A Superliga de voleibol comemora na temporada 2018/2019 seu 25º aniversário. Repleta de homenagens, a maior liga nacional do esporte no país, recebeu como presente, uma presença recorde de atletas estrangeiros. Apenas no naipe feminino, são 16 jogadoras oriundas de outros países. A versão masculina do torneio também não fica atrás. Entre os nomes internacionais da competição, estão destaques do vôlei mundial como: o ponta americano Sander e o central francês Le Roux.
Dito isso, na semana de realização do All Star Game da NBA, uma das maiores ligas esportivas profissionais do mundo, é de lamentar-se a ausência de tal evento na Superliga. Em uma edição comemorativa, era de esperar-se algo de caráter especial. Talvez o calendário inchado explique a situação. No entanto, não é fácil compreender a inabilidade da CBV para organizar o evento no Brasil, em uma temporada tão especial, quando todos os elementos apresentam-se em conjunção para a sua realização.
Até mesmo antes, em temporadas anteriores, não havia motivos para tamanho descaso. A principal competição do voleibol no Brasil já teve o seu All Star Game, há mais de vinte anos, em seu início. Pode-se argumentar a capacidade de alcance do evento, ou ainda, o seu formato. Porém, existem inúmeras maneiras de explorar a sua realização, com estratégias de marketing eficientes e variações, em virtude da ausência de estrangeiros. Nada justifica a incapacidade da Superliga de vôlei em promover o seu All Star Game no Brasil.