Inicia amanhã a versão masculina da Liga das Nações 2019. Para o Brasil, a primeira semana de disputas ocorre na Polônia, na cidade de Katowice. Além dos donos da casa, os brasileiros terão como adversários, os Estados Unidos e a Austrália. Na estreia, o confronto é contra os americanos. Na sequência, os australianos. Por fim, os poloneses.
Vale destacar, que dessas quatro seleções, três formaram o pódio do último Campeonato Mundial, em 2018. Ou seja, já de cara, na Liga das Nações, o Brasil reedita as finais dos dois últimos mundiais, contra a Polônia, atual bicampeã do mundo, e no jogo inaugural duela com os Estados Unidos, medalha de bronze, em 2018.
A grande expectativa é pela estreia do cubano naturalizado brasileiro Leal. Não é certo que ele entre para jogar, logo na estreia, contra os americanos, quiçá, seja utilizado nessa semana. A temporada de clubes na Europa foi desgastante e um sinal de que ele pode ser poupado, é a ausência de seu companheiro de time na Itália, Bruninho.
Segundo fontes da imprensa, o levantador campeão olímpico na Rio 2016, deve se juntar ao grupo brasileiro apenas na terceira semana de competições. A boa notícia é que sua parceria com Leal vingou na Itália. Juntos, eles conquistaram a Superliga Italiana e a Champions League, defendendo o Civitanova.
Aliás, já que o tema são ausências importantes, assim como no feminino, várias seleções irão utilizar a Liga das Nações 2019, para promover testes, dar rodagem a jovens jogadores e preparar-se para a principal competição do ano, o Pré-Olímpico. No caso brasileiro, isso será extremamente positivo para o técnico Renan Dal Zotto, porque as disputas por posições serão intensas.
Com a chegada de Leal, o Brasil deverá ser reformulado. Além de ganhar mais opções, em posições outrora carentes, existe uma ânsia, entre torcida e imprensa, para saber como o Brasil será escalado. A possibilidade de utilizar Leal e Lucarelli na ponta, ao mesmo tempo, é real.
Entre os adversários, também existe uma expectativa semelhante. Outro cubano, no caso Léon, foi naturalizado polonês. Dessa forma, a atual bicampeã do mundo, ficará, assim como o Brasil, ainda mais forte. Sobre os outros oponentes, é bom ficar atento aos franceses, após um decepcionante 2018.
A habilidosa seleção desapontou nos principais torneios, tendo como um dos principais algozes, o Brasil. Logo, é importante prestar atenção a esse novo momento francês, na Liga das Nações, já que o time caiu em um dos grupos mais complicados do Pré-Olímpico, tendo como adversária direta, a Polônia.