
A seleção brasileira masculina de vôlei realizou dois amistosos contra o Japão, na última semana. No saldo, uma vitória por 3×2 e uma inesperada derrota por 3×0. Além disso, em comemoração aos 30 anos do ouro em Barcelona, os medalhistas brasileiros naquela Olimpíada, foram homenageados durante o segundo amistoso do Brasil com o Japão.
Como todos sabem, o Japão é reconhecido internacionalmente no voleibol pelo seu sistema defensivo. Portanto, os dois jogos dos brasileiros com eles, serviram para ganho de ritmo e volume de jogo. Apesar disso, o revés para os japoneses serve de alerta para o Mundial 2022. Se não houver novas modificações na tabela, em virtude da guerra na Ucrânia, é bom o Brasil ficar atento porque o Japão está no seu grupo, ao lado de Cuba e Catar.
PRIMEIRO JOGO
No primeiro jogo dos amistosos com o Japão, o Brasil entrou em quadra sem os seus jogadores considerados titulares. A derrota para os japoneses não foi por acaso. A relação saque-bloqueio-defesa brasileira esteve muito abaixo dos padrões costumeiros. Ao ponto que esta foi a maior qualidade japonesa no confronto. O Brasil novamente começa a temporada com um problema crônico de bloqueio. O melhor fundamento brasileiro, o ataque, também teve baixo rendimento. As apostas em Franco e Adriano não se confirmaram. Os dois tiveram performances abaixo das expectativas.

SEGUNDO JOGO
Na segunda partida dos amistosos com o Japão, o Brasil saiu jogando com modificações em relação à primeira partida. Bruninho, Lucarelli, Lucão e Rodriguinho entraram como titulares. A resposta foi imediata. O Brasil fez a sua melhor parcial nos amistosos, no 1º set do segundo jogo com o Japão. No entanto, o rendimento da equipe caiu, naturalmente, devido ao ritmo de jogo. O Japão chegou a virar a partida para 2×1. O Brasil cometeu muitos erros de ataque, e principalmente, no serviço. Porém, o bloqueio apareceu, contribuindo com quase 20 pontos no fundamento. Para conseguir virar o jogo para 3×2, o Brasil contou com algumas sequências no serviço de Adriano, o que redimiu o jovem ponteiro da má atuação no primeiro jogo.
