No último domingo, 5 de maio, a equipe do Sada/Cruzeiro sagrou-se hexacampeã da Superliga Masculina. Foi a quinta vitória consecutiva do time no torneio. O título consagrou o ponteiro cubano naturalizado brasileiro Leal para a história do voleibol do Brasil. A final decidida em dois jogos contra o Sesi/Sp marcou a despedida dele da equipe de Minas Gerais. Eleito MVP, melhor jogador da competição, na próxima temporada Leal irá jogar na Itália. A expectativa agora é sobre a sua presença na seleção brasileira a partir do ano de 2019. Sem dúvida alguma, Leal irá fazer falta para o Sada/Cruzeiro. Nesses anos de coleção de títulos, ele foi uma das peças chaves do bem montado time mineiro, pelo técnico argentino, Marcelo Mendez.
A temporada 2017/2018
Mesmo perdendo importantes jogadores como o levantador William, o oposto Wallace, nos últimos anos, o Sada/Cruzeiro conseguiu manter a sua hegemonia no voleibol brasileiro na temporada 2017/2018. A campanha não foi perfeita, mas o time cresceu na reta final como de costume. O planejamento para o Mundial de Clubes 2017 pode ter afetado o rendimento da equipe. Os adversários, reforçados, apresentaram uma inédita resistência até então, destacando-se a semifinal decidida apenas no quinto jogo contra o EMS/Funvic/Taubaté e a decisão do título, levada ao tie break, nos dois jogos, pela equipe do Sesi/Sp. Somado todo campeonato foram cinco derrotas. As perspectivas de um equilíbrio maior na temporada 2018/2019 são ainda maiores. A hegemonia do Sada/Cruzeiro está em xeque. Resta saber, como o time irá repor suas peças com a queda do ranking de atletas da CBV na categoria masculina.
No naipe feminino, o Praia Clube de Uberlândia conquistou pela primeira vez o inédito título. Com uma campanha irrepreensível na fase regular da disputa, conquistou o direito de decidir em casa nos playoffs. Essa vantagem acabou pesando no confronto contra o time do Nestlé/Osasco na semi-final. Na grande final, em dois jogos, a equipe soube administrar a primeira derrota no jogo 1 contra o Sesc/Rj, para vencer no segundo e no set de ouro. Ao contrário de anos anteriores, o favoritismo era todo da equipe de Uberlândia. O time carioca, comandado pelo vitorioso técnico Bernardinho, enfrentou uma série de contusões durante a temporada. A equipe foi engrenar apenas nos confrontos semifinais contra o Camponesa/Minas. No fim, o planejamento do Praia Clube bateu as intempéries que se abateram sobre o time do Sesc/Rj.