Começa hoje em Brasília, o Sul-Americano masculino de vôlei 2021. O Brasil defende uma hegemonia histórica na competição. Em todas as suas participações, a seleção brasileira nunca perdeu o torneio. Foram 32 títulos, em 33 edições. A exceção deu-se em 1964, quando o Brasil não participou do Sul-americano por problemas políticos. Naquele ano, a Argentina foi a campeã do continente, em Buenos Aires.
Em 2021, após a desistência da Venezuela, participam do Campeonato Sul-Americano, cinco seleções. São elas: Brasil, Argentina, Chile, Peru e Colômbia. Todos jogam contra todos. O campeão será aquele com maior número de vitórias. A estreia brasileira acontece nesta quarta-feira, 1º de Setembro, às 19h, contra o Peru, com transmissão do SPORTV 2.
Em relação aos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Brasil terá algumas baixas no seu time. Leal, Douglas Souza, Wallace, Maurício Borges e Maurício Souza não disputam o campeonato. Por motivos diversos, eles ficaram de fora da convocação de Renan Dal Zotto. As novidades para o Sul-americano 2021 são o oposto Abouba, o centrais Pingo e Flávio, os ponteiros João Rafael, Vaccari e Adriano, e o líbero Maique.
Competição
A cada nova edição do Sul-Americano de vôlei masculino cresce a ameaça ao predomínio brasileiro na competição. Na última edição, em 2019, o Brasil chegou a estar perdendo na decisão do título por 2×0 para a Argentina. Graças a uma grande atuação do oposto Alan, o Brasil manteve a hegemonia no continente.
A julgar pelo último jogo entre Brasil e Argentina, valendo a medalha de bronze, pela Olimpíada de Tóquio, os brasileiros terão muito trabalho para vencer o Sul-Americano, pela 33ª vez. Ainda mais, com desfalques.
