RICARDINHO SE DESPEDE DAS QUADRAS

O ex-levantador da seleção brasileira de vôlei, campeão olímpico em Atenas e bicampeão mundial, Ricardinho, anunciou a aposentadoria das quadras, na semana passada, aos 42 anos. Durante sua passagem pela seleção, ele destacou-se pela combinação de ousadia com velocidade, imprimindo um novo padrão de jogo ao vôlei masculino. Ultimamente, ele dividia-se entre a gerência do clube Maringá e atuação nas quadras defendendo sua equipe.

TRAJETÓRIA NA SELEÇÃO
O começo na seleção não foi fácil. No período de transição dos Jogos Olímpicos de Atlanta e na renovação do time, sob o comando técnico de Radamés Lattari, Ricardinho foi contestado e incompreendido. Apenas com a chegada de Bernardinho à seleção, ele conseguiu firmar-se e atingir o potencial do seu jogo. Foram vários os títulos no período. Entre as principais conquistas, a medalha de ouro em Atenas, o pentacampeonato consecutivo da Liga Mundial, o bicampeonato mundial, em 2002 e 2006, a Copa do Mundo e o título de melhor jogador da Liga Mundial 2007.

No entanto, nem tudo eram flores. Às vésperas do Pan do Rio, em 2007, Ricardinho envolveu-se em uma polêmica com a comissão técnica brasileira e foi cortado da seleção. Segundo consta, ele reivindicava da confederação, melhores instalações para os jogadores e questionava a divisão de prêmios entre o grupo. Ricardinho afastou-se da seleção e dos jogadores. Lançou um biografia onde retratava o episódio. Em 2012, reconciliou-se com o grupo, especialmente com o técnico Bernardinho, foi reconvocado e conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres.

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