o lugar de Elisângela. No levantamento, Gisele veio para substituir Fofão. Além disso, o Minas desfalcou o rival Osasco, contratando Virna.

A princípio, o Minas não obteve resultados com as mudanças. O Osasco voltou mais forte com o fenômeno Mari. Mesmo sem Paula Pequeno, contundida, o Osasco liderou a fase regular de forma invicta. Porém, nas finais, o panorama mudou um pouco. No primeiro jogo das semifinais, o Osasco sofreu sua primeira derrota na competição, para o Rexona. Mesmo assim, chegou na decisão da temporada, mais uma vez, contra o Minas.

Na grande final, o Osasco abriu a série melhor de cinco, com uma vitória, por 3×1. Mas diferentemente da temporada anterior, o Minas venceu o seu jogo em sua arena, em Belo Horizonte, empatando a série. Nos dois jogo seguintes, prevaleceu a força de Osasco, com duas vitórias, uma no Ibiraquera e outra no Mineirinho. Pelo segunda temporada consecutiva, Fernanda Venturini foi eleita MVP da competição.

Foi nessa decisão de Superliga Feminina, que o torcedor brasileiro teve uma prévia do que viria ser o desempenho de Sheilla e Mari com a camisa da seleção brasileira feminina de vôlei. As duas jogadoras, que conquistaram juntas o ouro olímpico em Pequim 2008, assumiram posições de titulares em suas respectivas equipes. Quer conferir essa final histórica? No link abaixo, você acessa o jogo 4 das finais da Superliga Feminina 2003/2004.

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