Começa hoje para o Brasil a Liga das Nações Feminina 2019. Em Brasília, no ginásio Nilson Nelson, as brasileiras estreiam contra as chinesas, a partir das 20h, com transmissão do SPORTV 2. Além da China, nessa primeira semana de competições, o Brasil enfrenta República Dominicana e Rússia. As expectativas brasileiras na VNL 2019 não são das melhores.
A seleção convocada por José Roberto Guimarães sofreu com várias baixas. A despeito de utilizar o septeto do Minas, campeão da Superliga, como base para a seleção brasileira, José Roberto encarou um inesperado revés. A oposta Bruna Honório foi diagnosticada com um tumor no coração, na semana passada.
Logo, sem ainda contar com Tandara, o campeoníssimo técnico possui como opção no banco para os primeiros jogos, as inexperientes Paula Borgo e Lorrene. Talvez, ele realize algum improviso na posição. Sorte do Brasil que, a China não está completa, por já estar garantida nas finais, como país sede.
Sobre os confrontos contra Rússia e República Dominicana, o Brasil irá encontrar resistência e os duelos deverão ser parelhos. Com um grupo renovado, a Liga das Nações será importante para as brasileiras ganharem ritmo de jogo, volume e consistência tática para o principal compromisso do ano, o Pré-Olímpico.
E não será apenas o Brasil, a utilizar a Liga das Nações como preparação para o Pré-Olímpico. Com o calendário apertado, e o recente fim da temporada de clubes, muitas seleções não estarão com a força máxima, pelo menos, nas primeiras semanas da VNL. Um exemplo é a Sérvia, atual campeã mundial, que vai utilizar um time alternativo para priorizar outras competições.
Dadas as circunstâncias, vale uma crítica à FIVB. Lançada com pompa, em 2018, sendo a principal competição anual da federação, com objetivo de alcançar o sucesso das ligas profissionais americanas, a Liga das Nações inicia sua edição em 2019, esvaziada, pela desorganização do calendário. Uma lástima!