Na semana passada, foi encerrado o 1º turno da Superliga Feminina. Três times brigavam pela liderança da competição: Sesc/RJ, Minas e Praia Clube. O duelo no clássico mineiro definiu as posições. Com a vitória do Praia sobre o Minas por 3×2, o time de Bernardinho terminou o 1º turno em primeiro, com uma derrota em 11 jogos. O Praia ficou em 2º lugar também com uma derrota, mas com um saldo de sets inferior. Já o Minas fechou o turno em 3º lugar, com duas derrotas em 11 jogos.
Dado o restrospecto da temporada até o momento, o Praia apresenta uma campanha mais consistente que o rival Minas. Em 4 jogos entre os dois clubes, o Praia venceu por três vezes, sendo duas em decisões de título do Mineiro e da Supercopa. A vitória minas-tenista aconteceu no Mundial de Clubes, em jogo válido pela disputa do 5º lugar da competição.
Além da vantagem nos confrontos, o Praia também possui mais opções de elenco que o Minas. Tal fato ficou ainda mais evidente depois que o atual campeão da Superliga dispensou a americana Deja MacClendon após o fim do 1º turno. Para o seu lugar, trouxe a ponteira búlgara Dobriana Rabadzhieva. Resta saber se ela irá corresponder à altura. Na atual conjuntura, na disputa pelo título da Superliga, o Praia está a frente do Minas.
Sobre o Sesc/RJ, líder do turno, é bom ressaltar a campanha de recuperação realizada pela equipe em relação a fracassada temporada anterior. No entanto, mesmo nas vitórias, o time comandado por Bernardinho demonstrou algumas oscilações, principalmente, graças à irregularidade da ponteira Drussyla. Com problemas de contusão, a jogadora entrou em quadra no sacrifício. Tanto que, no recesso do final de ano, se submeteu a um processo cirúrgico para resolver o problema.
No quesito decepção dois times lideram a corrida já na largada: Bauru e São Caetano. O primeiro, alçado à condição de favorito, ficou aquém das expectativas. Com mais derrotas que vitórias, o time dirigido pelo campeão olímpico Anderson Rodrigues corre contra o tempo para diminuir os prejuízos. Recentemente, anunciou a contratação da central Adenízia. Já o São Caetano, tradicional equipe do ABC paulista, não ganhou de ninguém e luta desesperadamente contra o rebaixamento. Nas atuais condições, só um milagre salva o São Caetano da Superliga B.
Na contra-mão de Bauru e São Caetano, está o Pinheiros. Depois de ficar de fora dos playoffs da Superliga na última temporada, pela 1ª vez na história, o clube da capital paulista realiza uma excelente campanha. Mesmo com o desfalque importante da oposta Edinara, em vários jogos da competição, o Pinheiros apresentou um voleibol de alto nível, dando trabalho aos favoritos, além de conquistar vitórias surpreendentes.