O intercâmbio entre atletas nas ligas nacionais de voleibol pelo mundo incentivou a mudança de nacionalidade de muitos deles. Pelas regras da FIVB, segundo consta, desde os anos de 1990, para um atleta jogar por um país que não seja o seu de origem, ele deve ficar dois anos sem defender a sua nação de nascimento. Após isso, o jogador precisa passar por um processo de naturalização que envolve o reconhecimento do país ao qual ele quer defender, respeitando todos os trâmites legais.
São vários os exemplos de atletas que defenderam mais de uma bandeira, em várias modalidades. Especificamente no voleibol, um dos países com mais perdas de atletas por naturalização nos últimos anos, é Cuba. Seja por seu regime político, por um afrouxamento das regras para mudar a nacionalidade ou por oportunismo esportivo, o país caribenho é um dos maiores focos de naturalização. Algo que pode mudar, depois de novas medidas tomadas pela ilha da América Central, há pouco tempo.
Um dos pioneiros nesse processo de naturalização, no voleibol, é a Itália. Com dificuldades de renovação, a Azurra não teve a menor cerimônia em naturalizar cubanos para defender o seu país, nos dois naipes. Seguindo os passos italianos, também com problemas na safra de ponteiros, o Brasil cedeu aos apelos de sua torcida, naturalizando um atleta estrangeiro pela 1ª vez em sua história, nesse ciclo. Para não ficar atrás, a Polônia tomou a mesma atitude, ao aceitar como polonês, um dos maiores jogadores da atualidade.


