Começa hoje no Chile, nas cidades de Santiago e Temuco, o Sul-Americano Masculino de vôlei. O Brasil defende uma hegemonia histórica na competição. Em toda às vezes que disputou o torneio, a seleção brasileira masculina nunca perdeu o campeonato. Foram 31 títulos, em 32 edições. A exceção se deu em 1964, quando o Brasil não participou do Sul-Americano por problemas políticos. Naquele ano, a seleção da Argentina foi a campeã do continente, em Buenos Aires.
2019
Participam do Campeonato Sul-Americano 2019, oito seleções divididas em dois grupos. O Brasil está no grupo A, ao lado de Equador, Colômbia e Argentina. O outro grupo é formado por Chile, Venezuela, Peru e Bolívia. Os dois primeiros de cada chave avançam de fase. A estreia brasileira acontece nessa terça-feira, 10 de Setembro, às 22h, hora de Brasília, contra o Equador.
O técnico Renan Dal Zotto poupou do Sul-Americano alguns de seus principais jogadores. Entre eles: Bruninho, Lucarelli, Maurício Souza, Maurício Borges e Lucão. Todos eles ficaram em Saquarema treinando para a Copa do Mundo. O oposto Wallace já havia pedido dispensa para cuidar da família e não joga mais esse ano pelo Brasil. O objetivo da medida é dar rodagem e testar jovens promessas.
Foram convocados para o Sul-Americano 2019, por Renan Dal Zotto, os seguintes atletas: os levantadores Cachopa e Carísio, os opostos Alan e Filipe Roque, os centrais Flávio, Isac, Matheus Bispo e Cledenilson, os ponteiros Leal, Douglas Souza, Hugo e Victor Birigui, e os líberos Thales e Maique.
Competição
A cada nova edição do Sul-Americano de vôlei masculino cresce a ameaça ao predomínio brasileiro na competição. Em 2017, a esperada final com a Argentina não ocorreu. Isso mostra que o nível do voleibol jogado no continente aumenta paulatinamente. Não são apenas os argentinos que podem nos oferecer resistência. Venezuela e Chile já estão no radar.
A julgar pelo fato de Brasil e Argentina pouparem seus principais jogadores da competição, tudo pode acontecer. Claro, as duas seleções são as principais favoritas. No entanto, a Venezuela de Rodriguez e o Chile dos irmãos Parraguirre estão evoluindo. E é bom lembrar que Venezuela ou Chile estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, pois brasileiros e argentinos já estão classificados.
Dada a conjuntura, o que se espera do Brasil no Sul-Americano é a afirmação de jovens promessas como Victor Birigui, um ganho maior de entrosamento de Leal com a seleção, além da manutenção da hegemonia histórica no continente.
A tabela do Sul-Americano 2019
10/09 Grupo A 22:00 Brasil x Equador
11/09 Grupo A 22:00 Brasil x Colômbia
12/09 Grupo A 16:00 Brasil x Argentina
13/09 Semifinal 1 19:30
13/09 Semifinal 2 21:30
14/09 Final 21:30